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Confirmado o ano de todos os recordes no turismo

As previsões apontavam para um ano recorde no turismo, em 2024. A confirmação chegou agora com a divulgação dos dados do INE: 31,6 milhões de hóspedes e 80,3 milhões de dormidas. O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, já afirmou que para 2025, as estimativas são de “um crescimento na ordem dos 4% a 5%”.

Victor Jorge
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Confirmado o ano de todos os recordes no turismo

As previsões apontavam para um ano recorde no turismo, em 2024. A confirmação chegou agora com a divulgação dos dados do INE: 31,6 milhões de hóspedes e 80,3 milhões de dormidas. O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, já afirmou que para 2025, as estimativas são de “um crescimento na ordem dos 4% a 5%”.

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O setor do alojamento turístico registou 1,9 milhões de hóspedes e 4,2 milhões de dormidas em dezembro de 2024, correspondendo a variações de +3,6% e +2,9%, respetivamente (+14% e +9,6% em novembro de 2024, pela mesma ordem), avançam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

As dormidas de residentes registaram, no último mês do ano, um aumento de 0,6% (+22,2% em novembro), correspondendo a 1,6 milhões, enquanto as dormidas dos não residentes registaram um crescimento de 4,4% (o mesmo crescimento que em novembro), totalizando 2,6 milhões.

Já no 4.º trimestre de 2024, as dormidas aumentaram 4,7% (+3% no 3.º trimestre), com as dormidas de residentes a crescerem 6,8% (+1% no 3.º trimestre) e as de não residentes a aumentarem 3,7% (+4% no trimestre anterior).

No que diz respeito ao número de hóspedes no último trimestre de 2024, Portugal somou mais de 7 milhões (mais 400 mil que em igual período de 2023), com os residentes a contabilizarem 2,9 milhões (contra os 2,7 milhões de período homólogo) e os não residentes 4,1 milhões (contra os 3,9 milhões de igual período de 2023).

Em dezembro, os maiores aumentos nas dormidas ocorreram na Madeira (+8,8%) e nos Açores (+4,4%), tendo os únicos decréscimos sido registados no Oeste e Vale do Tejo (-3,0%) e no Centro (-0,3%).

As dormidas de residentes registaram decréscimos na maioria das regiões, tendo sido mais expressivos nos Açores (-11,1%). Em sentido contrário, destacaram-se os crescimentos registados na Madeira (+28,7%) e na Península de Setúbal (9,1%).

Já as dormidas de não residentes registaram crescimentos em todas as regiões, com exceção da Península de Setúbal (-5,6%) e do Oeste e Vale do Tejo (-4,5%). Os aumentos mais expressivos foram observados nos Açores (+28,2%) e no Alentejo (+11,2%).

Os 10 principais mercados emissores, em dezembro, representaram 72,3% do total de dormidas de não residentes neste mês, com o mercado britânico a manter-se com o maior peso (13,7% do total das dormidas de não residentes em dezembro) e a registar um ligeiro decréscimo de 0,2% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado espanhol, o segundo principal mercado emissor em dezembro (13,2% do total), diminuíram 10%. Seguiu-se o mercado alemão, na 3.ª posição (quota de 11,3%), com um crescimento de 9,2%.

No grupo dos 10 principais mercados emissores em dezembro, o mercado polaco foi o que registou o maior crescimento (+13,9%), seguindo-se os Países Baixos (+10,4%) e o Canadá (9,9%).

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2024: Ano histórico
O ano de 2024, como se estimava, ultrapassou todos os recordes no turismo, com os dados preliminares do INE a indicarem que os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 31,6 milhões de hóspedes e 80,3 milhões de dormidas, refletindo aumentos anuais de 5,2% e 4%, respetivamente.

No conjunto do ano de 2024, as dormidas de residentes aumentaram 2,4% (+1,9% em 2023) e as de não residentes 4,8% (15,1% em 2023). As dormidas de não residentes predominaram (70,3% do total) e atingiram 56,4 milhões, enquanto as realizadas por residentes (29,7% do total) totalizaram 23,9 milhões.

Face a 2023, “acentuou-se a dependência dos mercados externos (69,8% em 2023), atingindo-se o peso mais elevado desde 2018, quando estes mercados representaram 70,4% do total”, revelam os dados do INE.

Nas dormidas, a região do Algarve totalizou 20,7 milhões (+1,9%), seguindo-se Lisboa com 19,4 milhões (+3,7%) e o Norte com 14,1 milhões (+6,4%).

De resto, no conjunto do ano de 2024, todas as regiões registaram crescimento nas dormidas, com os maiores aumentos a ocorrerem nos Açores (+9,3%), no Norte (+6,4%) e na Península de Setúbal (+6,1%).

O Algarve concentrou 25,8% do total das dormidas em 2024, seguindo-se a Grande Lisboa (24,2% do total) e o Norte (17,6%). O principal destino em termos de dormidas dos residentes foi o Norte (21,8% do total das dormidas de residentes), seguido do Algarve (19,6% do total), da Grande Lisboa (14,6% do total) e do Centro (14,5% do total).

As dormidas de não residentes concentraram-se, essencialmente, no Algarve (28,5% do total de dormidas de não residentes) e na Grande Lisboa (28,3% do total).

No Centro e no Alentejo, em 2024, predominaram as dormidas de residentes (67,1% e 66,5%, respetivamente), enquanto nas restantes regiões as dormidas de não residentes foram dominantes. A RA Madeira e Grande Lisboa foram as regiões mais dependentes dos mercados externos (85,3% e 82,0% do total de dormidas em 2024, pela mesma ordem).

Em termos de hóspedes, dos 31,6 milhões, 12,2 milhões foram residentes (+3,5%), e 19,4 milhões foram não residentes (+6,3%). Aqui, a liderança pertence a Lisboa, com 8,5 milhões de hóspedes (+4,9%), seguindo-se o Norte com 7,4 milhões (+6,9%) e o Algarve com 5,3 milhões (+2,6%). Tal como nas dormidas, todas as regiões registaram aumentos no número de hóspedes, com as maiores subidas a acontecerem na Península de Setúbal (+8%), Açores (+7,8%) e Centro (+7,2%).

No conjunto do ano de 2024, o mercado britânico manteve-se como o principal (18,1% do total de dormidas de não residentes) e cresceu 2,7% para 10,2 milhões. Seguiram-se os mercados alemão (11,3% do total) com 6,3milhões, espanhol (9,7% do total) com 5,4 milhões, norte americano (9,2% do total) com 5,2 milhões, e francês (+8% do total) com 4,5 milhões. Ainda entre os principais mercados, o canadiano (+17,1%), o norte-americano (+12,1%) e dos Países Baixos (+8,7%) destacaram-se pelos crescimentos expressivos.

Estada média contradiz crescimento
Em dezembro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,24 noites) continuou a diminuir (-0,7%, após -3,8% em novembro). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,72 noites) e no Algarve (3,35 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Oeste e Vale do Tejo (1,61 noites) e no Centro (1,62 noites).

Na globalidade de 2024, a estada média recuou 1,1%, para 2,54 noites, tendo registado aumentos apenas nas Regiões Autónomas dos Açores (+1,5%) e da Madeira (+1%). A Península de Setúbal e o Centro foram as regiões onde a estada média mais decresceu (-1,7% e -1,4%, respetivamente).

Em dezembro, a estada média dos residentes (1,71 noites) diminuiu 0,2% e a dos não residentes (2,76 noites) decresceu 2,0%.

A estada média dos não residentes foi mais longa que a dos residentes em todas as regiões. A Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (5,23 noites) quer dos residentes (3,26 noites).

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Pestana lidera ESG no setor do turismo

O Merco publicou, recentemente, o ranking das 100 empresas mais responsáveis em matéria de ESG, em Portugal. Entre a centena de empresas no ranking, há duas no setor da hotelaria: Pestana (15.ª) e Vila Galé (85.ª)

O Merco, monitor de referência em Portugal, Espanha e América Latina, publicou, recentemente, o ranking das 100 empresas mais responsáveis em matéria de ESG. Este ranking avalia as empresas que, em 2024, melhor cumpriram com os fatores ambientais, sociais e de governança corporativa, dando origem a uma lista geral e outras três específicas, para cada um dos pilares ESG (Ambiental, Social, Governança).

No setor do turismo, o Pestana Hotel Group (PHG) é o primeiro a aparecer na 15.ª posição, fruto de uma subida de seis posições face ao anterior ranking em que ocupava o 21.º lugar.

Mas há outro player do setor da hotelaria a aparecer nos primeiro 100 lugares:  Na 85.ª posição está o grupo Vila Galé.

Na elaboração do Merco Responsabilidade ESG Portugal 2024, participaram 258 executivos de grandes empresas, 28 especialistas em RSC, 47 analistas financeiros, 50 jornalistas de economia e sociedade, 30 membros do Governo, 37 responsáveis de ONG sociais e ambientais, 40 dirigentes sindicais, 38 líderes de associações de consumidores, 37 Social Media Managers e 800 cidadãos (Merco Sociedade).

No que diz respeito às subclassificações ESG (Ambiental, Social, Governança), no “E” de “Environment” – Ambiente, o grupo Pestana aparece em 13.º lugar, sendo o único a aparecer neste ranking de 50 empresas, surgindo novamente na 13.ª posição quando analisada a subclassificação “Social” e em 22.º no que toca à Governança”.

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Hotel TRIBE Porto Gaia abre portas em 2027

A unidade hoteleira surge de uma parceria entre a Accor e a Mercan Properties, representando a estreia da marca hoteleira TRIBE na Península Ibérica. Focado no conceito “Social Hub”, o futuro TRIBE Porto Gaia vai contar com 125 quartos.

A Accor celebrou um acordo com a Mercan Properties para abrir o TRIBE Porto Gaia na Avenida da República, junto à ponte Dom Luís I.

A abertura do hotel, prevista para 2027, representa a estreia da marca hoteleira TRIBE na Península Ibérica. Com 125 quartos, o “elemento-chave” do hotel será o conceito “Social Hub” da marca, que transformará as áreas públicas em espaços multifuncionais para trabalhar, socializar e fazer refeições.

Para além do restaurante de pequeno-almoço, a futura unidade hoteleira vai contar com um bar central dedicado a café e cocktails de assinatura, bem como com uma seleção “Grab & Go” para refeições rápidas.

O hotel terá também um rooftop com vista para o rio Douro e as adegas da região.

Coré Martin, VP Development Spain & Portugal da Accor, afirma que a estreia desta marca na Península Ibérica, mais concretamente em Vila Nova de Gaia, é feita numa “localização-chave para o turismo em Portugal”. Refere ainda a vontade do grupo de expandir a sua oferta de marcas hoteleiras em Portugal.

“Com este projeto, reforçamos a nossa presença em Portugal, demonstrando o forte compromisso da Accor com o país, onde já estamos presentes com 37 estabelecimentos, em 12 destinos diferentes. Queremos também continuar a expandir ainda mais a nossa oferta de marcas no mercado, que já inclui Sofitel, Mercure, Novotel, ibis, ibis Styles e ibis budget”, refere Coré Martin, VP Development Spain & Portugal, Accor.

Já a AHM – Ace Hospitality Management, sociedade do Grupo Mercan Properties responsável pela gestão hoteleira da unidade, pretende superar os 35 conceitos gastronómicos, sendo que já conta com 30 projetos hoteleiros no país.

“Com esta nova adição, já contamos com mais de 30 projetos hoteleiros, dos quais 12 estão em operação, abrangendo diversas categorias, desde lifestyle a premium. Seguimos com o objetivo de superar os 35 conceitos gastronómicos, reforçando a nossa posição e oferta exclusiva em Portugal”, afirma Mariano Faz, CEO da AHM – Ace Hospitality Management.

A marca hoteleira TRIBE conta atualmente com mais de 20 hotéis em funcionamento e mais de 40 projetos em desenvolvimento, com o objetivo de ultrapassar os 45 hotéis na sua rede até 2026. As principais localizações situam-se em centros de cidades nos destinos turísticos mais populares, como Amesterdão, Budapeste, Londres, Paris, Perth e Düsseldorf.

O grupo Accor tem 37 hotéis abertos em Portugal com 3.934 quartos, sob as marcas Sofitel, Mercure, Novotel, Mama Shelter, ibis, ibis Styles e ibis budget. Na Península Ibérica, o número sobe para os 134 hotéis, num total de 16.163 quartos, das marcas Sofitel, So, Hoxton, Hyde, Mondrian, Pullman, Novotel Mercure, Mama Shelter, ibis, ibis Styles e ibis budget.

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TUI: Lista dos 100 melhores hotéis de 2025 inclui três portugueses

Portugal marca presença com três hotéis premiados: Falésia Hotel – Adults Only, em Faro, e os hotéis The Cliff Bay e Quinta do Furão, ambos localizados na Madeira, que se destacaram pela hospitalidade e serviços excecionais. Espanha, Grécia e Turquia dominam a lista com a maior representação.

A TUI apresenta a lista dos 100 melhores hotéis de 2025, destacando os melhores alojamentos a nível mundial. Com um total de 14.000 unidades analisadas, apenas 100 foram selecionados tendo como base as avaliações dos próprios hóspedes. O anúncio antecede a cerimónia dos TUI Global Hotel Awards 2025, que irá acontecer no dia 3 de março em Berlim, e onde serão homenageados os Top 100 hotéis.

O que distingue esta lista é o facto de ser influenciada diretamente pelos clientes da TUI. Milhões de hóspedes do operador partilharam as suas avaliações, destacando estes hotéis como os melhores na categoria de hospitalidade. Mais do que um simples ranking, trata-se de uma celebração das experiências memoráveis proporcionadas por estes estabelecimentos aos clientes.

Este ano, os 100 melhores hotéis abrangem 11 países e 33 destinos em todo o mundo, de Innsbruck a Bali, e de Marsa Alam a Milão. Destinos populares como Espanha, Grécia e Turquia dominam o ranking, com 67% dos hotéis selecionados, refletindo as atuais tendências dos viajantes e o apelo internacional da oferta da TUI.

Portugal também marca presença com três hotéis premiados: Falésia Hotel – Adults Only, em Faro, e os hotéis The Cliff Bay e Quinta do Furão, ambos localizados na Madeira, que se destacaram pela hospitalidade e serviços excecionais.

A seleção inclui uma variedade de alojamentos, desde pequenos hotéis familiares, boutiques e grandes resorts, centros de bem-estar, estações de esqui e hotéis urbanos. Muitos destes hotéis têm mantido a sua posição no Top 100 ao longo dos anos, enquanto as novas entradas destacam-se pelo excelente serviço e qualidade.

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Conheça os profissionais destacados pelo Guia Michelin 2025

Além da atribuição das Estrelas Michelin, Estrela Verde, Bib Gourmand e estabelecimentos recomendados, o Guia Michelin em Portugal atribuiu os prémios de “Jovem Chef”, “Serviço” e “Sommellerie” a três profissionais.

A Gala do Guia Michelin Portugal, que decorreu na passada terça-feira, a 25 de fevereiro, atribuiu a primeira estrela Michelin a oito restaurantes em Portugal, renovou as duas estrelas a outros oito estabelecimentos e galardoou mais uma Estrela Verde. Foram também atribuídos Bib Gourmands a mais cinco restaurantes, sendo que 38 estabelecimentos entraram para a lista de recomendados do guia.

Contudo, além da atribuição de estrelas, o Guia Michelin entregou três prémios especiais, por forma a “reconhecer também os talentos individuais que tornam grande um restaurante, e são determinantes para que nos mesmos seja vivida uma excelente experiência”, como refere em nota de imprensa.

Diogo Costa, chef no restaurante William | Créditos: DR

Desta forma, o prémio Michelin para o “Jovem Chef”, apresentado pela Makro, foi atribuído a José Diogo Costa, chef no William, o restaurante inserido no Belmond Reid´s Palace, localizado no Funchal, na Madeira. Natural do Seixal, no Norte da ilha, o jovem chef aposta numa cozinha de origem local, que recupera o receituário da sua infância sob uma perspectiva “inovadora e atual”, como referido pelo guia.

Estudou na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra e, posteriormente no Porto, onde tirou Gestão e Produção de Cozinha. Com um percurso fortemente internacional, o currículo do chef inclui passagens por Oslo, onde trabalhou no restaurante Kontrast; Macau, onde assumiu o cargo de sous chef junto de Luís Américo; Tailândia, com passagem no Gaggan Anand; e Banguecoque, onde trabalhou o restaurante Canvas.

Em território nacional somou experiências profissionais no Asiático, em Lisboa, com o chef Kiko; no restaurante Almeja, no Porto, com o chef João Cura, e no Il Gallo d’Oro, no Funchal.

Nelson Marreiros, diretor de sala do restaurante Ocean | Créditos: DR

Já o prémio Michelin para o “Serviço” foi entregue a Nelson Marreiros, diretor de sala do restaurante Ocean, em Porches. Segundo o Guia Michelin, o galardão foi-lhe entregue “enquanto tributo pela sua fantástica conceção do serviço, pois, com o máximo profissionalismo, eleva a proposta gastronómica oferecida pelo chef Hans Neuner, e consegue que a experiência seja, realmente, inesquecível”.

Com mais de 20 anos de experiência no setor, Nelson Marreiros é formado pela Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão, tendo exercido diversas funções dentro do Vila Vita Parc, hotel onde se insere o restaurante Ocean. Passou ainda por formação adicional como sommelier, um fator considerado “fundamental” pelo guia “para que o trabalho entre a receção, o serviço, a cozinha e a garrafeira flua de forma perfeita”.

Marc Pinto, Manager e Wine Director no Fifty Seconds | Créditos: DR

Por fim, o prémio Michelin para a Sommellerie, apresentado pela Sogrape, foi entregue a Marc Pinto, Manager e Wine Director no Fifty Seconds, em Lisboa – local onde colabora com o chef Rui Silvestre.

Natural da região francesa de Champagne, Marc Pinto fez vários anos de formação em Espanha, sob a tutela de mestres como Martín Berasategui ou Paco Pérez.

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Casa Lucia em Buenos Aires passa a integrar o portfólio da Meliá Hotels International

A Casa Lucia será integrada sob a marca The Meliá Collection, marcando assim a estreia da marca de luxo do grupo na América Latina. Atualmente, a Meliá Hotels International conta com cinco hotéis em operação na Argentina, tendo outros dois em pipeline.

A Meliá Hotels International expandiu a sua presença na América Latina com a integração de um hotel de luxo em Buenos Aires, na Argentina, no seu portfólio, a Casa Lucia.

Situada no bairro de Retiro, no Edifício Mihanovich, a Casa Lucia abrirá portas como o primeiro hotel do grupo na América Latina sob a marca The Meliá Collection, que enquadra os hotéis de luxo do grupo.

O hotel, que abriu portas no ano passado após uma remodelação total das suas instalações, será integrado na The Meliá Collection em aproximadamente um mês, após ser adaptado aos standards da marca.

Em nota de imprensa, a Meliá Hotels International dá conta de que a arquitetura e a história serão centrais na Casa Lucia. O hotel conta com 142 quartos que prestam homenagem aos anos dourados do edifício em que se encontram, datado de 1928.

Da oferta gastronómica farão parte um restaurante de fine dinning e um bar com menu de cocktails de assinatura. Já as restantes valências são compostas por uma piscina interior e um spa completo ao qual acresce um ginásio.

“A Casa Lucia marcará um ponto de viragem na nossa presença na Argentina, sendo o primeiro hotel da marca de luxo The Meliá Collection nas Américas. Estou confiante de que este hotel, com seu conceito único de luxo profundamente enraizado na essência do destino, não só representará um marco na expansão da Meliá, mas também na paisagem hoteleira de Buenos Aires”, refere Gabriel Escarrer Jaume, Chairman e CEO da Meliá Hotels International, em nota de imprensa.

A Meliá Hotels International conta com cinco hotéis em operação na Argentina, tendo outros dois em pipeline.

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Formação

Grupo Oásis integra profissionais com síndrome de Down nas equipas de cozinha

A integração decorre da participação do Grupo Oásis Atlântico no projeto Down Cooking, que tem como objetivo proporcionar oportunidades de trabalho a pessoas com síndrome de Down na restauração.

Os hotéis do grupo Oásis Atlântico em Cabo Verde participam no projeto Down Cooking, ao integrarem pessoas com síndrome de Down nas suas cozinhas.

A iniciativa foi desenvolvida em parceria com a Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde (EHTCV), a Associação Chefs de Cabo Verde e o Colégio Letrinhas, proporcionando oportunidades de emprego a pessoas com síndrome de Down.

De momento, o grupo conta com três alunos a estagiar nos hotéis Salinas Sea e Belorizonte, na Ilha do Sal, nas áreas de cozinha e restauração. O estágio decorre após três meses de formação na EHTCV, sendo que o estágio terá uma duração de cinco meses.

“Sentimo-nos imensamente orgulhosos por fazer parte deste projeto, que reflete os valores de solidariedade e inclusão que orientam o nosso grupo. O resultado tem sido uma experiência profundamente humana e enriquecedora, provando que a diversidade fortalece e inspira as equipas”, afirmou Ana Abade, administradora do grupo, em nota de imprensa.

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Alojamento

Vila Galé reforça aposta no turismo equestre em Alter do Chão

O grupo Vila Galé, Companhia das Lezírias e a Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão assinaram um protocolo de cooperação para dinamizar o turismo equestre na região do Alentejo e promover a valorização do cavalo lusitano.

O grupo Vila Galé assinou um protocolo de cooperação com a Companhia das Lezírias e a Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão (EPDRAC), com o objetivo de dinamizar o turismo equestre na região e promover a valorização do cavalo lusitano, assumindo, assim, um papel central nesta iniciativa, reforçando a sua aposta na integração do património equestre na oferta turística.

A parceria inclui a realização de apresentações equestres regulares, o apoio à preservação das raças autóctones e a dinamização de atividades turísticas relacionadas com o cavalo lusitano.

O Hotel Vila Galé Collection Alter Real, instalado nas antigas instalações da Coudelaria, já se posiciona como um polo de atração para o turismo equestre e rural, pretendendo, com esta parceria, alargar a oferta de experiências para hóspedes e visitantes, tornando Alter do Chão num destino de referência para os amantes da cultura equestre.

Jorge Rebelo de Almeida, presidente do Conselho de Administração do grupo Vila Galé, destaca que o turismo equestre tem um “enorme potencial, e Alter do Chão reúne todas as condições para se afirmar como um destino de referência”, concluindo que o objetivo é proporcionar “experiências diferenciadoras, valorizando o território e a sua cultura”.

Já para José Santos, presidente da Entidade Regional do Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, a colaboração entre o setor público e privado desempenha “um papel fundamental na valorização do património e na qualificação dos serviços turísticos, elevando a qualidade e atratividade da experiência dos visitantes”.

José Santos considera ainda que o protocolo firmado entre a Companhia das Lezírias, o grupo Vila Galé e a Escola Profissional de Alter “é um passo estratégico para consolidar o turismo na região, reforçando a qualificação profissional, a valorização do património e a excelência dos serviços”, concluindo que este modelo de desenvolvimento, assente na colaboração entre entidades públicas e privadas, tem sido “determinante para o crescimento sustentável da região”.

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SC Investments e Fundo da Arrow Global acordam transação do Tróia Resort

A gestão do Aqualuz Tróia Mar & Rio e do The Editory By The Sea está incluída na transação, a par das operações do Troiaresort, do Troia Golf e outros ativos.

A SC Investments e o Grupo Arrow Global estabeleceram um acordo para a transação do conjunto dos ativos do Tróia Resort. A operação envolve a venda pela SC Investments à Sociedade ACO Cedar, gerida pela Arrow Global Group.

Entre os principais ativos está incluída a gestão dos hotéis Aqualuz Tróia Mar & Rio e The Editory By The Sea e das operações do Troiaresort e do Troia Golf. Está também incluída a concessão da marina de Tróia e a Atlantic Ferries, com a concessão do serviço público de transporte fluvial entre Setúbal e Tróia. Acresce um conjunto de ativos imobiliários, “incluindo os que detêm potencial de desenvolvimento”, como referido em nota de imprensa.

“Temos procurado oportunidades de investimento em Portugal, que nos permitam continuar a crescer e a contribuir para o desenvolvimento da economia nacional. Este negócio reflete o interesse que a Arrow Global tem na região e no país”, explica João Bugalho, CEO da Arrow Global Portugal.

Desde que assumiu o projeto, em 1999, a SC Investments realizou um investimento direto superior a 300 milhões de euros na concretização do projeto turístico de Tróia.

O plano de desenvolvimento da península “manterá os critérios de excelência e preservação dos valores naturais”, como referido em nota de imprensa, nomeadamente o seu enquadramento na Reserva Natural do Estuário do Sado e na Reserva Botânica de Tróia.

A transação está ainda sujeita ao cumprimento de um conjunto de condições, designadamente à não oposição da Autoridade da Concorrência.

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Mouco Outsite
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Mouco Hotel aposta em eventos corporativos após integração com a Outsite

Depois de integrar o portefólio da Outsite, o M.Ou.Co. Hotel – agora designado como Outsite Mouco – alarga a sua atividade dedicada a uma agenda cultural própria para passar também a abarcar o segmento de eventos corporativos. O objetivo passa por também oferecer novas valências a um público já trabalhado pela Outsite: o de trabalhadores remotos com estadias longas.

Carla Nunes

Em julho de 2023, o M.Ou.Co. Hotel, no Porto, foi integrado na marca Outsite, uma rede global de espaços de coliving e coworking presente em Portugal com oito propriedades. Desde dezembro desse ano, a unidade hoteleira de quatro estrelas tem reunido esforços para se posicionar nesta nova vertente.

Após um 2024 “desafiante” na integração da rede da Ousite, o hotel apresenta-se na sexta-feira, a 28 de fevereiro, num Open Day onde convida os locais a conhecer “a versão 2.0 do Mouco”, mais focado em “eventos corporativos e team retreats”, como explica Inês Castro, diretora-geral do Outsite Mouco.

“O Mouco é a maior propriedade da Outsite, e [2024] foi um ano em que a empresa esteve a descobrir como encontrar um equilíbrio entre um conceito de coliving e cowork com o de hotel tradicional. Não estivemos fechados, mas acho que estivemos um bocadinho escondidos. Agora queremos voltar a colocarmo-nos neste panorama local, tanto cultural como corporativo”, afirma a diretora-geral.

Para o efeito, o hotel pretende fazer uso dos espaços existentes para lhes dar novas utilizações, como é o caso da Sala Mouco. Desenhada originalmente para receber concertos, a sala com lugar para 150 pessoas sentadas em plateia apresenta agora a possibilidade de acolher workshops e conferências, sem perder a vertente cultural. Aliás, o hotel tem já em vista uma programação com seis concertos para março, entre artistas nacionais e internacionais.

Musicoteca do Outsite Mouco

Acrescem duas salas de reuniões e uma nova sala para a gravação de podcasts, complementadas por espaços públicos como a musicoteca e o café cowork – com passes diários, mensais e anuais – que podem ser privatizados para eventos.

O antigo restaurante tradicional passa a dar lugar a um café, aberto todos os dias das 08h00 às 23h00, com uma oferta de refeições ligeiras ao almoço e jantar.

Públicos

Com estes espaços, o hotel vai agora “abrir as portas à cidade”, não só aos públicos corporativos locais, como também internacionais. As empresas tecnológicas com trabalhadores remotos, e que procuram locais onde possam fazer retiros, workshops e reuniões, são um dos públicos-alvo da unidade para esta vertente. De acordo com Inês Castro, as empresas que procuram locais para sessões de fotografia são outro dos segmentos que costumam acorrer à unidade.

“O que procuramos é mais o conceito do que o segmento. Temos tanto empresas de cosmética, como empresas de marketing e comunicação. É sempre um segmento mais jovem que se identifica muito com o estilo do hotel, e estas empresas tecnológicas tem esse lado mais jovem”, refere.

Indicadores

Com 62 quartos e estúdios, o Outsite Mouco teve uma taxa de ocupação média “a rondar” os 65% em 2024, esperando que esta evolua acima dos 70% no final de 2025.

“A expectativa é muito positiva. Mesmo estes dois primeiros dois meses do ano já estão a exceder as expectativas: tanto a nível de ocupação com de preço médio já estamos acima do ano passado”, afirma a diretora do hotel.

No ano passado, o preço médio foi de 85 euros, sendo que a expectativa é a de que suba para os 102 euros.

Outsite Mouco

Relativamente aos mercados que procuram a unidade hoteleira, Inês Castro refere que “todos têm crescido”, nomeadamente o espanhol e o norte-americano. A maior ênfase é atribuída aos mercados alemão e inglês, que não só têm procurado “bastante [o hotel] para retiros de equipa corporativos”, como também para “reservas independentes, de lazer”.

A direção do hotel

Inês Castro integrou o projeto como diretora-geral em outubro de 2024, tendo como objetivo “encontrar um caminho em que se conseguisse caminhar”.

Como refere, “ainda não se tinha encontrado bem um equilíbrio, e como venho de uma hotelaria mais clássica, foi esse o objetivo da Outsite, conseguir um caminho híbrido entre o hotel e coliving, [bem como] a parte de eventos corporativos”.

Após quatro anos de percurso no The Yeatman Hotel, Inês Castro transitou para a coordenação do centro de visitas das Caves da Croft. Fez ainda parte da equipa de abertura do The House of Sandeman, tendo passado os últimos anos no Monumental Palace como Head Concierge e Front-Office Manager.

“Quando estamos em hotéis de cinco estrelas, cada função é muito dentro da sua caixa, temos muitas caixinhas. Já procurava há algum tempo um desafio que tivesse uma caixinha maior, por isso, este desafio tem sido muito interessante”, termina.

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United Hotels of Portugal promove oferta junto de mercados estratégicos

A United Hotels of Portugal prepara-se para promover a sua oferta hoteleira nos próximos meses em iniciativas dedicadas aos Estados Unidos, Canadá, México e Portugal, que considera como “mercados-chave”.

O objetivo passa por consolidar a sua presença “junto dos principais operadores turísticos e profissionais do setor”, como refere em nota de imprensa.

A primeira ação decorre a 27 de fevereiro, com a participação no ETM North America, um evento online promovido pela European Tour Operators Association (ETOA), focado nos mercados dos Estados Unidos e Canadá.

De acordo com o grupo, estes países estão entre os três principais mercados emissores para os hotéis da United Hotels of Portugal, pelo que a iniciativa é “uma oportunidade crucial para reforçar relações com operadores norte-americanos”.

Em março, o foco recai no turismo religioso. De 6 a 7 de março, o grupo estará presente nos XII International Workshops on Religious Tourism (IWRT), em Fátima, evento que reúne operadores especializados do mundo inteiro. Com sete das nove unidades hoteleiras do grupo situadas em Fátima, esta é considerada “uma ação prioritária para fortalecer o destino junto de parceiros estratégicos”.

Já de 12 a 16 de março, o grupo estará presente com um stand próprio na BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market, com o objetivo de “reforçar parcerias e potenciar novas oportunidades de negócio”.

Por fim, de 1 a 3 de abril, a United Hotels of Portugal atravessa o Atlântico para marcar presença na Ação de Promoção do Turismo Português no México, organizada pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP). O evento, realizado na Cidade do México, inclui reuniões estratégicas business to business (B2B), encontros institucionais e sessões de networking.

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