PUB
Foto: Frame It
Hotelaria

“Temos variadíssimos casos de postos de trabalho com salários altos em que as pessoas nos responderam que preferiam estar no fundo de desemprego”

Miguel Velez, CEO da Unlock Boutique Hotels, explica como foi ultrapassar estes últimos 18 meses e fala ainda das medidas que urgem ser implementadas e de como o mercado se vai ajustar.

Foto: Frame It
Hotelaria

“Temos variadíssimos casos de postos de trabalho com salários altos em que as pessoas nos responderam que preferiam estar no fundo de desemprego”

Miguel Velez, CEO da Unlock Boutique Hotels, explica como foi ultrapassar estes últimos 18 meses e fala ainda das medidas que urgem ser implementadas e de como o mercado se vai ajustar.

Cinco anos e meio depois da sua criação, a Unlock Boutique Hotels não tinha previsto enfrentar uma pandemia no seu plano de negócios, mas na verdade empresa alguma imaginava a possibilidade de um cenário pandémico em pleno século XXI.

A tendência que surgiu com esta situação pandémica reforçou a visão que motivou o desenvolvimento da Unlock em 2016 e que, nos anos de 2020 e 2021, ganhou um novo ênfase: o crescimento da procura por hotéis boutique. Miguel Velez, CEO e um dos sócios da Unlock, explica que o posicionamento para o projeto era “muito claro”: criar uma rede de hotéis boutique em Portugal. “Quando criámos a Unlock, a tendência mundial era mais sobre hotéis boutique, mais pequenos, que representassem a cultura da região, a autenticidade da mesma”, recorda, acreditando que, nas condições atuais, os hotéis boutique estão melhor posicionados para o arranque do turismo.

Atualmente, com 16 unidades, que cobrem a área geográfica de Portugal continental, a Unlock ultrapassou a sua meta inicial de dez unidades, registando um crescimento mais rápido que o expectável. Esta oferta poderia ser o dobro ou o triplo se tivessem sido “menos exigentes”, conta o responsável, salientando que o conceito da rede é apresentar “uma oferta de hotéis muito única e autêntica”. “A nível de conceito, a Unlock é exatamente a mesma coisa como quando foi criada, com uma dimensão, importância e relevância maiores”, refere Miguel Velez, enaltecendo ainda a notoriedade que a marca alcançou tanto a nível nacional, como internacional.

Este ano, a Unlock passou a gerir mais três unidades que abriram portas no último verão – Albergaria do Calvário (Évora), Casa da Lavandeira (Baião) e Rosegarden House (Sintra), e as previsões são de abrir ainda uma ou duas unidades este ano, dependendo do comportamento do mercado nos próximos cinco meses, mas sobretudo de desafios que se impõem.

Como exemplo, do lado da procura, o CEO da Unlock destaca a importância que o mercado nacional teve nos últimos tempos e que ainda poderá ter nos próximos, mas, alerta, “não tem dimensão para tudo, (…) não vai ajudar a resolver os problemas de ninguém”. É aí que entra a necessidade de se apostar na mobilidade aérea, sobretudo para os mercados do Brasil e dos Estados Unidos da América, importantes para a Unlock e para a restante hotelaria nacional. Se um tem tradição de viajar para Portugal na sua época alta, o outro porque tem uma dimensão enorme da qual a hotelaria nacional pode beneficiar, e beneficiou até antes da pandemia. “Tem de se facilitar, dentro daquilo que são as medidas de saúde pública, o trânsito para este tipo de turistas e o número de voos que vamos ter [para estes mercados]”, sugere. A estes acrescem outros importantes mercados, como o espanhol, italiano e francês, onde é necessário apostar. E deixa um alerta: “Enquanto nós, portugueses ou outro país qualquer, estivermos a dormir, há outros [destinos] que estão acordados e quando isto tudo arrancar, há quem vá estar na linha da frente”.

No que refere ao lado da oferta, concretamente dos hotéis, existem outros desafios que se colocam. Segundo Miguel Velez, existe a necessidade da continuidade de algumas medidas já anteriormente implementadas como o ‘lay off’ simplificado, facilidades nos Pagamentos por Conta, IVA e IRC. “Tudo isso são medidas fiscais que têm rapidamente de ser disponibilizadas na minha perspetiva”. Quanto ao IVAucher, o responsável aplaude a medida, frisando que a mesma faz com que “haja uma menor fuga potencial a nível de impostos”, mas considera que existem alguns pontos que devem ser melhorados, como por exemplo abranger as reservas realizadas através de agências de viagens tradicionais ou OTA’s (Online Travel Agencies). “Nós, hotéis, ficamos muito contentes com as reservas diretas porque pagamos menos comissão, mas não ficamos nada contentes se as agências de viagens tiverem todas a fechar portas, porque dependemos delas também. Isto é um mercado e tem de dar para todos”, salienta.

Além das medidas do foro fiscal, o CEO da Unlock destaca ainda as medidas laborais “completamente desajustadas daquilo que é a realidade dos hotéis” e da necessidade que existe de serem revistas. O mesmo faz ainda menção a um tema premente: “Toda a gente se queixa da mesma coisa, não conseguimos contratar e não tem a ver com vencimentos. (…) Temos variadíssimos casos, de postos de trabalho com salários altos, muito altos até em alguns casos, em que as pessoas nos responderam que preferiam estar no fundo de desemprego”. Para responder a esta dificuldade, o empresário é defensor da criação de um incentivo ao trabalho, destacando os benefícios que o trabalho traz seja para os próprios trabalhadores, como sociedade, economia e país. “É uma coisa boa, não pode ser vista como uma coisa má. Só assim é que as sociedades evoluem, tão simples quanto isso”.

A dificuldade dos contratos sazonais também é identificada pelo responsável, que alude ainda à dificuldade que as empresas têm em pagar salários mais elevados ou premiar os seus funcionários. “Julgo que aquilo que temos de promover nas medidas ao apoio ao emprego é, efetivamente, premiar quem merece ser premiado”, salienta, explicando que a fiscalidade inerente aos ordenados faz com que os salários sejam “muito caros”. “Quando se diz que na hotelaria, em Portugal ou no geral, existem salários baixos, é verdade, mas ninguém paga mal porque quer”, indica, esclarecendo que o dinheiro disponível que um trabalhador leva para casa é menor do que o que se pretende devido aos impostos ao Estado a que as empresas estão sujeitas. “Por cada mil euros de salário, 237, 5 euros adicionais vão para o Estado, julgo que seria muito melhor se fossem para o trabalhador, porque a seguir [o dinheiro] entrava na economia. Aumentava o poder de compra, mas isso não é o discurso que é tido. Aquilo que as empresas têm de fazer, por um lado, é explicar o custo do trabalho e, por outro lado, encontrarem efetivamente formas que sejam compensatórias”.

Miguel Velez defende assim que “aumentar o vencimento disponível do trabalhador, é uma excelente forma de as pessoas irem trabalhar. Penso que na hotelaria e na sociedade em geral, há um conjunto de medidas que devem promover o mérito, o talento, o aumento, a promoção, a efetividade ao nível do mercado de trabalho”, pois, sublinha, “não conheço nenhuma empresa boa que queira perder um bom trabalhador”.

Performance
Apesar dos desafios que se impõem ao setor hoteleiro em geral, Miguel Velez revela-se moderadamente otimista, sobretudo porque acredita que existe uma grande vontade de viajar por parte dos hóspedes, mas também porque espera que o trabalho que a Unlock desenvolveu ao longo dos últimos 18 meses dê frutos.

“O facto de os hotéis terem tido clientes, de nos termos comportado bem, de felizmente termos conseguido sobreviver até agora de uma forma positiva, tem a ver com o trabalho, não tem a ver com outros factores. Esse trabalho foi de antecipação. O que temos de fazer nestes meses para a frente é baseado praticamente em experiência”, indica.

PUB
PUB

Se a primeira fase foi de sobrevivência, depois a Unlock adoptou uma postura mais agressiva no que refere a “ações de preço”, mantendo sempre unidade aberta nos destinos em que está presente, mesmo em época de confinamento.
Agora, o momento é de avaliar como se vai comunicar da Páscoa para a frente, “sendo que aquilo que temos para oferecer são experiências. Oferecemos um conjunto de experiências e é nisso que vamos estar os próximos cinco meses a trabalhar, quer mercado nacional como internacional”. No campo internacional, a rede tem estado ativamente a trabalhar desde há um ano em cinco mercados com cinco operadores turísticos principais para promover a sua oferta nestes países e estar preparada para quando o mercado internacional arrancar em força. “Espero que este final de ano possa ser melhor do que o ano passado. (…) Vamos ver quão positivas vão ser para o turismo”, refere.

Quanto ao crescimento da Unlock, Miguel Velez indica que, até à data, estão focados em Portugal. “Nestes meses passados, tivemos convites para Espanha, Itália, Inglaterra. Temos tido muitos convites para fora. A primeira questão é que temos de ser muito bons cá dentro, para podermos ir para fora e julgo que é um ciclo que estamos a construí-lo”.
Açores e Madeira aparecem assim como o crescimento geográfico natural da rede mais imediato, mas o responsável explica que este só se fará se for possível ter a continuidade nas ilhas dos circuitos Unlock, em que um hóspede visita várias unidades da rede. As duas unidades mencionadas anteriormente com abertura prevista ainda para este ano far-se-ão em território continental.

Concentração da oferta
O CEO da Unlock refere que com a pandemia, receberam muitos contactos de proprietários a pedir para gerirem os seus hotéis. Se nos anos recorde de 2018 e 2019, poucos eram os hotéis pequenos e independentes que equacionavam a necessidade de se juntaram a uma marca como a Unlock que fosse gerir os mesmos, partilhando os serviços de vendas, marketing, comunicação com as restantes unidades que compõem a rede, com a pandemia essa possibilidade foi crescendo. Porém, “não fizemos um único aproveitamento porque não era correto no mercado, independentemente dos hotéis serem interessantíssimos”, refere.

O empresário realça a tendência que se tem verificado a nível mundial, com o interesse crescendo das grandes cadeias internacionais em entrar no segmento dos pequenos hotéis boutique, pois, salienta, “sabem que o negócio vai desenvolver-se] para aí”.

Esta é uma tendência que o empresário admite que vá ganhar maior destaque daqui em diante. “A complexidade que foi, mesmo esta gestão da pandemia, ‘qual o procedimento, o que é que se faz, o que é que não se faz’, é muito fácil se tivermos dentro de uma cadeia, há uma norma e segue para todos”, afirma, salientando que as dificuldades aumentam quando se lida com estes problemas sozinhos. “Esta partilha que existiu entre hoteleiros, entre cadeias hoteleiras e entidades oficiais e associações patronais, entre confederações de turismo, veio clarificar que vai ter que haver um conjunto de sinergias. Há sempre quem continue cá sozinho e muito bem, há espaço para isso e haverá sempre. Mas nitidamente vai ter de haver uma concentração, seja ela da forma que for: com modelos Unlock ou outros modelos”, defende.

O empresário não deixa de salientar que, no mercado, os hotéis boutique e mais pequenos foram os que se “mostraram mais resilientes”, mas que podem apresentar alguns sinais de desgaste e, para encarar o período que aí vem, para “olhar em frente” é “muito mais fácil em conjunto”. “Não tenho dúvidas da concentração, como é que ela vai ser feita e em que moldes, veremos”, conclui

Sobre o autorRaquel Relvas Neto

Raquel Relvas Neto

Mais artigos
PUB
Pestana Douro Riverside | Créditos: DR
Hotelaria

Pestana Hotel Group regista receitas de 651,5M€ em 2024

O valor de receitas consolidadas registadas em 2024 pelo Pestana Hotel Group representa um aumento de 17% face a 2023. A hotelaria representou 65% das receitas totais do grupo, seguida pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19%.

O Pestana Hotel Group auferiu 651,5 milhões de euros em receitas consolidadas no ano passado. O valor representa um aumento de 17% nas receitas face a 2023, bem como um crescimento de 33% nos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA).

O setor da hotelaria representou cerca de 65% das receitas totais do grupo, seguido pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19% para as receitas de 2024.

Outras atividades, como o Pestana Vacation Club, o golfe e a Empresa de Cervejas da Madeira representaram 16% da receita da empresa.

A valorização do capital humano foi uma das apostas do grupo em 2024, que indica ter distribuído, em em média, dois salários extra por colaborador, além de ter procedido a uma atualização salarial média de 9% nas remunerações base.

Na área das remodelações, em 2024 o grupo pricedeu à modernização e renovação de unidades como o Pestana Blue Alvor Beach, o Pestana Orlando Suites – Lake Buena Vista e da Quinta Perestrello, no Funchal. Foi ainda desenvolvido um conjunto de projetos na área imobiliária sob a marca Pestana Residences, com o grupo a destacar a conclusão do empreendimento Madeira Acqua Residences.

Já no âmbito da transformação digital, o Pestana Hotel Group investiu 10 milhões de euros para renovar todo o sistema de front-office dos hotéis e do website pestana.com.

O grupo refere ainda manter-se comprometido com a redução de 37% das emissões de carbono até 2030, considerando 2019 como ano base.

Até 2023, na área da hotelaria, o grupo refere ter reduzido em 25% as emissões de âmbito 1 e 2, fruto de um investimento acumulado de 16 milhões de euros em projetos de eficiência energética e hídrica. Estes incluíram a instalação de painéis fotovoltaicos e projetos de redução de consumo de água por recurso a fontes alternativas ou circularidade, incluindo a utilização de uma dessalinizadora do Alvor e a reutilização de águas residuais para rega de campos de golfe no Algarve.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Hotelaria

Marca Sofitel chega ao Porto em 2028

A assinatura de um acordo entre a Accor e a Propreal Capital Partners vai acrescentar mais uma unidade hoteleira à cidade Invicta, o Sofitel Porto. Com abertura prevista para 2028, o hotel será o primeiro da marca no Porto e o segundo em Portugal, juntando-se ao Sofitel Lisboa Avenida Liberdade.

Após a abertura do Sofitel Barcelona Skipper, a Accor e a Propreal Capital Partners voltam a assinar um acordo para a abertura do primeiro Sofitel no Porto, cuja abertura está prevista para 2028.

Localizado entre a Avenida dos Aliados e a Rua de Santa Catarina, o Sofitel Porto vai contar com 132 quartos. Com uma área total de aproximadamente 11.000 metros quadrados, é esperado que a unidade ofereça “amplos espaços públicos e vários conceitos de restauração com potenciais parcerias com chefes portugueses”, como referido em nota de imprensa pela Accor.

A fachada protegida da propriedade será preservada, sendo que o design de interiores, liderado pelo designer Lázaro Rosa-Violán, pretende “realçar a identidade do edifício, refletindo uma fusão da arte portuguesa e do requinte francês”.

Em comunicado, a Accor refere ter identificado esta oportunidade de expandir a presença hoteleira de luxo no Porto “quando a Propreal Capital Partners assegurou esta localização privilegiada”.

“O Porto é uma cidade com uma profunda identidade cultural e histórica, e sentimo-nos honrados por apresentar o Sofitel num local tão prestigiado. Fiel à promessa da nossa marca de construir pontes culturais entre as culturas francesa e local, o Sofitel Porto vai reforçar ainda mais a ligação profundamente enraizada entre Portugal e França”, afirma Maud Bailly, CEO da Sofitel Legend, Sofitel, MGallery & Emblems.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Quinta da Pacheca | Créditos: DR
Hotelaria

Unidades do Pacheca Group renovam certificação Biosphere para 2025

Quatro unidades turísticas do Pacheca Group viram os seus certificados ‘Biosphere’ renovados para 2025, nomeadamente as unidades Quinta da Pacheca, Hotel Folgosa Douro e Olive Nature Hotel & Spa, bem como o produtor Caminhos Cruzados.

As unidades no Douro, como a Quinta da Pacheca e Hotel Folgosa Douro, bem como a de Trás-os-Montes, o Olive Nature Hotel & Spa da Quinta Valle de Passos, obtiveram a primeira certificação em 2024. Já o produtor do Dão, Caminhos Cruzados, é certificado por esta entidade internacional desde 2023.

A certificação da ‘Biosphere’, sistema desenvolvido pelo Instituto de Turismo Responsável (RTI), é concedida a destinos e empresas que garantam um equilíbrio adequado, a longo prazo, entre os aspetos económicos, socioculturais e ambientais.

Em nota de imprensa, o Pacheca Group refere que a Quinta da Pacheca foi elogiada pela ‘Biosphere’ devido à sua “oferta gastronómica, preparada seguindo protocolos de segurança sanitária”; à criação de “emprego de qualidade, promovendo a contratação e a formação de profissionais locais” e o incentivo ao “uso responsável da água”. Já o Hotel Folgosa Douro foi reconhecido por promover “sistemas de gestão mais responsáveis e participativos”, fornecer “informações sobre os recursos naturais do território” e incentivar o “planeamento, projeto e construção de infraestruturas sustentáveis”.

A ‘Biosphere’ destacou ainda a contribuição do Olive Nature Hotel & Spa, da Quinta Valle de Passos, em Trás-os-Montes, nos parâmetros de “água limpa e saneamento”, “energia acessível e não poluente” e “inovação e infraestrutura industrial”. A unidade hoteleira de Valpaços é ainda reconhecida por fornecer “informações sobre os recursos naturais do território” e por promover “a conservação do património cultural e natural local” e a “adoção de estilos de vida e hábitos mais saudáveis”.

Por fim, a Caminhos Cruzados vê a certificação renovada por, entre outros pontos, participar no “desenvolvimento de projetos educacionais de outras entidades”, dar a conhecer “os compromissos, boas práticas e esforços sustentáveis” e tomar medidas “para evitar o desperdício de alimentos”.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Formação

Turismo de Portugal lança campanha que dá rosto e voz àqueles que fazem acontecer o Turismo todos os dias

A campanha lançada esta quarta-feira em Lisboa, pelo Turismo de Portugal para valorizar as profissões turísticas, e que vai ter, a partir desta quinta-feira, uma divulgação apenas digital, “é muito particular”, na opinião de Lídia Monteiro, vogal executiva do Turismo de Portugal, porque “trata de dar visibilidade a cada uma das profissões que o turismo tem, com autenticidade e verdade, com rostos verdadeiros”, uma vez que é protagonizada pelos alunos da rede de Escolas do Turismo de Portugal.

O Turismo é feito de pessoas é o mote da nova campanha do Turismo de Portugal que visa valorizar as profissões turísticas, através da representação fotográfica de mais de 20 profissões, encenadas por alunos da rede de 12 escolas do Turismo de Portugal. Pretende-se homenagear o papel essencial de quem, todos os dias, contribui para que a experiência daqueles que visitam o nosso país seja verdadeiramente memorável.

Como referia Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, na sessão de abertura desta campanha, “dá rosto e dá voz àqueles que fazem acontecer o turismo todos os dias”.

O reconhecimento é importante, assim como continuar o caminho de valorização do trabalho no turismo que tem vindo a acontecer de forma ainda mais intensa nos últimos anos. Refira-se a este propósito que a remuneração bruta média mensal das atividades no alojamento e restauração tem vindo a crescer acima da média nacional, tendo sido de 7% em 2024 face a 2023.

A sessão de apresentação da campanha contou com a presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado e do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade e incluiu um painel de debate que, sob o tema “Rostos Reais do Futuro do Setor”, discutiu as realidades e perspectivas de algumas das profissões turísticas. A moderação ficou a cargo de Francisco Moser, CEO Hospitality na Details Hospitality, Sports & Leisure, e contou com a presença de alunos de vários cursos das Escolas de Hotelaria e Turismo, designadamente, Catarina Lucena, estudante de Turismo de Natureza e Aventura – Setúbal, Rodrigo Rocha, de Culinary Arts – Lisboa, e Petra Sequeira, aluna de Gestão de Restauração e Bebidas – Estoril.

A apresentação da campanha esteve a cargo de Lídia Monteiro, vogal da Comissão Executiva do Turismo de Portugal, acompanhada de Filipa Vasconcelos, Head of Operations da agência criativa, Dentsu Creative Iberia, e do fotógrafo Pedro Cerqueira, que concebeu a exposição com o título “Magia da Hospitalidade”, que inspirou a campanha. Esta mostra que está patente na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, irá percorrer os restantes estabelecimentos de ensino do Turismo de Portugal.

Segundo Filipa Vasconcelos, “a nossa missão era clara, era valorizar as pessoas que trabalham no setor do turismo em Portugal e valorizar as profissões. Tivemos uma missão facilitada, com o trabalho fantástico do Pedro Cerqueira, que conseguiu captar a essência de cada profissão e de cada pessoa que representada nesta campanha, que visa colocar as pessoas no centro da comunicação”, a partir daí “foi contar as histórias por trás daquelas caras, histórias do dia-a-dia de quem geralmente está nos bastidores e que nós queremos trazer para a frente e mostrar o tão bom é trabalhar no turismo, e a essência de cada uma das profissões do turismo”, referiu.

A partir do genérico de que o turismo é feito de pessoas, era o genérico, a agência desconstruiu os posts digitais da campanha com vários temas que retrata cada história de uma profissão, como o turismo é feito de experiências, para retratar a profissão de animador turísticos, ou turismo é feito de cuidado (assistente de sala), sempre acompanhado de um pequeno texto, que “emociona as pessoas e que atrai para esta profissão”, disse Filipa Vasconcelos.

As fotografias de Pedro Cerqueira demonstram a inclusão do turismo, já que estão retratadas as profissões do turismo em Portugal com pessoas de diferentes idades, de diferentes proveniências, diferentes culturas, homens e mulheres, que são felizes a fazer aquilo que gostam.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
PUB
Formação

“O Turismo trabalha uma matéria-prima especial: As pessoas”, realça o SET

“Estamos perante uma indústria poderosa, que tem uma singularidade que a torna diferente de todas as outras, talvez por isso que o significado desta apresentação e esta campanha faça todo o sentido”, realçou, esta quarta-feira, em Lisboa, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que avançou que “há quem trabalhe a indústria extrativa, madeira, pedra, todas as transformadoras, cimento, e nós trabalhamos uma matéria-prima muito especial: as pessoas”.

O secretário de Estado do Turismo, que encerrava, esta quarta-feira, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, a sessão de apresentação da exposição e da campanha que visam valorizar as profissões turísticas, protagonizadas pelos alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal, referiu que “trabalhamos as pessoas que têm expectativas, que têm sentimentos, e que até têm clubes de futebol, de pessoas, para pessoas, com pessoas”.

Recordando um clássico de Cícero que dizia que se tiveres um jardim e uma biblioteca não precisas de mais nada, Pedro Machado considerou o jardim Portugal, um jardim que “tem ativos estratégicos muito fortes, nos torna o 12º país mais competitivo do mundo, mas simultaneamente, hoje estamos a granjear esse momento de vida e de sucesso para o nosso país, que é nos nossos 10 ativos estratégicos, continuando o trabalho da estruturação do produto, patente quer na estratégia do Turismo de Portugal, quer para 2027, quer agora na  preparação da Estratégia 35, que está neste momento banho maria à espera de ser lançada”. Por isso, “tal como os jardins precisam ser cuidados, precisam ser regados, precisam ser trabalhados, todos os dias”.

O governante adiantou que Portugal tem 22 produtos turísticos, e por isso “temos ainda a capacidade de continuar, sempre com preocupação sobre a sustentabilidade dos nossos recursos, e aí entramos nos temas das agendas atuais, da sustentabilidade, da mitigação das alterações climáticas e tantas outras que nós precisamos”, porque, conforme disse, “o turismo também tem impactos, é bom reconhecê-lo”.

Por outro lado, há a biotecnologia, que significa conhecimento, a tal biblioteca, que passa, sobretudo, “de podermos captar, utilizar e transferir conhecimento”. Por isso, no processo da estruturação do conhecimento, “sabíamos que e sabemos que, para exercer competências, temos que, pelo menos, passar a três fases: Saber aprender, para saber fazer e para saber ser, para mim aquelas que a escola tem missão e obrigação de vos dar todas as ferramentas, todos os instrumentos, para que vocês possam aprender, para que saibam fazer e para que possam dizer”, apontou Pedro Machado.

Mas há mais duas, que segundo o titular da pasta do Turismo que hoje “nos é colocado pelos desafios da evolução do turismo e do mundo em si”, e que consistem em “saber estar e, sobretudo, saber estar com os outros, porque estamos numa indústria de pessoas. E é esta relação que eu espero que saia hoje, muito presente e muito significativa nesta campanha da valorização das profissões turísticas”.

“Queremos aumentar as qualificações de competências, claro, sim. Queremos fazê-la em modo de cada vez mais sairmos dos paradigmas e do status quo”, observou o governante reforçando que “se soubermos estar com os outros, temos a consciência de que precisamos, todos os dias, de afinar o nosso próprio processo e, provavelmente, temos a capacidade de desenvolvermos essas skills que são necessárias para o sucesso da nossa indústria”.

O secretário de Estado do Turismo reforçou, na sua intervenção, perante os alunos da rede de Escolas de Hotelaria e Turismo de Portugal que “um belo jardim que é o nosso país, com belas, promissoras, fiáveis e confiáveis profissões, é o meu desafio enquanto representante do governo, ou seja, criar as condições para que vocês possam exercer a vossa profissão, cada vez com maior grau de satisfação, com maior grau de relacionamento e com maior grau aquisitivo, de trabalho em cooperação, de trabalho em parceria, de respeito e de tolerância, porque somos a indústria da paz, da tolerância, do respeito, da solidariedade, com aqueles que estão cá, que nasceram cá e com aqueles que recebemos todos os dias”.

A encerrar a sua intervenção, Pedro Machado recordou o programa de formação dos migrantes, numa parceria entre o Turismo de Portugal e a CTP, em três das componentes que considera essenciais: Competência técnica, aprendizagem da língua portuguesa e da cultura portuguesa, porque “queremos cidadãos plenos, cidadãos inteiros”.

“Um dia verdadeiramente importante, porque hoje falamos daquilo que é mais importante no setor, que de facto são as pessoas. Aos profissionais do turismo, hoje é um dia que vos é expressamente dedicado”, começou por afirmar Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, na abertura de um evento que aconteceu na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, e que teve duas dimensões: dar a conhecer uma exposição de fotografia com o título “Magia da Hospitalidade” e que é um conjunto de fotografias de Pedro Cerqueira,  que retrata 20 profissões turísticas, fazendo dos alunos das Escolas do Turismo de Portugal os modelos dessas profissões.

O segundo propósito desta sessão foi, segundo Carlos Abade, “aproveitamos este projeto, que foi iniciado na rede de Escolas de Hotelaria e Turismo, para lançar a campanha de valorização das profissões, que está prevista no Programa Acelerar a Economia, aprovado pelo Governo, uma campanha que no fundo dá rosto e dá voz àqueles que fazem acontecer o turismo todos os dias”.

O presidente do Turismo de Portugal esclareceu que “estamos a falar de mais de 420 mil profissionais de turismo que todos os dias trabalham nas suas empresas e de facto dão voz àquilo que é a qualidade, a excelência do serviço em Portugal, e sem as quais não era possível termos o turismo que temos neste momento”.

Na sua breve intervenção, Carlos Abade deixou três mensagens: “reiterar o agradecimento e o reconhecimento público a todos os profissionais do turismo. Portugal é hoje o 12º destino turístico mais competitivo do mundo, representa qualquer coisa com 27 mil milhões de euros de receitas todos os anos, que beneficiam naturalmente o setor, mas beneficiam toda a economia no seu conjunto, quase 20% das exportações do país, é responsável por praticamente metade do crescimento do PIB de 2024, é promotor da coesão do país, recuperou aquilo que foi a autenticidade das cidades e isto, deveu-se tudo àquilo que foi o vosso trabalho, àquilo que foram aquelas quase 420 mil pessoas que todos os dias trabalham no setor do turismo.

A segunda palavra do responsável foi compromisso “de todo o setor do turismo, das empresas, das organizações públicas, no sentido de reforçar continuamente a qualificação, a formação dos profissionais do turismo, mas sobretudo, a valorização contínua do seu trabalho. Uma coisa não pode acontecer sem a outra”, disse.

Finalmente, Carlos Abade deixou uma mensagem de confiança aos atuais e futuro profissionais do turismo. “O setor do turismo é uma das maiores indústrias do mundo, que hoje movimenta 1,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo e prevê-se que em 2040 possa movimentar 2,4 mil milhões de pessoas. Portanto, o turismo é claramente uma profissão de futuro, é claramente um setor de futuro e é claramente uma profissão que conta com todos nós”.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
PUB
Créditos: Depositphotos.com
Formação

AHRESP e ASAE esclarecem empresários de norte a sul do país

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) vai dinamizar um roadshow com sessões de esclarecimento em parceria com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), com o intuito de preparar os profissionais do canal Horeca para futuras inspeções. A primeira sessão decorre a 15 de abril na Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), em colaboração com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), tem planeadas 13 sessões de esclarecimento até ao final do ano, num roadshow que passará por cidades de norte a sul do país.

O objetivo passa por preparar os profissionais do canal Horeca para futuras inspeções da ASAE, bem como abordar as reclamações mais frequentes na restauração.

A primeira sessão, de caráter gratuito e inscrição obrigatória, terá lugar a 15 de abril em Portimão, com o apoio da câmara municipal desta cidade, bem como da Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão, local onde vai decorrer a apresentação.

A ação, que conta com a presença do inspetor-geral da ASAE, promete “esclarecer as regras essenciais de operação para estabelecimentos do canal Horeca, ajudando os empresários a estarem mais bem preparados para futuras inspeções e garantindo uma gestão mais informada e ajustada aos padrões a cumprir”, como referido em nota de imprensa.

Em paralelo, será também apresentado pela AHRESP, o “Guia de Regras e Boas Práticas na Restauração”, que aborda as situações que geram reclamações com mais frequência e a melhor forma de lidar com as mesmas.

A sessão em Portimão inicia às 15h30 com uma sessão de boas-vindas, à qual se segue a apresentação do guia de regras e boas práticas, a cargo de Filomena Diegues, coordenadora do departamento jurídico da AHRESP.

Às 16h30 tem lugar a apresentação do “Papel da ASAE junto das empresas do setor e o que ter em conta durante uma inspeção”, seguido de uma sessão de perguntas e respostas.

As inscrições podem ser efetuadas online, através do formulário da Academia AHRESP.

Esta primeira sessão marca o arranque de um roadshow nacional com 13 sessões planeadas até ao final de 2025, que vão decorrer em Mafra, Porto, Castelo Branco, Aveiro, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Coimbra, Braga, Viseu e Évora.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Emprego

Bolsa de Empregabilidade encerra feiras de emprego com mais de 6 mil participantes

Este ano, e durante dois meses, a iniciativa Feiras de Emprego do Turismo da Bolsa de Empregabilidade reuniu mais de seis mil participantes, num certame onde foram disponibilizadas 6.200 vagas de emprego.

Ao longo dos cinco eventos, que decorreram de norte a sul do país – entre Vilamoura, Évora, Coimbra, Porto e Lisboa – a Bolsa de Empregabilidade voltou a juntar empresas do setor do turismo e hospitality com potenciais colaboradores, que tiveram a oportunidade de se dar a conhecer em encontros diretos com as empresas.

No total das cinco feiras participaram cerca de 145 empresas do setor.

António Marto, fundador da Bolsa de Empregabilidade, salienta que há “um interesse consistente e cada vez maior na Feira de Emprego do Turismo”, como referido em nota de imprensa, dando como exemplo o facto de o encontro de Lisboa se encontrar já na sua 9ª edição.

“As oportunidades disponibilizadas foram direcionadas a diferentes perfis, abrangendo desde candidatos com formação em cursos técnicos, licenciados e profissionais com mestrado, até altos cargos de gestão. Mas, sem dúvida, este foi o ano dos estudantes! Todas as manhãs foram preparadas para receber alunos do ensino secundário, profissional e universitário e, de facto, mais de metade das pessoas que passaram pelas feiras foram estudantes à procura de emprego na área do turismo, mas também com o objetivo de melhorar a sua formação”, conclui o responsável.

Formação e domínio de línguas estrangeiras permanecem como “essenciais” no setor

Após dois meses com cinco feiras de emprego, a Bolsa de Empregabilidade refere que “a necessidade de formação nesta área continua a ser uma realidade, especialmente em áreas que exigem uma especialização, de forma a se poder proporcionar um serviço de excelência e diferenciação, que as pessoas procuram cada vez mais”. Também o domínio de línguas estrangeiras mostra ser “essencial”.

A organização refere ainda que “os apoios não abrangem totalmente as necessidades de trabalho na área do turismo, a falta-de-mão de obra qualificada continua a ser uma realidade, de forma transversal às suas várias subáreas de atuação”.

Por essa razão, aponta como “essencial aumentar e diversificar os apoios, com programas que contemplem a atualização de competências dos profissionais que já estão no mercado de trabalho, assim como formação dos novos talentos, após identificação das competências de quem procura emprego”.

António Marto reforça ainda que “o futuro do turismo depende da capacidade em nos adaptarmos às novas exigências do mercado, com profissionais mais bem preparados e políticas de apoio mais robustas. Essa sinergia entre formação, inovação e investimento é essencial para manter o setor competitivo e sustentável a longo prazo”, conclui o responsável, lançando o mote para as próximas Feiras de Emprego de Turismo, que serão novamente organizadas no primeiro trimestre de 2026.

A iniciativa conta com o apoio institucional do Turismo de Portugal, da merytu, como main sponsor a nível nacional, e das respetivas Entidades Regionais de Turismo de cada região, assim como outras entidades parceiras locais.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Hotelaria

Primeiro hotel internacional da Meliá convertido à marca Paradisus

O Meliá Bali, o primeiro hotel fora de Espanha do grupo hoteleiro, abre portas em dezembro sob a designação Paradisus Bali, após obras de remodelação.

A Meliá converteu o seu primeiro hotel internacional, o Meliá Bali, à marca de luxo tudo incluído Paradisus, tornando-o assim no primeiro Paradisus by Meliá na Ásia.

O hotel vai abrir portas sob a designação Paradisus Bali em dezembro deste ano, após um período de renovações com o objetivo de “elevar a experiência do hóspede através de um conceito único e exclusivo”, como a Meliá refere em nota de imprensa.

No mesmo documento, o grupo refere que o rebranding desta unidade hoteleira faz parte do plano de reposicionamento global do grupo, cujo principal pilar assenta no reforço das suas marcas, na melhoria da rentabilidade e no aumento da satisfação do cliente.

O novo Paradisus Bali vai contar com 485 suites de luxo e sete vilas. Das valências farão parte quatro piscinas, rodeadas por jardins tropicais e lagoas, oito novos restaurantes e 12 localizações ao redor da propriedade onde os hóspedes poderão desfrutar de uma oferta de bebidas.

Na oferta de wellness acresce o YHI Spa com 12 salas de tratamento e circuito de águas, complementados com várias atividades de saúde e bem-estar a decorrer na propriedade.

A renovação promete trazer espaços distintos, pensados para vários perfis de viajantes. No The Reserve, a oferta só para adultos oferece um serviço superior, além de privilégios exclusivos. Já o Family Concierge promete providenciar uma experiência de luxo para famílias, assegurando um serviço personalizado e amenities adequados a todas as idades.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Figuras

Philippe Vignon assume direção-geral do Glion Institute of Higher Education

Com mais de 30 anos de experiência à frente de grandes organizações internacionais, em setores que vão do turismo e da aviação aos meios de comunicação digitais e à educação, Philippe Vignon conta com uma experiência que se estende a vários cargos de consultoria estratégica e de direção.

O Glion Institute of Higher Education nomeou Philippe Vignon como novo diretor-geral, com efeitos a partir de 16 de junho de 2025.

No novo cargo, o profisisonal ficará encarregue pela supervisão dos campus da Glion na Suíça e no Reino Unido, estabelecendo parcerias estratégicas com os principais intervenientes nos setores da hotelaria, do turismo e do luxo. A melhoria da experiência dos estudantes, através da inovação e da excelência operacional, será outro dos objetivos do profissional, como referido em nota de imprensa.

Philippe Vignon terá também a tarefa de liderar a ambição de expansão global da Glion, ao identificar novos mercados em crescimento, fomentar colaborações institucionais e aumentar a influência da Glion “em regiões onde a excelência no ensino da hotelaria tem uma procura crescente”.

Com mais de 30 anos de experiência à frente de grandes organizações internacionais, em setores que vão do turismo e da aviação aos meios de comunicação digitais e à educação, Philippe Vignon conta com uma experiência que se estende a vários cargos de consultoria estratégica e de direção.

Os destaques da sua carreira incluem o cargo de CEO na Geneva Tourism and Conventions e na Edipresse Digital – Edipresse Group, bem como o de General Manager Commercial Switzerland, Italy, Germany & Eastern Europe na easyJet. Já na L’Oréal Suisse SA passou de gestor de marca a diretor nacional de vendas e marketing.

Integra ainda o comité consultivo do programa Doyof Al Rahman (Vision 2030, Arábia Saudita) e atua como conselheiro da Cabanner – uma plataforma digital que reinventa as viagens sustentáveis e exclusivas – e da Sky2Share, uma iniciativa de aviação suíça que promove a partilha de jatos privados ecológicos.

É também membro independente do conselho de administração do Hôtel des Horlogers, uma propriedade de luxo sustentável desenvolvida pela Audemars Piguet no Vallée de Joux.

“Philippe traz uma rara mistura de clareza estratégica, experiência operacional e liderança humana. Compreende perfeitamente o posicionamento de uma marca de património suíço como a Glion e guiará a sua expansão com autenticidade e ambição. A sua nomeação marca um passo decisivo na nossa missão de formar os futuros líderes da hotelaria e do luxo”, afirma Benoît-Etienne Domenget, diretor-executivo da Sommet Education.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Indicadores

Taxa de ocupação no Algarve regista ligeira descida em março

Em março, de acordo com dados da AHETA, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma ligeira descida de 1,8 pontos percentuais (pp) na taxa de ocupação quarto face ao mês homólogo de 2024, situando-se nos 51,9%.

A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) revela que, em março, a taxa de ocupação por quarto na região foi de 51,9%, abaixo do valor verificado em 2024 (-1,8pontos percentuais, -3,4%). No entanto, face a 2019, ano em que a data da Páscoa foi a 21 de abril, a ocupação quarto registou uma subida de 0,2pp (+0,4%).

O canadiano (+1,0pp) foi o mercado que registou o maior crescimento homólogo, seguido do neerlandês (+0,8pp), e o alemão (+0,4pp), enquanto o mercado britânico protagonizou uma descida homóloga de 1,6pp e o nacional de 1,4pp.

No que diz respeito à estadia média na região foi de 4,3 noites, 0,4 acima do verificado no mês de março do ano anterior, sendo que as mais prolongadas foram as do mercado norueguês, com 12,8 noites; do sueco, com 9,6; e do neerlandês, com 9 noites.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
Este website usa cookies.Ao navegar, está a concordar com a nossa política de privacidade.