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Hotelaria

Preço médio por quarto aumentou em todas as regiões de Portugal em 2023

Os hoteleiros deram conta de aumentos no preço médio por quarto em todas as regiões de Portugal em 2023, com o preço médio nacional a situar-se nos 141 euros – um aumento de 18% face a 2023.

Carla Nunes
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Preço médio por quarto aumentou em todas as regiões de Portugal em 2023

Os hoteleiros deram conta de aumentos no preço médio por quarto em todas as regiões de Portugal em 2023, com o preço médio nacional a situar-se nos 141 euros – um aumento de 18% face a 2023.

Carla Nunes

Os hoteleiros deram conta de aumentos no preço médio por quarto em todas as regiões de Portugal em 2023, com o preço médio nacional a situar-se nos 141 euros – um aumento de 18% face a 2023.

Os dados resultam de um estudo conduzido pelo gabinete de estudos e estatísticas da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que inquiriu 476 estabelecimentos hoteleiros entre 2 e 21 de janeiro de 2024.

O maior aumento no preço médio por quarto verificou-se no Alentejo, que em 2023 situou este índice nos 159 euros, numa subida de 29% face a 2022. Também em Lisboa o preço médio por quarto fixou-se nos 159 euros em 2023, contudo, a subida em relação ao ano anterior foi de 4%.

Na lista de maiores subidas do preço médio segue-se a Região Autónoma dos Açores, que ao colocar este indicador a 135 euros verificou uma subida de 25% face aos valores de 2022. Destaque também para a região Norte, cujo preço médio aumentou 21% em 2023 face a 2022, para 132 euros, e para a região Centro, cujo preço médio de 100 euros significou um aumento de 20% deste indicador em relação a 2022.

Sobre o desempenho do preço médio em 2023, 50% dos inquiridos considerou que o preço médio foi “melhor” ou “muito melhor” que o de 2022.

Se por um lado, 38% dos inquiridos dos Açores apontou que o desempenho deste indicador foi “pior” que em 2022, outros 38% da mesma região são da opinião de que foi “melhor” que 2022. De apontar ainda que 45% dos inquiridos do Algarve e 43% do Alentejo consideram que o preço médio de 2023 foi “igual” a 2022.

Fonte: AHP

Quanto ao balanço de 2023 referente à taxa de ocupação, todas as regiões dão conta de subidas neste indicador, à exceção do Algarve e do Alentejo, cuja taxa foi igual à de 2022, e da Região Autónoma dos Açores, com os dados a indicarem uma descida de 5 pontos percentuais (p.p.) face aos valores de 2022.

A média nacional com base no inquérito da AHP aponta para uma taxa de ocupação de 68%, uma subida de 7 p.p., com a Região Autónoma da Madeira a marcar a maior taxa de ocupação no balanço de 2023: 81%, uma subida de 5 p.p. face a 2022.

A maior subida de taxa de ocupação verificou-se na região Centro, que com uma taxa de 58% em 2023 subiu 7 p.p. face a 2022. Segue-se a região Norte, com uma subida de 6 p.p. em relação a 2022 e uma taxa de 60% em 2023.

Fonte: AHP

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Relativamente à estada média, que a nível nacional situou-se nos três dias, em 2023, apenas três regiões registaram um aumento face ao ano anterior: Foi o caso da Região Autónoma das Madeira, cuja estada média foi de sete noites em 2023 (mais seis noites que em 2022); da Região Autónoma dos Açores, com uma estada média de quatro noites em 2023 (mais três noites que em 2022); e do Norte, cuja estada média passou de duas noites, em 2022, para quatro noites em 2023.

“O Norte basicamente dobrou a estada média. É de relevo para nós esta distribuição no território, é muito mais rentável para a hotelaria assegurar os clientes e tê-los durante mais tempo, e para isso é preciso todo o turismo trabalhar em rede. Evidentemente também tem a ver com o tipo de nicho e turismo que se pratica nos destinos”, referiu Cristina Siza Vieira, vice-presidente da AHP, na apresentação aos jornalistas na manhã desta sexta-feira.

O mercado português foi o mais referido pelos hoteleiros quando questionados sobre os seus principais três mercados (apontado por 76% dos inquiridos), seguido pelo do Reino Unido (50% dos inquiridos), Estados Unidos da América (41% dos inquiridos) e Espanha (40% dos inquiridos). Por outro lado, o mercado brasileiro só foi referido por 17% dos inquiridos como um dos principais três mercados.

Já quanto aos canais de reserva, 93% dos inquiridos indicou o Booking.com como um dos seus principais três canais de reserva, seguido pelo website próprio (92% dos inquiridos) e do Expedia (61% dos inquiridos). Para trás ficaram canais como a GDS (10% dos inquiridos) e o Airbnb (2% dos inquiridos).

Perspetivas para 2024

No âmbito das perspetivas para 2024, a maioria dos inquiridos antecipam uma taxa de ocupação em 2024 que seja, pelo menos, “igual” ou “melhor” que a de 2023, com 54% dos inquiridos a indicar que este indicador será “melhor” no segundo trimestre de 2024, quando comparado com 2023.

Se os Açores, a Área Metropolitana de Lisboa e a região Norte esperam que o primeiro trimestre de 2024 seja “pior” ou “igual” a 2023, o Alentejo antecipa que em 2024 todos os trimestres serão “melhores” que os dados de 2023. A Madeira espera um 2024 semelhante ao de 2023, mas com resultados “melhores” no último trimestre face ao ano anterior.

No indicador do preço médio por quarto, a maioria dos inquiridos antecipa que este será “melhor” em 2024 do que em 2023, uma perspetiva que também se reflete na expetativa quanto às receitas para 2024.

Quanto aos principais mercados, 75% dos hoteleiros continua a colocar a expetativa em Portugal como um dos seus principais três mercados, ao qual se segue o Reino Unido (referido por 48% dos inquiridos), Estados Unidos da América (42%) e Espanha (41%).

Na lista dos desafios e constrangimentos para 2024, 78% dos inquiridos coloca a instabilidade geopolítica como uma das principais preocupações, seguida pelo aumento das taxas de juro (59% dos inquiridos).

A redução do número de voos é outra das preocupações dos hoteleiros (40% dos inquiridos), sendo referido como um dos principais problemas por 90% dos hoteleiros inquiridos da Região Autónoma dos Açores, 73% da Região Autónoma da Madeira e 58% do Algarve.

O inquérito levado a cabo pela AHP foi realizado entre 2 e 21 de janeiro de 2024 junto de 476 empreendimentos turísticos associados da associação, sendo que da amostra 42% dos estabelecimentos estão localizados na região de Lisboa, 14% no Algarve, 13% no Norte, 12% no Centro, 11% na Madeira, 6% no Alentejo e 3% nos Açores.

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Alojamento

AHRESP propõe 13 medidas para a próxima legislatura

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) dirigiu um conjunto de propostas a todos os partidos políticos candidatos à Assembleia da República centrado em quatro eixos considerados estratégicos (Fiscalidade, Emprego, Investimento e Coesão Territorial).

No âmbito das próximas eleições legislativas, marcadas para 18 de maio, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), dirigiu um conjunto de propostas a todos os partidos políticos candidatos à Assembleia da República, apelando à sua concretização durante a XVII Legislatura, considerando que “é essencial garantir a sustentabilidade, competitividade e coesão territorial das suas atividades, verdadeiras locomotivas da economia nacional”.

Segundo a AHRESP, as atividades da restauração, similares e do alojamento turístico (Canal HORECA) registaram, no ano 2023 (último ano disponível, fonte INE), um total de 125.679 empresas (+0,5% face a 2022) e 445.160 trabalhadores (+2% face a 2019), o que representa cerca de 8,3% e 9,14% do total nacional, respetivamente.

No que diz respeito ao volume de negócios, o Canal HORECA atingiu, em 2023, o valor de 23,2 mil milhões de euros, afirmando a AHRESP que “o setor do Alojamento e Restauração mantém uma importante representatividade no panorama nacional das empresas e do emprego, consolidando-se como uma das principais fontes de riqueza do país com forte contributo para a criação de emprego e para o desenvolvimento económico nacional”, reforçando que as atividades económicas, debaixo do “chapéu” da AHRESP, “movem toda a economia e têm dos efeitos indiretos mais elevados em todos os setores: primário (agricultura), secundário (indústria) e terciário (serviços)”.

Contudo, diz a associação, “importa reconhecer o atual contexto macroeconómico, nacional e internacional, marcado por incertezas, como as recentes políticas comerciais dos EUA, que colocam novos desafios à atividade das empresas” e, apesar de 2024 ter sido um ano recorde em número de hóspedes, dormidas e receitas turísticas internacionais, “estas estatísticas não refletem as dificuldades enfrentadas pelas empresas da restauração, sobretudo as localizadas fora das zonas de maior afluência turística”, salientando que a AHRESP que “o início de 2025 confirma um agravamento dessa realidade”.

Assim, a AHRESP apresenta as suas propostas para o período das Legislativas 2025-2029, centradas em quatro eixos estratégicos (Fiscalidade, Emprego, Investimento e Coesão Territorial), num total de 13 medidas, considerando-as como “prioritárias para salvaguardar as empresas e contribuir para o fortalecimento da economia portuguesa”.

No eixo da “Fiscalidade”, a associação propõe a reposição integral da taxa intermédia do IVA nas bebidas, a redução da Taxa do IRC, a contribuição sobre embalagens de utilização única (fiscalidade verde), bem como a eliminação do Pagamento por Conta.

No emprego, as propostas da AHRESP incluem a redução da TSU a cargo das empresas, redução do IRS, além de programas de apoio à integração de imigrantes (habitação, formação e valorização).

No terceiro eixo – “Investimento” – a AHRESP destaca os programas de reforço à capitalização das empresas (capitais próprios e tesouraria), programas de apoio ao investimento e requalificação das empresas, medidas de apoio à eficiência energética e hídrica e à transição digital, além da celeridade na justiça económica.

Finalmente, na “Coesão Territorial”, as propostas incluem a necessidade de um programa de dinamização à economia nos territórios de baixa densidade, bem como um programa para dinamização de produtos regionais/locais.

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Hotéis

Forte de Gaia reforça agenda vínica com nova edição do Wine Social Club

O evento de caráter mensal do hotel Forte de Gaia – Autograph Collection alia a apresentação de vinhos – nesta edição, das regiões do Dão e do Douro – com um menu gastronómico elaborado para a ocasião pelo chef João Vieira. Dirigido pelo enólogo Carlos Silva, o evento é limitado a 30 lugares.

O Forte de Gaia – Autograph Collection recebe a 16 de maio mais uma edição do Wine Social Club, uma iniciativa mensal do hotel que alia a descoberta de produtores vínicos a experiências gastronómicas.

Nesta edição, o Wine Social Club recebe dois projetos vínicos do Douro e do Dão.

A Quinta das Herédias, com mais de 900 anos de história no Douro, alia tradição a uma visão contemporânea sob a liderança do enólogo Carlos Lucas, destacando-se pelas vinhas centenárias em encostas de altitude. Já a Quinta do Ribeiro Santo, dirigida pelo enólogo Carlos Silva, encontra-se instalada num vale entre as serras da Estrela e do Caramulo.

Os vinhos de ambas as casas serão apresentados num ambiente intimista e descontraído, com explicações sobre castas, terroirs e práticas enológicas. A acompanhar, os clientes podem encontrar um menu criado para a ocasião pelo chef-executivo do Forte de Gaia, João Vieira.

Composto por quatro momentos, o menu deste Wine Social Club foi desenhado por forma a “valorizar os vinhos em prova e proporcionar uma experiência gastronómica imersiva”, como referido em comunicado. A carta inclui um prato de bacalhau, seguido de “presa” de porco ibérico com Migas Serranas. A refeição termina com um Bolo de Rolo de Laranja do Algarve com merengue de limão.

A experiência decorre na Sala dos Trinta, o espaço do hotel dedicado a experiências vínicas, e está limitada a 30 lugares. Com o valor de 75 euros por pessoa, as reservas devem ser efetuadas através do email eventos@fortedegaia.com.

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Portugal tem 131 estabelecimentos turísticos à venda

No final de março e segundo as contas feitas pelo idealista, Portugal tinha, no final do primeiro trimestre deste ano, 131 estabelecimentos turísticos à venda, correspondendo a menos 51 unidades que no mesmo período do ano passado.

O site idealista fez as contas e conclui que existiam 131 estabelecimentos turísticos à venda, no final de março de 2025. Este número corresponde a menos 51 unidades que no mesmo mês de 2024, ou seja, uma quebra de 28%.

Os distritos de distritos do Porto, Setúbal e Lisboa são os que apresentam um menor número de unidades hoteleiras à venda, enquanto Guarda, Aveiro e Beja colocam-se no campo oposto.

As contas do idealista/data revelam que, no final de março deste ano, no Porto, existem 16 unidades hoteleiras à venda, menos 12 que em igual período de 2024, enquanto, em Setúbal esse número baixa para cinco unidades (-7) e em Lisboa eram 15 (-6).

Contudo, o distrito com mais unidades hoteleiras à venda, segundo os dados divulgados, é Faro, com 34 estabelecimentos a procurar novo dono, embora esse número seja menos em três unidades que a período homólogo de 2024.

E resto, Faro (34), Porto (16) e Lisboa (15) são responsáveis por mais de metade dos estabelecimentos turísticos à venda no final do primeiro trimestre de 2025. Somente três distritos não sofreram alterações no que diz respeito à unidades à venda: Évora (6), Coimbra (5) e Vila Real (4).

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Hilton Vilamoura surge renovado após 18 anos de atividade e nova gestão

O Hilton Vilamoura foi alvo de uma remodelação total após 18 anos de atividade, estando agora sob a gestão da Details – Hospitality, Sports, Leisure, empresa da Arrow Global Portugal.

O hotel foi alvo de intervenções profundas nos quartos e apartamentos, piscinas, áreas de restauração, lobby, salas de reuniões e centro de conferências, com o objetivo de “elevar a experiência de quem visita o resort, proporcionando ambientes contemporâneos e funcionais”, como referido em nota de imprensa.

Na área exterior, a zona das piscinas foi completamente transformada, sendo que a piscina principal conta agora com novo mobiliário e uma área dedicada a massagens ao ar livre.

Já na vertente gastronómica, os três espaços de restauração assumem uma nova vida. O Restaurante Aquarela aposta numa carta leve, situando-se junto à piscina. Por outro lado, o Restaurante Cilantro pretende fazer um tributo à cozinha mediterrânica, enquanto o Rubi Bar oferece opções de petiscos, snacks, sandes abertas, hambúrgueres e pizzas, além de uma seleção de cocktails de autor.

Entre as novidades do resort está a nova horta biológica, cujos legumes e ervas aromáticas são usados nas cozinhas dos restaurantes.

Ruby Bar

Também o Kids Club do Hilton Vilamoura foi melhorado com um novo espaço coberto, a par da renovação das madeiras dos passadiços e zonas de circulação.

Novas valências para eventos

A remodelação visou ainda o Centro de Conferências do Hilton Vilamoura, que apresenta uma nova configuração. A sala Tejo integra agora duas paredes LED, pensadas para eventos empresariais, conferências e apresentações de grande impacto. Já as salas de reunião foram repensadas com um conceito de design contemporâneo, integrando soluções que respondem a encontros presenciais e eventos híbridos.

Por fim, o 7Seven Spa integrou melhorias estruturais e operacionais “de forma a oferecer uma experiência ainda mais imersiva de bem-estar”.

Francisco Moser, CEO de Hospitality da Details – Hospitality, Sports, Leisure, destaca a importância estratégica desta renovação.

“Na Details, temos um compromisso profundo com a excelência e com a valorização contínua dos ativos que gerimos. Esta renovação retrata bem aquilo que temos feito nos ativos que gerimos: elevar experiências, superar expectativas e reforçar o posicionamento de Portugal como destino de referência no panorama internacional”, afirma.

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Anantara Vilamoura passa a ser gerido pela Accor sob a marca Fairmont

Sob a gestão da Accor, e após ser adquirido por fundos geridos pelo Arrow Global Group à Minor, o hotel será transformado na primeira unidade hoteleira da Fairmont em Portugal.

O antigo Anantara Vilamoura, adquirido há alguns meses por fundos geridos pela Arrow Global Group à Minor, passa a ser gerido pelo grupo Accor, passando a denominar-se como Victoria Golf Resort & Spa.
Agora, o hotel de 260 quartos será alvo de um “plano completo de melhoria” em conjunto com a Accor, como referido em nota de imprensa. Desta forma, o hotel passará a ser o primeiro a assumir a marca Fairmont em Portugal.

“Estamos muito entusiasmados com esta parceria com a Fairmont Hotels & Resorts e a Accor, que eleva significativamente o posicionamento do ecossistema integrado de hospitalidade, desporto e lazer que estamos a desenvolver em Vilamoura. Esta colaboração é reflexo do compromisso do Arrow Global em valorizar a oferta turística em Portugal através de uma gestão estratégica e de ativos de elevada qualidade”, refere John Calvão, Fund Principal da Arrow Global Group.

O hotel será gerido pela Accor, em regime de white label, durante a implementação de um plano de melhoria profunda das infraestruturas. Após a sua conclusão, o Victoria Golf Resort & Spa será totalmente requalificado e rebatizado como Fairmont, integrando oficialmente o portefólio da Fairmont Hotels & Resorts.

O hotel dispõe de quatro restaurantes, quatro bares, quatro piscinas, um spa com seis salas de tratamento, ginásio, clube infantil e acesso direto ao campo de golfe adjacente. Os quartos e suites estão distribuídos por duas alas, todos com varanda privativa, sendo que as áreas de conferência têm capacidade para até 700 pessoas.

Atualmente, a Accor opera mais de 35 hotéis em Portugal, com marcas como Sofitel, Novotel, Mercure, ibis Styles e ibis, bem como a Mama Shelter, do grupo Ennismore.

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Páscoa ditou subida de 10,9% na ocupação do alojamento turístico do Algarve em abril

Em abril, as unidades de alojamento turístico do Algarve alcançaram uma taxa de ocupação de 68,8%, valor que traduz um aumento de 10,9% face aos resultados de igual período de 2024, bem como de 5,5% comparativamente a abril de 2019, segundo dados da AHETA.

A Páscoa ditou uma subida da ocupação das unidades de alojamento turístico do Algarve em abril, que alcançaram uma taxa de ocupação de 68,8%, o que traduz um aumento de 6,8 pontos percentuais ou 10,9% face aos resultados de igual período de 2024, de acordo com a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

Os dados da AHETA, divulgados esta terça-feira, 6 de maio, mostram que, comparativamente com o mesmo mês de 2019, ano em que a Páscoa se comemorou a 21 de abril, a ocupação quarto registou uma subida de 3,6pp (+5,5%).

Já os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos foram o britânico (+3,3pp), o alemão (+1,5pp), e o nacional (+1,1pp), enquanto o mercado irlandês registou uma descida homóloga de 0,9pp e o sueco de 0,6pp.

Ainda assim, as estadas médias mais prolongadas pertenceram aos mercados norueguês, com 7,7 noites; alemão, com 5,7 noites; e polaco, com uma média de 5,5 noites passadas na região.

Já a estadia média foi de 4,1 noites, número que ficou 0,1 abaixo do verificado no mês homólogo do ano anterior.

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LovelyStay gera mais de 135M€ para proprietários em dez anos de operação

A empresa de gestão de alojamento local e empreendimentos turísticos, que integra o Ando Living Group, encontra-se em operação desde 2015.

A LovelyStay, empresa portuguesa especializada na gestão de alojamento local e empreendimentos turísticos, parte integrante do Ando Living Group, afirma ter gerado em dez anos de operação mais de 135 milhões de euros em receitas brutas para proprietários e investidores.

No ano em que celebra dez anos de atividade, a empresa dá conta de ter recebido 725 mil hóspedes, tendo realizado 270 mil check-ins desde a sua fundação, em 2015.

Com operações consolidadas em Lisboa, Porto, Algarve e Madeira, a empresa atua internacionalmente em Londres e Istambul, prevendo entrar em Espanha nos próximos meses.

O reforço nos segmentos premium, com especial destaque para a gestão integral de edifícios turísticos e villas de luxo em zonas urbanas, tem sido uma das apostas da empresa. Nesse sentido, a LovelyStay destaca a sua entrada na Quinta do Lago.

“Estes dez anos mostraram que é possível crescer com sustentabilidade, mantendo uma proposta clara de valor para os proprietários e foco total na rentabilidade. A LovelyStay representa uma nova geração de operadores turísticos — mais digitais, mais estratégicos, mais orientados para o retorno”, afirma William Tonnard, CEO da LovelyStay.

A LovelyStay opera com um modelo 360º que inclui licenciamento, revenue management, tecnologia própria e acompanhamento operacional especializado, contando com mais de 270 colaboradores.

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Restauração em Portugal fatura mais de 5,5M€ em 2024

O valor, avançado pela Informa D&B, representa um aumento de 5,2% na faturação face a 2023, ano que já tinha registado um aumento de 7,3% em relação a 2022. Os restaurantes com serviço de mesa assumem a maior fatia do volume de negócios no ano passado.

O setor da restauração em Portugal atingiu uma faturação de 5.595 milhões de euros em 2024, de acordo com os mais recentes dados da Informa D&B.

O valor corresponde a um crescimento de 5,2% face a 2023, ano que já tinha registado um aumento de 7,3% em relação a 2022. De acordo com a análise setorial da Informa D&B, entre os fatores que impulsionaram esta evolução estão o crescimento da procura, em particular do turismo estrangeiro, bem como a subida dos preços.

Os restaurantes com serviço de mesa assumem a maior fatia do volume de negócios de 2024, apurando com 3.750 milhões de euros. Por outro lado, o segmento de fast food “continua a ganhar quota de mercado”, de acordo com a empresa de dados, representado 29% do total de faturação em 2024, com 1.640 milhões de euros.

As vendas dos autosserviços tradicionais ascenderam a 205 milhões de euros, um acréscimo de 5% face ao ano anterior.

Restauração dominada por operadores independentes

A oferta de restaurantes no país é constituída “maioritariamente por operadores independentes e de pequena dimensão”, segundo a Informa D&B, com a propriedade do capital a coincidir “habitualmente” com a gestão da empresa.

Contudo, nos últimos anos, a empresa refere que “há uma tendência para a concentração do negócio, em consequência do desenvolvimento das principais cadeias, tanto de fast food como de outro tipo de restauração”.

Em 2023 havia em Portugal 34.538 empresas gestoras de estabelecimentos de restauração, o que representa um aumento de 3,3% face ao ano anterior.

As cinco principais empresas, por volume de negócios, detinham em 2024 uma quota de mercado conjunta de cerca de 15%, enquanto as dez principais possuíam 20% desta quota.

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Formação

AHRESP e ASAE dinamizam sessão de esclarecimento no Porto

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) vai dinamizar um roadshow com sessões de esclarecimento em parceria com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), com o intuito de preparar os profissionais do canal Horeca para futuras inspeções. Nesta terceira sessão no Porto, serão ainda apresentadas as principais linhas de apoio financeiro para o canal HORECA e o projeto Acelerar o Norte.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), em colaboração com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e o apoio da Câmara Municipal do Porto, vai realizar uma ação de informação e sensibilização no Porto, dirigida aos profissionais do canal Horeca (hotelaria, restauração e cafetaria).

Esta sessão, gratuita mas com inscrição obrigatória, é a terceira de um roadshow nacional, que já passou por Portimão e Mafra. Restam ainda dez sessões planeadas até ao final de 2025 nas regiões de Castelo Branco, Aveiro, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Coimbra, Braga, Viseu e Évora.

A ação, que conta com a presença da ASAE, pretende “esclarecer as regras essenciais de operação para estabelecimentos dos setores abrangidos, ajudando os empresários a estarem mais bem preparados para futuras inspeções e garantindo uma gestão mais informada e ajustada aos padrões a cumprir”, como a associação refere em nota de imprensa.

Em paralelo, serão também apresentadas pela AHRESP as principais linhas de apoio financeiro para o canal HORECA e o projeto Acelerar o Norte: Apoio à digitalização das PME.

A sessão de esclarecimento irá realizar-se a 9 de maio às 15h30, na Escola de Hotelaria do Porto.

As inscrições podem ser efetuadas online, através do link.

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Formação

AHM e ADHP estabelecem parceria para formar profissionais hoteleiros

Através do acordo assinado entre as duas entidades, os profissionais da AHM podem usufruir do curso de Especialização em Direção Hoteleira realizado pela ADHP. Por outro lado, o projeto envolve ainda a captação de talento para o setor, através de uma bolsa de emprego que levará a ADHP a divulgar as oportunidades recorrentes das unidades hoteleiras da AHM.

A AHM – Ace Hospitality Management e a ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal firmaram uma parceria no sentido captar novos profissionais para o setor hoteleiro e formar os trabalhadores que já se encontram nos 12 hotéis geridos pela AHM em todo país.

O objetivo passa por “promover a contínua profissionalização e valorização do setor hoteleiro”, como as duas entidades referem em nota de imprensa.

Entre as medidas da nova parceria está a disponibilização a profissionais da AHM do curso de Especialização em Direção Hoteleira realizado pela ADHP. Através de módulos ministrados por profissionais do setor, prevê-se que os gestores da AHM aprofundem os seus conhecimentos em áreas como plano de negócios, sustentabilidade, marketing digital e e-commerce, recursos humanos e legislação laboral e hoteleira.

O projeto envolve ainda a captação de talento para o setor, através de uma bolsa de emprego que levará a ADHP a divulgar as oportunidades recorrentes das unidades hoteleiras da AHM.

De acordo com a empresa de getsão hoteleira, “a parceria surge num momento-chave para a AHM, empresa do Grupo Mercan Properties, que se prepara para iniciar a gestão de mais três hotéis, em 2025, totalizando 15 unidades de norte a sul do país”.

“A AHM tem registado um grande crescimento e, por isso, temos uma necessidade constante de reforçar as nossas equipas, quer em número quer em especialização. Esta parceria com a ADHP é fundamental para capacitar ainda mais os nossos profissionais hoteleiros, através de um trabalho em rede, coeso, coerente e credível”, sublinha Mariano Faz, CEO da AHM.

Criada em 1973 com o objetivo de representar os interesses dos diretores de hotel, a ADHP irá ainda desenvolver conteúdos publicitários e promover eventos temáticos que fomentem a discussão de ideias entre profissionais do setor.

“Esta parceria é um passo fundamental na valorização e qualificação dos profissionais da AHM – e um exemplo para a indústria de como a aposta no desenvolvimento profissional desempenha um papel crucial na identificação, potenciação e retenção do talento. Este é um dos grandes desafios com que a hotelaria se confronta hoje. Acreditamos que ações colaborativas como esta não só elevam a qualificação dos profissionais, como também fortalecem a capacidade das unidades hoteleiras de continuar a oferecer o serviço de excelência pela qual são reconhecidas”, acrescenta Fernando Garrido, presidente da ADHP.

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