Grupo Bensaude Turismo apresenta novos projetos
A principal novidade é o Botania Hall, que aproveita as instalações da antiga Casa do Parque, localizada no Parque Terra Nostra, nos Açores.
Carla Nunes
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Em apresentação aos jornalistas na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), que teve lugar na Feira de Lisboa (FIL) de 16 a 19 de março, a Bensaude Turismo apresentou algumas novidades.
Após a reabertura de todas as unidades hoteleiras do grupo – sete nos Açores e uma em Lisboa – o diretor comercial da Bensaude Turismo, Pedro Salazar, adianta que vão fazer alterações no restaurante da unidade Hotel Açores Lisboa e na Casa do Parque, localizada no Parque Terra Nostra, nos Açores, onde o grupo possui a unidade hoteleira Terra Nostra Garden Hotel.
No Hotel Açores Lisboa, a primeira fase de renovação do piso 0, que inclui o restaurante, cafetaria bar, receção e lobby, terminou no início de março. Agora, o grupo prepara-se para uma segunda fase, com a ampliação do espaço de restaurante de 40 para cerca de 80 lugares, um projeto que planeiam estar terminado “no princípio de maio”. Para além disso, está prevista a construção de uma zona de esplanada.
O objetivo passa não só pela questão de precisarem “de um espaço maior, para dar uma resposta melhor do ponto de vista de serviço”, como também pela “oportunidade de ganhar clientes”, uma vez que se prevê a abertura deste restaurante a não hóspedes, tal como explica Pedro Salazar.
Já no Terra Nostra, a aposta vai para a antiga Casa do Parque, que o grupo irá comercializar como o “Botania Hall”, direcionado “para segmentos mais sofisticados”. Sem esclarecer na totalidade o objetivo deste novo espaço, diretor comercial adiantou que “a primeira linha de prioridades vai ser uma unidade de alojamento”, num local que também terá “uma valência associada a eventos, com alguma exclusividade”.
De acordo com Pedro Salazar, o investimento do grupo naquilo que chamam “o ecossistema do Terra Nostra” passa por “conquistar novos segmentos de clientes premium”.
“Sentimos [a necessidade de fazer esse investimento] porque estamos capacitados para o fazer e porque [na nossa opinião] a procura valoriza mais a proposta de valor e não tanto a lógica de preço. Hoje em dia as pessoas vão estar mais disponíveis para pagar por aquilo que é bom. Vão achar caro aquilo que é mau. Melhorar e crescer na proposta de valor é o que tem futuro do ponto de vista da hotelaria e é aí que queremos crescer”, afirma.
Sobre a mudança que a pandemia teve no perfil dos clientes, Pedro Salazar afirma que a preferência por “locais mais exclusivos, turismo de natureza, políticas de sustentabilidade e produtos mais exclusivos”, aliada a uma tendência para “evitar turismo de massas” já era visível no mercado – a pandemia “apenas ajudou essa mudança a ser um pouco mais rápida e evidente”.
As obras na Casa do Parque tiveram início no ano passado, prevendo-se a sua finalização para abril deste ano.