O que está a Nonius a fazer para a recuperação da crise causada pela COVID-19?
A opinião de António Silva, CEO e Fundador da Nonius,
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Existem avanços promissores nos tratamentos médicos e até uma vacina pode chegar em apenas 3 meses, mas a Nonius está a planear um cenário em que a recuperação levará muitos meses para atingir o nível de negócios que tivemos nos anos anteriores.
Estas são as iniciativas da Nonius para sustentar o impacto e nos preparar para a recuperação:
- Manter os nossos colaboradores e a comunidade em segurança: Especialmente a nossa equipa que ainda precisa de ir aos nossos escritórios e clientes. Mais de 80% dos colaboradores estão em home-office. A empresa está a seguir todas as recomendações governamentais e da OMS para todos os 10 escritórios que temos em todo o mundo.
- Redução de custos: Reduzimos os custos para preservar a força financeira que nos permitirá lidar com a grande queda no volume de negócios, além de pouparmos para podermos no futuro financiar os projetos dos nossos clientes quando a recuperação ocorrer. A Nonius sempre foi prudente na maneira como gere as suas finanças para estar preparada para uma crise. Nunca esperamos que se fosse tratar de uma crise sanitária e que o turismo seria tão fortemente atingido, mas temos a base forte e a equipa para sustentar esse impacto colossal.
- Apoio aos nossos clientes: trabalhamos para hotéis em 80 países e muitos de
nossos clientes ainda estão em operação e precisam de nós. Também precisamos de estar disponíveis para apoiar os nossos clientes com as alterações que eles precisam de fazer para o shutdown das suas instalações. Por exemplo: auxiliar os nossos clientes a encaminhar as chamadas de voz para os locais de home-office da equipa.
- Tornar os nossos produtos ainda mais acessíveis: O roadmap foi reestruturado
com foco nos recursos que farão com que os nossos produtos estejam adequados para o que prevemos que seja o mundo da hotelaria durante a recuperação e depois da crise. É dada prioridade aos recursos de automação de processos e mudanças que ajudam nas políticas de distância social e evitam tocar em dispositivos compartilhados fisicamente.
- Touchpoints sem contato!: Parece contraditório, mas não é. Os hoteleiros
precisam de interagir com os seus hóspedes, informar, entreter, processar seus dados, etc. No entanto, os hóspedes vão se sentir mais à vontade e seguros ao poder utilizar os seus próprios dispositivos em qualquer parte de sua jornada no hotel, e evitar tocar em hardwares compartilhados por outras pessoas (teclado, controlo remoto, tablet, cartão-chave …). A jornada digital dos hóspedes que construímos ao longo dos anos faz ainda mais sentido agora e os conceitos de
BYOD (Bring Your Own Device) em conjunto com IoT tornaram-se agora sinónimo de segurança.
- Fortalecemos nossa rede de parceiros: Com todas as restrições de viagem, os
nossos revendedores e parceiros de serviços tornaram-se ainda mais importantes. Eles permitem-nos estar mais próximos dos nossos clientes e estender a nossa cobertura muito além dos 10 escritórios que temos no mundo. Estamos a certificar mais parceiros para estarmos melhor preparados para atender os nossos clientes e não ficarmos limitados pelas distâncias e restrições de viagens que ainda levarão um certo tempo para cessar.
- Concluir todas as solicitações pendentes: Agora conseguimos dar atenção às
atividades que ainda não tínhamos tido tempo de tratar por conta da velocidade e crescimento dos negócios. Como se diz: “Quando os pescadores não podem ir ao mar, consertam as redes”. Isso aplica-se também às tarefas que os nossos clientes desejam realizar enquanto estão fechados. Tudo isso é feito sem nenhum custo extra.
São tempos muito difíceis, principalmente pela incerteza, mas temos uma equipa fantástica com uma dedicação, foco e uma resiliência que certamente tudo superará.