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Vila Galé apura receitas de 290M€ em 2024

No ano passado, o grupo registou receitas de 172 milhões de euros na sua atividade hoteleira em Portugal, ao qual se somaram 6,6 milhões de euros de receitas provenientes do hotel que detém em Espanha. Acrescem 682 milhões de reais (cerca de 110 milhões de euros) em receitas geradas pelos hotéis do grupo no Brasil. Apesar de as contas gerais só ficarem fechadas entre março e abril, o grupo antevê um lucro entre os 105 e os 106 milhões de euros.

Carla Nunes
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No ano passado, o grupo registou receitas de 172 milhões de euros na sua atividade hoteleira em Portugal, ao qual se somaram 6,6 milhões de euros de receitas provenientes do hotel que detém em Espanha. Acrescem 682 milhões de reais (cerca de 110 milhões de euros) em receitas geradas pelos hotéis do grupo no Brasil. Apesar de as contas gerais só ficarem fechadas entre março e abril, o grupo antevê um lucro entre os 105 e os 106 milhões de euros.

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O grupo Vila Galé apurou cerca de 290 milhões de euros em receitas no passado ano de 2024, nas operações que detém em Portugal, Brasil e Espanha. O valor foi apontado pelo grupo esta terça-feira, 28 de janeiro, em conferência de imprensa.

Em Portugal, a atividade hoteleira do Vila Galé trouxe 172 milhões de euros em receita no ano passado, um aumento de 9% face às receitas de 2023. A taxa de ocupação média situou-se nos 55%, uma subida de 4% em relação a 2023, com o preço médio a rondar os 125 euros (mais 8% face ao ano anterior).

Ainda em território luso, o número de hóspedes verificou um aumento de 5%, comparado com 2023. Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo Vila Galé, explicou este crescimento, superior ao da taxa de ocupação, com a natureza das estadias em determinadas regiões do país.

“Crescemos mais em hóspedes do que em quartos ocupados porque os hotéis que temos vindo a desenvolver no interior do país têm uma característica, que é terem estadias relativamente mais curtas do que os hotéis em destinos como o Algarve ou a Madeira. Portanto, precisam de mais clientes para produzirem mais quartos ocupados”, justificou.

Em Espanha, onde o grupo conta com uma unidade hoteleira desde o ano passado, o Vila Galé Isla Canela, as receitas situaram-se nos 6,6 milhões de euros.

Já no Brasil, 2024 trouxe receitas de 682 milhões de reais para o grupo (cerca de 110 milhões de euros), um aumento de 6% em relação a 2023.

Com a taxa de ocupação a manter-se “em linha com 2023” (cerca de 53%), o preço médio dos hotéis Vila Galé no Brasil cresceu 7%. De acordo com Gonçalo Rebelo de Almeida, os produtos de resort que o grupo detém no país registam um preço médio na ordem dos 1.100 reais, enquanto os hotéis de cidade têm um preço médio entre os 400 e os 450 reais.

Sobre o Vila Galé Cayo Paredón, em Cuba, que cumpriu um ano de atividade, Gonçalo Rebelo de Almeida referiu que os resultados “não são fabulosos, mas também não são maus, funcionou”. O grupo prevê continuar a operação no país, tendo ainda “em cima da mesa” a presença em Havana ou Varadero.

Mercados
Quanto aos principais mercados emissores do grupo, Gonçalo Rebelo de Almeida afirmou que “o mercado português continua a crescer”, constituindo-se como o principal mercado do Vila Galé. Este mercado cresceu 6% em 2024 face a 2023, representando 40 a 45% da ocupação do grupo em Portugal. Segue-se o mercado do Reino Unido, com uma fatia de 14 a 16% de ocupação nos hotéis do grupo em Portugal, com um crescimento de 1,3% face ao ano passado.

Contudo, a “diferença relevante” e a “grande novidade” dizem respeito ao mercado dos Estados Unidos da América (EUA), que cresceu cerca de 30% nos hotéis do Vila Galé em Portugal em relação a 2023, a par do Canadá, que cresceu 25%. Também o mercado alemão verificou crescimentos face ao ano passado, na ordem dos 23%.

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Para Gonçalo Rebelo de Almeida, o mercado norte-americano apresenta a “vantagem” de “proporcionar estadias mais longas”, além da “apetência para descobrir outras regiões e não se focar apenas nos grandes centros” – apresentando como exemplo o interesse deste mercado por destinos como o Alentejo, Douro e Algarve. O desenvolvimento do enoturismo junto destes turistas é outro dos pontos destacados a desenvolver.

“Se recuarmos cinco a seis anos, o mercado norte-americano não aparecia no top 10 e hoje vai começar a disputar a terceira, quarta e quinta posição do ponto de vista do ranking dos mercados emissores. Tem sido um mercado que pela permanência que tem em Portugal tem tido algum interesse, porque não só fica mais noites, como alarga a sua presença a todo o território. Há aqui um efeito positivo de notoriedade do destino, de valorização da cultura, do património, da gastronomia, das paisagens naturais, da simpatia das pessoas. É um mercado também com alguma apetência para o desenvolvimento do enoturismo”, explica.

Do lado oposto, os mercados emissores que registaram quedas no grupo foram o espanhol (menos 5% face ao ano passado) e o francês (menos 10% em relação a 2023).

Perspectivas para 2025
Quanto a este ano, e com base nas reservas em carteira, bem como no movimento de reservas que está a decorrer, Gonçalo Rebelo de Almeida assegura que estas estão a “apontar para o crescimento”.

“Não estamos a apontar para um crescimento muito expressivo em 2025, mas ainda assim, os números de 2025 à data aparentam ser superiores aos de 2024 em taxas de ocupação e receitas”, afirmou o administrador do grupo Vila Galé.

Não são esperadas “grandes mudanças do ponto de vista dos mercados emissores”, notando-se “um bom ritmo do mercado norte-americano e dos tradicionais mercados europeus”.

Para este ano, o grupo hoteleiro antecipa a abertura de quatro hotéis, dois em Portugal e outros dois no Brasil.

Em Portugal, destaque para as Casas de Elvas, cuja data de inauguração está marcada para 22 de fevereiro. Com 44 quartos, a unidade de quatro estrelas representa um investimento de seis milhões de euros. Já a norte, a abertura do hotel Vila Galé no Paço do Curutêlo, em Ponte de Lima, é apontada para 1 de abril deste ano. O quatro estrelas de 69 quartos abrirá portas após um investimento de cerca de 20 milhões de euros.

No Brasil, e também para 2025, o grupo prepara a abertura de um hotel de cinco estrelas em Ouro Preto a 12 de abril. Com 312 quartos, a futura unidade hoteleira surge de um investimento de 120 milhões de euros. Em novembro, é antecipada a abertura do Vila Galé Collection Amazónia – Belém, um cinco estrelas com 227 apartamentos. O projeto resulta de um investimento de 180 milhões de euros, de acordo com os dados indicados pelo grupo para a edição de janeiro da Publituris Hotelaria.

Recorde-se que o grupo Vila Galé tem ainda em carteira hotéis no Paço Real de Caxias, em Oeiras; em Penacova e em Miranda do Douro. Acresce a abertura do Vila Galé Collection Tejo na Golegã, na Quinta da Cardiga.

No Brasil, o grupo tem em vista a abertura do Vila Galé Coruripe Alagoas (onde estará também incluído um hotel NEP Kids, para crianças); o Vila Galé Collection São Luís; o Vila Galé Collection Maranhão; um hotel em Mangue Seco e outro no Inhotim, em Brumadinho.

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Ana Sofia Antunes: “O setor tem todas as características para que a inclusão funcione bem”

A deputada na Assembleia da República Portuguesa, e antiga Secretária de Estado da Inclusão, identifica a indústria hoteleira como um setor “que tem todas as características para que a inclusão funcione bem”. A necessidade de avaliar perfis para melhor integrar pessoas com deficiência nas empresas, a percentagem de sucesso nos processos de integração, mas também o reforço de laços de cooperação dentro das equipas foram alguns dos pontos abordados nesta sessão integrada no XXI Congresso da ADHP – Associação dos Directores de Hotéis de Portugal.

Num painel dedicado à inclusão na hotelaria, o XXI Congresso da ADHP deu palco a Ana Sofia Antunes, deputada na Assembleia da República Portuguesa e antiga Secretária de Estado da Inclusão, a par de Teresa Cópio, diretora de recursos humanos no Dom Pedro Lisboa.

Identificando a indústria hoteleira como “um setor que tem todas as características para que a inclusão funcione bem”, Ana Sofia Antunes afirma que um dos pilares que condiciona a entrada de pessoas com deficiência no mercado de trabalho passa pelo desconhecimento, seguido pelo “receio da solidão no processo de recrutamento”, sem contarem com apoio especializado.

Nesse sentido, a profissional aponta para a necessidade de analisar em primeiro lugar o perfil da pessoa com deficiência, decidindo posteriormente em que cargo esta pode ser integrada tendo em conta as suas capacidades. Ao fazer esta integração, e admitindo que “a empresa terá de se adaptar”, seja ao garantir adaptações físicas do espaço de trabalho ou novos programas tecnológicos, Ana Sofia Antunes afirma que o hotel fica também mais preparado para receber hóspedes com deficiência.

“Quando um hotel se prepara para receber um colaborador com deficiência, o próprio colaborador consegue dar indicações à empresa de como pode melhorar para receber um cliente com deficiência”, refere.

Indica ainda que, de momento “há um desconhecimento das medidas estatais de apoios para empregabilidade nesta área”, considerando que as entidades públicas “deveriam comunicar esses apoios e não o fazem como deve ser”.

Reforço da cooperação

Da sua experiência, Ana Sofia Antunes refere que quando devidamente acompanhados, os processos de colocação acabam por ter sucesso em mais de 80% das colocações.

“A mensagem que recebemos é que se constrói nas equipas um reforço de laços, de humanismo e cooperação muito maior do que o que existia antes de a pessoa com deficiência integrar a equipa”, afirma.

Aportando para a ideia de que contratar uma pessoa com deficiência “vai implicar a perda de rendimento”, a profissional defende que “a experiência que tenho é a de que estamos a falar de pessoas que aumentam a produtividade, não diminuem, porque encaram [o cargo] como a grande oportunidade da sua vida”. Como refere, “em regra já passaram por muito na vida, experiências nem sempre fáceis, apresentam um grau de maturidade elevado, não faltam com frequência e são responsáveis”.

Sobre o tema, Teresa Cópio é da opinião de que não é necessário um gabinete de inclusão para colocar estas políticas nos negócios: “A inspiração também cabe os recursos humanos para introduzir a inclusão nas empresas. Introduzi este tema na minha organização em 2002. Tive a sorte de o meu CEO me permitir trabalhar estes temas e incluí-los no negócio”, explica.

Responsável pela implementação de quotas para a contratação de pessoas com deficiência em Portugal, Ana Sofia Antunes encara o futuro de forma positiva, acreditando na crescente valorização de empresas diversas.

“Fui a responsável pela implementação de quotas e fi-lo com a absoluta convicção de que se não for assim, dificilmente vamos lá. Acreditamos que dentro de alguns anos esta lei não seja precisa. Uma empresa com uma pessoa com deficiência é diversa, e isso é cada vez mais valorizado, seja por quem trabalha na empresa, seja por quem recorre à empresa”, termina.

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ADHP distingue carreira de António Aguiar nos Prémios Xénios

A cerimónia de entrega dos Prémios Xénios decorreu na quinta-feira, 20 de março, durante o XXI Congresso da ADHP. Além das oito categorias a concurso, a associação entregou o “Prémio Carreira” a António Aguiar e o “Prémio de Mérito” a Carla Salsinha, presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa.

A ADHP – Associação dos Directores de Hotéis de Portugal, entregou os Prémios Xénios esta quinta-feira durante o XXI Congresso da associação, distinguindo o percurso de António Aguiar com o Prémio Carreira.

Além deste galardão, a associação distinguiu Carla Salsinha, presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa, com o “Prémio de Mérito”.

Conheça abaixo a lista dos vencedores das oito categorias a concurso nos Prémios Xénios deste ano.

  • “Melhor Diretor de Hotel”: Bruno Lima, Turim Hotels;
  • “Melhor Diretor de Alojamento”: Susana Nero, da AHM – Ace Hospitality Management;
  • “Melhor Diretor de F&B”: André Costa, do EPIC SANA Algarve;
  • “Melhor Diretor Comercial, Marketing e Vendas”: Carolina Nogueira de Lemos, do Hilton Garden Inn Évora;
  • “Melhor Jovem Diretor de Hotel”: Ana Galo, do Montebelo Vista Alegre Lisboa Chiado Hotel;
  • “Melhor Gestor do Potencial Humano”: Vera Pereira, do PortoBay Hotéis e Resorts;
  • “Melhor Gestor de Revenue Management”: Rita Amorim, da Accor Hotels;
  • “Melhor Parceiro de Negócios”: Cocktail Team.

Créditos: ADHP

Após um período de candidaturas, a direção da ADHP selecionou um conjunto de nomeados para as oito categorias mencionadas. A votação online, que alcançou 147.464 votos, resultou numa shortlist com três finalistas em cada categoria, correspondendo aos candidatos mais votados.

Os nomeados foram posteriormente submetidos à avaliação de um júri composto por personalidades no setor da hotelaria e do turismo. A decisão do vencedor foi feita “tendo em consideração um voto por cada elemento do júri”, como a ADHP explica em comunicado. Além disso, a votação online acresceu três votos para o primeiro finalista com o maior número de votos, dois votos para o segundo finalista e um voto para o terceiro finalista.

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ADHP pede para que trabalho desenvolvido “não caia por terra” devido à incerteza política

Após um ano de 2024 em que o país recebeu mais de 31,5 milhões de hóspedes e arrecadou 6,6 mil milhões de proveitos globais, de acordo com dados do Travel BI, Fernando Garrido, presidente da Associação dos Directores de Hotéis de Portugal (ADHP) alerta para que o “trabalho que foi desenvolvido não caia por terra num momento de incerteza política”.

O apelo foi feito pelo presidente na sessão de abertura do XXI Congresso da ADHP, que este ano decorre de 20 a 21 de março no INATEL da Caparica, no munícipio de Almada.

Apontando que estes números se devem aos trabalhadores do setor, Fernando Garrido pede que não “se perca, uma vez mais, a oportunidade de reconhecer os profissionais”.

“Estes resultados só são possíveis de alcançar graças a todos os profissionais do turismo. Num momento em que passamos por uma dificuldade de contratação de mão-de-obra qualificada, as chefias e direções assumem um papel fulcral na qualidade do serviço, tal como têm vindo a assumir nos últimos anos. Este papel tem de ser reconhecido e valorizado”, defende Fernando Garrido.

O presidente afirma que a associação “feito o seu trabalho no sentido de formar e capacitar os diretores de hotel”, tendo formado perto de 60 profissionais em 2024 no seu curso de Especialização em Direção Hoteleira.

Além da valorização dos profissionais de hotelaria, o presidente da ADHP aponta para a necessidade de não esquecer “outros pontos para os quais colocámos o foco há um ano atrás no congresso”, como o aeroporto de Lisboa e a ferrovia de alta velocidade, “fundamentais para o crescimento sustentado do turismo nacional”.

O XXI Congresso da ADHP contou com 717 inscritos. Organizado na Costa da Caparica, no município de Almada, Fernando Garrido refere que a localização do congresso deste ano surgiu de um “desafio” da presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa, Carla Salsinha, para realizar o evento na região de Lisboa, a par da possibilidade de demonstrar a possibilidade de organizar eventos nesta localização.

“Estamos num município que, embora muito próximo da cidade de Lisboa, e com grande tradição turística, em especial no turismo balnear, sofre de uma elevada sazonalidade. Este congresso é a prova de que este concelho tem condições para receber eventos MICE, tornando-se extremamente interessante pela sua proximidade do aeroporto Internacional”, afirma.

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Francisco Calheiros: “Não nego que estou preocupado com a governabilidade do país”

Preocupado que a atual instabilidade política possa bloquear dossiês e investimentos em curso ligados à atividade turística, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal “espera que a situação política governamental em Portugal seja clarificada de forma célere”.

Carla Nunes

O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, mostrou-se preocupado “com a governabilidade do país” no seu discurso de abertura do XXI Congresso da Associação de Directores de Hotéis de Portugal (ADHP), que decorre entre esta quinta e sexta-feira no INATEL Caparica, no município de Almada.

Receoso de que possam ser bloqueados dossiês e investimentos em curso com relação direta e indireta à atividade turística, o presidente da CTP afirma que o país precisa de estabilidade política, prevendo que esta possa não ser alcançada com as próximas eleições.

“O país necessita de estabilidade em termos políticos e de uma governação estável, para que não sejam bloqueados dossiês e investimentos em curso que têm relação direta e indireta com a atividade turística. Não nego que estou preocupado com a governabilidade do país. Não me parece que esta intranquilidade seja apenas por dois meses, porque não vejo que as soluções que possam resultar após um cenário eleitoral sejam mais tranquilizadoras e mais purificadoras que agora – ou seja, uma necessária maioria governativa, ao que tudo indica, não vai acontecer”, afirma Francisco Calheiros.

Sobre os principais fatores “que se deverão continuar a ter em conta”, o presidente da CTP aponta, em termos de acessibilidades, para “a existência de um novo aeroporto e de uma linha férrea mais moderna e com ligações em TGV”; uma “solução para a TAP”; a “redução da carga fiscal” e uma “efetiva reforma do Estado”.

Lamentando que muitas destas questões sejam adiadas “devido ao atual momento político do país”, o presidente afinca que a CTP “espera que a situação política governamental em Portugal seja clarificada de forma célere”.

“O turismo será um fator de sustento da economia”

Apesar dos “vários desafios internos”, como aponta ser o caso do “novo aeroporto, da privatização da TAP e da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, a par da instabilidade internacional, com cenários de guerra, e da instabilidade económica, Francisco Calheiros indica que “Portugal não perde turistas”, uma vez que o turismo “cresce em todas as regiões”.

Apontando para os valores de 2024 em Portugal, ano em que se registaram “mais de 31 milhões de hóspedes, ultrapassaram os 80 milhões de dormidas e os 27 mil milhões de euros em receitas”, o presidente da CTP acredita que Portugal continuará a ter bons indicadores turísticos este ano.

“Penso que Portugal continuará a ter bons indicadores turísticos, já que continua a ser um país atrativo pela sua diversidade, pela qualidade dos seus produtos e serviços turísticos. É um país onde quem nos visita se sente seguro”, defende, acrescentando que “é o turismo que será, mais uma vez, um fator de sustento da economia. O pensamento positivo deve continuar a ser aquele que nos move”.

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Hotel do Albôi abre portas na cidade de Aveiro em maio

O hotel será a terceira unidade do grupo Albôi em Aveiro, juntando-se assim ao Hotel das Salinas e ao Hotel Aveiro Center. O empreendimento representa um investimento superior a três milhões de euros.

O grupo Albôi prevê inaugurar a sua terceira unidade hoteleira no centro histórico de Aveiro em maio, após um investimento acima dos três milhões de euros.

Localizado na Rua da Liberdade, o futuro Hotel do Albôi, de quatro estrelas, será composto por 16 quartos, uma cafetaria, designada como Maré Baixa, um rooftop bar – o Maré Alta – e um restaurante, o Salineira, liderado por Bárbara Junes.

O ambiente da unidade hoteleira será inspirado na identidade portuguesa, através de obras de arte de artistas de referência, sendo a sua pretensão a de se “afirmar como um hotel de design contemporâneo”, como referido em nota de imprensa.

“O Hotel do Albôi pretende afirmar-se como um hotel de design contemporâneo, com um serviço de excelência, conforto, gastronomia e bem-estar. Ao nível da sustentabilidade, ambicionamos também fazer a diferença, ao implementar práticas eco-friendly em todas as áreas do hotel, desde a eficiência energética à gestão de resíduos. Este empreendimento representa um investimento superior a três milhões, reforçando o nosso compromisso de contribuir para a valorização do mercado hoteleiro de Aveiro e da região, contribuindo para o desenvolvimento do turismo em Portugal”, refere Carla Santos, administradora do Grupo Albôi.

O hotel junta-se ao portefólio do grupo que inclui o Hotel das Salinas e o Hotel Aveiro Center, todos localizados no bairro do Albôi, um dos bairros mais tradicionais da cidade.

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Hotel Ahãma, na Turquia | Créditos: Ahãma
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Relais & Châteaux passa a contar com mais 11 membros

O maior número de novos membros concentra-se na Europa, sendo que a Relais & Châteaux passa também a contar na sua associação com membros no Médio Oriente, Ásia, Estados Unidos, Caraíbas e América Central.

A Relais & Châteaux integrou mais 11 membros na sua associação, entre hotéis e restaurantes espalhados pela Europa, Médio Oriente, Ásia, Estados Unidos, Caraíbas e América Central.

Na Europa, juntam-se ao portfólio os hotéis Hôtel Les Roches, em Le Lavandou, França; Myconian Sunrise, em Mykonos, Grécia; Villa Pétrusse, em Luxemburgo; Domaine Le Mouflon d’Or, em Zonza, França e o Grand Hotel Parker’s, em Nápoles, Itália.

Junta-se também à coleção da Relais & Châteaux o hotel Ahãma, situado na zona costeira do sul da Turquia, em Fethiye.

Na Ásia, o hotel Enowa Yufuin, situado nas montanhas japonesas de Kyushu, sobre a cidade termal de Yufuin, são a mais recente adição ao portefólio da associação, a par do hotel Ran Baas The Palace na Índia, em Patiala, Punjab.

Já nos Estados Unidos, a associação passa a contar com o restaurante de duas estrelas Michelin Jônt, em Washington D.C..

Na América Central, a Relais & Châteaux passa a contar com o Sublime Restaurant, na Cidade da Guatemala, e nas Caraíbas com o hotel The Cove Eleuthera em Gregory Town, nas Bahamas.

Em nota de imprensa, a associação refere que os onze novos membros “atestam a presença da associação nos quatro cantos do mundo”.

“A nossa Associação está profundamente empenhada em seguir um caminho sustentável, contribuindo, através da gastronomia e da hospitalidade, para um mundo mais unido e humano, em total harmonia com a natureza”, explica Laurent Gardinier, presidente da Relais & Châteaux.

Fundada em 1954, a Relais & Châteaux é uma associação que reúne um conjunto de 580 hotéis e restaurantes em todo o mundo, geridos por proprietários independentes. Em Portugal, existem atualmente treze membros com o selo da Relais & Châteaux: Bela Vista Hotel & Spa, Belcanto, Casa da Calçada, Casa Velha do Palheiro, Fortaleza do Guincho, Grand House, Herdade da Malhadinha Nova, Quinta Nova Winery House, The Yeatman, Valverde Lisboa Hotel & Garden, Valverde Santar Hotel & Spa, L’AND Vineyards e Hotel Vermelho.

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GuestCentric aponta para desaceleração de preço médio e aumento na procura hoteleira para 2025

O CEO da empresa tecnológica refere que o preço médio dos hotéis do seu portefólio em Portugal assistiu a uma desaceleração no final de 2024, que continua a verificar-se em 2025. Contudo, o aumento do número de reservas tem equilibrado a equação. Com as reservas em dispositivos móveis a ganharem destaque no setor hoteleiro, a GuestCentric apostou em novas atualizações na sua plataforma HyperCommerce’25.

Carla Nunes

De acordo com Pedro Colaço, CEO da GuestCentric, os hotéis em Portugal do seu portefólio assistiram a uma desaceleração do preço médio no final de 2024, ano que caracteriza de forma global como “extraordinário, o melhor de sempre”. Com a desaceleração deste indicador a manter-se em 2025, o CEO refere, contudo, que “a procura tem crescido muito”, apontado para crescimentos nos hotéis entre os 7% e os 9%.

O profissional falou com a Publituris Hotelaria durante a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market, aquando da apresentação da nova versão do HyperCommerce’25, uma plataforma que reúne várias ferramentas da GuestCentric que trabalham para a melhoria das reservas diretas dos hotéis.

O novo motor de reservas foca-se particularmente na facilitação das reservas em dispositivos móveis, um fator que Pedro Colaço acredita ser uma forte tendência no mercado hoteleiro atualmente.

“Cerca de 60% das visitas ao website [dos nossos clientes] já são feitas em dispositivos móveis e as reservas andam entre os 30% e os 40%. Há um gap entre o que as pessoas procuram e o que efetivamente reservam, e esta nova solução é precisamente para fechar este gap. Acreditamos que com uma solução mais ágil vamos conseguir que 60% das reservas sejam efetivamente a nível das reservas diretas”, afirma o CEO da GuestCentric.

Em comunicado, a empresa aponta ainda que das unidades hoteleiras do seu portefólio, os websites dos hotéis tem verificado um aumento de 38% nas reservas diretas, enquanto os canais móveis registam um aumento de 44%.

Para o efeito, o CEO garante que a empresa fez “um enorme estudo de usabilidade”, através do qual concluiu ser possível “fazer reservas em menos de um minuto num telemóvel”.

Além da experiência de navegação e reserva mais rápida, o novo sistema permite a finalização da compra de forma instantânea com Google Pay e Apple Pay, além de integrações nativas com Google, Apple e Facebook. Conta ainda com um sistema de personalização inteligente, através do qual possibilita a exibição automática de quartos, pacotes e extras relevantes, com base nas preferências dos hóspedes. Acrescem as promoções dinâmicas, bem como as reservas de grupo simplificadas.

A aposta nas reservas através de dispositivos móveis surge da crença da GuestCentric de que a geração Z, que “está muito focada nos dispositivos móveis”, será “a partir do próximo ano a geração que mais viaja”. Contudo, o CEO acredita que o comportamento desta geração será contagioso para as restantes.

“Diria que a inteligência artificial, a rapidez, a performance e o foco na reserva direta serão os pontos mais importantes para 2025”, termina.

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Catarina Simões assume direção-geral do Kimpton Atlântico Algarve

A carreira profissional de Catarina Simões começou há mais de dez anos na Minor Hotels & Resorts, onde desempenhou diferentes funções nas várias marcas do grupo. Formada em Gestão Hoteleira, a profissional acumulou experiência em vários pontos do mundo até regressar a Portugal em 2023 onde, até à data, desempenhava o cargo de diretora-adjunta do resort Anantara Vilamoura.

O Kimpton Atlântico Algarve, pertencente ao portefólio de gestão da Highgate Portugal, vai contar com a direção-geral de Catarina Simões. Espera-se que o hotel abra portas no segundo trimestre deste ano.

Catarina Simões iniciou a carreira profissional há mais de 10 anos na Minor Hotels & Resorts, desempenhando diferentes funções em vários grupos hoteleiros como Anantara Hotels, Resorts & Spa, AVANI e Tivoli Hotels & Resorts.

Após acumular experiência no mercado internacional em locais como Abu Dhabi, Malásia, Maldivas, Qatar, Vietname e Tunísia, a profissional encontra-se em Portugal desde 2023. Antes de aceitar o novo desafio no Kimpton Atlântico Algarve, Catarina Simões desempenhava o cargo de diretora-adjunta do resort Anantara Vilamoura.

A profissional é formada em Gestão Hoteleira pela Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, contando ainda com uma especialização em Finanças Hoteleiras pelo Grupo EHL, na Suíça.

“Estou muito entusiasmada com este desafio que tem uma responsabilidade acrescida: o lançamento da marca Kimpton em Portugal. Será a primeira unidade de lifestyle da IHG Hotels & Resorts no mercado nacional e é uma das aberturas mais aguardadas do portefólio de gestão da Highgate Portugal. Estarei focada, em conjunto com toda a equipa, na qualidade do serviço prestado no resort, que conta com espaços inovadores que se vão destacar através de novos conceitos de bar, restauração e bem-estar”, adianta Catarina Simões.

Situado à beira da Praia de São Rafael, em Albufeira, o hotel Kimpton Atlântico Algarve pretende oferecer uma experiência onde combina “o charme mediterrâneo com serviços personalizados”, incluindo um Wellness Hub, um restaurante de fine dining e um rooftop bar com vista panorâmica para o mar. Posicionando-se como um “refúgio de luxo exclusivo”, o hotel pretende também afirmar-se como uma proposta para “eventos, casamentos e todo o tipo de celebrações”, como referido em nota de imprensa.

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AHP distingue 130 unidades hoteleiras por práticas sustentáveis e sociais

A 10ª edição da entrega dos Selos HEART “We Share” e “We Care” da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) distinguiu 130 hotéis por práticas sustentáveis e de responsabilidade social – um aumento face ao ano passado, em que foram reconhecidas 91 unidades hoteleiras.

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) entregou os Selos HEART “We Share” – Responsabilidade Social, e “We Care” – Responsabilidade Ambiental a 130 hotéis que, ao longo de 2024, se destacaram pela sua participação ativa no Programa HEART – Hospitality, Environment and Responsible Tourism, “promovendo práticas sustentáveis e sociais relevantes”, como a AHP refere em comunicado.

O selo “We Share – Responsabilidade Social” distingue hotéis que, através do programa HEART, doaram bens e equipamentos a IPSS protocoladas com a AHP, através da plataforma onde ambos estão registados, contribuindo para o apoio a comunidades e causas sociais. Já os hotéis envolvidos em iniciativas de recolha, tratamento e transformação de vários tipos de resíduos, também através da AHP, recebem o selo “We Care – Sustentabilidade Ambiental”.

A 10ª edição da entrega dos Selos HEART “We Share” e “We Care” teve lugar durante a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

“A sustentabilidade e a responsabilidade social não são apenas tendências – são compromissos fundamentais para o futuro do turismo. Os Selos HEART distinguem os hotéis que assumem esse desafio e mostram que a hotelaria portuguesa está na linha da frente da transição para um setor mais sustentável e inclusivo. Isso fica visível com as 130 unidades que recebem os selos. No ano passado foram 91 unidades”, referiu, na abertura, Bernardo Trindade, presidente da AHP.

Para Cristina Siza Vieira, VP executiva da AHP e responsável pelo Programa HEART, é de aplaudir e destacar os hotéis que ultrapassam a lógica individual das doações e da relação apenas com uma instituição local para passarem a trabalhar através da AHP, “ não só porque conseguimos chegar mais longe, alcançar outras comunidades, pessoas e carências, como medir a “pegada positiva” que a hotelaria deixa, por força da aplicação dos princípios da economia circular”.

Conheça abaixo a lista de hotéis distinguidos.

Selos HEART “We Share”

Altis Avenida Hotel | Altis Belém Hotel & SPA | Altis Grand Hotel | Altis Prime | Azoris Royal Garden Hotel | Corpo Santo Hotel | Edifício da Corte | Edifício Ex-Libris | Enotel Magnólia | Grande Real Vila Itália Hotel & Spa | H10 Duque de Loulé | Hotel Casino Chaves | Hotel da Música| Hotel das Salinas | Hotel Eurosol Alcanena | Hotel Eurosol Gouveia | Hotel Holiday Inn Lisboa | Hotel Londres | Hotel Meliá Castelo Branco | Hotel Meliá Lisboa Aeroporto | Hotel Meliá Ria | Hotel Meliá Setúbal | Hotel Olissippo Marquês de Sá | Hotel Olissippo Oriente | Hotel Porto Bay Falésia | Hotel Porto Bay Liberdade | Hotel Porto Bay Marquês | Hotel Porto Mare | Hotel Premium Porto – Downtown | Hotel Princesa Lisboa | Hotel Real Palácio | Hotel Royal Savoy | Hotel Star Inn Lisboa | Hotel Star Inn Peniche | Hotel Star Inn Porto | Hotel TRYP Leiria | Hotel TRYP Porto Centro | Hotel| TRYP Porto Expo | Hotel Vila Galé Collection Palácio dos Arcos | Hotel Vila Galé Estoril | Hotel Vila Galé Tavira | Hotel Wellington | Meliá Braga Hotel & Spa | MeraPrime Gold Design Hotel | Moxy Lisboa Oriente | Octant Furnas | Olissippo Lapa Palace Hotel | Onj S. Lázaro | Pestana Palace Hotel | Sheraton Lisboa Hotel & SPA | Sofitel Lisbon Liberdade | Stay Hotel Coimbra | Stay Hotel Faro | Stay Hotel Guimarães | Stay Hotel Lisboa Centro Chiado | Stay Hotel Porto Aeroporto | Stay Hotel Porto Centro Trindade | Stay Hotel Torres Vedras | The Lumiares – Bairro Alto | The Vintage Lisbon | TRYP Montijo Parque Hotel | Ukino Palmeiras Village | Upon Praia do Sal Resort | Vale da Lapa Village Resort | VIP Executive Entrecampos Hotel & Conference | VIP Grand Lisboa Hotel & SPA | Wot Porto

Selos HEART “We Care”

Anantara Vilamoura Algarve Resort | Caloura Resort Hotel | Dom José Beach Hotel | Hotel do Caracol | Hotel Ibis Porto Gaia | Hotel Mercure Porto Centro Santa Catarina | Hotel Mercure Porto Gaia | Hotel Palácio do Estoril | Hotel Riviera | Hotel Roma | Hotel Savoy Gardens | Hotel Tivoli Carvoeiro | Hotel Tivoli Marina Vilamoura | Lago Montargil & Villas | Lagoas Park Hotel | Lisbon Marriott Hotel | NH Collection Lisboa Liberdade | NH Marina Portimão | Novotel Setúbal | Praia d’El Rey Marriott Golf & Beach Resort | Sublime Comporta Country House Retreat | Tivoli Lagos | Vale d’ El Rei Hotel & Villas | VIP Executive Art’s Hotel | White Lisbon

Selos HEART “We Share” e “We Care”

3HB Clube Humbria | 3HB Falésia Mar | 3HB Faro | 3HB Golden Beach | Cascade Wellness & Lifestyle Resort | Convent Square Hotel | Four Seasons Vilamoura | Gat Rossio | Hilton Porto Gaia | Hilton Vilamoura As Cascatas Golf Resort & Spa | Hotel Aqua Pedra dos Bicos | Hotel Estrela De Fátima | Hotel Holiday Inn Porto Gaia | Hotel Mundial | Hotel Novotel Porto Gaia | Hotel Palácio do Governador | Hotel Santa Justa Lisboa | Hotel Vale d’Oliveiras | Inspira Liberdade Boutique Hotel | InterContinental Lisbon | Meliá Lisboa Oriente | Monte Santo Resort | Morgado Golf & Country Club | Neya Lisboa Hotel | Neya Porto Hotel | Portugal Boutique Hotel | Four Seasons Hotel Ritz Lisbon | Salema Beach Village | Salgados Dunas Suites | Salgados Palace | Salgados Palm Village Apartments & Suites | São Rafael Atlântico | São Rafael Suites | Sesimbra Oceanfront Hotel | The One Palácio da Anunciada | Topázio Vibe Beach Hotel & Apartments | Upon Lisbon Prime Residences | Velamar Boutique Hotel

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AHRESP estabelece novos protocolos

Durante os cinco dias da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market a AHRESP celebrou novos protocolos, com o intuito de promover a qualificação profissional e a inovação nos setores que representa.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) encerrou a sua participação na BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025 com uma série de protocolos, com o intuito de reforçar a presença nos setores que representa.

Entre estes destacaram-se, de acordo com a associação, o protocolo para a qualificação da restauração na região de Leiria. Assinado com a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL), este acordo prevê a implementação de programas de formação e capacitação, assegurados pela Academia AHRESP, como a associação explica em

Destaque também para o protocolo de colaboração com a Câmara de Comércio e Indústria de Angra do Heroísmo (CCIAH), uma parceria “já existente e que foi agora aprofundada”, e o protocolo com o Museu “Vida de Cristo”, em Fátima, através do qual a AHRESP compromete-se a instalar um novo ponto de atendimento para os empresários da restauração e do alojamento turístico da região.

Durante a BTL, a associação afirmou ainda a sua participação no Consórcio Extremadura, Região Centro e Região do Alentejo e a integração na Rota Gastronómica de Castelo Branco, “um projeto que valoriza a identidade e autenticidade da gastronomia regional, impulsionando o turismo gastronómico”.

A qualificação dos profissionais da restauração e do alojamento turístico foi outro dos temas centrais da presença da AHRESP na BTL. Durante a Feira do Emprego de Lisboa, no MEO Arena, a secretária-geral da AHRESP, Ana Jacinto, entrevistou a chef Justa Nobre, abordando as oportunidades de carreira no setor. O debate destacou a crescente necessidade de captação e retenção de talento, bem como da valorização profissional.

A BTL serviu ainda como palco para a associação lançar oficialmente a sua página do TikTok (@AHRESPostas).

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