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Me by Meliá tem Open Day para novo hotel

Com abertura prevista para o início de 2025, a Meliá Hotels International vai organizar um “Open Day” para recrutar os melhores talentos para o novo hotel e restaurantes da unidade.

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Com abertura prevista para o início de 2025, a Meliá Hotels International vai organizar um “Open Day” para recrutar os melhores talentos para o novo hotel e restaurantes da unidade.

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KPI Hotel tem novo COO

Com a abertura do ME Lisbon na capital portuguesa, prevista para o início de 2025, o hotel – parte da coleção de ME by Meliá – vai organizar o 1.º Open Day de forma a dar a conhecer a unidade e recrutar os melhores talentos que queiram abraçar um desafio nas áreas da hotelaria e da restauração.

O evento terá lugar na próxima quarta-feira, dia 18 de setembro, das 14.00 às 18.30, e irá decorrer no Lumen Hotel, na Rua Sousa Martins, 20, em Lisboa.

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Este dia de portas abertas destina-se a profissionais que procuram progredir na carreira; a estudantes e licenciados em turismo e hotelaria que pretendem explorar oportunidades no sector; assim como a qualquer pessoa interessada na cultura e nas carreiras na Meliá Hotels International. O evento de recrutamento cobre um amplo leque de vagas disponíveis e engloba todas as áreas de hotelaria (housekeeping, recepção, portaria, reservas, entre outras funções), assim como de restauração (sala, cozinha, pastelaria, copa), com vista à integração das equipas do ME Lisbon, bem como dos dois restaurantes que irão integrar o hotel e oferecer experiências gastronómicas únicas: o Fismuler e o Attiko.

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O espaço estará organizado por áreas, com possibilidade de se fazerem entrevistas nos vários departamentos. O registo dos candidatos será feito à chegada e não há obrigatoriedade de inscrição prévia, mas o registo online está disponível no site da marca – carreers.melia.com

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Hotéis da GuestCentric fora da capital atingem os 180M€ em 2024

Com base numa amostra de 400 hotéis que utilizam os serviços da GuestCentric, a empresa concluiu que as unidades hoteleiras analisadas, e que se encontram situadas fora de Lisboa, atingiram uma receita global de 180 milhões de euros em 2024. O melhor desempenho no aumento de receita face a 2023 coube à região Norte.

Os hotéis que utilizam os serviços da GuestCentric, e que se localizam fora de Lisboa, registaram uma receita global de 180 milhões de euros em 2024, um aumento de 6,6% face a 2023.

Os dados são baseados numa amostra de 400 hotéis, que no mesmo ano registaram um milhão de noites reservadas (um aumento de 5,6% em relação a 2023), num total de 386 mil reservas realizadas (mais 6,9% face ao ano anterior).

Dentro desta amostra, os hotéis localizados no Porto registaram um aumento de 35% na receita, enquanto a região Centro verificou um crescimento de 37%. Tendo em conta toda a região do Norte, o crescimento na receita foi de 53% face a 2024.

Para a GuestCentric, este desempenho “sublinha as enormes oportunidades de crescimento” nestas regiões, como refere em nota de imprensa.

“Este crescimento demonstra avanços significativos na diversificação da procura para além de Lisboa. Esta mudança evidencia uma preferência crescente dos viajantes por explorar as diversas paisagens culturais e naturais de Portugal. O robusto crescimento da receita em regiões como o Porto e o Centro ilustra o apelo crescente destes destinos”, afirma Pedro Colaço, CEO da GuestCentric.

De acordo com a GuestCentric, e tendo por base o ano de 2024, as principais tendências para 2025 prendem-se com um aumento significativo de reservas de última hora em julho e o crescimento das receitas através dos websites dos hotéis. Para a empresa, as OTAs vão manter-se como “um desafio”.

“Prevê-se um aumento significativo das reservas em julho, impulsionado sobretudo por planos de férias de última hora, destacando a importância de os hotéis oferecerem condições flexíveis para captar esta procura. Os websites de hotéis continuam a impulsionar o crescimento das receitas, com um aumento de 38%, enquanto os canais móveis registaram um impressionante crescimento de 44%. No entanto, as OTAs mantêm-se como um desafio, com taxas de cancelamento três vezes superiores às dos canais diretos”, aponta a GuestCentric em comunicado.

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“Portugal sempre foi uma joia escondida no panorama turístico europeu”

Com os números a indicarem a abertura de 166 novos hotéis em Portugal até 2027, a Publituris Hotelaria quis saber junto de uma das consultoras hoteleiras de maior renome internacional o que leva os grupos internacionais a investir em Portugal. Para Nicolas Cousin, Managing Director Espanha & Portugal da Christie & Co, “os grupos hoteleiros internacionais estão sempre à procura de se expandir em mercados atrativos e Portugal é definitivamente um deles”.

Victor Jorge

Com o setor do turismo a registar os melhores números de sempre, em 2024, o número de novos hotéis no nosso país tem acompanhado essa evolução. Além de considerar Portugal “uma joia escondida no panorama turístico europeu”, Nicolas Cousin, Managing Director Espanha & Portugal da Christie & Co, salienta que, “apesar de ser um dos 10 principais mercados europeus, os custos operacionais e de construção são ainda mais baixos do que em países como Espanha, Itália ou Grécia”. E além do investimento, “os grupos internacionais estão a introduzir no mercado conceitos alternativos de alojamento”, diz o responsável da consultora.

O que explica o aumento da abertura de novos hotéis em Portugal?
Poderíamos dizer que Portugal sempre foi uma joia escondida no panorama turístico europeu, com a maioria dos ingredientes presentes em alguns dos principais destinos mundiais com grande património cultural, cidades e destinos de resort.

O recente crescimento de Portugal deve-se a vários fatores, tais como o ambiente macroeconómico positivo do país, o sólido desempenho turístico – isto depois de, em 2023, ter registado o maior número de dormidas de sempre, cerca de 77 milhões, e o RevPar atingiu um nível recorde de 65 euros – +32% em relação a 2019 -, os vários projetos de infraestruturas e um apetite crescente das principais cadeias hoteleiras para reforçar a sua presença num mercado que ainda é impulsionado por grupos hoteleiros locais.

Este crescimento é uma resposta à procura ou uma aposta no futuro?
Este crescimento é impulsionado por uma combinação saudável de aumento da procura e melhoria do desempenho comercial dos hotéis. As perspectivas positivas em termos de acessibilidade e de crescimento económico sugerem que existem muitas oportunidades para uma maior expansão.

Mas qual a razão para tantos grupos hoteleiros internacionais estarem a investir no mercado português?
A procura em Portugal está fortemente orientada para os visitantes internacionais, que representaram 70% do total de dormidas em 2023. Entretanto, 80% da oferta hoteleira é operada por operadores locais. Esta lacuna representa uma oportunidade de ouro para os grupos hoteleiros internacionais entrarem num mercado com menos concorrência de marcas e captarem uma parte significativa da procura.
Além disso, este movimento é apoiado por investidores internacionais que procuram adquirir ativos neste mercado para os reposicionar e remarcar.

Quais são os fatores únicos que tornam Portugal atrativo para estes investimentos?
Portugal destaca-se pela sua combinação única de atrações orientadas para o lazer e uma rede de negócios robusta. Apesar de ser um dos 10 principais mercados europeus, os custos operacionais e de construção são ainda mais baixos do que em países como Espanha, Itália ou Grécia, o que o torna uma opção ainda mais atrativa para os investidores internacionais.
Por último, Portugal surge também como um mercado natural (e mais acessível) para os operadores que investem em Espanha.

Nesse sentido, o que é que Portugal pode oferecer em termos de oportunidades de negócio para grupos hoteleiros internacionais?
Os grupos hoteleiros internacionais estão sempre à procura de se expandir em mercados atrativos e Portugal é definitivamente um deles. Além disso, e como já referi, é um mercado dominado por operadores locais, pelo que existem muitas oportunidades para estes grupos se desenvolverem, quer através de arrendamentos, Hospitality Management Associates (HMA) ou acordos de franchising, quer em cidades ou destinos orientados para resorts.

80% da oferta hoteleira é operada por operadores locais. Esta lacuna representa uma oportunidade de ouro para os grupos hoteleiros internacionais entrarem num mercado com menos concorrência de marcas e captarem uma parte significativa da procura

E o que é que estes grupos internacionais trazem de novo ou inovador para o setor hoteleiro português?
Para além da captação de novos mercados e segmentos fiéis às suas marcas, os grupos internacionais estão a introduzir no mercado conceitos alternativos de alojamento. As aberturas recentes e o pipeline ativo para os próximos anos incluem marcas como Six Senses, Viceroy, Andaz, Nobu e Anantara, que irão reforçar o segmento de luxo. A Limehome e a Staybridge estão a melhorar o segmento de estadias prolongadas, a Social Hub está a oferecer um conceito híbrido entre hotel, hostel e alojamento para estudantes e a Residence Inn está a trazer residências de marca. Além disso, estão a ser desenvolvidos segmentos de nicho como o conceito “hetero-friendly” da Axel Hotels.

Como é que os grupos internacionais podem transformar a experiência e a oferta hoteleira em Portugal?
A chegada destes operadores internacionais e as suas ofertas diversificadas irão alargar o leque de opções de alojamento disponíveis, respondendo a diferentes segmentos da procura. Isto tornará Portugal um destino ainda mais atrativo na Europa, com novas alternativas como as estadias prolongadas, as residências de marca e os conceitos híbridos. Para além disso, o aumento da concorrência e do nível de qualidade irá aumentar a qualidade geral da oferta no país.

Futuro Six Senses Lisbon, na Rua de São José | Créditos: DR

Em que regiões de Portugal estão os investidores a concentrar o seu interesse e porquê?
Destinos de excelência como Lisboa, Porto e o Algarve continuam a liderar o desenvolvimento hoteleiro em Portugal, representando 70% dos quartos planeados. Estas áreas beneficiam de um excelente desempenho hoteleiro e de um crescimento esperado da procura impulsionado por melhorias nas infraestruturas, mantendo-as na vanguarda do turismo europeu.

No entanto, estes mercados estão a atingir a maturidade e as oportunidades de desenvolvimento são cada vez mais escassas, gerando mais oportunidades de reposicionamento do que de desenvolvimento puro.

Existem regiões emergentes fora das zonas tradicionais como Lisboa, Porto ou Algarve?
Para além de Lisboa, Porto e Algarve, existe um interesse significativo nas regiões Norte (excluindo o Porto) e Centro, graças às suas boas ligações rodoviárias e ferroviárias às principais cidades. Cidades como Braga e Viana do Castelo, no Norte, e Coimbra e Fundoais, no Centro, são exemplos disso. Estas áreas também beneficiarão dos desenvolvimentos planeados para as infraestruturas, melhorando a sua conectividade com os principais centros e com Espanha.

As questões burocráticas, os preços dos imóveis ou falta de infraestruturas podem constituir os principais obstáculos que os grupos internacionais podem enfrentar quando investem em Portugal?
Apesar de existir uma moratória no licenciamento do alojamento local (hostels, Airbnb e guesthouses com menos de 10 quartos) até 2030, não vemos uma barreira comum que afete todo o mercado português.

No entanto, cada destino precisa de ser analisado individualmente. Por exemplo, o processo de licenciamento em Lisboa pode ser lento, e no Porto, o aumento esperado da oferta pode desafiar os níveis de ocupação a curto e médio prazo.

Futuro Axel Porto | Créditos: DR

Para que públicos-alvo ou segmentos de mercado estão a ser desenvolvidos estes novos hotéis?
Estão a ser desenvolvidos novos conceitos para dar resposta a uma grande variedade de procura, desde o segmento ultra-luxuoso, passando pelos viajantes de negócios que recorrem frequentemente a hotéis de estada prolongada, até aos grupos e nómadas digitais que podem preferir um serviço limitado ou conceitos híbridos.

Existe, então, um enfoque no turismo de luxo, nas viagens de negócios, no turismo sustentável ou noutros nichos?
Embora haja uma distribuição saudável entre os segmentos, espera-se que os segmentos de luxo e económico-médio registem o maior crescimento com um maior interesse por parte dos operadores (ou seja, Travelodge, B&B, para o segmento económico).

De que forma é que este investimento de grupos internacionais ajuda a reposicionar Portugal no mercado global da hotelaria?
A entrada de operadores internacionais tende a atrair viajantes com maior poder de compra, impulsionando o desempenho dos hotéis não só em localizações privilegiadas, mas também em mercados secundários. Isto ajuda a distribuir a procura por diferentes áreas, reduzindo o congestionamento turístico nas principais cidades e atenuando as pressões sazonais. Além disso, posiciona Portugal na vanguarda dos destinos turísticos.

Quais são as expectativas para o futuro em termos de competitividade com outros mercados europeus?
Portugal é um mercado em rápido crescimento, sendo o quarto país europeu com o maior aumento da oferta de quartos e o sétimo em termos de crescimento do RevPAR em 2023, em comparação com 2019. Isto indica que Portugal continuará a solidificar a sua posição como um destino de topo na Europa, apesar da sua menor dimensão em comparação com mercados maiores como Itália ou Espanha.

Como especialista, que conselhos daria aos grupos internacionais que estão a considerar investir em Portugal?
A chave é avaliar as necessidades do mercado e a proposta de valor que se pode oferecer enquanto grupo hoteleiro internacional. Para compreender bem a dinâmica do mercado, recomendamos vivamente que os operadores internacionais que ainda não estão presentes no mercado trabalhem em estreita colaboração com especialistas locais e internacionais.

Existem algumas tendências ou oportunidades no mercado português que ainda não foram exploradas?
Como já referi, os tipos alternativos de alojamento estão a entrar rapidamente no mercado. Para além das estadias prolongadas, dos conceitos híbridos e dos segmentos de nicho, há um interesse crescente pelos parques de campismo. Seguindo tendências semelhantes às de Espanha, os fundos institucionais estão a apostar no desenvolvimento de carteiras de parques de campismo com operadores especializados. Por exemplo, a marca WeCamp, pertencente ao fundo de investimento espanhol Meridia, tem já seis parques de campismo em funcionamento em Espanha, quatro em preparação e adquiriu recentemente um parque de campismo no Alentejo.

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Vincci abre novo hotel em Alfama

O hotel de quatro estrelas e 22 quartos, que já está de portas abertas, foi incorporado no portfólio da Vincci Hotels em regime de aluguer.

A Vincci Hotels apostou em Portugal com uma nova unidade hoteleira de quatro estrelas no bairro de Alfama, em Lisboa.

O hotel de quatro estrelas e 22 quartos foi incorporado no portfólio da Vincci Hotels em regime de aluguer, como informou Carlos Calero, diretor-geral da cadeia hoteleira, numa conferência de imprensa na FITUR.

A notícia avançada pelo Hosteltur na quinta-feira, 23 de janeiro, dá conta de que o hotel se situa numa antiga escola de artes e ofícios, num edifício totalmente remodelado. A nova unidade, que foi assinada nos últimos dias, já se encontra de portas abertas, e pretende reunir o local e o global para oferecer um experiência de viagem autêntica e integrada em Lisboa.

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Mama Shelter Lisboa fatura 10 milhões de euros em 2024

No ano em que celebra o seu terceiro aniversário, o Mama Shelter Lisboa dá conta de ter faturado 10 milhões de euros em 2024. Além da aposta no segmento MICE, com a abertura de uma nova sala de reuniões em março deste ano, o proprietário do hotel aponta para a abertura de um segundo Mama Shelter em Portugal, desta vez no Porto.

Carla Nunes

O Mama Shelter Lisboa celebra três anos de atividade em 2025, tendo arrecadado no passado ano de 2024 uma faturação de 10 milhões de euros, entre a componente de quartos e comidas e bebidas (F&B, na sua sigla em inglês).

O valor é apontado por Julien Leroy, proprietário do Mama Shelter Lisboa, que indica que no ano passado a faturação foi dividida em igual medida entre a componente de alojamento e restauração, ou seja, cerca de 50% para ambas as vertentes – ao contrário do primeiro ano de atividade do hotel, em 2022, no qual a faturação de F&B superou a do alojamento (quatro milhões de euros em F&B, num total de 7,5 milhões de euros de faturação).

A unidade, contudo, continua a pretender afirmar-se como um restaurante com quartos.

“[Atualmente temos] quartos entre um restaurante e um rooftop. Como o rooftop agora é realmente um restaurante, com carta e ofertas dedicadas, o Mama Shelter Lisboa de facto oferece quartos entre dois restaurantes, é a ideia principal”, esclarece o proprietário.

De acordo com Julien Leroy, o hotel registou uma ocupação média de 75% em 2024, com o preço médio a rondar os 130 euros.

Na vertente de alojamento, 70% dos clientes pertencem a mercados internacionais, entre franceses, ingleses, alemães e espanhóis, com 10% desta fatia a caber aos mercados do Brasil e dos Estados Unidos da América (EUA).

O mercado português, no entanto, não deixa de ter a sua relevância para as dormidas no hotel, representando uma fatia de 30% dos clientes e assumindo o segundo lugar nos mercados da unidade.

Já no restaurante, as percentagens invertem-se, com 70% de clientes nacionais e 30% internacionais – sendo que nestes três anos o restaurante da unidade recebeu 500.000 clientes únicos e mais de 1.500 grupos de 12 ou mais pessoas.

Atualmente, o Mama Shelter Lisboa conta com 130 colaboradores, dos quais 80% estão afetos à operação de F&B e 20% à vertente de alojamento.

A aposta no MICE

Volvidos três anos, o Mama Shelter Lisboa tem agora os olhos postos no segmento de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE, na sua sigle em inglês), com a abertura de uma nova sala de reuniões dentro do hotel.

O espaço com capacidade para 100 pessoas, equipado com sistema de audiovisuais, ficará situado no oitavo piso do hotel e terá ligação ao rooftop, prevendo-se que esteja disponível em março deste ano.

Para criar esta nova valência foi necessário converter quartos em salas de reuniões, pelo que, atualmente, o hotel conta com 126 quartos, por oposição às anteriores 130 unidades de alojamento.

O valor de investimento desta reconversão não foi referido. No entanto, Julien Leroy afirma que esperam recuperar o investimento no primeiro ano de atividade desta vertente, “se tudo correr como esperado”.

Até à abertura desta nova sala, o hotel conta com dois espaços para eventos com capacidade para 25 a 30 pessoas. Recorde-se que, no ano passado, a diretora do Mama Shelter Lisboa, Cristina Cavaco, já tinha referido a intenção de abertura de um espaço de reuniões, contudo, fora das instalações da unidade hoteleira.

O objetivo, de acordo com Julien Leroy, passa por continuar a providenciar uma oferta “relevante” aos clientes, prevendo-se que este novo espaço seja mais procurado para reuniões de incentivos.

“Não nos estamos a deitar sobre o lançamento do hotel, que foi o melhor lançamento de todos os Mama Shelter do mundo. O mais importante não [é só] a maturidade, mas um pouco de estabilidade, para conseguirmos mais. Vamos desenvolver sobre esta base. Acho que o Mama é popular porque está sempre a renovar-se, a ter novas ideias de eventos, no menu, nas salas de reuniões. Tudo isto está a trabalhar no sentido de sermos sempre relevantes. Não é o estar na moda, é realmente ser relevante para pessoas que querem um bom lugar, com boa comida”, afirma o proprietário.

Para o futuro, está já assinado o contrato para um segundo Mama Shelter em Portugal, neste caso no Porto, numa “localização central”. Por enquanto ainda não é conhecida a data de abertura do futuro hotel, sabendo-se apenas que este será “um clássico do Mama, com cerca de 100 quartos, restaurante e rooftop”, de acordo com Julien Leroy.

O proprietário vê ainda “potencial” no Algarve para a abertura de um Mama Shelter, “mais numa ideia de ‘club’”, e também em Lisboa, onde pensa abrir um segundo hotel sob uma marca de lifestyle, que “pode ser da Ennismore”.

Leia também: Mama Shelter Lisboa registou faturação de 6,3M€ até agosto deste ano (notícia publicada a 13 de setembro de 2023)

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Gonzalo Aguilar é o mais recente CEO da Minor Hotels Europa & Américas

O novo cargo enquanto CEO da Minor Hotels Europa & Américas surge após a integração do profissional neste grupo hoteleiro em outubro de 2024. Com um currículo onde soma mais de 30 anos de experiência em hotelaria, Gonzalo Aguillar transitou para a Minor após assumir a direção de operações para a Europa na Marriott International.

Gonzalo Aguilar assume o cargo de CEO da Minor Hotels Europa & Américas desde 1 de janeiro deste ano, após ter-se juntado à Minor Hotels em outubro de 2024.

O profissional sucede ao antigo CEO, Ramón Aragonés, que se aposentou no final de 2024 e que se mantém como membro do conselho de administração e vice-presidente não-executivo.

Com mais de 30 anos de experiência em hotelaria, Gonzalo Aguillar transita de um cargo de liderança sénior como diretor de operações para a Europa na Marriott International. Em nota de imprensa, a Minor frisa como ” a sua liderança foi fundamental na integração da marca AC Hotels na Marriott” empresa na qual subiu “rapidamente na hierarquia desde seu início, como responsável de restaurante no Colorado (EUA)”.

No novo cargo na Minor Hotels Europa & Américas, Gonzalo Aguilar ficará responsável por fortalecer a integração internacional do portfólio de marcas da Minor e acelerar a abertura de hotéis em mercados considerados “chave” pelo grupo, “particularmente nos segmentos de luxo e resorts”, como refere em nota de imprensa.

O plano tomará forma sob uma estratégia de asset-right, “que impulsiona o crescimento sustentável da empresa através de um equilíbrio otimizado entre modelos de propriedade, gestão e franquia”, segundo o grupo.

“A experiência, a liderança e o profundo conhecimento de Gonzalo Aguilar sobre o cenário hoteleiro multimarcas fazem dele a escolha ideal para conduzir a Minor Hotels Europa & Américas na próxima fase de crescimento estratégico nesta região de alto valor”, afirma Dillip Rajakarier, CEO da Minor Hotels e presidente da Minor Hotels Europa & Américas.

A nomeação de Aguilar será formalizada em Assembleia Geral Ordinária, que deverá ter lugar antes de 30 de junho de 2025.

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ALPN critica Movimento Referendo pela Habitação por não “resolver os reais problemas sociais” com referendo ao AL em Lisboa

A crítica da Associação do Alojamento Local Porto e Norte (ALPN) surge após nova tentativa do Movimento Referendo pela Habitação para que a Assembleia Municipal de Lisboa aprove o referendo para a eliminação do Alojamento Local (AL) na capital.

A Associação do Alojamento Local Porto e Norte (ALPN) criticou o Movimento Referendo pela Habitação, através de comunicado enviado às redações, por “alimentar tensões que se arrastam há anos sem resolver os reais problemas sociais” de acesso à habitação.

A crítica surge após a rejeição do referendo sobre o Alojamento Local (AL) em Lisboa a 3 de janeiro, com a ALPN a apontar que, agora, o Movimento Referendo pela Habitação pretende “tentar que a Assembleia Municipal de Lisboa aprove o referendo para a eliminação do Alojamento Local na capital”, com base em “premissas” que a associação considera serem “falsas ou falseadas”.

“Nas alegações do Tribunal Constitucional é claramente dito que o mesmo [o referendo] carece de legitimidade e vai contra a lei nacional o que inviabiliza a sua aplicabilidade”, afirma a ALPN.

A associação declara ainda em nota de imprensa que “a instrumentalização deste movimento por parte de determinadas fações políticas apenas vem alimentar tensões que se arrastam há anos sem resolver os reais problemas sociais, esquecendo-se que contribuíram para a sua criação e agravamento quando não promoveram a habitação, a sua construção, a reabilitação, a agilização de processos e a redução de impostos, nomeadamente o IVA da construção e da reabilitação – um dos grandes entraves à criação de oferta de habitação. Desresponsabilizam-se os anteriores governos de serem os grandes promotores da crise habitacional que hoje se vive em Portugal”.

Sobre o tema, a associação aponta que “o AL representa cerca de 3% do parque habitacional”, contrapondo que “a oferta pública de habitação em Portugal, a nível nacional, não chega sequer aos 3%. Como a ALPN refere, “comparando com outros países da Europa, é manifestamente pouco – veja-se o exemplo da Áustria que ultrapassa os 20% na oferta pública de habitação”.

“É do conhecimento público que Portugal continua com um parque habitacional disponível e devoluto, que apenas na cidade de Lisboa representa cerca de 5.000 unidades. Haja vontade política para reabilitar e colocar no mercado, haja efetivo investimento na resolução do problema, não é aceitável que se culpabilize pequenos investidores que contribuíram para a reabilitação do edificado das cidades e que produzem riqueza a favor do país”, defende a ALPN no mesmo documento.

Na mesma linha, a associação aponta como “absolutamente inaceitável e injusto” o cancelamento das licenças de Alojamento Local existentes em Lisboa.

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Proveitos totais do alojamento turístico somam quase 6,4 mil milhões de euros até novembro

Segundo informa o Instituto Nacional de Estatística (INE), a evolução das dormidas de residentes acelerou o crescimento dos proveitos em novembro. No acumulado, até novembro, os proveitos totais estão 11% acima de período homólogo de 2023.

Em novembro de 20241, o setor do alojamento turístico registou 2,2 milhões de hóspedes (+14%)3 e 5 milhões de dormidas (+9,8%), gerando 385,9 milhões de euros de proveitos totais e 285,3 milhões de euros de proveitos de aposento (+16,7% em ambos), depois de terem crescido 10% e 10,9%, em outubro, pela mesma ordem.

No acumulado de janeiro a novembro, as dormidas registaram um crescimento de 4,1%, atingindo 76,1 milhões, dando origem a aumentos de 11% nos proveitos totais e nos de aposentos, totalizando quase 6,4 mil milhões de euros e 4,9 mil milhões de euros, respetivamente. Segundo o INE, “este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 4,8%, tendo as de residentes registado um crescimento inferior (+2,5%)”.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (39,4% dos proveitos totais e 42,1% dos proveitos de aposento), seguida do Norte (16,8% e 16,9%, respetivamente) e da Madeira (14,3% e 13,6%, pela mesma ordem).

Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem no Centro (+31,4% nos proveitos totais e +31,9% nos de aposento) e na Madeira (+26,3% e +28,8%, respetivamente).

O INE refere que “o crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de novembro”. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 88% e 86,3% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram ambos 17%.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 12,3% nos proveitos totais e 12,7% nos proveitos de aposento (quotas de 8,7% e 10,5%, respetivamente).

Já no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,3% e 3,2%, pela mesma ordem), os aumentos foram de 23,2% e 25%, respetivamente.

RevPAR e ADR em alta em todas as regiões
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 48 euros em novembro, registando um aumento de 11,3% (+7,9% em outubro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (95,1 euros), seguindo-se a Madeira (72,0 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na Península de Setúbal (+26,9%), no Centro (+23,8%) e na Madeira (+23,3%).

Este indicador cresceu, em novembro, segundo o INE, 13% na hotelaria (+9% em outubro). No alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se aumentos de, respetivamente, 4,3% e 10,4% (+4,3% e +4,6%, em outubro, pela mesma ordem).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 98 euros (+6,8%, após +6,2% em outubro).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (138,7 euros), seguida da Madeira (98,5 euros) e do Norte (86,5 euros). Todas as regiões registaram aumentos neste indicador, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido na Madeira (+20,2%), no Centro (+10,5%) e no Oeste e Vale do Tejo (+8,5%).

Em novembro, o ADR cresceu em todos os segmentos, +7,1% na hotelaria (+6,2% em outubro), +4,5% no alojamento local (+4,9% em outubro) e +2,2% no turismo no espaço rural e de habitação (+8,9% em outubro).

No período acumulado de janeiro a novembro de 2024, o RevPAR atingiu 72 euros e o ADR 121,6 euros (+7,0% e + 6,5%, respetivamente).

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Octant Hotels aposta em Jan-Erik Ringertz para a direção de operações

O profissional desempenhou funções como Cluster General Manager na Highgate North, além de ter colaborado com o grupo Fladgate Partnership na operação de hotéis como o The Yeatman, Infante de Sagres e Vintage House Hotel.

A Octant Hotels contratou Jan-Erik Ringertz para o cargo de diretor de operações da marca, posto que assumiu no passado 6 de janeiro.

Desta forma, Jan-Erik Ringertz assume o cluster Octant Hotels em paralelo com Daniel Solsona (MICE), Daniel Gama (Hotel & Resorts) e Frederico Champalimaud (Golfe), reportando diretamente a Joana Soeiro, diretora de operações da Discovery Hotel Management (DHM).

Formado em Business Administration pela Universidade de Estocolmo, o mais recente diretor de operações da Octant Hotels possui um MBA em Turismo e concluiu um Programa de Gestão pela Cornell University. Com uma carreira consolidada no setor do turismo e hotelaria, acumula mais de 30 anos de experiência em posições de liderança e gestão.

Antes de assumir este novo cargo, Jan-Erik Ringertz desempenhou funções como Cluster General Manager na Highgate North. Colaborou ainda com o grupo Fladgate Partnership, liderando operações em hotéis como o The Yeatman, Infante de Sagres e Vintage House Hotel, bem como em caves de vinho do Porto. Foi ainda General Manager do The Cliff Bay e da Casa Velha do Palheiro.

“Acreditamos que a ampla experiência do Jan-Erik em gestão de unidades de luxo, a sua visão estratégica adaptada a diferentes segmentos hoteleiros e a sua orientação para o cliente e o serviço, aliados a uma profunda criatividade e paixão pelo setor, irão ajudar-nos a fortalecer o reposicionamento da Octant no mercado nacional e internacional”, afirma Joana Soeiro, diretora de operações da DHM.

Paralelamente à sua carreira operacional, Jan-Erik Ringertz tem exercido o papel de vice-presidente e membro do Conselho Estratégico da Associação de Turismo do Porto e Norte.

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Mama Shelter Dubai

Mama Shelter Dubai | Créditos: DR

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Mama Shelter estreia-se no Dubai com novo hotel

O Mama Shelter Dubai, localizado na Business Bay, conta com 197 quartos, quatro piscinas exteriores, um cinema ao ar livre e cinco salas de reunião.

O Médio Oriente recebe pela primeira vez a marca Mama Shelter com a abertura do Mama Shelter Dubai, situado na Business Bay.

Com 197 quartos, o Mama Shelter Dubai oferece lençóis em 100% algodão acetinado, produtos de higiene pessoal orgânicos da gama Mama Skin, Wi-Fi gratuito e filmes. O hotel conta ainda com quatro piscinas exteriores e um CineMama, um cinema ao ar livre de 50 lugares.

Acrescem cinco ateliers, pensados para o segmento de reuniões, incentivos, conferências e exibições e eventos (MICE, na sua sigla em inglês) e uma sala de descanso.

Da oferta de restauração do Mama Shelter Dubai fazem parte o restaurante Mama, com uma cozinha de estilo brasserie; a Mama Trattoria, dedicada a sabores italianos; o bar Mama, localizado atrás do restaurante Mama e o Mama Skypool.

Mama Shelter Dubai

Mama Shelter Dubai | Créditos: DR

O Mama Shelter é propriedade da Khamas e faz parte da Dis-loyalty, a associação de viagens e alimentação da Ennismore. Os membros da Dis-loyalty podem desbloquear 50% de desconto em hotéis recém-inaugurados dentro do coletivo, entre outros benefícios, o que significa que os hóspedes podem desfrutar de tarifas a metade do preço no Mama Shelter Dubai de 15 de janeiro a 15 de abril de 2025.

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GuestReady chega aos Açores com objetivo de gerir 200 propriedades até 2026

A empresa de alojamento local chega pela primeira vez aos Açores com um centro de operações na ilha de São Miguel, passando assim a estar presente em todo o território português.

A GuestReady passará a contar com um centro de operações em São Miguel, Açores. Desta forma, a empresa de alojamento local (AL) passará a contar com operações físicas em todo o território nacional.

A empresa conta receber hóspedes na ilha no primeiro trimestre de 2025, tendo estabelecido como meta o alcance de 200 propriedades sob gestão até ao final de 2026.

Sobre a escolha dos Açores, a GuestReady recorre aos dados comunicados pela Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, segundo a qual o setor turístico corresponde atualmente a 17% do Produto Interno Bruto (PIB) da região, além de integrar 17% dos postos de emprego locais, atingindo uma receita total de quase mil milhões de euros.

“Neste panorama, o AL apresenta-se como uma peça-chave valiosa: segundo o Turismo dos Açores, cerca de 42.2% do total de dormidas de 2024, calculadas entre janeiro e setembro, corresponderam a reservas em estabelecimentos de alojamento local”, refere a GuestReady em nota de imprensa.

“Temos vindo a estudar o mercado e estamos interessados em expandir, quer organicamente, quer pela aquisição de empresas e portfólios locais, algo que já fizemos no passado e que pode ser essencial para o sucesso de uma nova operação. Como aconteceu na Madeira, o objetivo de uma aquisição nos Açores seria a integração de toda a equipa da empresa nas nossas operações, aproveitando o know- how local e as relações já estabelecidas com os clientes”, refere Rui Silva, diretor-geral da GuestReady em Portugal.

Recorde-se que a chegada da GuestReady ao arquipélago da Madeira aconteceu no final de 2022 com a aquisição do portfólio da AYS Madeira Property Management, que conta agora com mais de cem unidades sob gestão.

A GuestReady está presente em Portugal desde 2018, ano em que comprou a Oporto City Flats. Em 2021 completou a aquisição da The Porto Concierge e em 2022 entrou na Madeira com a aquisição do portfólio e operações da AYS Property Management. Em Portugal tem mais de 100 trabalhadores diretos e contrata os serviços de várias centenas de outros trabalhadores, quer como prestadores de serviços à GuestReady, quer como funcionários ou prestadores de serviços de empresas parceiras de limpeza, manutenção e lavandaria.

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