Créditos: DR
Adecco: Diretor de hotel e chef-executivo são as funções com os salários mais altos em hotelaria
O Guia Salarial da Adecco para 2024 indica que no setor da hospitalidade as funções com os salários mais altos são as de diretor de hotel e chef-executivo. Por outro lado, as funções com os salários mais baixos são a de gerente de restaurante, Front Office Manager e governanta.
Publituris Hotelaria
Vila Galé salva 13.350 refeições em parceria com a Too Good To Go
Grupo Jupiter investe cerca de 21M€ para abrir novo hotel no Porto
Viceroy at Ombria Algarve já abriu portas
Grupo Altis vai abrir boutique hotel de luxo no antigo Petit Palais By Olivier
Hilton abre Cénica Porto Hotel, Curio Collection by Hilton nas próximas semanas
Oásis Atlântico Praiamar investe em renovações
Mercan Properties lança primeira pedra do futuro Lagos Marina Hotel
AHRESP exige ter voz ativa sobre taxas turísticas e pede reposição dos valores de IVA
Nova edição: Entrevista a George Vinter e Lior Zach, fundadores da BOA Hotels
Hotéis Marriot em Portugal celebram a Global Customer Appreciation Week
A Adecco, empresa que atua na área dos recursos humanos, divulgou esta quinta-feira o seu Guia Salarial da área de recrutamento especializado para o ano de 2024.
Neste guia, a Adecco apresenta uma análise detalhada das tendências salariais em funções de vários setores, tanto em Lisboa e no Porto, além de referir as competências e benefícios mais valorizados, bem como as perspectivas do mercado de trabalho.
No setor da hospitalidade, o guia aponta que as funções com os salários mais altos são as de diretor de hotel – com uma faixa salarial de 28.000 euros a 126.000 euros, em Lisboa e no Porto – e o chef-executivo, com salários entre os 35.000 euros e os 68.600 euros em Lisboa e no Porto.
Por outro lado, a função com o salário mais baixo é a de gerente de restaurante, com uma faixa salarial de 19.600 euros a 35.000 euros em Lisboa e no Porto. Segue-se a de Front Office Manager e Governanta, com salários entre 21.000 euros e 30.800 euros em Lisboa e no Porto.
A empresa ressalva que “os valores apresentados são referentes à remuneração base bruta anual (RBA),
não incluindo subsídio de alimentação e restantes benefícios”.
Dentro deste setor, a Adecco refere no seu guia que “de uma forma geral, a procura de profissionais tem recaído essencialmente sobre perfis operacionais, bem como perfis de gestão mais estratégicos”, pelo que “a especialização dos perfis é cada vez mais premente”.
Já do lado dos trabalhadores “têm vindo a ser fatores de decisão, não só o salário fixo, como benefícios adicionais: alojamento para colaboradores deslocados, dias de descanso juntos e um horário ajustado à vida pessoal, não descurando as perspectivas de evolução na carreira”.
Cinco estratégias para promover a empregabilidade
De uma forma global, o guia da Adecco identifica cinco tendências que acredita que os líderes “deverão estar atentos”.
A primeira diz respeito a um “défice de competências persistente, com 38,5% dos candidatos a acreditarem que os empregadores têm requisitos irrealistas, enquanto seis em cada dez trabalhadores precisarão de uma atualização de competências até 2027″. Também a dimensão da Great Resignation é apontada como “uma variável incerta, com 26% dos colaboradores a indicarem que pretendem mudar de emprego no espaço de 12 meses, sublinhando a necessidade de melhores estratégias de retenção de talentos”.
A terceira tendência prende-se com o trabalho híbrido, destacando-se ainda o fenómeno de ghosting – deixar as pessoas sem resposta – no mercado, “com 62% dos trabalhadores a relatar terem sido alvo de ghosting por parte dos empregadores e 25% dos candidatos a emprego a admitirem ter praticado ghosting“. Por fim, “observa-se um crescimento do unretirement, com mais pessoas entre os 50 e os 64 anos a regressar ao mercado de trabalho, impulsionadas pela escassez de mão-de-obra e pela inflação”.
Neste guia, a Adecco aponta que “para criar uma base de colaboradores orientados para o futuro é crucial destacar as competências, especialmente digitais e comportamentais”, além de “manter uma comunicação aberta e regular com candidatos e colaboradores, para a fidelização de talentos”. A aceitação do trabalho flexível e outro dos pontos enfatizados pela Adecco para reter colaboradores, além da integração de colaboradores mais seniores no mercado de trabalho, “proporcionando formação adequada e oportunidades de desenvolvimento de competências”.