Universitários elegem Pestana Hotel Group como a empresa mais atrativa para trabalhar em turismo
O ranking do Merco discrimina uma lista das 100 principais empresas mais cobiçadas para trabalhar pelos estudantes universitários em Portugal. Se, de uma forma geral, a listagem é liderada pela Microsoft, Google e Sonae, no que diz respeito ao ranking setorial da hotelaria e turismo ganham destaque o Pestana Hotel Group, o Vila Galé e a Hilton.

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O estudo Merco Talento Universitário Portugal 2024 revela que os estudantes universitários em Portugal consideram o Pestana Hotel Group como a empresa mais atrativa para trabalhar na área do turismo.
Esta é a primeira edição do ranking do Merco – um monitor da América Latina que avalia a reputação e a atratividade da marca empregadora das empresas – em Portugal. Este primeiro estudo no país contou com a participação de 1.008 estudantes universitários, tanto de licenciatura como de mestrado e doutoramento, sendo que 88% são portugueses e 12% de nacionalidade estrangeira.
No que diz respeito à área de turismo e hotelaria, o Pestana Hotel Group foi considerado pelos estudantes como o grupo mais atrativo do setor para trabalhar, seguido pelo Vila Galé e pela Hilton. Já no ranking geral, o Pestana Hotel Group posicionou-se no 43.º lugar das empresas consideradas mais atrativas pelos estudantes, enquanto o Vila Galé se situou no 56.º lugar.
Tendo em conta a totalidade do ranking das 100 empresas consideradas mais atrativas pelos estudantes neste estudo, este é liderado pela Microsoft (1.º lugar), Google (2.º lugar) e Sonae (3.º lugar).
O “Top Ten” fica completo com a Deloitte (4.º lugar), Grupo Nabeiro – Delta Cafés (5.º lugar), EDP (6.º lugar), Nestlé (7.º lugar), Super Bock Group (8.º lugar), Santander (9.º lugar) e Galp (10.º lugar).
No ranking setorial, destacam-se nos lugares cimeiros as empresas Vieira de Almeida Advogados (Advogados); Grupo Nabeiro – Delta Cafés (Alimentação); Deloitte (Auditoria e Consultoria); Mercedes-Benz (Automóvel); Santander (Banca); Super Bock Group (Bebidas); Ikea (Distribuição e Equipamento Doméstico); Fnac (Distribuição Especializada); Mercadona (Distribuição Geral); Inditex (Distribuição de Moda); L’Oréal (Farmácia e Perfumaria); Samsung (Eletrónica de Consumo / TI); EDP (Energia e Utilities); Disney (Entretenimento e Lazer); Pfizer (Farmacêutico); Sonae (Holding); Pestana Hotel Group (Hotelaria e Turismo); The Navigator Company (Indústria); Microsoft (Informática e Software); Mota-Engil (Infra- estruturas e Construção); RTP (Media); CUF (Saúde); Fidelidade (Seguros); Google (Serviços Internet); Synopsis (Serviços Profissionais); Siemens (Tecnológico/Industrial); Altice (Telecomunicações); CTT – Correios de Portugal (Transporte de Mercadorias e Logística) e Tap Air Portugal (Transporte de Passageiros).
Os principais fatores de seleção pelos estudantes
De acordo com este estudo do Merco, os estudantes inquiridos em Portugal indicam que um salário médio de 1.298 euros líquidos por mês é “suficiente quando entram no mercado de trabalho”, como referido em nota de imprensa.
Os fatores mais valorizados pelos estudantes na seleção de uma empresa para trabalhar são a retribuição e benefícios, qualidade de vida, formação e desenvolvimento profissional, a par do bom ambiente de trabalho, como indica o estudo.
Dos inquiridos, 29% valoriza empresas que ofereçam bons salários e benefícios, bem como uma melhor qualidade de vida, com flexibilidade e possibilidade de teletrabalho. Cerca de 15% considera a “Formação e Desenvolvimento Profissional” como um dos critérios de eleição e apenas 2% a “Inovação & Criatividade”.
Em comunicado é referido que “os estudantes universitários e de mestrado ou equivalente estão alinhados na procura de um tipo de trabalho com salário variável, mas com possibilidades de crescimento, de um emprego com maior independência e autonomia, onde se possam desenvolver profissionalmente, mesmo que seja mais instável”.
O estudo aponta ainda que as empresas mais atrativas são as grandes empresas multinacionais, “independentemente de serem portuguesas ou estrangeiras”, resultados partilhados também pelos estudantes em Espanha.
Dos estudantes inquiridos, 23,4% assume que prefere residir fora de Portugal, enquanto para 42,1% é indiferente o país em que residem. Os restantes 34,5% preferem manter-se em Portugal.
Já os resultados em Espanha demonstram que cerca de 43,2% dos inquiridos prefere manter-se em Espanha e apenas 26,5% não se importa de ir para fora.
O evento oficial de apresentação de resultados do Merco Talento Universitário em Portugal decorreu na passada quinta-feira, 28 de novembro, em Paço de Arcos, reunindo cerca de 50 diretores de recursos humanos.
O encontro, cujo tema central de discussão incidiu sobre a questão “Serão os estudantes universitários um stakeholder estratégico para as empresas líderes?”, contou com a presença de Miguel Tolentino, Head of Group People & Leadership and Continuous Improvement na Sonae; Andreia Rangel, Director of People, Purpose & Culture na Deloitte; e José Tomás Ruano, Director de Talento e Cultura no Santander.