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‘Mesa dos onze’ é o novo almoço surpresa no Eleven

Restaurante promove uma refeição em mesa partilhada com um menu surpresa.

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O restaurante Eleven, premiado com uma estrela Michelin, apresenta, a partir da próxima semana, um novo conceito para o almoço: uma refeição surpresa.

Com a assinatura do chef  Chef Joachim Koerper, a refeição pode ser usufruída por um máximo de 11 clientes que partilharão os pratos numa mesa comum.

O menu, que varia todos os dias,  inclui couvert, entrada, prato principal e sobremesa. Inclui ainda água, um copo de vinho tinto e um copo de vinho branco (escolha do sommelier) e café.

O menu é servido de segunda-feira a sábado, para um número limitado de clientes, e tem um preço de 33 euros pessoa.

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Guia Michelin: “Queremos contribuir para posicionar Portugal no mapa da culinária mundial”

A evolução do panorama gastronómico em Portugal, mas também a apresentação das Chaves Michelin pelo Guia em abril de 2024 guiaram esta conversa com Nuno Ferreira, representante do Guia Michelin em Portugal.

Este ano, a segunda edição da Gala Michelin Portugal decorreu a 25 de fevereiro no Centro de Congressos da Alfândega do Porto. A “riqueza turística, cultural e gastronómica da região Porto e Norte”, com capacidade para “atrair tanto gourmets como viajantes em busca de cultura e autenticidade”, motivaram a escolha para esta segunda gala, de acordo com Nuno Ferreira.

De 2000 para 2025, o número de Estrelas atribuídas em Portugal evoluiu de forma “excecional”, segundo o representante, fruto de “uma cozinha defendida mais do que nunca por jovens chefs interessados em reinventar os seus pratos mais clássicos, fundindo a tradição com a inovação”. Contudo, o país ainda não conseguiu captar a terceira Estrela, pondo-se a pergunta se este será o ano para a sua atribuição.

A Gala Michelin passou a ser diferenciada entre Portugal e Espanha em 2024. O que motivou esta decisão? E em que se traduz esta separação de galas na atuação do Guia Michelin em Portugal?

Os nossos inspetores têm vindo a acompanhar a evolução da realidade gastronómica há anos e a decisão que tomamos de apresentar a seleção do Guia Michelin exclusiva de Portugal é porque acreditamos no potencial e desenvolvimento do atual cenário gastronómico português. Queremos contribuir para posicionar Portugal no mapa da culinária mundial, com um espaço de tempo e um evento dedicados, com o foco na identidade culinária portuguesa. O interesse pela cozinha portuguesa e pelo próprio país é visível na grande afluência de turistas a cidades de grande atração e interesse como Lisboa e Porto, que servem de base a estes restaurantes gastronómicos, mas que se alastra a todo o país, abrindo fronteiras e procurando a excelência para estarem ao nível. Com a organização de um evento próprio de Portugal, com a revelação da seleção de restaurantes e a subsequente criação de conteúdos editoriais e comunicação, o Guia contribui para a promoção de Portugal como um destino gastronómico europeu imperdível.

Este ano, a Gala do Guia Michelin Portugal 2025 tem lugar no Porto. O que vos levou a escolher esta região, e particularmente esta cidade, para a realização do evento?

A escolha do Porto como cenário no qual se dará a conhecer a nova seleção de restaurantes do Guia Michelin Portugal confirma a riqueza turística, cultural e gastronómica da região Porto e Norte, um destino capaz de atrair tanto gourmets como viajantes em busca de cultura e autenticidade. Esta região tem uma tradição gastronómica que se destaca pela diversidade e qualidade dos seus produtos, bem como pela criatividade dos chefs. O Porto e Norte de Portugal é conhecido pelo caráter genuíno das suas gentes e pela tradição de bem receber. Entre os seus atributos está uma gastronomia rica e dinâmica, acompanhada pelos excelentes vinhos da região. A gastronomia e os seus intérpretes aproveitam de forma excecional os recursos naturais da região, desde os produtos oriundos dos férteis campos da região, à frescura e qualidade do peixe. É uma região de raças autóctones, de produtos com Denominação de Origem Protegida (DOP), uma região comprometida com projetos de desenvolvimento da área gastronómica e que viveu também na última Michelin Guide Ceremony um grande momento com 12 novas entradas no Guia MICHELIN, uma delas de um restaurante com duas estrelas.

Muitos chefs em Portugal acreditam que a atribuição de uma terceira estrela em Portugal “é apenas uma questão de tempo”. Confirma esta perspectiva?

Houve uma clara evolução positiva na última década, com uma geração de chefs com excelente formação e ambição de melhorar. Chefs que estão a fazer coisas interessantes, oferecendo uma cozinha portuguesa moderna, baseada nos sabores tradicionais e procurando surpreender com novas apresentações e texturas.

Uma evolução “excecional”

Como descreveria a evolução do panorama gastronómico em Portugal? O que mudou nos últimos 20 anos?

A evolução a que temos assistido em Portugal nos últimos anos tem sido excecional. Uma cozinha defendida mais do que nunca por jovens chefs interessados em reinventar os seus pratos mais clássicos, fundindo a tradição com a inovação. Preparações e apresentações mais delicadas sem renunciar aos produtos e ingredientes locais. Adaptação aos gostos atuais. Atualmente, a preocupação com os ingredientes locais é uma prioridade, revalorizando a cozinha tradicional com técnicas modernas. Portugal tem uma projeção internacional, em termos gastronómicos, que nunca teve antes. Há uns anos o interesse gastronómico centrava-se quase exclusivamente em zonas turísticas como o Algarve, mas hoje a oferta gastronómica está espalhada por todo o país, principalmente em cidades como Lisboa e Porto, que recebem um grande volume de turistas interessados na sua gastronomia e também na sua cultura. Estas cidades estão atualmente em plena expansão de diferentes ofertas, aberturas, formatos, cozinhas de fusão e diferentes influências internacionais. Portugal abriu-se definitivamente ao mundo em termos de gastronomia.

A Estrela Verde foi apresentada em 2020 e introduzida no guia em 2021, centrada na sustentabilidade da operação nos restaurantes. Como diria que tem evoluído este segmento no mundo gastronómico?

Esta distinção permite-nos distinguir os restaurantes que se destacam pelo seu compromisso com a sustentabilidade, a inovação e o compromisso com o meio ambiente e é atribuída aos restaurantes que têm um compromisso e práticas sustentáveis em termos de utilização de produtos locais e sazonais, utilização de energias renováveis, gestão de resíduos, cuidado com a biodiversidade.
A Estrela Verde MICHELIN é, portanto, um instrumento prático para guiar os nossos leitores, bem como qualquer gourmet entusiasta, para os restaurantes que colocam a sustentabilidade no centro da sua oferta e do seu funcionamento. Estas práticas estão a tornar-se cada vez mais importantes para o comensal.

Chaves Michelin

Em abril de 2024 apresentaram uma nova distinção, as Chave Michelin. Que diferença representa esta distinção em relação ao que faziam anteriormente, com a inclusão de hotéis da Europa e Ásia nos guias?

A seleção de hotéis, já existente, no Guia MICHELIN oferece aos utilizadores recomendações para uma experiência de viagem completa.
Atribuídas pela equipa de inspetores do Guia MICHELIN, com base em estadias ou visitas anónimas, e independentemente de qualquer rótulo, estrela turística ou quota existente, as Chaves MICHELIN afirmaram-se como uma nova referência internacional para os viajantes, orientando-os para alojamentos que se destacam pelo seu conceito hoteleiro único, personalidade forte, bem como um elevado nível de hospitalidade e serviço.
Uma chave MICHELIN indica uma estadia muito especial. É uma verdadeira joia com carácter e personalidade próprios. Pode ser inovador, oferecer algo diferente ou simplesmente ser um dos melhores na sua categoria. O serviço vai sempre mais além e oferece muito mais do que os estabelecimentos com preços semelhantes.
Duas chaves MICHELIN indicam uma estadia excecional, que vale a pena fazer um desvio. Um lugar verdadeiramente excecional em todos os sentidos, onde uma experiência memorável é sempre garantida. Um hotel com carácter, personalidade e charme, gerido com um orgulho e cuidado evidentes. Um design ou uma arquitetura marcantes e um verdadeiro sentido do lugar, fazem deste um lugar excecional para ficar.
Três chaves MICHELIN indicam uma estadia única. Tudo aqui é admiração e indulgência – este é o máximo em conforto e serviço, estilo e elegância. É um dos hotéis mais notáveis e extraordinários do mundo e um destino em si mesmo para a viagem de uma vida. Todos os elementos da verdadeira hospitalidade estão aqui presentes para garantir que qualquer estadia perdure na memória.

Que critérios devem os hotéis cumprir para figurar na vossa seleção da Chave Michelin?

Para selecionar e distinguir um hotel, a nossa equipa de inspetores avalia cinco critérios universais. O primeiro, é que o hotel seja uma porta aberta para o destino: contribui para a experiência local. No segundo, a excelência no design de interiores e na arquitetura. Terceiro, qualidade e regularidade do serviço, conforto e manutenção. Num quarto ponto, coerência entre o nível de experiência e o preço pago. E por último, singularidade que reflita personalidade e autenticidade.

Por enquanto, a Chave Michelin distinguiu hotéis na Áustria, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, México, Espanha, Suíça, Tailândia, Reino Unido e Irlanda e ainda nos Estados Unidos. Esta distinção será alargada a mais países? E Portugal, está nos países “na mira” para esta distinção?

Em 2024, começámos a implementar as Chaves Michelin em mais de 10 destinos turísticos importantes. Naturalmente, pretendemos implementar as Chaves MICHELIN a nível mundial, a fim de destacar, na nossa seleção hoteleira já global, os estabelecimentos que oferecem as estadias mais extraordinárias. Embora não possamos partilhar até à data mais detalhes sobre o calendário exato, Portugal e os seus muitos hotéis notáveis farão, naturalmente, parte do nosso próximo roteiro.

Os inspetores que analisam os hotéis são distintos dos que avaliam os restaurantes? Quantos inspetores têm no momento em ambas as vertentes?

Tal como no caso dos restaurantes, a seleção dos hotéis para o Guia MICHELIN e a decisão de atribuição das Chaves MICHELIN são feitas de forma independente pela equipa de inspetores. Todos eles formam uma única equipa de seleção, internacional e especializada. Os inspetores desta equipa trabalham em conjunto e tomam a decisão de maneira colegiada. Alguns inspetores concentram-se apenas nos hotéis, outros apenas nos restaurantes e outros em ambos.

A criação de uma Estrela Verde para hotéis, à semelhança do que já acontece com os restaurantes, é uma possibilidade?

De momento, ainda não formalizámos uma distinção adequada para destacar os pioneiros do setor. Estamos a trabalhar nesse sentido, uma vez que os viajantes tendem a procurar hotéis cada vez mais sustentáveis. Começámos por disponibilizar aos viajantes, no nosso sítio web e na nossa aplicação, as certificações do setor e outras medidas sustentáveis tomadas pelo hotel.

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Prémios AHRESP querem voltar a premiar os melhores e inscrições terminam a 15 de março

Com a entrega marcada para 6 de junho, os Prémios AHRESP vão novamente distinguir o que de melhor se faz na restauração e alojamento. Para tal é preciso não esquecer que as inscrições terminam a 15 de março.

Victor Jorge

Não existem muitas diferenças entre a 9.ª edição dos Prémios AHRESP, em 2025, cujas inscrições terminam a 15 de março, e a edição do ano anterior, a não ser o “querer premiar os melhores dentro a área de atuação da AHRESP”, afirmou a secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, Ana Jacinto. Até porque a grande alteração foi introduzida na 8.ª edição, em 2024, tendo-se revelado, segundo Ana Jacinto, “de maior interesse e grande efeito”, já que levou a AHRESP a todo o território, com Teresa Vivas, consultora e especialista gastronómica, a percorrer o país de ponta a ponta para divulgar os prémios e encontrar novos projetos nomeáveis.

“No ano passado notámos, de facto, que a maioria dos candidatos/inscritos era sobretudo das grandes zonas urbanas. Ou seja, os nossos prémios não conseguiam abranger todo o território, apesar dos nossos esforços de comunicação”. Portanto, as zonas mais turísticas tinham participação, mas o resto do território ficava por participar.

“A AHRESP, que tem uma missão e uma preocupação muito grande com o território, até porque temos delegações espalhadas por todo o país”, refere Ana Jacinto para acrescentar que “a nossa ambição e desejo passa por ter projetos, entidades, profissionais e iniciativas de todo o território. Por isso, percebemos que tínhamos de ir para o terreno, além do que fazemos com as nossas delegações”.

A secretária-geral da AHRESP reconhece, também, que, com a pandemia “cada vez mais as entidades concentram os seus serviços em locais mais centrais e fazem tudo online. O que a associação tem feito é exatamente o contrário, já que notamos que o nosso tecido empresarial continua a precisar muito da nossa presença. E da pro-atividade das nossas delegações”.

À semelhança do que aconteceu o ano passado, o objetivo da AHRESP é ter inscrições de norte a sul do país, incluindo Ilhas, “com projetos, iniciativas e profissionais totalmente desconhecidos dos grandes media e do público em geral”.

Assim, a inovação para a 9.ª edição dos prémios AHRESP assenta muito em “mais e melhor comunicação e promoção. Uma comunicação mais próxima. Vivemos muito nas nossas ‘bolhas’ e achamos que tudo é como se passa connosco, mas a verdade é que existem sítios onde nem sequer wifi há e onde descobrimos restaurantes, hotéis, iniciativas que não conhecemos, nem essas iniciativas e projetos se dão a conhecer pelos canais normais que achamos normais e onde todos estão. Mas a verdade é que ainda existe muita gente que não está nesses canais”.

Com a máxima de que os prémios “não são apenas o reconhecimento para o premiado, mas também o enaltecer de tudo o que há de bom no setor, incentivando a réplica destas boas práticas”, a Publituris Hotelaria perguntou a Ana Jacinto se, de facto, não se criam propostas de valor ou esse reconhecimento da criação de propostas de valor não é reconhecida? A resposta: “Não, não são visíveis, ou melhor, têm de ser mais visível”. E adianta: “para darmos visibilidade a esses projetos, iniciativas e pessoas, o trabalho. Não é só feito dentro e pela AHRESP, já que nos articulamos com Entidades Regionais de Turismo (ERT) que conhecem como ninguém os seus territórios, com as câmaras municipais, e são estas entidades que nos têm estado a ajudar nesta procura de projetos e iniciativas que estão muitas das vezes escondidas”

Assim, admite Ana Jacinto, o papel da AHRESP passa por chamar a atenção para projetos, iniciativas, pessoas menos conhecidas em todo o Portugal, continental e ilhas. “Estamos a falar de pessoas extraordinárias, que fazem coisas extraordinárias, projetos sustentáveis e preocupados com a sustentabilidade, e queremos que, de certa forma possam ter um efeito de contágio, de dominó, para que outros sigam estes exemplos e a AHRESP conseguir dar visibilidade aos mais desconhecidos”.

Não tendo havido mexidas nas categorias, com um total de 10 a votação, existem ainda mais três da responsabilidade e proposta da direção e de uma Comissão de Honra.

Ana Jacinto faz um apelo à apresentação e inscrição de projetos, entidades e pessoas. “O português gosta de deixar tudo muito para a última”.

No que diz respeito ainda às inscrições, estas podem contemplar projetos, entidades ou pessoas que se tenham inscrito em anos anteriores. Só os vencedores é que estão impossibilitados de nova inscrição, tal como membros da direção da AHRESP, algo que “gera alguma confusão, mas que esclarecemos desde o início”, diz Ana Jacinto.

“Temos muitos projetos novos a surgir e coisas verdadeiramente diferenciadoras e inovadoras”. Além disso, “há os que, não tendo ganho em edições anteriores, voltam a tentar e fazem muito bem, porque o facto de não terem conseguido vencer não significa que não sejam projetos tão bons quanto aqueles que venceram”, destaca a secretária-geral da AHRESP.

“Até porque, quando o júri fica com os cinco finalistas em cada categoria, todos eles são vencedores. A questão está em quem é que gera depois mais ruído no online para poder receber mais votos. O ano passado, à semelhança dos outros anos, tivemos candidaturas fantásticas, só que depois quem ganha quem partilhar mais e quem fizer mais barulho no online”.

Quanto à performance do setor do turismo e, especialmente, nas áreas que a AHRESP abrange, Ana Jacinto volta a frisar que, ao contrário do alojamento, “nós não temos dados tão assertivos, tudo está devidamente registado. No caso da restauração não é bem assim, temos um perfil de empresas muito micro, empresários em nome individual, Temos um cadastro previsto legalmente há anos que ainda não existe, não está visível para ninguém.”

“O que fazemos, permanentemente, é ouvir os empresários através das nossas delegações, permitindo-nos perceber. O que sabemos é que o setor tem enormes assimetrias, temos estabelecimentos que estão com uma procura extraordinária, que acompanham o movimento dos dados do alojamento e outros segmentos da restauração que têm uma procura diminuta, sobretudo aqueles que se encontram mais dependentes do mercado interno, do residente. Talvez pela perda de poder de compra, independentemente de algumas notícias dizerem que não temos propriamente uma perda de poder de compra e de rendimento, mas a verdade é que se sente nas escolhas que os portugueses fazem, algo notório pelos estudos que a AHRESP tem vindo a realizar com a Nielsen”.

A secretária-geral da AHRESP salienta ainda que, após um período de quebra, “já temos uma estabilidade na procura, mas continuamos a gastar menos, continuamos a fazer opções que não fazíamos anteriormente, isto é, a procura dos restaurantes mais caros e com um ticket mais elevado não é para o dia-a-dia, mas sim para alturas de comemorações ou festas. Temos assimetrias enormes”.

Voltando aos prémios AHRESP 2025, deixamos aqui as categorias sujeitas a inscrição:
Embaixador Gastronómico
Melhor Restaurante
Melhor Alojamento Turístico
Estabelecimento Solidário
Sustentabilidade Ambiental
Turismo nos Media
Jovem Empreendedor
Destino Revelação
Marcas à Mesa e Marcas na Cama
Profissional do Ano

Além destas, ainda existem as categorias nomeadas:
Portugueses Lá Fora
Personalidade do Ano
Prémio Mário Pereira Gonçalves

As inscrições continuam até dia 15 de março em https://premiosahresp.com.pt

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IHG Hotels & Resorts nomeia Vítor Silva como Area Director, Human Resources Portugal

No âmbito da restruturação da área de recursos humanos do IHG Hotels & Resorts, Vítor Silva passa a desempenhar o cargo de Area Director, Human Resources Portugal, coordenando as equipas de recursos humanos dos vários hotéis do grupo em Portugal.

O IHG Hotels & Resorts vai passar a contar com uma nova estrutura de recursos humanos para a Europa. Nesse sentido, o grupo nomeou Vítor Silva, diretor de recursos humanos do InterContinental Lisbon, como Area Director, Human Resources Portugal.

Espera-se que o profissional assuma “um papel estratégico na gestão de talento e desenvolvimento organizacional dos hotéis do grupo no país”, coordenando e implementando iniciativas de recursos humanos “alinhadas com as prioridades do grupo para a Europa”, como o IHG Hotels & Resorts refere em nota de imprensa.

Na nova função, Vítor Silva trabalhará em estreita colaboração com o Area General Manager, Maarten Drenth, coordenando as equipas de recursos humanos dos vários hotéis do grupo em Portugal. Entre os principais eixos de atuação estão a gestão de talento, a mobilidade interna e task forces, a otimização da Employee Value Proposition (EVP) e o suporte à performance do negócio.

“Estou verdadeiramente entusiasmado com esta nova etapa na minha carreira. Acredito que, através de uma gestão de talentos eficiente e de uma colaboração estreita com as equipas locais, podemos impulsionar ainda mais o desempenho dos nossos hotéis e reforçar a posição da IHG no mercado português. Esta nova estrutura é uma oportunidade única para contribuir ativamente para o crescimento e sucesso da nossa organização”, afirma Vítor Silva, Area Director, Human Resources Portugal do IHG Hotels & Resorts.

Já Maarten Drenth refere que “a nomeação de Vítor Silva a Area Director, Human Resources Portugal é um reflexo do seu trabalho excecional e dedicação à IHG. A sua visão estratégica e capacidade de liderança serão fundamentais para continuarmos a elevar os padrões de excelência na gestão de talentos e no apoio ao desempenho dos nossos hotéis”.

O IHG Hotels & Resorts afirma estar “empenhado em reforçar a sua presença e atratividade como empregador no mercado”, através da utilização de ferramentas como a IHG Academy, ao mesmo tempo que se adapta às dinâmicas específicas do setor em Portugal.

Em nota de imprensa, o InterContinental Lisbon refere também que pretende destacar-se “pela forte aposta na responsabilidade social e ambiental”, em linha com o propósito da empresa “True Hospitality for Good” e o lema “Let´s Go Further Together! Together Let´s Inspire Incredible!”.

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Octant Hotels reforça presença em eventos no segmento do turismo de luxo

A marca hoteleira da DHM estará presente em vários eventos ao longo do ano com o intuito de reforçar a sua posição no segmento do turismo de luxo.

A Octant Hotels vai participar numa série de eventos internacionais com o intuito de “reforçar a presença no mercado global de turismo de luxo, focada em parcerias estratégicas e participação em eventos exclusivos”.

Em nota de imprensa, a marca refere que após apresentações em Madrid, Boston, Chicago e Londres vai estar presente em eventos como o Virtuoso Symposium, que se realiza num cruzeiro Barcelona-Marselha, em maio.

Acresce a participação no PURE, marcado para setembro, em Marraquexe; no IlTM North América, em setembro; e na ILTM Cannes, em dezembro.

“A presença da Octant Hotels nos principais eventos [do setor], e a [organização dos] seus próprios roadshows internacionais é fundamental para consolidar a nossa posição no segmento de luxo e fortalecer o relacionamento com as mais influentes agências e consórcios globais”, afirma Gonçalo Mexia Alves, Head of Sales Octant Hotels.

A Octant Hotels pretende destacar-se pela filosofia de “Local Kind of Luxury”, oferecendo experiências autênticas e singulares, que celebram a cultura, a gastronomia e as tradições de cada região onde se encontram os seus hotéis em Portugal.

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Highgate Portugal aposta em novos diretores-gerais

Pedro Neto, Joana Pinteus e Eleonora Scorza vão assumir a direção-geral dos três novos hotéis da Highgate no complexo dos Salgados, que se encontram em processo de renovação. A abertura das unidades é esperada para abril deste ano.

A Highgate Portugal contratou três diretores-gerais para as novas unidades hoteleiras que detém no Algarve, nomeadamente o Algarve Marriott Salgados Golf Resort & Conference Center; o Marriott Residences Salgados Algarve e o Westin Salgados Beach Resort.

Os três hotéis formam o Cluster dos Salgados, atualmente em processo de renovação. Prevê-se que abram portas em abril de 2025.

Desta forma, Pedro Neto assume o cargo de diretor-geral do Cluster dos Salgados, função que acumula com a de diretor-geral do Algarve Marriott Salgados Golf Resort & Conference Center.

O percurso profissional de Pedro Neto inclui cargos de gestão e liderança em marcas como o Four Seasons Hotels and Resorts, Design Hotels e Octant Hotel Vila Monte. Recentemente, esteve à frente da direção-geral do Verdelago Resort.

Já Joana Pinteus será a nova diretora-geral do Marriott Residences Salgados Algarve. Licenciada em Gestão de Empresas, e com uma pós-graduação em Gestão Hoteleira, a gestora obteve também o título de Master em Gestão do Turismo e da Hotelaria pela Universidade Europeia. Acresce uma formação executiva em Top Management in Hospitality and Tourism, pelo INDEG-ISCTE.

Com um percurso dedicado ao turismo e hospitalidade, Joana Pinteus passou pelo Bairro Alto Hotel, Areias do Seixo e Noah Surf House. Antes de assumir este novo cargo, a profissional foi diretora-geral no Immerso Hotel.

Por fim, Eleonora Scorza assume a direção-geral do Westin Salgados Beach Resort. Com um percurso profissional dedicado à hotelaria, Eleonora dispõe de experiência neste segmento em marcas internacionais como a Conrad, onde desempenhou vários cargos, incluindo o de diretora de operações do Conrad London St. James, em Londres. Recentemente, esteve no Conrad Algarve, tendo ainda passado pelo grupo Millenium Hotels and Resorts.

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Ocupação hoteleira no Algarve em fevereiro aumenta face a 2019 ancorada nos mercados internacionais

A taxa de ocupação por quarto em fevereiro deste ano no Algarve cifrou-se nos 44,8%, um valor acima do verificado no mesmo mês de 2019, mas abaixo do registado no mês homólogo de 2024. Este ano, o mercado nacional protagonizou a maior queda em relação ao ano passado, com os mercados espanhol e alemão a registarem o maior crescimento homólogo.

Carla Nunes

Em fevereiro deste ano, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma taxa de ocupação quarto de 44,8%, de acordo com a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

O valor representa uma subida de 3,6% face ao mês homólogo de 2019, o último ano com data de Carnaval comparável a 2025, num aumento de 1,5 pontos percentuais (p.p.).

Contudo, quando comparada com os valores verificados em fevereiro de 2024, a taxa teve um decréscimo na ordem dos 4,1%, com menos 1,9 pontos percentuais.

Os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos face ao ano anterior foram o espanhol (mais 20%) e o alemão (mais 6%). Já o mercado nacional registou uma descida homóloga de 20% face a 2024.

A estadia média em fevereiro deste ano no Algarve foi de 3,9 noites, ou seja, 0,4 abaixo do valor registado no mês homólogo do ano anterior.

As estadias médias mais prolongadas foram as do mercado neerlandês, com 8,8 noites, e do canadiano, com 5,9.

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Atrian dinamiza Open Days entre março e abril

A empresa portuguesa dedicada à produção de alimentos ultracongelados dinamiza uma série de Open Days entre 12 de março e 2 de abril, onde dará a conhecer as novidades da empresa para a hotelaria. Em destaque estarão as novas opções de miniaturas para pequenos-almoços de hotel.

A Atrian Indústria Alimentar volta a promover os Open Days, distribuídos entre Porto, Açores, Lisboa e Algarve.

O objetivo passa por dar a conhecer aos atuais e potenciais clientes as novidades da empresa, com particular destaque para as novas opções de miniaturas para pequenos-almoços de hotel.

Serão também apresentadas a linha de Pão Cristal; tendências como o Croissant Roll para hambúrgueres e sanduíches; o Croissant Fusion Cacau e o K-Bueno Fusion. Na categoria de Pães Brioche, serão dadas a conhecer opções como o bagel e o pão de cachorro.

Os Open Days da Atrian começam no Porto, de 12 a 13 de março, e têm lugar no Work Espaço Criativo. Seguem depois para os Açores, de 19 a 20 de março, no The Lince Hotels.

Em Lisboa, os Open Days da Atrian têm lugar de 26 a 27 de março no Chef’s Agency Studio, terminando de 1 a 2 de abril no Algarve, no Grande Real Santa Eulália.

O evento, de entrada gratuita, carece de inscrição obrigatória através de um formulário disponível no website da Atrian.

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limehome converte antiga fábrica em Alcântara na sua maior propriedade em Lisboa

O empreendimento turístico vai contar com 57 apartamentos e área de restauração, situado junto à LX Factory. Em Lisboa, a limehome conta já com quatro projetos em funcionamento, sendo que o mais recente encontra-se na zona do Campo Pequeno, com 38 estúdios e apartamentos de tipologia T1.

A limehome, operador de apartamentos turísticos na Europa, reforça a presença em Lisboa com um novo projeto em Alcântara, numa antiga fábrica em ruínas.

Situado na Rua Maria Luísa Holstein, junto à LX Factory, o empreendimento vai contar com 57 apartamentos totalmente equipados e uma área de apoio dedicada à restauração. A inauguração está prevista entre 2028 e 2029, reforçando “o posicionamento estratégico da limehome [nesta área]”, onde antecipa “crescimento e valorização nos próximos anos”.

Este projeto junta-se ao mais recente projeto da limehome na capital, onde conta com uma nova propriedade no Campo Pequeno, na Avenida dos Defensores de Chaves, 95. Esta propriedade, a quarta em atividade em Lisboa, conta com 38 estúdios e apartamentos de tipologia T1.

De acordo com Daniel Hermann, Chief Growth Officer da limehome, o objetivo é consolidar e aumentar a presença em todo o território nacional.

“Com esta abertura, aproximamo-nos das 200 unidades em funcionamento, tendo mais de 300 em contrato. Estas novas propriedades certamente terão o mesmo sucesso do nosso portfólio atual em Lisboa, não só pela sua localização privilegiada, mas também pelas caraterísticas únicas dos próprios edifícios, que prometem oferecer uma experiência excecional aos hóspedes”, afirma Daniel Hermann.

Com unidades no Porto, em Lisboa e Évora, a limehome pretende estender-se a todas as regiões de Portugal, “sempre com localizações estratégicas, dentro e fora dos centros urbanos”, e com uma total digitalização dos processos.

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153 hotéis reconhecidos com o Selo de Turismo Sustentável do Dubai

O selo, atribuído pelo Departamento de Economia e Turismo do Dubai (DET), distinguiu mais 83 hotéis em relação ao ano passado, altura em que se celebrou a primeira edição do evento.

O Departamento de Economia e Turismo do Dubai (DET) atribuíu o Selo de Turismo Sustentável do Dubai (DST) a 153 hotéis na segunda edição da iniciativa – um aumento de 118% face aos 70 hotéis reconhecidos na edição inaugural do ano passado.

O Selo DST, lançado em julho de 2023, reconhece os hotéis que demonstraram um compromisso com práticas sustentáveis, “alinhando-se com os objetivos ambientais do Dubai e a sua visão para um futuro verde”, como referido pelo DET em nota de imprensa.

Os hotéis são avaliados com base num conjunto de 19 requisitos de sustentabilidade, que abrangem áreas como eficiência energética, conservação da água, gestão de resíduos e envolvimento dos colaboradores.

Os prémios, que seguem um sistema de reconhecimento em três níveis – ouro, prata e bronze –, foram oficialmente anunciados numa cerimónia realizada a 26 de fevereiro no Atlantis The Royal.

Com base no desempenho em 2024, 18 hotéis alcançaram a categoria ouro, nomeadamente o Atlantis, The Palm; Atlantis The Royal; Jumeirah Al Qasr; Jumeirah Dar Al Masyaf; Le Royal Méridien Beach Resort & Spa; e Grosvenor House, a Luxury Collection Hotel, Dubai.

Acrescem 64 hotéis que receberam a distinção de prata e 71 a de bronze. Estes hotéis foram submetidos a avaliações por peritos independentes, no âmbito do programa de Excelência do Governo do Dubai, garantindo que as iniciativas de sustentabilidade cumprem os padrões estabelecidos pelos 19 Requisitos de Sustentabilidade do DET.

A certificação do Selo DST é válida por um ano, “destacando a importância da continuidade dos esforços de sustentabilidade e da adaptação aos desafios ambientais em constante evolução”, como indicado em comunicado.

A iniciativa complementa outros projetos do Turismo Sustentável do Dubai, como a plataforma Carbon Calculator, que apoia os intervenientes do setor hoteleiro na gestão do consumo de carbono, no desenvolvimento de estratégias de redução de emissões, na identificação de oportunidades de poupança de custos e na transição para operações sustentáveis.

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UE supera as 3 mil milhões de noites em 2024

Os dados mais recentes do Eurostat confirmam o ano recorde do turismo europeu. O último trimestre de 2024 deu um forte impulso para que na União Europeia se ultrapassassem as 3 mil milhões de dormidas.

2024 foi o melhor ano turístico de que há registo na União Europeia (UE), com um número total de dormidas em estabelecimentos de alojamento turístico superior a 3 mil milhões. Tal reflete um aumento de 2,2 % em comparação com 2023 (+65,4 milhões de noites), após um impulso final no último trimestre do ano, revelam os dados da Eurostat.

Os dados mostram um aumento substancial de 67,2 milhões de dormidas de hóspedes internacionais (+4,9%) em 2024, enquanto as dormidas de hóspedes domésticos diminuíram ligeiramente (-0,1%; -1,8 milhões).

Espanha (500 milhões), Itália (458 milhões), França (451 milhões) e Alemanha (441 milhões) registaram o maior número de dormidas em estabelecimentos de alojamento turístico, o que representa 61,6 % do total de dormidas na UE. O Luxemburgo (3,4 milhões), a Letónia (4,7 milhões) e a Estónia (6,6 milhões) registaram o menor número de dormidas.

Em comparação com 2023, em 2024, as noites turísticas registaram o maior aumento em Malta (+14,4 %) e na Letónia (+7,4 %). Por outro lado, diminuíram apenas no Luxemburgo (-2,7 %), em França (-0,6 %), na Bélgica (-0,2 %) e na Suécia (-0,1 %).

4.º trimestre com dormidas turísticas “robustas” em quase todos os países da UE

O último trimestre de 2024 foi responsável pelo aumento dos resultados anuais, com um aumento de 5,1 % do total de dormidas na UE em comparação com o quarto trimestre de 2023.

As dormidas turísticas aumentaram em todos os países da UE no 4.º trimestre de 2024, em comparação com o mesmo trimestre de 2023, exceto na Irlanda, onde diminuíram ligeiramente (-1,8 %). Entre os outros países da UE, os aumentos trimestrais mais elevados registaram-se em Malta (+16,5 %), na Letónia (+12,5 %), em Itália (+11,1 %) e na Croácia (+10,2 %).

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