Meliá Hotels International atinge EBITDA de 240,3M€ no primeiro semestre de 2024
No primeiro semestre de 2024, a Meliá Hotels International atingiu um EBITDA – resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações – de 240,3 milhões de euros. O valor subiu 10% em relação a 2023 e melhorou por uma margem de 80 pontos em relação ao período homólogo.

Carla Nunes
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No primeiro semestre de 2024, a Meliá Hotels International atingiu um EBITDA – resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações – de 240,3 milhões de euros, uma subida de 10% em relação a 2023.
Já as receitas consolidadas do grupo neste semestre situaram-se nos 960,1 milhões de euros, um aumento de 5,5% quando comparado com o mesmo período de 2023. Contudo, tendo em conta termos comparáveis (like for like basis, no seu termo em inglês), o aumento deste indicador é de 11,7%.
Ainda no primeiro semestre de 2024, a receita por quarto disponível (RevPAR) aumentou 13,2% em termos homólogos, um resultado que o grupo hoteleiro atribui não só à melhoria das tarifas – com as tarifas médias deste primeiro semestre a registarem um aumento de 6,6% – como também a um maior registo de ocupações.
Só no segundo trimestre deste ano, de abril a junho, o RevPAR do grupo hoteleiro teve um aumento de 11,7% face ao mesmo período de 2023, com as tarifas a registarem um aumento de 6,8% e as taxas de ocupação uma subida de 4,6%.
O grupo hoteleiro indica ainda no seu website que a sua dívida financeira líquida reduziu 271,6 milhões de euros, passando assim para 892,1 milhões de euros.
Durante o segundo trimestre de 2024, a Meliá dá conta de ter gerado 70 milhões de euros em tesouraria operacional, que foram utilizados para reduzir a dívida. Agora, o objetivo passa por fechar o ano de 2024 com um rácio de dívida líquida / EBITDA abaixo de 2,5x.
Grupo pretende abrir um mínimo de 30 hotéis por ano
Para os resultados do primeiro semestre de 2024, a Meliá Hotels International destaca o desempenho dos seus hotéis urbanos e de lazer em Espanha, a par do “desempenho favorável” dos hotéis na maior parte dos destinos europeus – como foi o caso da Alemanha, “que recuperou o ímpeto no segmento de feiras e eventos e com a organização da UEFA Euro 2024”.
Como refere, os hotéis urbanos beneficiaram “da força dos segmentos de reuniões, incentivos, congressos e exposições (MICE, na sua sigla em inglês), que recuperaram no segundo trimestre para níveis pré-pandémicos, juntamente com o aumento do número de festivais e outros eventos musicais”. Já os hotéis de lazer registaram “uma notável melhoria da ocupação no primeiro semestre de 2024, acompanhada de um aumento de dois dígitos nas tarifas”.
Até à data, a Meliá Hotels International assinou 27 novos projetos de gestão e franchising, em países como Malta, onde assinou oito novos hotéis; Albânia, com cinco novos projetos; Tailândia; Cuba e Espanha, com dois novos hotéis, e uma nova assinatura na Grécia. O objetivo passa por abrir um mínimo de 30 hotéis por ano, com aproximadamente 7.000 quartos.
Além destes hotéis, o grupo já abriu 13 novos hotéis, seis dos quais em Espanha, incluindo o Gran Meliá Torre Melina, em Barcelona; o Zel Costa Brava, em Tossa de Mar, Gerona; o Meliá Lloret de Mar; dois hotéis The Meliá Collection em Maiorca e o novo INNSiDE Tenerife Santa Cruz. Na sequência de processos de transformação e reposicionamento, o Meliá também reabriu o Meliá Ibiza e o Meliá Collection Casa de las Artes, no “Barrio de las Letras” de Madrid.
O grupo procedeu ainda à abertura de novos hotéis na Albânia (Velipoja Affiliated by Meliá) e em Portugal (Innside Braga Centro), bem como em destinos como Sardenha, Malta e Laos. Até ao final de 2024 estão em vista mais dez aberturas em Espanha, Cuba, Portugal, Malta e México.