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Portugal é o terceiro destino mais atrativo para investimento hoteleiro na Europa

O European Hotels Investor Intentions Survey 2025, desenvolvido pela CBRE, aponta Portugal como o terceiro destino mais atrativo para investimento hoteleiro na Europa, a par do Reino Unido. Lisboa entra pela primeira vez neste ranking, sendo considerada como a quarta cidade mais atrativas para investimento no setor, precedida por Londres, Madrid e Roma.

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Portugal é o terceiro destino mais atrativo para investimento hoteleiro na Europa

O European Hotels Investor Intentions Survey 2025, desenvolvido pela CBRE, aponta Portugal como o terceiro destino mais atrativo para investimento hoteleiro na Europa, a par do Reino Unido. Lisboa entra pela primeira vez neste ranking, sendo considerada como a quarta cidade mais atrativas para investimento no setor, precedida por Londres, Madrid e Roma.

Portugal chegou ao Top 3 de destinos mais atrativos para investimento hoteleiro na Europa, ocupando o terceiro lugar no ranking, a par de países como Espanha, em primeiro lugar, e Itália, em segundo lugar no pódio.

A cidade de Lisboa entra pela primeira vez neste ranking, ocupando o quarto lugar de cidades mais atrativas para investimento na indústria hoteleira.

Os dados são explanados no European Hotels Investor Intentions Survey 2025, desenvolvido pela CBRE, no qual é referido que os investidores demonstram “um otimismo crescente face ao desempenho do setor hoteleiro europeu”, com mais de 90% a planear manter ou aumentar a alocação dos investimentos.

“Embora os inquiridos prevejam que a situação geopolítica será o principal desafio para o investimento em 2025, a confiança no mercado hoteleiro europeu continua a crescer. Mais de 90% dos investidores estão dispostos a manter ou a aumentar a alocação de capital ao setor. O setor oferece retornos competitivos e o sentimento otimista dos investidores permanece, com boas perspectivas de rentabilidade e um desempenho superior relativo em relação a outras classes de ativos como principais razões para aumentar a sua alocação a hotéis”, refere a CBRE em nota de imprensa.

Espanha continua a ser o principal destino de investimento pelo segundo ano consecutivo, seguido por Itália, que este ano ultrapassou o Reino Unido pelo segundo lugar do ranking.

Se em Espanha o investimento é “apoiado pelos fundamentos do mercado a longo prazo e pela procura turística sustentada”, o crescente interesse no setor hoteleiro italiano “é generalizado, impulsionado pela oferta diversificada de hospitalidade do país e pelo surgimento de um novo grupo de hotéis de classe internacional”.

Com Portugal e o Reino Unido a partilharem o terceiro lugar, França e Grécia mantiveram o quarto e quinto lugar, respetivamente.

Ao nível de cidade, Londres continua a ser a principal escolha para investimento. Madrid solidificou o estatuto de segunda cidade mais atrativa para o investimento hoteleiro, com Roma a completar o Top 3 de cidades, subindo da quarta posição alcançada em 2024. Lisboa e Barcelona completam o Top 4 e 5, respetivamente.

De acordo com o estudo da CBRE, os investidores continuam a procurar o produto urbano, com 65% dos inquiridos a considerarem as cidades de entrada como os locais mais atrativos, dado “o seu estatuto como centros de procura a longo prazo, apoiados por viagens de negócios e de lazer resilientes”.

No mesmo estudo, 12% dos inquiridos afirmaram que as cidades secundárias são as oportunidades de investimento mais atrativas, “impulsionadas pela crescente confiança nos mercados turísticos emergentes, que são apoiados por infraestruturas melhoradas e mudanças nos padrões de viagem”.

“O atual desequilíbrio entre a oferta e a procura em toda a Europa continua a ser um fator-chave para o
setor”, refere Kenneth Hatton, diretor de hotéis europeus da CBRE. “Estamos a ver propostas fortes
de potenciais compradores que procuram adquirir os melhores ativos, refletidos nos volumes de
investimento hoteleiro do ano passado, que aumentaram 34% em relação a 2023, o maior aumento anual
para qualquer setor na região”.

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Já Duarte Morais Santos, diretor de hotéis da CBRE Portugal, afirma que “o setor hoteleiro português tem vindo a consolidar a sua posição como um dos mais dinâmicos da Europa, impulsionado por um turismo resiliente e por um mercado cada vez mais sofisticado. O facto de Portugal ter subido quatro posições neste ranking reflete o reconhecimento da sua robustez e do potencial de crescimento sustentável”.

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Mais hóspedes, com menos dormidas, mas proveitos a subir, em fevereiro

Embora o mês de fevereiro mostre um ligeiro abrandar nas dormidas e no número de hóspedes, no que diz respeito aos proveitos compensaram. No acumulado do ano, os números do turismo em Portugal continuam a subir em todos os parâmetros.

Victor Jorge

No mês de fevereiro de 2025, o setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes e 4,2 milhões de dormidas, correspondendo a variações de 0,6% e -2,5%, respetivamente (+8,2% e +6,3% em janeiro, pela mesma ordem).

As dormidas de residentes totalizaram 1,375 milhões, tendo diminuído 0,8% face às 1,387 milhões de igual mês de 2024 (+11% em janeiro), enquanto os mercados externos apresentaram um decréscimo de 3,3% (+3,9% em janeiro), alcançando 2,795 milhões de dormidas, contra as 2,892 milhões de fevereiro do ano passado.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), “estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, por um lado, pelo efeito do período de férias associado ao Carnaval, que este ano ocorreu em março, enquanto no ano anterior se concentrou em fevereiro”. Por outro lado, refere o INE, “o mês de fevereiro deste ano teve menos dia que o ano anterior, uma vez que 2024 foi um ano bissexto”.

Em termos de dormidas, os dados do INE indicam uma liderança de Lisboa, com 1,170 milhões, correspondendo a uma ligeira descida de 5,6% face a fevereiro de 2024, sendo a única região a ultrapassar a fasquia do milhão.

Em segundo lugar, aparece o Algarve, com 776 mil dormidas, o que perfaz um decréscimo de 5,1% face a fevereiro do ano passado, surgindo o Norte em terceiro lugar, com 756 mil dormidas, uma subida de 0,9% face ao mês homólogo de 2024.

A maior subida nas dormidas, no mês de fevereiro, foi conseguida pela Península de Setúbal (+7,8%), enquanto nas descidas, a região do Oeste e vale do Tejo apresenta um decréscimo de 7,1%.

Subida dos residentes compensam descida dos não residentes
No que diz respeito aos hóspedes, contabilizados que foram 1,773 milhões de pessoas, os residentes somaram 817 mil, correspondendo a uma subida de 2,2% face a fevereiro de 2024, enquanto os não residentes totalizaram 957 mil, uma descida de 0,8% relativamente a igual período do ano passado.

Também aqui, a liderança pertence a Lisboa com 533 mil hóspedes numa descida de 1,6% relativamente a fevereiro de 2024, com a região Norte a ocupar a segunda posição com 427 mil hóspedes (+2,5%) e em terceiro lugar o Algarve com, 211 mil hóspedes (+0,9%).

Destaque para a subida a duplo dígito dos Açores (+11,3%), totalizando 49 mil hóspedes, enquanto a maior descida pertenceu à região do Oeste e vale do Tejo (-3,3%).

Dos mais de 957 mil hóspedes não residentes, Espanha liderou com 125 mil, aparecendo o Reino Unido (115 mil) e França (79 mil) em segundo e terceiro lugares, respetivamente.

Já nas dormidas, os 10 principais mercados emissores, em fevereiro, representaram 72,1% do total de dormidas de não residentes neste mês, com o mercado britânico a manter a liderança (16,4% do total das dormidas de não residentes em fevereiro), com 458 mil, apesar do decréscimo de 7,5% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor em fevereiro (11,2% do total), diminuíram 5,1% para 313 mil. Seguiu-se o mercado espanhol, na 3.ª posição (quota de 8,3%), com um decréscimo de 8,4% para 231 mil.

No grupo dos 10 principais mercados emissores em fevereiro, o mercado polaco foi o único a registar crescimento (+23,2%), atingindo os 119 mil. Nos decréscimos, destacou-se a variação registada do mercado brasileiro (-18,9%) para 130 mil.

Dormidas dos não residentes estagnam no primeiro bimestre
No acumulado do ano (janeiro-fevereiro), os dados divulgados pelo INE mostram uma subida de 4,1% no número de hóspedes, totalizando 3,378 milhões. Os residentes em Portugal somaram 1,564 milhões, numa evolução de 5,7%, enquanto os não residentes totalizaram 1,814 milhões, uma subida de 2,7% face aos dois primeiros meses de 2024.

Lisboa liderou no número de hóspedes, com 1,040 milhões (+3% face ao primeiro bimestre de 2024), seguindo-se o Norte com 812 mil (+4,7%) e o Algarve (375 mil, +3,3%). A região que mais cresceu no número de hóspedes neste primeiro bimestre de 2025 foram os Açores (+13,6%), não se registando qualquer descida nas regiões turísticas nacionais.

Nos hóspedes não residentes, Espanha foi quem registou maior número, com 228 mil, seguindo-se o Reino Unido (quase 200 mil) e EUA (152 mil).

Analisadas as dormidas nestes primeiros dois meses de 2025, o mercado nacional registou 7,840 milhões numa subida de 1,4% face ao período homólogo de 2024. Neste parâmetro, os residentes em Portugal somaram 2,642 milhões de dormidas, numa subida de 4,5% face aos primeiros dois meses de 2025. Já as dormidas de não residentes registaram uma descida de 0,1% para 5,198 milhões.

A região da Grande Lisboa aparece novamente a liderar neste campo, com 2,246 milhões de dormidas, embora registe uma descida de 0,3%. O Norte é a segunda região com mais dormidas, com 1,429 milhões, numa subida de 3,5% face a igual período do ano passado. Em terceiro lugar aparece o Algarve, com 1,347 milhões de dormidas, correspondendo a uma descida de 2,5% relativamente a janeiro-fevereiro de 2024.

A maior subida doi registada pela Península de Setúbal, com um incremento de 10,4%, para 164 mil dormidas, enquanto no capítulo das descidas, o Algarve reparte esta posição (-2,5%) com a região do Oeste e Vale do Tejo.

Por mercados emissores, das quase 5,2 milhões de dormidas, quase 810 mil foram de britânicos, surgindo a Alemanha em segundo lugar (580 mil) e Espanha na terceira posição (431 mil).

Mais proveitos
Apesar do decréscimo nas dormidas, os proveitos aumentaram em fevereiro, +4% nos proveitos totais e +3,4% nos relativos a aposento (+13,9% e +14,3% em janeiro, pela mesma ordem), atingindo 287,7 e 208,8 milhões de euros, respetivamente.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (34,5% dos proveitos totais – 99,4 milhões de euros – e 36% dos proveitos de aposento – 75 milhões de euros), seguida da Madeira (17,1% – 49 milhões de euros – e 16,7% – 35 milhões de euros, respetivamente) e do Norte (16,4% – 47 milhões de euros – e 16,5% – 34 milhões de euros, pela mesma ordem).

Os aumentos de proveitos mais expressivos ocorreram na Madeira (+16,7% nos proveitos totais e +20,7% nos de aposento) e na Península de Setúbal (+12,2% e +15,4%, pela mesma ordem). Os maiores decréscimos registaram-se no Oeste e Vale do Tejo (-3,1% e -0,7%, respetivamente) e no Alentejo (-2,4% em ambos).

Já no acumulado dos primeiros dois meses de 2025, os proveitos totais somaram quase 550 milhões de euros, numa subida de 8,5% face a igual período de 2024, enquanto os proveitos de aposentos totalizaram 398 milhões de euros, correspondendo a uma subida de 8,3%.

Lisboa aparece em primeiro lugar com mais de 191 milhões de euros em proveitos totais (+5,1%), seguindo-se a Madeira com 99 milhões de euros (+22,9%) e o Norte com 90 milhões de euros (+8,2%).

No que diz respeito aos proveitos de aposentos, a liderança também pertence a Lisboa com 145 milhões de euros (+4,5%), seguindo-se a Madeira com 69 milhões de euros (+24,6%) e o Norte com 65 milhões de euros (+6,9%).

Estada média continuou a decrescer em fevereiro
Em fevereiro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,35 noites) continuou a diminuir (-3,1%, após -1,8% em janeiro). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,73 noites) e no Algarve (3,68 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,58 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,64 noites).

Em fevereiro, a estada média dos residentes (1,68 noites) diminuiu 3,0% e a dos não residentes (2,92 noites) decresceu 2,6%.

A Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (5,33 noites) quer dos residentes (2,88 noites).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 39,6 euros em fevereiro, registando um aumento de 4,5% (+10,4% em janeiro). O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 87,9 euros (+4,9%, após +7,2% em janeiro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Madeira (71,5 euros), seguindo-se a Grande Lisboa (64,7 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na Madeira (+22,4%) e na Península de Setúbal (+18,0%), enquanto no Alentejo se registou o maior decréscimo (-5,7%).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (110,2 euros), seguida da Madeira (100,1 euros), tendo esta última apresentado o maior crescimento neste indicador (+18,6%).

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UIP distingue carreira de trabalhadores nos Long Service Awards

A primeira edição da iniciativa da United Investments Portugal (UIP) homenageou 70 trabalhadores com carreiras de cinco a mais de 30 anos na empresa.

A United Investments Portugal (UIP) homenageou 70 colaboradores que completaram entre cinco a mais de 30 anos de serviço à empresa, na gala Long Service Awards.

A cerimónia, realizada no Pine Cliffs Resort, em Albufeira, marcou a primeira edição de uma iniciativa “que visa reconhecer a dedicação, lealdade e o impacto dos profissionais no crescimento e sucesso da empresa”, como a empresa refere em nota de imprensa.

Durante o evento foram atribuídas distinções aos colaboradores que celebraram marcos de cinco, dez, 15, 20, 25, 30 e mais de 30 anos de carreira, com especial destaque para a entrega de dois Lifetime Awards, prémios que reconheceram contribuições excepcionais e de longo prazo à UIP.

“Os Long Service Awards são uma celebração do profissionalismo, da lealdade e da excelência dos nossos colaboradores. Não se trata apenas de anos de serviço, mas do impacto positivo que cada um teve no crescimento da empresa. Esta iniciativa reflete o nosso compromisso com a valorização do talento e com a criação de uma cultura de reconhecimento, que nos posiciona como uma referência no mercado nacional”, refere Carlos Leal, CEO da United Investments Portugal.

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Verdelago Resort lança mais 91 unidades residenciais-turísticas

O empreendimento, que até agora foi alvo de um investimento acima dos 300 milhões de euros, já tinha vendido 200 unidades residenciais-turísticas, metade das quais deverá ser entregue até final deste ano. Agora, o Verdelago Resort prepara-se para lançar no mercado mais 91 unidades, tendo ainda em vista um hotel de cinco estrelas, que se encontra em fase de construção.

O Verdelago Resort, empreendimento de luxo situado em Altura, no Algarve, vai dar início a uma nova fase de comercialização, com o lançamento de 91 unidades residenciais-turísticas, num investimento de 74 milhões de euros.

A decisão surge após o “sucesso das fases anteriores”, de acordo com o empreendimento, que explica que das últimas 200 unidades vendidas, 100 deverão ser entregues “até ao final deste ano”.

As mais recentes 91 unidades residenciais-turísticas vão estar disponíveis nas tipologias T1, T2, T3 e, pela primeira vez, T4. As áreas privativas variam entre os 82 e os 206 metros quadrados, com terraços de 10 a 115 metros quadrados.

Os preços começam nos 715.000 euros para os apartamentos T1 e vão até aos 2.300 milhões de euros para os T4 – um aumento entre os 50% e os 65% em relação à primeira fase do empreendimento, iniciada em 2021.

A expectativa é a de que as primeiras casas sejam entregues no verão de 2027, sendo que 10% da nova fase já se encontra vendida ou reservada por parte dos atuais proprietários do resort e dos clientes em lista de espera.

Os portugueses são os principais compradores deste projeto, de acordo com o Verdelago Resort, que refere que estes representam 80% das vendas até à data.

Seguem-se os mercados polacos, holandeses, ingleses, italianos, americanos e espanhóis.

Para a fase atual em comercialização, Lucília Pinto, diretora comercial do Verdelago Resort, afirma que se encontram a preparar “uma estratégia específica e direcionada para os mercados internacionais que têm vindo a crescer e queremos impulsionar”.

Como explica, “são clientes que tendencialmente usam a sua unidade durante a época baixa e média, o que permite termos mais unidades disponíveis para a grande procura hoteleira que temos na época alta”, garantindo assim as proprietários “retorno por via da exploração turística”.

Em 2024 foram vendidas cerca de 8.000 dormidas entre março e novembro, a um preço médio de 880 euros em época alta.

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Formação

Até 18 de julho: Abertas candidaturas aos cursos das Escolas do Turismo de Portugal

As candidaturas aos cursos das Escolas do Turismo de Portugal decorrem de 1 de abril a 18 de julho de 2025, exclusivas para alunos nacionais e residentes na União Europeia. São Cursos de Especialização Tecnológica (Nível 5), Cursos Profissionais (Nível 4) e Cursos on-the-job da rede de Escolas do Turismo de Portugal.

De acordo com o Turismo de Portugal, os candidatos poderão especializar-se em áreas fundamentais do setor, como Cozinha, Pastelaria, Padaria, Restauração e Bebidas, Hotelaria / Alojamento, Informação e Animação Turística, Organização de Eventos, Património e Turismo de Natureza e Aventura, para reforçar que “esta é uma excelente oportunidade de ingressar numa formação reconhecida mundialmente, dando os primeiros passos numa carreira promissora no setor do turismo”.

​As candidaturas são para Cursos de Especialização Tecnológica (CET) – acesso com o 12.º ano – nível 5; Cursos Profissionais – acesso com o 9.º ano – nível 4; e Cursos de Dupla Certificação on the job – acesso com o 11.º ano, podendo candidatar-se cidadãos da União Europeia (UE)​, ou estudantes que não tenham cidadania europeia, residentes em Portugal (com autorização de residência), via online a partir do portal das Escolas.

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Portugal vai contar com 15 novos projetos de branded residences até 2031

De acordo com o mais recente estudo da Savills Global Residential Development Consultancy – Branded Residences: Portugal Snapshot 2025, Portugal é o país da Europa com mais projetos de branded residence em pipeline para os próximos cinco anos, traduzindo-se em mais 1.200 unidades residenciais distribuídas por 15 novos projetos.

O atual panorama global do segmento foi discutido em Portugal num evento organizado pela Savills Portugal juntamente com a equipa de Global Residential Development Consultancy da Savills, sediada no Reino Unido. A iniciativa contou com duas sessões, uma no Porto, e outra em Lisboa.

A oferta neste segmento em Portugal contempla resorts de golfe, como o Viceroy no Ombria Algarve e projetos urbanos cosmopolitas, como o Hyatt Regency Lisbon, com os resorts a representarem 72% dos 11 empreendimentos já em operação no país.

No pipeline atual, Algarve e Lisboa continuam a ser as áreas de foco. A região do Algarve vai contar com sete novos projetos nos próximos cinco anos, o que equivale à introdução de mais de 800 unidades de alojamento. Já a capital terá quatro novos projetos, num total de 174 unidades de alojamento.

Em termos ibéricos, Espanha apresenta números semelhantes a Portugal, tanto em número de projetos branded residence concluídos, como em desenvolvimento. No entanto, num total de 25 esquemas projetados em cada país até 2031, Portugal apresenta projetos de dimensão superior, com 2.300 unidades residenciais, em comparação com as 1.300 de Espanha.

A ascensão de marcas não hoteleiras representa atualmente 21% do segmento, com maior representação nos centros urbanos. Portugal tem, igualmente, registado este formato com os projetos de Karl Lagerfeld e do YOO Studio, ambos em desenvolvimento em Lisboa.

Paula Sequeira, Head of Consultancy & Valuation da Savills, destaca que “além das localizações já estabelecidas em Portugal, como o Algarve e Lisboa, a região da Comporta tem-se vindo a posicionar como o próximo destino de referência para projetos residenciais de marca. A região está claramente preparada para um mercado bem consolidado, competindo com outros destinos de referência na bacia do Mediterrâneo”

Contudo, a profissional refere que a Savills identifica “outras regiões com potencial para este tipo de projeto, nomeadamente a cidade do Porto, um destino urbano cada vez mais reconhecido a nível global para negócios, turismo e novos residentes”.

Branded residences na Europa

No contexto europeu, prevê-se um aumento de 180% dos projetos de branded residence até 2031, de acordo com a mais recente análise efetuada pela equipa de Global Residential Development Consultancy da Savills.

A Europa foi o terceiro mercado mais ativo para branded residences em 2024, depois da América do Norte e da Ásia-Pacífico, representando aproximadamente 18% da rede internacional.

Ao considerar as tabelas de classificação das marcas, o top 10 global é amplamente dominado por marcas de luxo. Contudo, este não é o caso na Europa – a Radisson Blu é a marca de hotéis mais ativa, com projetos de “condo-hotels” concluídos no Leste e Norte da Europa.

As marcas não-hoteleiras continuam a ser dominadas pela YOO, que apresenta um pipeline de cinco projetos através das submarcas YOO Studio e YOO inspired by Starck, nos próximos cinco anos.

“O que é promissor para Portugal é que, numa perspetiva urbana, Lisboa ocupa o segundo lugar na Europa em número de projetos, seguida de Londres, sendo também o mercado de resorts mais ativo da região. A diversidade de promotores e marcas que entram no mercado sinaliza uma forte confiança, sublinhando um crescimento significativo e oportunidades interessantes para o setor branded nos diferentes mercados de Portugal”, refere Louis Keighley, Head of Development Advisory, Savills Global Residential Development Consultancy em nota de imprensa.

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Hotéis

Mama Shelter Lisboa reabre rooftop com novo menu

O chef José Luís Miranda desenhou uma nova carta para marcar a reabertura do rooftop do Mama Shelter Lisboa, que passa a estar disponível todos os dias das 17h00 às 23h00.

O rooftop do Mama Shelter Lisboa reabriu para a próxima temporada de primavera e verão com uma nova carta.

Desde 27 de março, o terraço do hotel passa a estar aberto das 17h00 às 23h00, sete dias por semana, com o serviço de cozinha a funcionar até às 22h00.

Após ter assumido a chefia da cozinha do Mama Shelter Lisboa em outubro do ano passado, o chef José Luís Miranda desenhou uma nova carta para este espaço, inspirado nas suas experiências gastronómicas pelo mundo.

Entre os destaques da nova carta estão o Tártaro de atum com leche tigre de wasabi; o Tiradito de lírio com aji amarelo; o Ceviche misto de camarão e vieiras com Pico de Gallo; e os Tacos de camarão e Tacos de porco.

Nas opções de partilha destacam-se as Carnes frias e Tábuas de queijo, além de clássicos já conhecidos no hotel como a Bifana, as Batatas bravas e as Gyosas de frango Mama Hot.

Para completar a experiência, o rooftop contará com DJ sets todas as sextas e sábados a partir de abril.

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Cushman & Wakefield: Investidos 2.380M€ no imobiliário comercial português em 2024

De acordo com a Cushman & Wakefield, o setor hoteleiro representou 21% do valor total transacionado no imobiliário comercial em 2024. A diversificação de operadores internacionais, especialmente nos segmentos full service e luxury, e o crescimento de apartamentos com serviços para estadias mais prolongadas são algumas das tendências apontadas pela consultora para a indústria.

Na 44ª edição do Marketbeat Portugal, a Cushman & Wakefield indica que foram investidos 2.380 milhões de euros no imobiliário comercial português em 2024, divididos entre os setores de escritórios; retalho; indústria e logística; hotelaria e residencial.

Segundo a consultora, as projeções para 2025 apontam para a continuidade do crescimento do investimento em imobiliário comercial no país, num total estimado de 2.560 milhões de euros – ou seja, um aumento de cerca de 8% face a 2024.

Com o setor do retalho a recolher a maior fatia de investimento em imobiliário comercial em 2024, de 50% do total transacionado, ao setor hoteleiro coube uma fatia de 21% deste investimento.

Seguiu-se o setor de escritórios, que contou com 14% do valor transacionado, e os ativos alternativos, que contaram com 11% do volume total do investimento, com destaque para o segmento de residências para estudantes.

O capital estrangeiro representou mais de 70% do investimento total em 2024, maioritariamente proveniente da Europa, com os mercados francês e espanhol a representarem, em conjunto, metade do volume estrangeiro.

No mesmo relatório, a Cushman & Wakefield aponta que o setor hoteleiro continuará a expandir-se com a diversificação de operadores internacionais, especialmente nos segmentos full service e luxury. Prevê ainda o crescimento dos apartamentos com serviços para estadias mais prolongadas.

Com o turismo nacional a “reforçar a sua competitividade através de experiências focadas em natureza, gastronomia e cultura”, a consultora refere que o mercado norte-americano “ganha relevância, enquanto o asiático mantém um elevado potencial de crescimento”.

No investimento, espera-se um aumento das transações na indústria hoteleira, de acordo com a Cushman & Wakefield, incluindo vendas de portefólios e plataformas operativas, “com investidores dispostos a pagar prémios por projetos alinhados com políticas de Environmental, Social e Governance (ESG)”.

“O setor imobiliário encontra-se no epicentro de uma profunda transformação, impulsionada por rigorosas exigências regulatórias e pela crescente procura por edifícios sustentáveis e alinhados com as práticas ESG. A integração desses critérios nas decisões de investimento tornou-se um imperativo estratégico para 2025, com fundos de investimento ESG a ganhar destaque e a atrair capital significativo. Estas tendências refletem uma mudança estrutural no setor, onde a sustentabilidade não é mais uma opção, mas um requisito essencial para a competitividade e o sucesso económico a médio-longo prazo”, sublinha Eric van Leuven, diretor-geral da Cushman & Wakefield em Portugal.

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Alojamento turístico em Portugal faturou 6,7MM€ no ano passado

O valor de faturação de 2024 adiantado pela Informa D&B, referente às várias tipologias de alojamento em Portugal, representa um crescimento de 10,9% face a 2023. De acordo com este observatório setorial, no ano passado foram registadas 80,3 milhões de dormidas, um aumento de 4% em relação ao ano anterior.

A faturação do alojamento turístico em Portugal atingiu os 6,7 mil milhões de euros em 2024, num crescimento de 10,9% face ao ano anterior, de acordo com os mais recentes dados da Informa D&B.

O estudo setorial inclui dados de hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação, aldeamentos turísticos, Pousadas e ‘Quintas da Madeira’.

No ano passado foram registados 31,6 milhões de hóspedes, um aumento de 5,2% em relação a 2023. Já as dormidas aumentaram para 80,3 milhões, mais 4% do que no ano anterior.

No caso dos hotéis em particular foram recebidos 20,8 milhões de hóspedes, 66% do total, que contribuíram com aproximadamente 48,8 milhões de dormidas, ou seja, cerca de 61% do total.

Já os estabelecimentos de Alojamento Local (AL) foram os que registaram maior crescimento em termos de dormidas, segundo a Informa D&B.

Mercados emissores

As dormidas realizadas pelos residentes em Portugal situaram-se na ordem dos 23,9 milhões, mais 2,4% do que em 2023.

Do lado dos residentes no estrangeiro, o crescimento foi de 4,8%. Entre os estrangeiros, os britânicos mantiveram-se como os clientes com maior destaque, representando 13% das dormidas totais, à frente dos alemães e dos espanhóis.

Contudo, a Informa D&B destaca os aumentos das dormidas realizadas pela população residente nos Estados Unidos da América (EUA) e dos Países Baixos, com crescimentos de 12% e 9%, respetivamente.

Capacidade hoteleira

No final de 2023, a capacidade hoteleira em Portugal era de cerca de 480 mil camas, mais 4,5% do que no ano anterior. Pouco mais de metade do número total de camas, ou seja, cerca de 250 mil, correspondia a hotéis, seguindo-se o segmento de alojamento local com 19%. O Algarve era a região com maior oferta de camas, com 28% do total, à frente da zona de Grande Lisboa, com 19%.

Considerando apenas os hotéis, é no arquipélago de Madeira e no Algarve que se localizam os de maior dimensão. Na Madeira, o número médio de camas por estabelecimento era de 274, enquanto no Algarve era de 259. Neste contexto, a Informa faz notar que o número médio de camas por estabelecimento era de 154.

Por categoria, os hotéis de 3 e 4 estrelas representavam 66% do número total e equivaliam a cerca de 70% da capacidade total deste tipo de estabelecimentos.

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Vila Foz expande presença no Porto com o alojamento Maison Bleue

O Maison Bleue by Vila Foz, um alojamento com nove quartos próximo dos Jardins do Palácio de Cristal, é a mais recente aposta do grupo Vila Foz no Porto. Com uma sala dedicada à exposição de arte privada, a unidade conta ainda com um restaurante liderado pelo chef Arnaldo Azevedo, o RESTART by Vila Foz, que se torna assim no quinto espaço de restauração chefiado pelo profissional.

O grupo Vila Foz expandiu a sua presença no Porto com uma nova unidade, a Maison Bleue by Vila Foz.

Situada na Rua da Restauração, com vista sobre o rio Douro, o novo alojamento do Vila Foz conta com nove quartos distribuídos por quatro categorias, uma sala dedicada a uma exposição de arte privada e  um espaço de restauração, o RESTART by Vila Foz, liderado pelo chef Arnaldo Azevedo.

Com o intuito de manter “uma forte ligação ao mundo artístico”, o espaço de exposição estende-se aos quartos, decorados com peças de arte de diferentes autores. Já no restaurante, a ideia passa por juntar “à beleza artística os sabores criativos e contemporâneos”, como referido em nota de imprensa.

No RESTART by Vila Foz, o chef Arnaldo Azevedo propõe-se a “revisitar a tradição aos olhos da arte”, com um menu que conta com propostas familiares conhecidas do receituário português, como os Filetes de polvo com arroz do mesmo, o Bacalhau à Brás ou o Arroz caldoso de robalo e camarão.

Este é o quinto restaurante liderado pelo chef Arnaldo Azevedo, responsável pela primeira Estrela Michelin do restaurante Vila Foz, em 2022. Assume ainda a chefia do Flor de Lis e Bistrô by Vila Foz, ambos distinguidos este ano como recomendados pelo Guia Michelin, e da Taglio by Vila Foz, que abriu em fevereiro no Mercado de Matosinhos.

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M’AR De AR abre novo hotel em Lisboa

O grupo que conta com dois hotéis em Évora apostou na capital com uma nova unidade hoteleira, o M’AR De AR Auria – Authentic Lisbon Hotel. Situado na Rua Pascoal de Melo, o hotel é composto por 45 quartos duplos e sete suites.

O grupo M’AR De AR chegou a Lisboa com uma nova unidade hoteleira, o M’AR De AR Auria – Authentic Lisbon Hotel, depois de já ter aberto um restaurante na capital, o Degust’AR Lisboa.

A inauguração desta nova unidade hoteleira faz parte do plano de expansão e rebranding do M’AR De AR, prometendo ser “um refúgio único no coração de Lisboa”, como o grupo refere em comunicado.

No M’AR De AR Auria, o grupo afirma aliar “o charme da herança histórica da cidade ao conforto contemporâneo, onde a tradição e o conforto moderno se cruzam”. Localizado na Rua Pascoal de Melo, o hotel conta com 45 quartos duplos de cinco tipologias, bem como com sete suites.

Inspirado na palavra “áureo”, o nome do hotel “reflete a sua ligação com a magnificência do passado da cidade”, de acordo com o grupo.

“A administração do grupo M’AR De AR pretende reforçar a sua posição no setor do turismo em Portugal através de um investimento estratégico na profissionalização, requalificação e expansão dos seus serviços e unidades. Com quase 30 anos de experiência, a empresa procura elevar a qualidade da hospitalidade, modernizar as suas infraestruturas e expandir a sua presença no mercado, alinhando-se às novas exigências do turismo sustentável e de excelência. Estas iniciativas visam não só consolidar a reputação do grupo, mas também contribuir para o crescimento do setor e a valorização da cultura e identidade locais”, afirma Rita Rocha Brito, Brand Manager do Grupo M’Ar de Ar.

Rita Rocha Brito, administradora e Brand Manager do Grupo M’Ar de Ar

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