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Hotelaria

“Temos variadíssimos casos de postos de trabalho com salários altos em que as pessoas nos responderam que preferiam estar no fundo de desemprego”

Miguel Velez, CEO da Unlock Boutique Hotels, explica como foi ultrapassar estes últimos 18 meses e fala ainda das medidas que urgem ser implementadas e de como o mercado se vai ajustar.

Raquel Relvas Neto

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“Temos variadíssimos casos de postos de trabalho com salários altos em que as pessoas nos responderam que preferiam estar no fundo de desemprego”

Miguel Velez, CEO da Unlock Boutique Hotels, explica como foi ultrapassar estes últimos 18 meses e fala ainda das medidas que urgem ser implementadas e de como o mercado se vai ajustar.

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Cinco anos e meio depois da sua criação, a Unlock Boutique Hotels não tinha previsto enfrentar uma pandemia no seu plano de negócios, mas na verdade empresa alguma imaginava a possibilidade de um cenário pandémico em pleno século XXI.

A tendência que surgiu com esta situação pandémica reforçou a visão que motivou o desenvolvimento da Unlock em 2016 e que, nos anos de 2020 e 2021, ganhou um novo ênfase: o crescimento da procura por hotéis boutique. Miguel Velez, CEO e um dos sócios da Unlock, explica que o posicionamento para o projeto era “muito claro”: criar uma rede de hotéis boutique em Portugal. “Quando criámos a Unlock, a tendência mundial era mais sobre hotéis boutique, mais pequenos, que representassem a cultura da região, a autenticidade da mesma”, recorda, acreditando que, nas condições atuais, os hotéis boutique estão melhor posicionados para o arranque do turismo.

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Atualmente, com 16 unidades, que cobrem a área geográfica de Portugal continental, a Unlock ultrapassou a sua meta inicial de dez unidades, registando um crescimento mais rápido que o expectável. Esta oferta poderia ser o dobro ou o triplo se tivessem sido “menos exigentes”, conta o responsável, salientando que o conceito da rede é apresentar “uma oferta de hotéis muito única e autêntica”. “A nível de conceito, a Unlock é exatamente a mesma coisa como quando foi criada, com uma dimensão, importância e relevância maiores”, refere Miguel Velez, enaltecendo ainda a notoriedade que a marca alcançou tanto a nível nacional, como internacional.

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Este ano, a Unlock passou a gerir mais três unidades que abriram portas no último verão – Albergaria do Calvário (Évora), Casa da Lavandeira (Baião) e Rosegarden House (Sintra), e as previsões são de abrir ainda uma ou duas unidades este ano, dependendo do comportamento do mercado nos próximos cinco meses, mas sobretudo de desafios que se impõem.

Como exemplo, do lado da procura, o CEO da Unlock destaca a importância que o mercado nacional teve nos últimos tempos e que ainda poderá ter nos próximos, mas, alerta, “não tem dimensão para tudo, (…) não vai ajudar a resolver os problemas de ninguém”. É aí que entra a necessidade de se apostar na mobilidade aérea, sobretudo para os mercados do Brasil e dos Estados Unidos da América, importantes para a Unlock e para a restante hotelaria nacional. Se um tem tradição de viajar para Portugal na sua época alta, o outro porque tem uma dimensão enorme da qual a hotelaria nacional pode beneficiar, e beneficiou até antes da pandemia. “Tem de se facilitar, dentro daquilo que são as medidas de saúde pública, o trânsito para este tipo de turistas e o número de voos que vamos ter [para estes mercados]”, sugere. A estes acrescem outros importantes mercados, como o espanhol, italiano e francês, onde é necessário apostar. E deixa um alerta: “Enquanto nós, portugueses ou outro país qualquer, estivermos a dormir, há outros [destinos] que estão acordados e quando isto tudo arrancar, há quem vá estar na linha da frente”.

No que refere ao lado da oferta, concretamente dos hotéis, existem outros desafios que se colocam. Segundo Miguel Velez, existe a necessidade da continuidade de algumas medidas já anteriormente implementadas como o ‘lay off’ simplificado, facilidades nos Pagamentos por Conta, IVA e IRC. “Tudo isso são medidas fiscais que têm rapidamente de ser disponibilizadas na minha perspetiva”. Quanto ao IVAucher, o responsável aplaude a medida, frisando que a mesma faz com que “haja uma menor fuga potencial a nível de impostos”, mas considera que existem alguns pontos que devem ser melhorados, como por exemplo abranger as reservas realizadas através de agências de viagens tradicionais ou OTA’s (Online Travel Agencies). “Nós, hotéis, ficamos muito contentes com as reservas diretas porque pagamos menos comissão, mas não ficamos nada contentes se as agências de viagens tiverem todas a fechar portas, porque dependemos delas também. Isto é um mercado e tem de dar para todos”, salienta.

Além das medidas do foro fiscal, o CEO da Unlock destaca ainda as medidas laborais “completamente desajustadas daquilo que é a realidade dos hotéis” e da necessidade que existe de serem revistas. O mesmo faz ainda menção a um tema premente: “Toda a gente se queixa da mesma coisa, não conseguimos contratar e não tem a ver com vencimentos. (…) Temos variadíssimos casos, de postos de trabalho com salários altos, muito altos até em alguns casos, em que as pessoas nos responderam que preferiam estar no fundo de desemprego”. Para responder a esta dificuldade, o empresário é defensor da criação de um incentivo ao trabalho, destacando os benefícios que o trabalho traz seja para os próprios trabalhadores, como sociedade, economia e país. “É uma coisa boa, não pode ser vista como uma coisa má. Só assim é que as sociedades evoluem, tão simples quanto isso”.

A dificuldade dos contratos sazonais também é identificada pelo responsável, que alude ainda à dificuldade que as empresas têm em pagar salários mais elevados ou premiar os seus funcionários. “Julgo que aquilo que temos de promover nas medidas ao apoio ao emprego é, efetivamente, premiar quem merece ser premiado”, salienta, explicando que a fiscalidade inerente aos ordenados faz com que os salários sejam “muito caros”. “Quando se diz que na hotelaria, em Portugal ou no geral, existem salários baixos, é verdade, mas ninguém paga mal porque quer”, indica, esclarecendo que o dinheiro disponível que um trabalhador leva para casa é menor do que o que se pretende devido aos impostos ao Estado a que as empresas estão sujeitas. “Por cada mil euros de salário, 237, 5 euros adicionais vão para o Estado, julgo que seria muito melhor se fossem para o trabalhador, porque a seguir [o dinheiro] entrava na economia. Aumentava o poder de compra, mas isso não é o discurso que é tido. Aquilo que as empresas têm de fazer, por um lado, é explicar o custo do trabalho e, por outro lado, encontrarem efetivamente formas que sejam compensatórias”.

Miguel Velez defende assim que “aumentar o vencimento disponível do trabalhador, é uma excelente forma de as pessoas irem trabalhar. Penso que na hotelaria e na sociedade em geral, há um conjunto de medidas que devem promover o mérito, o talento, o aumento, a promoção, a efetividade ao nível do mercado de trabalho”, pois, sublinha, “não conheço nenhuma empresa boa que queira perder um bom trabalhador”.

Performance
Apesar dos desafios que se impõem ao setor hoteleiro em geral, Miguel Velez revela-se moderadamente otimista, sobretudo porque acredita que existe uma grande vontade de viajar por parte dos hóspedes, mas também porque espera que o trabalho que a Unlock desenvolveu ao longo dos últimos 18 meses dê frutos.

“O facto de os hotéis terem tido clientes, de nos termos comportado bem, de felizmente termos conseguido sobreviver até agora de uma forma positiva, tem a ver com o trabalho, não tem a ver com outros factores. Esse trabalho foi de antecipação. O que temos de fazer nestes meses para a frente é baseado praticamente em experiência”, indica.

Se a primeira fase foi de sobrevivência, depois a Unlock adoptou uma postura mais agressiva no que refere a “ações de preço”, mantendo sempre unidade aberta nos destinos em que está presente, mesmo em época de confinamento.
Agora, o momento é de avaliar como se vai comunicar da Páscoa para a frente, “sendo que aquilo que temos para oferecer são experiências. Oferecemos um conjunto de experiências e é nisso que vamos estar os próximos cinco meses a trabalhar, quer mercado nacional como internacional”. No campo internacional, a rede tem estado ativamente a trabalhar desde há um ano em cinco mercados com cinco operadores turísticos principais para promover a sua oferta nestes países e estar preparada para quando o mercado internacional arrancar em força. “Espero que este final de ano possa ser melhor do que o ano passado. (…) Vamos ver quão positivas vão ser para o turismo”, refere.

Quanto ao crescimento da Unlock, Miguel Velez indica que, até à data, estão focados em Portugal. “Nestes meses passados, tivemos convites para Espanha, Itália, Inglaterra. Temos tido muitos convites para fora. A primeira questão é que temos de ser muito bons cá dentro, para podermos ir para fora e julgo que é um ciclo que estamos a construí-lo”.
Açores e Madeira aparecem assim como o crescimento geográfico natural da rede mais imediato, mas o responsável explica que este só se fará se for possível ter a continuidade nas ilhas dos circuitos Unlock, em que um hóspede visita várias unidades da rede. As duas unidades mencionadas anteriormente com abertura prevista ainda para este ano far-se-ão em território continental.

Concentração da oferta
O CEO da Unlock refere que com a pandemia, receberam muitos contactos de proprietários a pedir para gerirem os seus hotéis. Se nos anos recorde de 2018 e 2019, poucos eram os hotéis pequenos e independentes que equacionavam a necessidade de se juntaram a uma marca como a Unlock que fosse gerir os mesmos, partilhando os serviços de vendas, marketing, comunicação com as restantes unidades que compõem a rede, com a pandemia essa possibilidade foi crescendo. Porém, “não fizemos um único aproveitamento porque não era correto no mercado, independentemente dos hotéis serem interessantíssimos”, refere.

O empresário realça a tendência que se tem verificado a nível mundial, com o interesse crescendo das grandes cadeias internacionais em entrar no segmento dos pequenos hotéis boutique, pois, salienta, “sabem que o negócio vai desenvolver-se] para aí”.

Esta é uma tendência que o empresário admite que vá ganhar maior destaque daqui em diante. “A complexidade que foi, mesmo esta gestão da pandemia, ‘qual o procedimento, o que é que se faz, o que é que não se faz’, é muito fácil se tivermos dentro de uma cadeia, há uma norma e segue para todos”, afirma, salientando que as dificuldades aumentam quando se lida com estes problemas sozinhos. “Esta partilha que existiu entre hoteleiros, entre cadeias hoteleiras e entidades oficiais e associações patronais, entre confederações de turismo, veio clarificar que vai ter que haver um conjunto de sinergias. Há sempre quem continue cá sozinho e muito bem, há espaço para isso e haverá sempre. Mas nitidamente vai ter de haver uma concentração, seja ela da forma que for: com modelos Unlock ou outros modelos”, defende.

O empresário não deixa de salientar que, no mercado, os hotéis boutique e mais pequenos foram os que se “mostraram mais resilientes”, mas que podem apresentar alguns sinais de desgaste e, para encarar o período que aí vem, para “olhar em frente” é “muito mais fácil em conjunto”. “Não tenho dúvidas da concentração, como é que ela vai ser feita e em que moldes, veremos”, conclui

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NH Collection Gent

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Minor Hotels abre oficialmente as portas do NH Collection Gent

Com esta abertura hoteleira no centro histórico de Gent, a Minor Hotels Europe & Americas passa a contar com quatro hotéis da marca NH Collection Hotels & Resorts na Bélgica.

No início deste mês, a 4 de novembro, a Minor Hotels abriu as portas do seu mais recente hotel na Bélgica, o NH Collection Gent.

Com o lançamento deste hotel da NH Collection no centro histórico de Gent, a Minor Hotels Europe & Americas reforça a presença da marca NH Collection Hotels & Resorts na Bélgica, onde já detém uma propriedade em Antuérpia e duas em Bruxelas.

Parcialmente alojado num edifício restaurado da Feira Mundial de 1913, o hotel homenageia as figuras mais importantes dos têxteis de Gent do século XIV. Inspirado nas obras de Hendrik Conscience, romancista popular flamengo, o NH Collection Gent conta a história do amor proibido entre Veerle Van Artevelde e Lieven Denys, desde a cripta medieval de Denys, do século XIII, até ao Grand Café Van Artevelde.

O NH Collection Gent, de quatro pisos, conta com 174 quartos, sendo que as suites júnior apresentam os nomes dos membros da família Van Artevelde, figuras que se destacaram na história da indústria têxtil de Gent.

NH Collection Gent

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Além do pequeno-almoço buffet, servido no Restaurante Spinners, a oferta de comidas e bebidas do hotel é composta pelo Grand Café Van Artevelde, onde podem ser “saboreadas especialidades locais e cervejas belgas”, e pelo Dyers Courtyard, dedicado a refeições ligeiras, como referido em nota de imprensa.

Das restantes valências do NH Collection Gent fazem parte um ginásio, sauna e dez salas para reuniões e eventos, com capacidade para 400 convidados.

Um quarto duplo no NH Collection Gent para dois hóspedes tem o valor base de 150 euros por noite, incluindo pequeno-almoço e excluindo impostos municipais.

NH Collection Gent

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Formação

Porto Business School e NOVA IMS lançam novo programa executivo “Business Analytics in Tourism”

O novo programa gratuito “Business Analytics in Tourism”, lançado pelo Porto Business School e a NOVA Information Management School – NOVA IMS, capacita profissionais do setor em análise de dados e gestão estratégica.

O curso, que decorre entre 9 de dezembro de 2024 e 14 de março de 2025, e cujas as inscrições já estão abertas, foi desenvolvido para capacitar profissionais do turismo em competências avançadas de análise de dados e gestão estratégica.

Integrado no projeto “Acelerar e Transformar o Turismo” (ATT), e financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o programa visa preparar as organizações turísticas para enfrentar as exigências de um mercado em rápida mudança, promovendo a competitividade, sustentabilidade e inovação na experiência do turista.

Com um total de 68 horas de formação, distribuídas entre módulos online e presenciais, o programa oferece uma experiência prática e orientada para resultados tangíveis. Os participantes terão, assim, a oportunidade de aplicar ferramentas de análise de dados para antecipar tendências e otimizar a experiência turística, adquirir competências em Big Data e Inteligência Artificial (IA) para personalizar serviços e desenvolver estratégias que aumentem a competitividade e diferenciação das suas organizações. A formação será ministrada por especialistas internacionais e focada numa aplicação prática imediata.

Dirigido a profissionais e entidades do setor turístico, incluindo organizações públicas, privadas, startups e associações regionais, o programa é acessível a pessoas de diferentes backgrounds técnicos, promovendo uma experiência de aprendizagem abrangente e inclusiva. Além disso, o programa será certificado, conferindo aos participantes um reconhecimento formal das competências adquiridas.

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Formação

ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais

A instituição tem sido requisitada por cadeias de hotéis da Grécia, Espanha e Dubai, que procuram estudantes de hotelaria e turismo desta escola para estágios.

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) aumentou em 25% no número de estagiários colocados fora do país.

De acordo com a instituição, 112 dos 754 estagiários do ano letivo 2023/2024 foram colocados em estágios fora do país, em 16 latitudes – um aumento de 25% face ao ano letivo anterior, em que foram registados 90 estágios internacionais.

No pódio de destinos surgem a Grécia – principalmente os grupos Sani/Ikos e Nana Hotels –, que acolheu mais de metade dos estudantes (53%), seguida de Espanha (18%) e do Dubai (10%), na sequência de um protocolo celebrado com o grupo Jumeirah Hotels and Resorts.

A lista de destinos onde os estudantes da ESHTE estão a cumprir períodos de formação remunerada incluem ainda Marrocos, Cabo Verde, Inglaterra, França, Chéquia, Países Baixos, Canadá, St. Martin, São Tomé e Príncipe, Irlanda do Norte, Alemanha, Áustria e Dinamarca.

Os 112 estudantes a cumprir estágios internacionais provêm das cinco licenciaturas da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, com predominância do curso de Direção e Gestão Hoteleira, seguido de Produção Alimentar em Restauração, Gestão Turística, Informação Turística e Gestão do Lazer e Animação Turística.

“Na ESHTE, os estágios têm um caráter obrigatório, logo no segundo ano, porque são fundamentais para a ambientação dos estudantes ao contexto do mercado de trabalho, e não raras vezes resultam em propostas de trabalho após a conclusão dos cursos. O nosso ensino com pendor aplicado é muito valorizado pelo mercado e a procura pelos nossos estudantes continua a superar largamente a oferta”, salienta Carlos Brandão, presidente da instituição.

No seguimento da aposta na oferta de estágios internacionais, a ESTHE abriu portas para um evento da Placement International, uma empresa suíça de recrutamento e colocação especializada na indústria de hospitalidade de luxo.

Na sessão, realizada no Auditório do Centro de Incubação de Base Tecnológica do Turismo (CIBT), a Placement International apresentou um portefólio com diversas opções de estágios internacionais, com enfoque em dois hotéis Ritz-Carlton localizados na Flórida, nos Estados Unidos da América.

“A procura internacional é uma tendência que tem vindo a acentuar-se e os indicadores apontam para um contínuo crescimento ao longo dos próximos anos. Por um lado, é o reflexo de um mundo cada vez mais globalizado. Por outro, reflete o desejo dos próprios estudantes. Não são apenas as questões financeiras que os movem, mas sim o desejo de ter uma visão mais alargada, de trabalharem pela primeira vez fora do país e, regressando, evoluírem na carreira com mais mundo, com maior conhecimento sobre diferentes realidades”, sintetiza João Pronto, professor-adjunto e coordenador de estágios da instituição.

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Eurostars Hotel Company

Eurostars Bilbao | Créditos: DR, via Hosteltur

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Eurostars Hotel Company chega ao País Basco com dois hotéis

A cadeia hoteleira passará a estar presente em San Sebastián e Bilbau com dois hotéis, cuja abertura está prevista para 2025 e 2026, respetivamente.

A Eurostars Hotel Company tem em vista a construção de um novo hotel em San Sebastián e a reabilitação de um edifício em Bilbau, cujas datas de abertura estão previstas para o verão de 2025 e o final de 2026, respetivamente.

Desta forma, a cadeia hoteleira do grupo Hotusa passará a estar presente pela primeira vez no País Basco, como noticia o Hosteltur. Ambos os projetos serão acrescentados ao portefólio da Eurostars Hotel Company em regime de arrendamento.

Em San Sebastián, mais concretamente no Paseo de la Fe, será construído o futuro Eurostar Villa Itziar, um quatro estrelas cujas obras de construção começaram no final de 2023, sob a direção do estúdio FIARK.

O futuro hotel de nova construção vai contar com 27 quartos, restaurante, um bar no rooftop, ginásio, jardim com piscina exterior e parque de estacionamento. A expectativa é a de que o hotel abra portas no verão de 2025.

Em Bilbau, a cadeia já deu início às obras de reabilitação do edifício que dará lugar ao futuro Eurostars Bilbao, um quatro estrelas situado na margem norte do rio Nervión, próximo ao Museu Guggenheim e ao Estádio de San Mamés.

O hotel vai oferecer 75 quartos e vários espaços comuns, prevendo-se que abra portas no final de 2026, após as obras de remodelação projetadas e dirigidas pelo estúdio de arquitetura Ajuriaguerra TRES.

“Tanto Bilbau como San Sebastián são destinos com um desenvolvimento turístico notável na última década, para o qual queremos contribuir com uma oferta de alta qualidade, que enriqueça a experiência dos visitantes. Esperamos continuar a crescer na região com novas iniciativas que reforcem o nosso compromisso com a excelência turística”, afirmou Amancio López, presidente do Grupo Hotusa.

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Alojamento

Ariana Rodrigues debate desafios da liderança no “Be Our Guest” da ADHP

A iniciativa da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal convida na sua próxima sessão a diretora de alojamentos do Vila Vita Parc, numa conversa moderada por Leonardo Simões, presidente da ADHP Júnior.

A próxima sessão da iniciativa “Be Our Guest” decorre a 25 de novembro com a participação de Ariana Rodrigues, diretora de alojamentos no Vila Vita Parc.

A profissional, que em 2022 venceu o prémio Xénio de Melhor Diretor de Alojamento, estará presente nesta sessão para debater o tema “Liderar o amanhã: os desafios da liderança com as novas gerações”.

A conversa será moderada por Leonardo Simões, presidente da ADHP Júnior, e decorrerá via Zoom, às 15h00.

As inscrições para a sessão Zoom encontram-se abertas e devem ser efetuadas através de um breve formulário, estando limitadas ao número de vagas disponível. A conversa também será transmitida em direto no canal de YouTube da ADHP, onde ficará disponível para assistir em diferido.

A conversa tem o apoio de e-GDS Global Distribution Solutions.

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Palácio do Governador | Créditos: DR

Alojamento

Todos os hotéis da Highgate Portugal passam a ser certificados pela Biosphere

Após a certificação de todas as unidades da Highgate Portugal pela Biosphere, o grupo organizou uma cerimónia a 7 de novembro para reconhecer e distinguir o contributo das equipas para a sustentabilidade dos seus hotéis.

A Highgate Portugal anunciou esta terça-feira que todas as unidades hoteleiras do seu portefólio já se encontram distinguidas com a certificação internacional Biosphere, um sistema que estabelece objetivos específicos, identificáveis e mensuráveis na área da sustentabilidade, pelo Instituto de Turismo Responsável (ITR).

Desta forma, passam a estar certificados pela Biosphere as 14 unidades do grupo: São Rafael Atlântico; São Rafael Suites; Hilton Porto Gaia; Holiday Inn Porto Gaia (que inclui o Gaia Residence); Palácio do Governador – Lisbon Hotel & SPA; Sesimbra Oceanfront Hotel; Salema Beach Village; Monte Santo Resort; Cascade Wellness Resort; Morgado Golf & Country Club (inclui os campos Álamos Golf Club e Morgado Golf Club); Salgados Palace; Salgados Palm Village; Salgados Dunas Suites e Salgados Golf Club.

A 7 de novembro, decorreu uma cerimónia no Palácio do Governador – Lisbon Hotel & SPA com o objetivo de reconhecer e distinguir o contributo das equipas das várias unidades hoteleiras para a sustentabilidade do grupo, bem como permitir o contacto com representantes de alguns dos principais parceiros para a sustentabilidade, como a Highgate Portugal dá conta em nota de imprensa.

Evento da Highgate Portugal | Créditos: DR

O evento contou com a presença de Patrícia Araújo, CEO Biosphere Destination; Ana Paula Rodrigues, vice-presidente da ADENE; Cristina Siza Vieira, CEO da AHP – Associação de Hotelaria de Portugal; Elisabete Félix, Business Development Director – Turismo de Portugal e Francisco Santos, Head of HSE Highgate Portugal.

Estes intervenientes debateram o estado da sustentabilidade na hotelaria, num evento que ficou marcado pela entrega dos certificados Biosphere às equipas dos hotéis e campos de golfe da Highgate, a entrega do prémio concurso logotipo 3D da Highgate, a apresentação do Manifesto de Sustentabilidade da Highgate Portugal e a gravação ao vivo do Podcast ESG Forward, o podcast de sustentabilidade da Highgate Portugal.

Neste evento, a Highgate Portugal apresentou o Manifesto de Sustentabilidade do grupo, um plano em que “as questões ambientais, sociais e de governação são partes integrantes, prioritárias e transversais à operação, para garantir a plenitude da sustentabilidade da Highgate Portugal”. Foi ainda apresentado o logótipo da Highgate Sustainability, que será exposto nas receções de todas as unidades, resultado de um concurso interno que contou com a participação dos colaboradores.

Sobre a certificação Biosphere

A certificação Biosphere, que responde aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, pressupõe que os hotéis têm de ser responsáveis por garantir os principais padrões de qualidade ambiental, especificamente no que se refere aos consumos de água e eletricidade, ao aplicar medidas para reaproveitar água nas suas instalações; à separação e tratamento dos resíduos; à preocupação com o ruído sonoro; ao combate ao desperdício alimentar; à promoção da conservação do património cultural e natural local; à contribuição para a igualdade de género; à aplicação de políticas de integração social, não discriminatórias e inclusivas e à colaboração com os sistemas de saúde em prol da saúde coletiva.

A plataforma da Biosphere é continuamente alimentada pelas unidades com novos dados de cumprimento e as auditorias de renovação. No seguimento da atribuição dos certificados referentes a 2024, a Highgate Portugal dá conta em comunicado de que está a preparar a renovação de todas as certificações para 2025.

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Bago du Vin apresenta menu de degustação harmonizado com infusões

O restaurante do InterContinental Cascais-Estoril, chefiado por Pedro Lopes, vai dinamizar um almoço e jantar com menu de degustação harmonizado com as infusões da marca Tea Experience, by Infusões com História.

O Bago du Vin, o restaurante do InterContinental Cascais-Estoril, apresenta um menu de degustação harmonizado com infusões, que terá lugar a 29 e 30 de novembro.

Nesta experiência, o chef-executivo do Bago du Vin, Pedro Lopes, vai desenhar um menu de degustação inspirado “pela serenidade do Atlântico” e a gastronomia portuguesa, que será harmonizado com as infusões da marca Tea Experience, by Infusões com História.

Destas ganharão destaque as infusões floral e mística, além de uma infusão personalizada desenvolvida em exclusivo para o Bago du Vin.

O jantar começa com um couvert composto por Pão, Azeite “Distintus” e Manteiga Aromatizada, ao qual se segue um “Amuse-Bouche” de Tártaro de Salmão Kimuchi com Creme de Abacate e Ovas de Tobiko Yuzuru, harmonizado com uma Infusão Floral.

No prato seguinte, “Para Envolver”, o Escalope de Foie Gras com Brioche e Chutney de Figos é realçado pela Infusão Mística. Já “Da Nossa Costa”, chega o Robalo Selvagem com Arroz Malandrinho de Berbigão, acompanhado de uma infusão personalizada criada para o restaurante.

No prato de carne, “Do Montado”, o chef apresenta Secretos de Porco Preto com Cremoso de Batata-doce e Trufa Negra, servidos com a Infusão Púrpura. A refeição termina com a Mini Torta de Queijo Creme com Gel de Framboesa e Crocante de Frutos Vermelhos, harmonizada com a Infusão Personalizada L’Occitane, desenvolvida para o SPA do hotel.

A experiência “Infusões à Mesa” será acompanhada por Miguel Moreira, TEAMaker e CEO da marca Tea Experience, by Infusões com História, que estará presente para dar a conhecer a seleção de cada infusão.

Disponível ao almoço, a 29 de novembro, e ao jantar, a 30 de novembro, esta experiência tem o valor de 80 euros por pessoa. As reservas podem ser feitas através do website do hotel, pelo email [email protected], ou pelo telefone +351 218 291 100.

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Miele passa a disponibilizar equipamentos em bege pérola

A linha de eletrodomésticos ArtLine, da Miele, passa a estar disponível em bege pérola, permitindo aos clientes equiparem a cozinha com todos os equipamentos na mesma cor.

A Miele passa a disponibilizar os seus eletrodomésticos de encastrar sem puxadores da linha de design ArtLine numa nova cor, bege pérola.

Com o intuito de tornar os equipamentos de cozinha de encastrar “mais discretos”, a Miele pretende oferecer “mais opções de design”, por forma a criar uma “atmosfera elegante e intemporal” e adaptar-se a diferentes estilos de cozinha.

A gama ArtLine baseia-se em eletrodomésticos da geração 7000 da Miele, com um conceito minimalista e um sistema de fecho lento que dispensa puxadores. Todos os equipamentos desta gama podem ser abertos com um toque numa tecla de sensor da interface Touch2Open, sendo que este sistema desbloqueia a porta através de um motor, que desliza suavemente.

Esta linha inclui fornos, fornos a vapor (cada um para nichos de 45 a 60 centímetros) e fornos com micro ondas. O conjunto de eletrodomésticos é complementado por máquinas de café automáticas e gavetas de aquecimento e de vácuo, além de garrafeiras com alturas de 45 a 88 centímetros, pelo que os clientes podem decorar uma cozinha completa com equipamentos nesta nova cor.

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Hélder Martins mantém-se como presidente da AHETA

A AHETA elegeu os corpos sociais para o triénio 2025-2027, mantendo-se Hélder Martins como presidente.

A única lista a concorrer para os corpos sociais da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) – Lista A – que integrava todos os membros que compunham a lista apresentada em 2022, embora reforçada por mais algumas empresas em virtude da alteração de estatutos entretanto realizada, foi declarada vencedora, com a totalidade dos votos expressos, a favor.

Hélder Martins presidente reeleito, refere, em comunicado que “é de salientar, em primeiro lugar a confiança depositada pelos associados, o que muito agradecemos e a nossa promessa é de continuar a trabalhar para afirmar a AHETA como principal associação regional, na área do turismo. Numa altura em que nos deparamos com tantos desafios, temos que juntar todos os esforços no sentido de garantir a solidez das empresas para continuar a apostar na melhoria das condições dos nossos colaboradores, razão fundamental do sucesso do turismo e, por outro lado, continuar a apostar na qualidade dos empreendimentos turísticos com vista a uma melhor garantia de ‘value for money’, na perceção dos turistas.

Por seu lado, Mário Ferreira, o novo Presidente da Assembleia Geral, “espera continuidade no que se refere aos compromissos assumidos nestas e nas anteriores eleições, que nos elegeram”, apontando a conclusão da “criação do Gabinete do Associado, como meio de ouvir as empresas e ajudar a resolver os seus problemas; densificar os Gabinetes de Apoio Jurídico e Apoio ao Investimento”.

“Espero ainda que a AHETA continue a ganhar escala de representação, seja por via orgânica angariando novos associados, seja por cooperação ou agregação com entidades que concorrem para os mesmos objetivos”, frisa o novo Presidente da Assembleia Geral.

E conclui: “o Algarve, enquanto Região e Destino Turístico, tem especificidades que devem ser defendidas pelas próprias empresas, pois ninguém o irá fazer por nós. Só uma AHETA forte e representativa, como ator de peso no conjunto das instituições, poderá defender as empresas do Algarve da tentação centralista de Lisboa”.

A tomada de posse terá lugar a 20 de novembro, às 19.30 horas no Hotel Alísios, em Albufeira, presidida pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.

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Sommet Education estabelece parceria com a HSMAI

O memorando de entendimento assinado entre a Sommet Education e a Hospitality Sales & Marketing Association International (HSMAI) na região Médio Oriente e África estabelece um conjunto de projetos e atividades entre as instituições.

A Sommet Education, que engloba as escolas Les Roches e Glion Institute of Higher Education, assinou um memorando de entendimento com a Hospitality Sales & Marketing Association International (HSMAI) do Médio Oriente e África (MEA, na sua sigla em inglês).

A parceria “estabelece um quadro para o envolvimento mútuo em projetos e atividades que irão melhorar as oportunidades de crescimento educacional e profissional na indústria da hospitalidade”, como a Sommet Education refere em comunicado.

Uma destas atividades passa pela organização de mesas-redondas executivas pela HSMAI MEA, com professores da Les Roches e do Glion Institute of Higher Education a debaterem temas como as tendências da hotelaria, a inovação e o marketing estratégico. Está ainda prevista a organização de webinars, workshops e seminários.

Através deste acordo, prevê-se também a contribuição de especialistas académicos da Les Roches e da Glion na produção de artigos de investigação e documentos técnicos para publicação no website da HSMAI MEA.

Além destas atividades, a Sommet Education será parceiro educativo na 7ª Conferência Anual de Estratégia Comercial (CSC), que terá lugar de 26 a 27 de novembro deste ano no Conrad Dubai.

“A nossa parceria com a HSMAI MEA alinha-se perfeitamente com a nossa missão de promover a excelência na hotelaria através da formação. Ao conectar os nossos alunos com uma rede profissional tão vasta, o nosso objetivo é colmatar a lacuna entre a academia e a indústria, capacitando a próxima geração de líderes da hospitalidade com percepções e oportunidades do mundo real”, refere Adrian Artimov, VP of Enrolment at Sommet Education.

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