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HiJiffy lança sistema operativo “Aplysia OS” para facilitar interações entre hóspedes e hotéis

A tecnologia utiliza inteligência artificial para acompanhar todas as fases da jornada do hóspede no hotel, desde a pré reserva até ao pós-estadia. O objetivo passa por facilitar ações como “o processo de reserva, o check-in antecipado ou a reserva de uma mesa no restaurante”, de acordo com a HiJiffy.

Carla Nunes
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HiJiffy lança sistema operativo “Aplysia OS” para facilitar interações entre hóspedes e hotéis

A tecnologia utiliza inteligência artificial para acompanhar todas as fases da jornada do hóspede no hotel, desde a pré reserva até ao pós-estadia. O objetivo passa por facilitar ações como “o processo de reserva, o check-in antecipado ou a reserva de uma mesa no restaurante”, de acordo com a HiJiffy.

Carla Nunes

A HiJiffy acaba de lançar um novo sistema operativo de comunicação com hóspedes, o Aplysia OS.

Esta tecnologia utiliza Inteligência Artificial (IA) para criar interações entre os hotéis e os clientes em todas as fases da jornada do hóspede, desde a pré reserva até ao pós-estadia, de acordo com informação enviada em comunicado pela empresa.

Desta forma, a Aplysia permite conectar os hóspedes e hotéis “24 horas por dia, sete dias por semana”, sem a necessidade de interação humana”.

O objetivo passa por facilitar ações como “o processo de reserva, o check-in antecipado ou a reserva de uma mesa no restaurante”, de acordo com a HiJiffy.

A empresa explica que este sistema foi treinado nos últimos seis anos “com milhões de questões exclusivamente relacionadas com a indústria hoteleira”, pelo que possui recursos de autoaprendizagem para analisar dados em bruto e não etiquetados e classificá-los por si só.

Isto permite que a IA “aprenda de forma quase autónoma, tornando o processo de aprendizagem mais rápido face às soluções treinadas manualmente por humanos”.

Para além disso, a Aplysia consegue “entender as emoções por detrás das conversas”, através da análise semântica e de sintaxe.

O sistema consegue reconhecer se a conversa é negativa, neutra ou positiva, reagindo de acordo com esta análise – ou seja, dá prioridade e encaminha automaticamente as mensagens para o departamento certo.

Por exemplo, se a conversa for classificada pelo sistema como positiva, “o hóspede poderá seguir um fluxo de atendimento normal, eventualmente até sem qualquer interação com um agente humano”, tal como explica Tiago Araújo, CEO da HiJiffy, à Publituris Hotelaria.

Se, por outro lado, o tom da conversa for negativo, o “hóspede poderá ser imediatamente redirecionado para a equipa do front-office, por exemplo, ou então diretamente para o diretor do hotel”.

A Aplysia OS é baseada na cloud e possui uma consola acessível através de desktop, browser e aplicações para Android e iOS.

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Esta solução funciona apenas para os produtos da HiJiffy e não poderá ser comprada para ser usada para outros fins, tal como indica a empresa.

De momento, a tecnologia já está disponível “para todos os clientes da HiJiffy com muitos recursos já totalmente funcionais”, como adianta a empresa.

Funcionalidades em beta testing, que de momento só estão disponíveis para um número restrito de hotéis, serão alargadas a todos os clientes “em breve”.

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Verdelago Resort lança mais 91 unidades residenciais-turísticas

O empreendimento, que até agora foi alvo de um investimento acima dos 300 milhões de euros, já tinha vendido 200 unidades residenciais-turísticas, metade das quais deverá ser entregue até final deste ano. Agora, o Verdelago Resort prepara-se para lançar no mercado mais 91 unidades, tendo ainda em vista um hotel de cinco estrelas, que se encontra em fase de construção.

O Verdelago Resort, empreendimento de luxo situado em Altura, no Algarve, vai dar início a uma nova fase de comercialização, com o lançamento de 91 unidades residenciais-turísticas, num investimento de 74 milhões de euros.

A decisão surge após o “sucesso das fases anteriores”, de acordo com o empreendimento, que explica que das últimas 200 unidades vendidas, 100 deverão ser entregues “até ao final deste ano”.

As mais recentes 91 unidades residenciais-turísticas vão estar disponíveis nas tipologias T1, T2, T3 e, pela primeira vez, T4. As áreas privativas variam entre os 82 e os 206 metros quadrados, com terraços de 10 a 115 metros quadrados.

Os preços começam nos 715.000 euros para os apartamentos T1 e vão até aos 2.300 milhões de euros para os T4 – um aumento entre os 50% e os 65% em relação à primeira fase do empreendimento, iniciada em 2021.

A expectativa é a de que as primeiras casas sejam entregues no verão de 2027, sendo que 10% da nova fase já se encontra vendida ou reservada por parte dos atuais proprietários do resort e dos clientes em lista de espera.

Os portugueses são os principais compradores deste projeto, de acordo com o Verdelago Resort, que refere que estes representam 80% das vendas até à data.

Seguem-se os mercados polacos, holandeses, ingleses, italianos, americanos e espanhóis.

Para a fase atual em comercialização, Lucília Pinto, diretora comercial do Verdelago Resort, afirma que se encontram a preparar “uma estratégia específica e direcionada para os mercados internacionais que têm vindo a crescer e queremos impulsionar”.

Como explica, “são clientes que tendencialmente usam a sua unidade durante a época baixa e média, o que permite termos mais unidades disponíveis para a grande procura hoteleira que temos na época alta”, garantindo assim as proprietários “retorno por via da exploração turística”.

Em 2024 foram vendidas cerca de 8.000 dormidas entre março e novembro, a um preço médio de 880 euros em época alta.

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Até 18 de julho: Abertas candidaturas aos cursos das Escolas do Turismo de Portugal

As candidaturas aos cursos das Escolas do Turismo de Portugal decorrem de 1 de abril a 18 de julho de 2025, exclusivas para alunos nacionais e residentes na União Europeia. São Cursos de Especialização Tecnológica (Nível 5), Cursos Profissionais (Nível 4) e Cursos on-the-job da rede de Escolas do Turismo de Portugal.

De acordo com o Turismo de Portugal, os candidatos poderão especializar-se em áreas fundamentais do setor, como Cozinha, Pastelaria, Padaria, Restauração e Bebidas, Hotelaria / Alojamento, Informação e Animação Turística, Organização de Eventos, Património e Turismo de Natureza e Aventura, para reforçar que “esta é uma excelente oportunidade de ingressar numa formação reconhecida mundialmente, dando os primeiros passos numa carreira promissora no setor do turismo”.

​As candidaturas são para Cursos de Especialização Tecnológica (CET) – acesso com o 12.º ano – nível 5; Cursos Profissionais – acesso com o 9.º ano – nível 4; e Cursos de Dupla Certificação on the job – acesso com o 11.º ano, podendo candidatar-se cidadãos da União Europeia (UE)​, ou estudantes que não tenham cidadania europeia, residentes em Portugal (com autorização de residência), via online a partir do portal das Escolas.

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Hotéis

Mama Shelter Lisboa reabre rooftop com novo menu

O chef José Luís Miranda desenhou uma nova carta para marcar a reabertura do rooftop do Mama Shelter Lisboa, que passa a estar disponível todos os dias das 17h00 às 23h00.

O rooftop do Mama Shelter Lisboa reabriu para a próxima temporada de primavera e verão com uma nova carta.

Desde 27 de março, o terraço do hotel passa a estar aberto das 17h00 às 23h00, sete dias por semana, com o serviço de cozinha a funcionar até às 22h00.

Após ter assumido a chefia da cozinha do Mama Shelter Lisboa em outubro do ano passado, o chef José Luís Miranda desenhou uma nova carta para este espaço, inspirado nas suas experiências gastronómicas pelo mundo.

Entre os destaques da nova carta estão o Tártaro de atum com leche tigre de wasabi; o Tiradito de lírio com aji amarelo; o Ceviche misto de camarão e vieiras com Pico de Gallo; e os Tacos de camarão e Tacos de porco.

Nas opções de partilha destacam-se as Carnes frias e Tábuas de queijo, além de clássicos já conhecidos no hotel como a Bifana, as Batatas bravas e as Gyosas de frango Mama Hot.

Para completar a experiência, o rooftop contará com DJ sets todas as sextas e sábados a partir de abril.

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Cushman & Wakefield: Investidos 2.380M€ no imobiliário comercial português em 2024

De acordo com a Cushman & Wakefield, o setor hoteleiro representou 21% do valor total transacionado no imobiliário comercial em 2024. A diversificação de operadores internacionais, especialmente nos segmentos full service e luxury, e o crescimento de apartamentos com serviços para estadias mais prolongadas são algumas das tendências apontadas pela consultora para a indústria.

Na 44ª edição do Marketbeat Portugal, a Cushman & Wakefield indica que foram investidos 2.380 milhões de euros no imobiliário comercial português em 2024, divididos entre os setores de escritórios; retalho; indústria e logística; hotelaria e residencial.

Segundo a consultora, as projeções para 2025 apontam para a continuidade do crescimento do investimento em imobiliário comercial no país, num total estimado de 2.560 milhões de euros – ou seja, um aumento de cerca de 8% face a 2024.

Com o setor do retalho a recolher a maior fatia de investimento em imobiliário comercial em 2024, de 50% do total transacionado, ao setor hoteleiro coube uma fatia de 21% deste investimento.

Seguiu-se o setor de escritórios, que contou com 14% do valor transacionado, e os ativos alternativos, que contaram com 11% do volume total do investimento, com destaque para o segmento de residências para estudantes.

O capital estrangeiro representou mais de 70% do investimento total em 2024, maioritariamente proveniente da Europa, com os mercados francês e espanhol a representarem, em conjunto, metade do volume estrangeiro.

No mesmo relatório, a Cushman & Wakefield aponta que o setor hoteleiro continuará a expandir-se com a diversificação de operadores internacionais, especialmente nos segmentos full service e luxury. Prevê ainda o crescimento dos apartamentos com serviços para estadias mais prolongadas.

Com o turismo nacional a “reforçar a sua competitividade através de experiências focadas em natureza, gastronomia e cultura”, a consultora refere que o mercado norte-americano “ganha relevância, enquanto o asiático mantém um elevado potencial de crescimento”.

No investimento, espera-se um aumento das transações na indústria hoteleira, de acordo com a Cushman & Wakefield, incluindo vendas de portefólios e plataformas operativas, “com investidores dispostos a pagar prémios por projetos alinhados com políticas de Environmental, Social e Governance (ESG)”.

“O setor imobiliário encontra-se no epicentro de uma profunda transformação, impulsionada por rigorosas exigências regulatórias e pela crescente procura por edifícios sustentáveis e alinhados com as práticas ESG. A integração desses critérios nas decisões de investimento tornou-se um imperativo estratégico para 2025, com fundos de investimento ESG a ganhar destaque e a atrair capital significativo. Estas tendências refletem uma mudança estrutural no setor, onde a sustentabilidade não é mais uma opção, mas um requisito essencial para a competitividade e o sucesso económico a médio-longo prazo”, sublinha Eric van Leuven, diretor-geral da Cushman & Wakefield em Portugal.

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Alojamento turístico em Portugal faturou 6,7MM€ no ano passado

O valor de faturação de 2024 adiantado pela Informa D&B, referente às várias tipologias de alojamento em Portugal, representa um crescimento de 10,9% face a 2023. De acordo com este observatório setorial, no ano passado foram registadas 80,3 milhões de dormidas, um aumento de 4% em relação ao ano anterior.

A faturação do alojamento turístico em Portugal atingiu os 6,7 mil milhões de euros em 2024, num crescimento de 10,9% face ao ano anterior, de acordo com os mais recentes dados da Informa D&B.

O estudo setorial inclui dados de hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação, aldeamentos turísticos, Pousadas e ‘Quintas da Madeira’.

No ano passado foram registados 31,6 milhões de hóspedes, um aumento de 5,2% em relação a 2023. Já as dormidas aumentaram para 80,3 milhões, mais 4% do que no ano anterior.

No caso dos hotéis em particular foram recebidos 20,8 milhões de hóspedes, 66% do total, que contribuíram com aproximadamente 48,8 milhões de dormidas, ou seja, cerca de 61% do total.

Já os estabelecimentos de Alojamento Local (AL) foram os que registaram maior crescimento em termos de dormidas, segundo a Informa D&B.

Mercados emissores

As dormidas realizadas pelos residentes em Portugal situaram-se na ordem dos 23,9 milhões, mais 2,4% do que em 2023.

Do lado dos residentes no estrangeiro, o crescimento foi de 4,8%. Entre os estrangeiros, os britânicos mantiveram-se como os clientes com maior destaque, representando 13% das dormidas totais, à frente dos alemães e dos espanhóis.

Contudo, a Informa D&B destaca os aumentos das dormidas realizadas pela população residente nos Estados Unidos da América (EUA) e dos Países Baixos, com crescimentos de 12% e 9%, respetivamente.

Capacidade hoteleira

No final de 2023, a capacidade hoteleira em Portugal era de cerca de 480 mil camas, mais 4,5% do que no ano anterior. Pouco mais de metade do número total de camas, ou seja, cerca de 250 mil, correspondia a hotéis, seguindo-se o segmento de alojamento local com 19%. O Algarve era a região com maior oferta de camas, com 28% do total, à frente da zona de Grande Lisboa, com 19%.

Considerando apenas os hotéis, é no arquipélago de Madeira e no Algarve que se localizam os de maior dimensão. Na Madeira, o número médio de camas por estabelecimento era de 274, enquanto no Algarve era de 259. Neste contexto, a Informa faz notar que o número médio de camas por estabelecimento era de 154.

Por categoria, os hotéis de 3 e 4 estrelas representavam 66% do número total e equivaliam a cerca de 70% da capacidade total deste tipo de estabelecimentos.

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Vila Foz expande presença no Porto com o alojamento Maison Bleue

O Maison Bleue by Vila Foz, um alojamento com nove quartos próximo dos Jardins do Palácio de Cristal, é a mais recente aposta do grupo Vila Foz no Porto. Com uma sala dedicada à exposição de arte privada, a unidade conta ainda com um restaurante liderado pelo chef Arnaldo Azevedo, o RESTART by Vila Foz, que se torna assim no quinto espaço de restauração chefiado pelo profissional.

O grupo Vila Foz expandiu a sua presença no Porto com uma nova unidade, a Maison Bleue by Vila Foz.

Situada na Rua da Restauração, com vista sobre o rio Douro, o novo alojamento do Vila Foz conta com nove quartos distribuídos por quatro categorias, uma sala dedicada a uma exposição de arte privada e  um espaço de restauração, o RESTART by Vila Foz, liderado pelo chef Arnaldo Azevedo.

Com o intuito de manter “uma forte ligação ao mundo artístico”, o espaço de exposição estende-se aos quartos, decorados com peças de arte de diferentes autores. Já no restaurante, a ideia passa por juntar “à beleza artística os sabores criativos e contemporâneos”, como referido em nota de imprensa.

No RESTART by Vila Foz, o chef Arnaldo Azevedo propõe-se a “revisitar a tradição aos olhos da arte”, com um menu que conta com propostas familiares conhecidas do receituário português, como os Filetes de polvo com arroz do mesmo, o Bacalhau à Brás ou o Arroz caldoso de robalo e camarão.

Este é o quinto restaurante liderado pelo chef Arnaldo Azevedo, responsável pela primeira Estrela Michelin do restaurante Vila Foz, em 2022. Assume ainda a chefia do Flor de Lis e Bistrô by Vila Foz, ambos distinguidos este ano como recomendados pelo Guia Michelin, e da Taglio by Vila Foz, que abriu em fevereiro no Mercado de Matosinhos.

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M’AR De AR abre novo hotel em Lisboa

O grupo que conta com dois hotéis em Évora apostou na capital com uma nova unidade hoteleira, o M’AR De AR Auria – Authentic Lisbon Hotel. Situado na Rua Pascoal de Melo, o hotel é composto por 45 quartos duplos e sete suites.

O grupo M’AR De AR chegou a Lisboa com uma nova unidade hoteleira, o M’AR De AR Auria – Authentic Lisbon Hotel, depois de já ter aberto um restaurante na capital, o Degust’AR Lisboa.

A inauguração desta nova unidade hoteleira faz parte do plano de expansão e rebranding do M’AR De AR, prometendo ser “um refúgio único no coração de Lisboa”, como o grupo refere em comunicado.

No M’AR De AR Auria, o grupo afirma aliar “o charme da herança histórica da cidade ao conforto contemporâneo, onde a tradição e o conforto moderno se cruzam”. Localizado na Rua Pascoal de Melo, o hotel conta com 45 quartos duplos de cinco tipologias, bem como com sete suites.

Inspirado na palavra “áureo”, o nome do hotel “reflete a sua ligação com a magnificência do passado da cidade”, de acordo com o grupo.

“A administração do grupo M’AR De AR pretende reforçar a sua posição no setor do turismo em Portugal através de um investimento estratégico na profissionalização, requalificação e expansão dos seus serviços e unidades. Com quase 30 anos de experiência, a empresa procura elevar a qualidade da hospitalidade, modernizar as suas infraestruturas e expandir a sua presença no mercado, alinhando-se às novas exigências do turismo sustentável e de excelência. Estas iniciativas visam não só consolidar a reputação do grupo, mas também contribuir para o crescimento do setor e a valorização da cultura e identidade locais”, afirma Rita Rocha Brito, Brand Manager do Grupo M’Ar de Ar.

Rita Rocha Brito, administradora e Brand Manager do Grupo M’Ar de Ar

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AHP aponta para aumento de preço médio nos hotéis em 2025

Com a generalidade dos hoteleiros inquiridos pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) a concordar com o aumento do preço médio por quarto em 2025, a associação refere que, mesmo assim, as perspectivas dos profissionais para este ano “revelam um otimismo moderado”. Antecipa-se que o mercado nacional continue a manter-se como um dos três principais mercados emissores para o setor, seguido por Espanha e pelo Reino Unido.

Carla Nunes

A generalidade dos hoteleiros inquiridos pela AHP para o estudo “Balanço 2024 / Perspetivas 2025” concorda que o preço médio por quarto (ARR, na sua sigla em inglês) será “melhor” este ano quando comparado com o de 2024, antecipando, por isso, crescer em receitas.

Tendo em conta a totalidade do ano de 2025, tanto os hoteleiros do Alentejo (87% dos inquiridos), como da Madeira (81%), Península de Setúbal (78%), da região Norte e Grande Lisboa (70%), Algarve e Açores (64%), Oeste e Vale do Tejo (57%) e da região Centro (55%) antecipam que o preço médio seja “melhor” este ano do que em 2024.

Por outro lado, quanto à taxa de ocupação, as opiniões dividem-se.

Os hoteleiros do Algarve (48%), Península de Setúbal (47%), Alentejo (45%) e Grande Lisboa (43%) antecipam uma taxa de ocupação “melhor” para a generalidade de 2025, face ao ano passado.

Já os inquiridos da Madeira e do Oeste e Vale do Tejo (50%), da região Centro (48%), dos Açores (44%) e do Norte (42%) antecipam uma taxa de ocupação “igual” a 2024.

Ainda quanto a este indicador, 48% dos hoteleiros apontam que a taxa de ocupação hoteleira será melhor no quarto trimestre de 2025, levando Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, a afirmar que o terceiro e quarto trimestre de 2025 estão “em ascensão, sobretudo o quarto trimestre” por “força da organização de eventos e das alterações climáticas”, estas últimas com “impacto nas regiões de sol e mar”.

Eventos como o MotoGP e o European Le Mans Series, ambos a decorrer no Autódromo do Algarve entre outubro e novembro, são apontados como os que terão maior impacto na região, com a previsão de 200.000 e 10.000 participantes, respectivamente, de acordo com as entidades promotoras.

A vice-presidente da AHP refere ainda que haverá um aumento da procura senior no quarto trimestre de 2025, “com um crescimento interessante noutras regiões do país, e não apenas nos destinos de sol e mar”.

Mercados e principais desafios

Dos principais mercados para 2025, 83% dos hoteleiros esperam que Portugal se mantenha no seu Top 3 de mercados emissores. Segue-se Espanha, referido por 54% dos inquiridos como um dos seus principais três mercados, Reino Unido (39%), Estados Unidos da América (34%) e Brasil (32%).

A concorrência de outros destinos internacionais é vista como um dos principais desafios em 2025 para 68% dos hoteleiros, a par do aumento generalizado dos custos e da instabilidade política, ambos referidos por 52% dos inquiridos.

A escassez de mão-de-obra constitui um constrangimento em 2025 para 49% dos profissionais, seguida pela regulamentação europeia e obrigações de reporte (23%) e a capacidade do aeroporto de Lisboa (14%).

O inquérito “Balanço 2024 / Perspetivas 2025” foi realizado entre 2 e 31 de janeiro pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP junto dos empreendimentos turísticos associados.

O estudo contou com uma amostra de 328 empreendimentos situados em Lisboa (21% dos inquiridos), Algarve (18%), região Norte (14%), Região Autónoma da Madeira (11%), Alentejo (10%), região Centro (9%), Oeste e Vale do Tejo (8%), Região Autónoma dos Açores (6%) e Península de Setúbal (3%).

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Hotelaria de Lisboa e da Madeira mantém liderança em taxa de ocupação e RevPAR em 2024

Os hotéis situados na Grande Lisboa e na Região Autónoma da Madeira mantiveram a liderança em termos de taxa de ocupação e receita por quarto disponível (RevPAR) em 2024. Os resultados pertencem à Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que aponta o mercado nacional como o principal mercado no top 3 dos hoteleiros. Por outro lado, tem-se registado um “declínio da importância” do mercado francês em todas as regiões do país.

Carla Nunes

De acordo com o mais recente inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), os hotéis de Lisboa registaram uma taxa de ocupação média de 73% em 2024 (um aumento de 2% face a 2023), um preço médio de 199 euros (mais 18 euros em relação ao ano passado) e um RevPAR de 145 euros, ou seja, mais 16 euros que em 2023.

Já a hotelaria da Madeira registou em 2024 uma taxa de ocupação de 79%, um valor igual ao verificado no ano anterior, sendo que o preço médio situou-se nos 145 euros (um aumento de quatro euros em relação a 2023) e o RevPAR nos 115 euros, mais quatro euros que em 2023.

O balanço nacional feito pela AHP aponta para uma taxa de ocupação média hoteleira em 2024 de 65% (o mesmo valor de 2023), um preço médio de 146 euros (mais quatro euros face ao ano anterior) e um RevPAR de 95 euros (três euros acima do registado em 2023).

“Se a taxa de ocupação se manteve basicamente idêntica, sabemos que o RevPAR cresceu por força do preço médio, tendo sido puxado, no caso do preço médio, pela Grande Lisboa e Algarve. A Grande Lisboa e a Região Autónoma da Madeira foram os campeões nacionais em RevPAR”, apontou Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, na apresentação do balanço aos jornalistas.

Mercado francês em declínio em todas as regiões

Relativamente aos principais mercados de 2024, 89% dos hoteleiros inquiridos pela AHP apontou Portugal como fazendo parte do seu Top 3 de mercados. Seguiu-se o Reino Unido, indicado por 55% dos inquiridos como parte do seu Top 3 de mercados, e os Estados Unidos da América, apontado por 39% dos inquiridos.

Mercados como Espanha e Alemanha foram referidos por 37% e 31% dos inquiridos, respectivamente.

Neste ponto, Cristina Siza Vieira aponta para o posicionamento de França em sétimo lugar, tendo sido apontada apenas por 15% dos hoteleiros como um do seu Top 3 de mercados.

“Ainda que suave, tem havido um declínio da importância relativa do mercado francês em todas as regiões”, refere Cristina Siza Vieira, que aponta para a economia e instabilidade política em França como dois dos fatores responsáveis por esta quebra, a par de um possível desvio de hóspedes para o Alojamento Local (AL), um segmento não avaliado pelo estudo da AHP.

No que diz respeito aos canais de reserva, a plataforma Booking “voltou a ganhar terreno”, tendo sido indicada por 95% dos hoteleiros inquiridos como o seu principal canal de distribuição em 2024. Seguiu-se o website próprio, referido por 91% dos inquiridos.

Do lado oposto, a Expedia perde terreno nos principais canais de reserva no ano passado. Indicada em 2023 por 61% dos hoteleiros como o seu principal canal de distribuição, em 2024 foi referenciada apenas por 36% dos inquiridos.

Alentejo com “procura expressiva” para o Natal e Revéillon de 2024

O balanço hoteleiro de 2024 da AHP isolou ainda os resultados verificados durante o período de Natal e Revéillon, nos quais é dado conta de que o período do Natal “não tem a expressão na hotelaria que tem o Ano Novo”.

A média nacional do ano passado aponta para uma taxa de ocupação no período de Natal de 47% e um preço médio de 124 euros (mais 1 euro face a 2023).

Já no período de Revéillon de 2024, a taxa de ocupação média a nível nacional situou-se nos 67%, com o preço médio a cifrar-se nos 160 euros (menos 2 euros em relação a 2023).

Com a Grande Lisboa e a Região Autónoma da Madeira a registarem as taxas de ocupação e preço médio mais elevados para ambas as festividades, Cristina Siza Vieira não deixa de apontar para a “procura muito expressiva” pelo Alentejo, quer no Natal, quer no Ano Novo.

Nesta região em concreto, a taxa de ocupação no Natal foi de 45% (mais 12% face a 2023) e, no Revéillon, de 70% (um aumento de 8% em relação a 2023).

O inquérito “Balanço 2024 / Perspetivas 2025” foi realizado entre 2 e 31 de janeiro pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP junto dos empreendimentos turísticos associados.

O estudo contou com uma amostra de 328 empreendimentos situados em Lisboa (21% dos inquiridos), Algarve (18%), região Norte (14%), Região Autónoma da Madeira (11%), Alentejo (10%), região Centro (9%), Oeste e Vale do Tejo (8%), Região Autónoma dos Açores (6%) e Península de Setúbal (3%).

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Hotéis do grupo Onyria em Cascais integram o portefólio da IHG Hotels & Resorts

Os hotéis Onyria Quinta da Marinha Hotel e Onyria Marinha Boutique Hotel, na Quinta da Marinha, em Cascais, vão integrar o portefólio do IHG Hotels & Resorts sob as marcas Kimpton Hotels & Restaurants e Vignette Collection. A parceria com o IHG decorre em regime de franchising, pelo que a gestão e propriedade de ambos os hotéis vão manter-se a cargo do Grupo Onyria.

O Grupo Onyria, que detém o Onyria Quinta da Marinha Hotel e o Onyria Marinha Boutique Hotel na Quinta da Marinha, em Cascais, celebrou uma parceria com a Intercontinental (IHG). Desta forma, os hotéis do grupo Onyria em Cascais passam a integrar o IHG Hotels & Resorts, numa parceria que implicará um investimento superior a cinco milhões de euros, de acordo com o grupo.

O investimento será aplicado em renovações, decoração e na criação de novos espaços, como referido em nota de imprensa, sendo que esta parceria decorre em regime de franchising.

O Onyria Quinta da Marinha Hotel passará a integrar a marca Kimpton Hotels & Restaurants, cujo rebranding será concluído no início de 2026, após obras de renovação. O fututro Kimpton Quinta da Marinha Cascais contará com 198 quartos, dos quais dez serão suites, e um spa com ginásio renovado. Os hóspedes poderão escolher entre dois restaurantes e dois bares, bem como uma piscina interior e outra exterior. O hotel contará ainda com um campo de golfe de 18 buracos, 12 salas de conferências e uma casa no lago.

Já o Onyria Marinha Boutique Hotel, de 72 quartos, e as Villas, que reúnem 40 unidades de alojamento, farão a transição para a Vignette Collection, passando assim a designar-se Onyria Marinha Cascais – Vignette Collection. A mudança está prevista acontecer antes do verão deste ano.

O grupo Onyria refere que, tratando-se de um acordo de franchising, a parceria com o grupo Intercontinental “não implica um contrato de gestão”, pelo que a gestão e propriedade de ambos os hotéis vão manter-se a cargo do Grupo Onyria e da família Pinto Coelho.

“Acreditamos que as marcas da IHG se alinham perfeitamente com a nossa visão de reter a herança cultural do nosso destino e produto, ao mesmo tempo que oferecem experiências autênticas e únicas. E por isso faz todo o sentido esta parceria para o Grupo Onyria, que não só nos traz reconhecimento global, como o acesso aos mais de 145 milhões de membros do IHG One Rewards e uma experiência de luxo elevada para os todos os hóspedes”, explica João Pinto Coelho, CCO do Grupo Onyria, em comunicado.

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