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ADHP distingue carreira de António Aguiar nos Prémios Xénios

A cerimónia de entrega dos Prémios Xénios decorreu na quinta-feira, 20 de março, durante o XXI Congresso da ADHP. Além das oito categorias a concurso, a associação entregou o “Prémio Carreira” a António Aguiar e o “Prémio de Mérito” a Carla Salsinha, presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa.

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ADHP distingue carreira de António Aguiar nos Prémios Xénios

A cerimónia de entrega dos Prémios Xénios decorreu na quinta-feira, 20 de março, durante o XXI Congresso da ADHP. Além das oito categorias a concurso, a associação entregou o “Prémio Carreira” a António Aguiar e o “Prémio de Mérito” a Carla Salsinha, presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa.

A ADHP – Associação dos Directores de Hotéis de Portugal, entregou os Prémios Xénios esta quinta-feira durante o XXI Congresso da associação, distinguindo o percurso de António Aguiar com o Prémio Carreira.

Além deste galardão, a associação distinguiu Carla Salsinha, presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa, com o “Prémio de Mérito”.

Conheça abaixo a lista dos vencedores das oito categorias a concurso nos Prémios Xénios deste ano.

  • “Melhor Diretor de Hotel”: Bruno Lima, Turim Hotels;
  • “Melhor Diretor de Alojamento”: Susana Nero, da AHM – Ace Hospitality Management;
  • “Melhor Diretor de F&B”: André Costa, do EPIC SANA Algarve;
  • “Melhor Diretor Comercial, Marketing e Vendas”: Carolina Nogueira de Lemos, do Hilton Garden Inn Évora;
  • “Melhor Jovem Diretor de Hotel”: Ana Galo, do Montebelo Vista Alegre Lisboa Chiado Hotel;
  • “Melhor Gestor do Potencial Humano”: Vera Pereira, do PortoBay Hotéis e Resorts;
  • “Melhor Gestor de Revenue Management”: Rita Amorim, da Accor Hotels;
  • “Melhor Parceiro de Negócios”: Cocktail Team.

Créditos: ADHP

Após um período de candidaturas, a direção da ADHP selecionou um conjunto de nomeados para as oito categorias mencionadas. A votação online, que alcançou 147.464 votos, resultou numa shortlist com três finalistas em cada categoria, correspondendo aos candidatos mais votados.

Os nomeados foram posteriormente submetidos à avaliação de um júri composto por personalidades no setor da hotelaria e do turismo. A decisão do vencedor foi feita “tendo em consideração um voto por cada elemento do júri”, como a ADHP explica em comunicado. Além disso, a votação online acresceu três votos para o primeiro finalista com o maior número de votos, dois votos para o segundo finalista e um voto para o terceiro finalista.

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AHETA dá início às comemorações do 30.º aniversário a 10 de abril

A 10 de abril, às 15h30, a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) marca a abertura das comemorações do 30.º aniversário com uma cerimónia presidida pelo Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.

Após a recepção dos participantes às 15h30, a cerimónia inicia às 16h00 com a apresentação da “Galeria dos Presidentes”, uma exposição evocativa de todos os associados que integraram a presidência da Direção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal, na vida da associação.

Segue-se uma homenagem às 16h15 aos associados que participaram na escritura de constituição da associação e nos primeiros corpos sociais da mesma.

Às 17h00, terá lugar o descerramento de um memorial de homenagem a Elidérico Viegas, fundador e presidente da AHETA, durante 26 anos, seguida por uma evocação do percurso profissional e de dirigente associativo do mesmo pelo jornalista da Antena 1 e TSF, Ramiro Santos.

Já às 17h30 decorre uma intervenção de Reinaldo Teixeira, associado da AHETA que integrou todas as direções presididas por Elidérico Viegas, além de uma intervenção do presidente da direção da AHETA, Hélder Martins, às 17h45.

A cerimónia termina às 17h50 com uma intervenção do Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.

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Vila Galé promove-se em Espanha com roadshow em Barcelona e Madrid

Com eventos em Barcelona e Madrid, o grupo Vila Galé vai reforçar a sua presença em Espanha com um roadshow onde antecipa reunir 100 profissionais do setor.

O grupo Vila Galé vai dinamizar um roadshow em Espanha de 25 a 26 de março, com eventos em Barcelona e Madrid. Espera-se que estes reúnam cerca de 100 profissionais do setor, entre agentes de viagens e operadores turísticos.

O objetivo passa por reforçar a presença da marca no mercado espanhol e apresentar as mais recentes novidades do grupo. Em destaque estarão as próximas inaugurações, nomeadamente o Vila Galé Paço do Curutelo, em Ponte de Lima, que abrirá em abril deste ano; e, no Brasil, o Vila Galé Ouro Preto em Minas Gerais, e o Vila Galé Amazónia, em Belém previstos para maio e outubro de 2025, respetivamente.

Além das novas aberturas, o grupo pretende dar a conhecer os 49 hotéis Vila Galé em Portugal, Brasil, Cuba e Espanha, bem como as suas propostas para turismo de lazer e negócios.

“O mercado espanhol é muito relevante para o Vila Galé, não só pelo volume de clientes que desde sempre recebemos nos nossos hotéis, mas também pela entrada da marca neste novo mercado. Com esta iniciativa, pretendemos estar ainda mais próximos dos nossos parceiros em Espanha, dar-lhes a conhecer as novidades em primeira mão e reforçar a relevância da marca”, destaca Pedro Ribeiro, diretor de marketing e vendas da Vila Galé.

O evento contará ainda com a participação da TAP Air Portugal.

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Highgate Portugal nomeia novo vice-presidente de operações

A Highgate acaba de contratar Csaba Boda para o cargo de vice-presidente de operações para Portugal. No novo cargo, o profissional fica encarregue por liderar as direções gerais dos vários clusters e das diferentes unidades de todo o portefólio, reportando diretamente ao diretor de operações da Highgate Portugal.

A sua principal missão na Highgate Portugal será acompanhar de perto os diretores gerais e as equipas operacionais, assegurando a concretização da visão do grupo para o país.

Em foco estarão as renovações previstas para 2025 e as novas aberturas de unidades hoteleiras, que incluem o Westin Salgados Beach Resort; Marriott Salgados Golf Resort & Conference Center; Marriott Residences Salgados Resort e o Kimpton Atlântico Algarve.

Em paralelo, é esperado que Csaba Boda “maximize a eficiência das operações, ao potenciar o impacto sustentável da atividade”. O desenvolvimento da próxima geração de talento e líderes, bem como o acompanhamento da expansão do portefólio da Highgate em Portugal, serão também áreas estratégicas da sua atuação.

Com cerca de 25 anos de experiência em hotelaria, Csaba Boda é licenciado pelo College of International Management and Business Studies.

Entre os destaques do seu percurso, liderou recentemente a operação do W Ibiza, assumindo a responsabilidade pela gestão global do hotel e pela implementação dos padrões da marca, desde a abertura ao posicionamento estratégico no mercado de luxo. Foi ainda responsável pelas operações de uma unidade hoteleira de luxo afiliada à Leading Hotels of the World, onde coordenou equipas multidisciplinares e assegurou a manutenção dos critérios de qualidade e serviço associados à insígnia.

Passou ainda por cargos de direção na Hyatt Hotels Corporation e na Starwood Hotels & Resorts Worldwide, Inc., em áreas operacionais e comerciais. Com uma carreira desenvolvida maioritariamente em ambientes multiculturais internacionais, é esperado que o novo vice-presidente de operações traga “uma perspectiva global à gestão da operação da Highgate em Portugal”.

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Jupiter Algarve Hotel reabre após período de renovações

O hotel localizado na Praia da Rocha, em Portimão, foi alvo de um investimento de 1,65 milhões de euros, aplicados na remodelação dos espaços de bar e restaurante, quartos e piscina exterior.

O Jupiter Algarve Hotel, situado na Praia da Rocha, reabre portas a 1 de abril após três meses de um período de renovações.

Esta reabertura fica marcada por um bar e restaurante renovados, que passam a contar com um visual “moderno” e quartos “mais confortáveis”, já que foram feitas melhorias ao nível do conforto térmico e acústico, além da colocação de carregadores USB tipo A e C.

No exterior, a piscina passa a contar com uma cobertura renovada, além de iluminação noturna. No total, foram investidos 1,65 milhões de euros.

“Com um compromisso firme com a sustentabilidade, o Jupiter Algarve Hotel oferece uma experiência de qualidade e inovação, onde o conforto e o respeito pelo meio ambiente coexistem em perfeita harmonia”.

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Carla Salsinha atribui “sucesso do turismo em Portugal” à “forte ligação entre público e privado”

A presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa, Carla Salsinha, defende que o “sucesso do turismo em Portugal tem sido a forte ligação entre público e privado, essencialmente por em todo o turismo promovermos Portugal”. Como refere, “passam governos, ideologias políticas, mas o turismo definiu uma estratégia da qual não nos desvinculamos”.

Carla Nunes

A profissional falou esta sexta-feira, 21 de março, no XXI Congresso da ADHP, que este ano teve lugar no INATEL Caparica, no município de Almada.

Num painel dedicado às “Estratégias e Vendas para o Sucesso Hoteleiro”, Carla Salsinha referiu que dos 18 municípios que compõem a Entidade Regional de Turismo de Lisboa, 88% do turismo concentra-se apenas em quatro municípios – Lisboa, Sintra, Cascais e Oeiras – apontando por isso para a necessidade de descentralização na região.

“O problema é de coesão territorial. Como podemos fazer com que a própria hotelaria se possa interessar por abrir algumas unidades [em determinados] municípios? Temos de ajudar a que os hotéis sintam interesse em investir, e o que a entidade pode fazer é ter um papel ativo nesta coesão, através da gestão de fluxos”, defende Carla Salsinha.

Para isso, a presidente refere ser essencial trabalhar com duas ferramentas: novos produtos e melhoria da mobilidade entre os vários municípios de Lisboa.

“O turista que chega à região de Lisboa é exigente e quer experiências diferentes, mais do que visitar a cidade, porque muitos já vêm duas ou três vezes a Lisboa”, afirma Carla Salsinha, que aponta para a necessidade de “desenvolver uma nova oferta turística” descentralizada, promovida “de uma forma diferente”, dando como exemplos o caso do Amadora BD, um festival na Amadora dedicado à banda desenhada, e os festivais gastronómicos que decorrem em Almada e no Seixal.

Para desenvolver esta oferta fora da cidade de Lisboa, Carla Salsinha indica que a Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa conta com “um produto que só a região de Lisboa tem”, o Programa de Comercialização e Venda (PCV).

Através deste programa, a entidade regional apoia empresas de alojamento e de experiências turísticas “nos territórios menos desenvolvidos turisticamente” com até 30.000 euros a fundo perdido. Até à data, já foram investidos 2,5 milhões de euros através do PCV fora dos grandes munícipios, de acordo com Carla Salsinha.

“Apostamos no surf, golfe e enoturismo. Tudo o que sejam desportos náuticos estamos a tentar promover, tal como a gastronomia”, explica a presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa.

Na lista dos principais desafios, Carla Salsinha destaca a gestão de fluxos, mas também aquilo que designa como uma “perceção anti-turismo na região de Lisboa”.

Sobre este último ponto, a presidente relembra que, de acordo com um estudo feito pela Deloitte, “o contributo do turismo para a região de Lisboa é de 26% e, para a cidade, de 39%. Já o contributo do turismo no emprego é de 22% na região de Lisboa, e 43% na cidade de Lisboa.

“São números que nos fazem pensar na relevância [do setor] e no que seria a cidade de Lisboa em termos de emprego sem turismo”, termina.

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Ana Sofia Antunes: “O setor tem todas as características para que a inclusão funcione bem”

A deputada na Assembleia da República Portuguesa, e antiga Secretária de Estado da Inclusão, identifica a indústria hoteleira como um setor “que tem todas as características para que a inclusão funcione bem”. A necessidade de avaliar perfis para melhor integrar pessoas com deficiência nas empresas, a percentagem de sucesso nos processos de integração, mas também o reforço de laços de cooperação dentro das equipas foram alguns dos pontos abordados nesta sessão integrada no XXI Congresso da ADHP – Associação dos Directores de Hotéis de Portugal.

Carla Nunes

Num painel dedicado à inclusão na hotelaria, o XXI Congresso da ADHP deu palco a Ana Sofia Antunes, deputada na Assembleia da República Portuguesa e antiga Secretária de Estado da Inclusão, a par de Teresa Cópio, diretora de recursos humanos no Dom Pedro Lisboa.

Identificando a indústria hoteleira como “um setor que tem todas as características para que a inclusão funcione bem”, Ana Sofia Antunes afirma que um dos pilares que condiciona a entrada de pessoas com deficiência no mercado de trabalho passa pelo desconhecimento, seguido pelo “receio da solidão no processo de recrutamento”, sem contarem com apoio especializado.

Nesse sentido, a profissional aponta para a necessidade de analisar em primeiro lugar o perfil da pessoa com deficiência, decidindo posteriormente em que cargo esta pode ser integrada tendo em conta as suas capacidades. Ao fazer esta integração, e admitindo que “a empresa terá de se adaptar”, seja ao garantir adaptações físicas do espaço de trabalho ou novos programas tecnológicos, Ana Sofia Antunes afirma que o hotel fica também mais preparado para receber hóspedes com deficiência.

“Quando um hotel se prepara para receber um colaborador com deficiência, o próprio colaborador consegue dar indicações à empresa de como pode melhorar para receber um cliente com deficiência”, refere.

Indica ainda que, de momento “há um desconhecimento das medidas estatais de apoios para empregabilidade nesta área”, considerando que as entidades públicas “deveriam comunicar esses apoios e não o fazem como deve ser”.

Reforço da cooperação

Da sua experiência, Ana Sofia Antunes refere que quando devidamente acompanhados, os processos de colocação acabam por ter sucesso em mais de 80% das colocações.

“A mensagem que recebemos é que se constrói nas equipas um reforço de laços, de humanismo e cooperação muito maior do que o que existia antes de a pessoa com deficiência integrar a equipa”, afirma.

Aportando para a ideia de que contratar uma pessoa com deficiência “vai implicar a perda de rendimento”, a profissional defende que “a experiência que tenho é a de que estamos a falar de pessoas que aumentam a produtividade, não diminuem, porque encaram [o cargo] como a grande oportunidade da sua vida”. Como refere, “em regra já passaram por muito na vida, experiências nem sempre fáceis, apresentam um grau de maturidade elevado, não faltam com frequência e são responsáveis”.

Sobre o tema, Teresa Cópio é da opinião de que não é necessário um gabinete de inclusão para colocar estas políticas nos negócios: “A inspiração também cabe os recursos humanos para introduzir a inclusão nas empresas. Introduzi este tema na minha organização em 2002. Tive a sorte de o meu CEO me permitir trabalhar estes temas e incluí-los no negócio”, explica.

Responsável pela implementação de quotas para a contratação de pessoas com deficiência em Portugal, Ana Sofia Antunes encara o futuro de forma positiva, acreditando na crescente valorização de empresas diversas.

“Fui a responsável pela implementação de quotas e fi-lo com a absoluta convicção de que se não for assim, dificilmente vamos lá. Acreditamos que dentro de alguns anos esta lei não seja precisa. Uma empresa com uma pessoa com deficiência é diversa, e isso é cada vez mais valorizado, seja por quem trabalha na empresa, seja por quem recorre à empresa”, termina.

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ADHP pede para que trabalho desenvolvido “não caia por terra” devido à incerteza política

Após um ano de 2024 em que o país recebeu mais de 31,5 milhões de hóspedes e arrecadou 6,6 mil milhões de proveitos globais, de acordo com dados do Travel BI, Fernando Garrido, presidente da Associação dos Directores de Hotéis de Portugal (ADHP) alerta para que o “trabalho que foi desenvolvido não caia por terra num momento de incerteza política”.

Carla Nunes

O apelo foi feito pelo presidente na sessão de abertura do XXI Congresso da ADHP, que este ano decorre de 20 a 21 de março no INATEL da Caparica, no munícipio de Almada.

Apontando que estes números se devem aos trabalhadores do setor, Fernando Garrido pede que não “se perca, uma vez mais, a oportunidade de reconhecer os profissionais”.

“Estes resultados só são possíveis de alcançar graças a todos os profissionais do turismo. Num momento em que passamos por uma dificuldade de contratação de mão-de-obra qualificada, as chefias e direções assumem um papel fulcral na qualidade do serviço, tal como têm vindo a assumir nos últimos anos. Este papel tem de ser reconhecido e valorizado”, defende Fernando Garrido.

O presidente afirma que a associação “feito o seu trabalho no sentido de formar e capacitar os diretores de hotel”, tendo formado perto de 60 profissionais em 2024 no seu curso de Especialização em Direção Hoteleira.

Além da valorização dos profissionais de hotelaria, o presidente da ADHP aponta para a necessidade de não esquecer “outros pontos para os quais colocámos o foco há um ano atrás no congresso”, como o aeroporto de Lisboa e a ferrovia de alta velocidade, “fundamentais para o crescimento sustentado do turismo nacional”.

O XXI Congresso da ADHP contou com 717 inscritos. Organizado na Costa da Caparica, no município de Almada, Fernando Garrido refere que a localização do congresso deste ano surgiu de um “desafio” da presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa, Carla Salsinha, para realizar o evento na região de Lisboa, a par da possibilidade de demonstrar a possibilidade de organizar eventos nesta localização.

“Estamos num município que, embora muito próximo da cidade de Lisboa, e com grande tradição turística, em especial no turismo balnear, sofre de uma elevada sazonalidade. Este congresso é a prova de que este concelho tem condições para receber eventos MICE, tornando-se extremamente interessante pela sua proximidade do aeroporto Internacional”, afirma.

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Francisco Calheiros: “Não nego que estou preocupado com a governabilidade do país”

Preocupado que a atual instabilidade política possa bloquear dossiês e investimentos em curso ligados à atividade turística, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal “espera que a situação política governamental em Portugal seja clarificada de forma célere”.

Carla Nunes

O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, mostrou-se preocupado “com a governabilidade do país” no seu discurso de abertura do XXI Congresso da Associação de Directores de Hotéis de Portugal (ADHP), que decorre entre esta quinta e sexta-feira no INATEL Caparica, no município de Almada.

Receoso de que possam ser bloqueados dossiês e investimentos em curso com relação direta e indireta à atividade turística, o presidente da CTP afirma que o país precisa de estabilidade política, prevendo que esta possa não ser alcançada com as próximas eleições.

“O país necessita de estabilidade em termos políticos e de uma governação estável, para que não sejam bloqueados dossiês e investimentos em curso que têm relação direta e indireta com a atividade turística. Não nego que estou preocupado com a governabilidade do país. Não me parece que esta intranquilidade seja apenas por dois meses, porque não vejo que as soluções que possam resultar após um cenário eleitoral sejam mais tranquilizadoras e mais purificadoras que agora – ou seja, uma necessária maioria governativa, ao que tudo indica, não vai acontecer”, afirma Francisco Calheiros.

Sobre os principais fatores “que se deverão continuar a ter em conta”, o presidente da CTP aponta, em termos de acessibilidades, para “a existência de um novo aeroporto e de uma linha férrea mais moderna e com ligações em TGV”; uma “solução para a TAP”; a “redução da carga fiscal” e uma “efetiva reforma do Estado”.

Lamentando que muitas destas questões sejam adiadas “devido ao atual momento político do país”, o presidente afinca que a CTP “espera que a situação política governamental em Portugal seja clarificada de forma célere”.

“O turismo será um fator de sustento da economia”

Apesar dos “vários desafios internos”, como aponta ser o caso do “novo aeroporto, da privatização da TAP e da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, a par da instabilidade internacional, com cenários de guerra, e da instabilidade económica, Francisco Calheiros indica que “Portugal não perde turistas”, uma vez que o turismo “cresce em todas as regiões”.

Apontando para os valores de 2024 em Portugal, ano em que se registaram “mais de 31 milhões de hóspedes, ultrapassaram os 80 milhões de dormidas e os 27 mil milhões de euros em receitas”, o presidente da CTP acredita que Portugal continuará a ter bons indicadores turísticos este ano.

“Penso que Portugal continuará a ter bons indicadores turísticos, já que continua a ser um país atrativo pela sua diversidade, pela qualidade dos seus produtos e serviços turísticos. É um país onde quem nos visita se sente seguro”, defende, acrescentando que “é o turismo que será, mais uma vez, um fator de sustento da economia. O pensamento positivo deve continuar a ser aquele que nos move”.

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Hotel do Albôi abre portas na cidade de Aveiro em maio

O hotel será a terceira unidade do grupo Albôi em Aveiro, juntando-se assim ao Hotel das Salinas e ao Hotel Aveiro Center. O empreendimento representa um investimento superior a três milhões de euros.

O grupo Albôi prevê inaugurar a sua terceira unidade hoteleira no centro histórico de Aveiro em maio, após um investimento acima dos três milhões de euros.

Localizado na Rua da Liberdade, o futuro Hotel do Albôi, de quatro estrelas, será composto por 16 quartos, uma cafetaria, designada como Maré Baixa, um rooftop bar – o Maré Alta – e um restaurante, o Salineira, liderado por Bárbara Junes.

O ambiente da unidade hoteleira será inspirado na identidade portuguesa, através de obras de arte de artistas de referência, sendo a sua pretensão a de se “afirmar como um hotel de design contemporâneo”, como referido em nota de imprensa.

“O Hotel do Albôi pretende afirmar-se como um hotel de design contemporâneo, com um serviço de excelência, conforto, gastronomia e bem-estar. Ao nível da sustentabilidade, ambicionamos também fazer a diferença, ao implementar práticas eco-friendly em todas as áreas do hotel, desde a eficiência energética à gestão de resíduos. Este empreendimento representa um investimento superior a três milhões, reforçando o nosso compromisso de contribuir para a valorização do mercado hoteleiro de Aveiro e da região, contribuindo para o desenvolvimento do turismo em Portugal”, refere Carla Santos, administradora do Grupo Albôi.

O hotel junta-se ao portefólio do grupo que inclui o Hotel das Salinas e o Hotel Aveiro Center, todos localizados no bairro do Albôi, um dos bairros mais tradicionais da cidade.

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Hotel Ahãma, na Turquia | Créditos: Ahãma
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Relais & Châteaux passa a contar com mais 11 membros

O maior número de novos membros concentra-se na Europa, sendo que a Relais & Châteaux passa também a contar na sua associação com membros no Médio Oriente, Ásia, Estados Unidos, Caraíbas e América Central.

A Relais & Châteaux integrou mais 11 membros na sua associação, entre hotéis e restaurantes espalhados pela Europa, Médio Oriente, Ásia, Estados Unidos, Caraíbas e América Central.

Na Europa, juntam-se ao portfólio os hotéis Hôtel Les Roches, em Le Lavandou, França; Myconian Sunrise, em Mykonos, Grécia; Villa Pétrusse, em Luxemburgo; Domaine Le Mouflon d’Or, em Zonza, França e o Grand Hotel Parker’s, em Nápoles, Itália.

Junta-se também à coleção da Relais & Châteaux o hotel Ahãma, situado na zona costeira do sul da Turquia, em Fethiye.

Na Ásia, o hotel Enowa Yufuin, situado nas montanhas japonesas de Kyushu, sobre a cidade termal de Yufuin, são a mais recente adição ao portefólio da associação, a par do hotel Ran Baas The Palace na Índia, em Patiala, Punjab.

Já nos Estados Unidos, a associação passa a contar com o restaurante de duas estrelas Michelin Jônt, em Washington D.C..

Na América Central, a Relais & Châteaux passa a contar com o Sublime Restaurant, na Cidade da Guatemala, e nas Caraíbas com o hotel The Cove Eleuthera em Gregory Town, nas Bahamas.

Em nota de imprensa, a associação refere que os onze novos membros “atestam a presença da associação nos quatro cantos do mundo”.

“A nossa Associação está profundamente empenhada em seguir um caminho sustentável, contribuindo, através da gastronomia e da hospitalidade, para um mundo mais unido e humano, em total harmonia com a natureza”, explica Laurent Gardinier, presidente da Relais & Châteaux.

Fundada em 1954, a Relais & Châteaux é uma associação que reúne um conjunto de 580 hotéis e restaurantes em todo o mundo, geridos por proprietários independentes. Em Portugal, existem atualmente treze membros com o selo da Relais & Châteaux: Bela Vista Hotel & Spa, Belcanto, Casa da Calçada, Casa Velha do Palheiro, Fortaleza do Guincho, Grand House, Herdade da Malhadinha Nova, Quinta Nova Winery House, The Yeatman, Valverde Lisboa Hotel & Garden, Valverde Santar Hotel & Spa, L’AND Vineyards e Hotel Vermelho.

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