PUB
Créditos: Gonçalo Português | Cortesia AHRESP

Rita Marques: “Estou sempre a trabalhar no cenário B, C até ao Z”

Na sessão plenária do último dia do Congresso da AHRESP deste sábado, 15 de outubro, a Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços deu conta dos apoios disponíveis para as empresas do setor e coloca valores em cima da mesa.

Carla Nunes
Créditos: Gonçalo Português | Cortesia AHRESP

Rita Marques: “Estou sempre a trabalhar no cenário B, C até ao Z”

Na sessão plenária do último dia do Congresso da AHRESP deste sábado, 15 de outubro, a Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços deu conta dos apoios disponíveis para as empresas do setor e coloca valores em cima da mesa.

Carla Nunes

Na sessão plenária do último dia do Congresso da AHRESP deste sábado, 15 de outubro, a Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços deu conta dos apoios disponíveis para as empresas do setor e colocou valores em cima da mesa.

A sessão em formato entrevista ficou a cargo das jornalistas Rosália Amorim, do Diário de Notícias, e de Rosário Lira, da RTP, da qual damos conta em duas peças distintas.

O ano de 2022 foi provavelmente o melhor do que se julgava, vai ser melhor em termos de turismo que o ano de 2019. Qual é a sua estimativa para o final do ano que nos possa avançar?

Temos os números oficiais do Banco de Portugal, que nos dão a indicação de que até ao final de 2022 ficaremos a nível de receita turística acima de 2019 na ordem dos 4% a 5%. Mas tendo em conta os números que ficámos a conhecer ontem (14 de outubro) através do INE, provavelmente ficaremos acima. O INE dava conta que mais uma vez no mês de agosto 2022 ultrapassámos o record expressivo comparado com agosto de 2019. Estamos a crescer, quer a nível de receita turística, quer a nível de dormidas. Acredito que ficaremos acima das estimativas do INE, que, entretanto, serão revisitadas até ao final do ano.

Contudo, e esse crescimento foi no fundo impulsionador do crescimento económico do próprio país, muito do nosso PIB foi sustentado pelo turismo. A Comissão Europeia alertou logo previamente que isso ia acontecer, mas para 2023 a perspetiva é outra, é de quebra do produto em termos gerais e do turismo também. O que está previsto no Orçamento de Estado (OE) que possa evitar ou pelo menos atenuar as consequências?

O ano de 2022 tem sido de facto um ano revigorante no que toca à economia portuguesa: 49% do nosso PIB depende das exportações, sendo certo deste bolo que 20% vem do turismo. Portanto, o turismo tem sido um importante motor, mas não tem sido, felizmente, o único. Relativamente a 2023, será um ano complexo. Estimamos que pode haver um abrandamento da procura. Os números que temos verificado em 2022 dependeram muito do mercado interno, ainda que nesta altura já tenhamos a constituição que tínhamos em 2019: dois terços de mercado externo, um terço de mercado interno. Já voltámos a esta estrutura de procura. Em 2023 encontramos dois grandes desafios: por um lado, o abrandamento, quiçá, não só do mercado interno mas no mercado externo, no que toca à procura de produtos turísticos e depois, não menos importante, o crescimento dos custos decorrendo dos custos de inflação mas também com tudo o que está relacionado com matérias-primas também.

Na base, nalguns casos, de fragilidade das próprias empresas, ao nível do endividamento e da capitalização.

É verdade. Com a ajuda do Turismo de Portugal temos vindo a monitorizar de forma muito próxima todos os rácios económico-financeiros das nossas empresas e verificamos naturalmente uma deterioração dos balanços das empresas e da administração de resultados, por consequência, no ano de 2020 e 2021. Essa deterioração dos balanços não foi tão extraordinariamente impactante como aquela que inicialmente estimaríamos. Em relação a 2023 estimamos continuar a crescer, sobretudo em valor, em receita turística. Sendo certo que temos um objetivo que se prende com as receitas turísticas atingidas em 2027, que devem ser na ordem dos 27 mil milhões de euros. Para chegarmos [a estes valores] temos de crescer e temos médias de 10% ao ano. É esse o objetivo a que nos propusemos e em 2023 vamos estar focados também nesse objetivo.

Esse objetivo é atingido apenas por aquilo que as empresas farão ou é atingido tendo por base também os apoios, as medidas contempladas no OE?

No setor do turismo ninguém trabalha sozinho. Temos uma parceria público-privada extraordinariamente relevante desde há uns anos a esta parte [e] uma estratégia até 2027 que tem três objetivos estratégicos claríssimos: crescer em valor, crescer em todo o território, tentando minorar esta litoralização da atividade económica, e crescer todo o ano, esbatendo a taxa de sazonalidade. Em relação a 2023 temos no plano “Reativar o Turismo” medidas associadas à capitalização das nossas empresas. [Esse plano] surgiu na sequência da ausência do turismo no PRR e, mais do que identificarmos essa falta, o que fizemos foi criar o plano, de 6.1 mil milhões de euros, com quatro frentes. Há uma frente que tem a ver justamente com a capitalização das empresas e teremos a decorrer em 2023 várias linhas de financiamento, não só para aliviar a pressão da tesouraria, mas sobretudo também para criar condições para o bom investimento.

Não deveria ter sido o setor mais apoiado dentro do OE? O que terá falhado para não conseguir encaixar várias medidas que estes senhores empresários sugeriram?

Estou em querer que o Governo vai continuar a olhar atentamente para a situação especifica ao longo do ano, de modo a podermos corrigir, reforçar intensificar algumas das medidas que se figurem como oportunas. Isto não é uma utopia, não se trata apenas de sobrevivência, trata-se de liderança. Em relação ao OE 2023 quero acreditar que haverá espaço para tudo isso, até porque os custos de energia estão a galopar. Neste momento estamos com custos comparativamente a 2020 a crescer cerca de 275% a 276%, e as perspectivas não são animadoras. Isto quer dizer que o Governo tem de ter um olhar atento, cuidador e responsável para garantir que do esforço que foi feito nestes dois anos não seja desperdiçado.
Além do OE foi celebrado um acordo de rendimentos com os parceiros sociais e a Confederação do Turismo apresentou duas grandes bandeiras que foram acolhidas. Uma tem a ver com o programa APOIAR, que será reativado. Era uma grande reivindicação do setor e eu recordo que o programa foi extraordinariamente importante na pandemia: conseguimos mobilizar cerca de 704 milhões de euros a fundo perdido para as nossas empresas.

No reforço do APOIAR, de que montante estamos a falar e como é que os empresários podem ser elegíveis?

O montante será na ordem dos 70 milhões de euros. O processo de elegibilidade será automático. O que está a ser pensado nesta altura é que todas as candidaturas submetidas no quadro do anterior apoiar.pt – estamos a falar de mais de 49 mil candidaturas – serão varridas de forma automática, fazendo-se uma majoração tendo em conta os resultados não do ano de 2022, não fazia sentido. Aqui trata-se apenas de uma regularização face ao que não foi possível mobilizar em 2021. Todas as candidaturas que foram já submetidas, que estão aprovadas, que foram inclusivamente pagas, serão objeto [do programa].

E as novas?

Não há novas. O objetivo aqui será tão somente mobilizar este apoio para que todas as empresas que submeteram candidaturas em 2021 possam ter aqui um top-up, porque estamos sobretudo a acudir a tesouraria tendo em conta os resultados das empresas nos anos pandémicos 20/21.

Quem não apresentou candidatura antes não o poderá fazer?

Todos aqueles que puderam apresentar a candidatura porque tinham uma quebra de receita superior ao limite que na altura foi imposto apresentaram, e isto aqui trata-se de reforçar o apoio que foi mobilizado aquando da pandemia.

PUB
PUB

Então o que vai acontecer às empresas que neste momento estão a sofrer os impactos da subida da inflação, dos custos da economia… Que medidas estão previstas para ultrapassar essa situação?

Todas as empresas sem exceção estão impactadas com essas consequências. O que temos previsto para 2023, para além do reativar do APOIAR tem a ver sobretudo com medidas de apoio à tesouraria. O Turismo de Portugal tinha uma linha de microcrédito em que uma parte não reembolsada, que neste momento reativamos para acudir às empresas que são impactadas pelos incêndios, que equacionaremos a curto-médio se assim se verificar relevante. Temos outras medidas sobretudo em parceria com o sistema financeiro, destacando-se a linha de apoio de qualificação de oferta de 300 milhões de euros e ainda temos uma terceira leva de medidas que neste momento estão disponíveis e que continuarão em 2023, como o Programa Transformar Turismo. As empresas do setor do turismo que conhecem bem os instrumentos financeiros do Turismo de Portugal continuarão a encontrar quer no Turismo de Portugal, quer desejavelmente no Banco de Fomento, os instrumentos para garantir que conseguirão ultrapassar melhor as fragilidades que vivemos.

Créditos: Gonçalo Português | Cortesia AHRESP


Já está a trabalhar no cenário B?

Estou sempre a trabalhar no cenário B, no C até ao Z. No ano 2020 fomos impactados com uma crise. Essa crise teve características absolutamente avassaladoras. Foi rápida e fortíssima. Poucos davam alguma esperança ao turismo, [mas] fomos os primeiros a reagir. Isto deve-se a três características: desde logo temos uma estratégia claríssima escrita a duas mãos entre os públicos e os privados. Depois temos um modelo de governo interessante: numa altura em que o Governo fala de descentralização, temos um modelo descentralização desde há uns anos desta parte – a tutela, o Turismo de Portugal, que tem uma narrativa nacional, e depois temos as entidades regionais e agências regionais de promoção turística, que vão analisando as matizes e especificidades de cada região. Depois temos associações empresariais lideradas pela confederação. Temos de facto associações empresariais fortes que conseguem dialogar fazendo pontes com o Governo, não queimando pontes.

Relativamente às ajudas que ficaram previstas no Acordo de Rendimento para a energia, do pacote de 3 mil milhões, quando é que este dinheiro pode chegar às empresas e de que forma?

Não consigo precisar a data. Estamos a assistir a uma escalda de preços em matéria energética que se aproxima muito firmemente dos 300%. Os 3 mil milhões de euros que foram anunciados pelo Governo têm o objetivo de mitigar a fatura energética das nossas empresas na ordem dos 30% a 40%. Nós para anular por completo o crescimento brutal que estamos a assistir em matéria energética precisávamos de um pacote imensamente maior, dez vezes, 20 vezes [maior]. Por muito que haja um envelope [de apoios] as consequências estão aí, temos de nos preparar.

A descida do IVA ainda é um assunto, ou não?

Das conversas que tenho tido com o secretário de Estado dos assuntos fiscais o jogo ainda não terminou. Há sempre abertura para analisar este tema do IVA das bebidas. Sim, é possível. Estou certa de que o resultado será sempre melhor do que aquele que temos, é assim que funciona a democracia.
A mudança de IVA acaba por ser um incentivo à procura. Por outro lado, também, se os preços finais não se alterarem, acaba por ser uma forma de os empresários acomodarem o aumento de custos Também temos que perceber se esta diminuição de IVA nas bebidas tem esta primeira consequência: o preço ao cliente final diminui para incentivar a procura, ou o preço ao cliente final não diminui, e nessa perspectiva estão a ajudar as empresas, porque lhes dão mais margem. Temos que ter essa discussão. Acho que qualquer um desses cenários seria positivo para as nossas empresas.

Poderemos ter aqui linhas de apoio específicas para as tesourarias das microempresas do turismo como aconteceu com o COVID, sem juros e sem outros encargos?

Seguramente. Como dizia estaremos sempre muito atentos. Em 2019 tínhamos no setor do turismo uma autonomia financeira em termos médios do nosso setor de cerca de 34.4%. Estamos a falar de 40 mil empresas. Em 2021 descemos no que toca à autonomia financeira para 32.3%, o que não deixa de ser um número relativamente positivo. Em 2021 tínhamos em termos médios 4.9% de dívida líquida. Em 2019 tínhamos um número naturalmente inferior que ficava nos 2.8%. Tenho de admitir que a situação das nossas empresas agora é bem mais complicada.

Sustentabilidade ou utopia?

Liderança. Nem uma coisa nem outra, temos mesmo de liderar. Temos todas as características, todas as valências para liderar.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
PUB
Hotelaria

Anantara Vilamoura passa a ser gerido pela Accor sob a marca Fairmont

Sob a gestão da Accor, e após ser adquirido por fundos geridos pelo Arrow Global Group à Minor, o hotel será transformado na primeira unidade hoteleira da Fairmont em Portugal.

O antigo Anantara Vilamoura, adquirido há alguns meses por fundos geridos pela Arrow Global Group à Minor, passa a ser gerido pelo grupo Accor, passando a denominar-se como Victoria Golf Resort & Spa.
Agora, o hotel de 260 quartos será alvo de um “plano completo de melhoria” em conjunto com a Accor, como referido em nota de imprensa. Desta forma, o hotel passará a ser o primeiro a assumir a marca Fairmont em Portugal.

“Estamos muito entusiasmados com esta parceria com a Fairmont Hotels & Resorts e a Accor, que eleva significativamente o posicionamento do ecossistema integrado de hospitalidade, desporto e lazer que estamos a desenvolver em Vilamoura. Esta colaboração é reflexo do compromisso do Arrow Global em valorizar a oferta turística em Portugal através de uma gestão estratégica e de ativos de elevada qualidade”, refere John Calvão, Fund Principal da Arrow Global Group.

O hotel será gerido pela Accor, em regime de white label, durante a implementação de um plano de melhoria profunda das infraestruturas. Após a sua conclusão, o Victoria Golf Resort & Spa será totalmente requalificado e rebatizado como Fairmont, integrando oficialmente o portefólio da Fairmont Hotels & Resorts.

O hotel dispõe de quatro restaurantes, quatro bares, quatro piscinas, um spa com seis salas de tratamento, ginásio, clube infantil e acesso direto ao campo de golfe adjacente. Os quartos e suites estão distribuídos por duas alas, todos com varanda privativa, sendo que as áreas de conferência têm capacidade para até 700 pessoas.

Atualmente, a Accor opera mais de 35 hotéis em Portugal, com marcas como Sofitel, Novotel, Mercure, ibis Styles e ibis, bem como a Mama Shelter, do grupo Ennismore.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Créditos: Depositphotos.com
Hotelaria

Páscoa ditou subida de 10,9% na ocupação do alojamento turístico do Algarve em abril

Em abril, as unidades de alojamento turístico do Algarve alcançaram uma taxa de ocupação de 68,8%, valor que traduz um aumento de 10,9% face aos resultados de igual período de 2024, bem como de 5,5% comparativamente a abril de 2019, segundo dados da AHETA.

A Páscoa ditou uma subida da ocupação das unidades de alojamento turístico do Algarve em abril, que alcançaram uma taxa de ocupação de 68,8%, o que traduz um aumento de 6,8 pontos percentuais ou 10,9% face aos resultados de igual período de 2024, de acordo com a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

Os dados da AHETA, divulgados esta terça-feira, 6 de maio, mostram que, comparativamente com o mesmo mês de 2019, ano em que a Páscoa se comemorou a 21 de abril, a ocupação quarto registou uma subida de 3,6pp (+5,5%).

Já os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos foram o britânico (+3,3pp), o alemão (+1,5pp), e o nacional (+1,1pp), enquanto o mercado irlandês registou uma descida homóloga de 0,9pp e o sueco de 0,6pp.

Ainda assim, as estadas médias mais prolongadas pertenceram aos mercados norueguês, com 7,7 noites; alemão, com 5,7 noites; e polaco, com uma média de 5,5 noites passadas na região.

Já a estadia média foi de 4,1 noites, número que ficou 0,1 abaixo do verificado no mês homólogo do ano anterior.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Alojamento

LovelyStay gera mais de 135M€ para proprietários em dez anos de operação

A empresa de gestão de alojamento local e empreendimentos turísticos, que integra o Ando Living Group, encontra-se em operação desde 2015.

A LovelyStay, empresa portuguesa especializada na gestão de alojamento local e empreendimentos turísticos, parte integrante do Ando Living Group, afirma ter gerado em dez anos de operação mais de 135 milhões de euros em receitas brutas para proprietários e investidores.

No ano em que celebra dez anos de atividade, a empresa dá conta de ter recebido 725 mil hóspedes, tendo realizado 270 mil check-ins desde a sua fundação, em 2015.

Com operações consolidadas em Lisboa, Porto, Algarve e Madeira, a empresa atua internacionalmente em Londres e Istambul, prevendo entrar em Espanha nos próximos meses.

O reforço nos segmentos premium, com especial destaque para a gestão integral de edifícios turísticos e villas de luxo em zonas urbanas, tem sido uma das apostas da empresa. Nesse sentido, a LovelyStay destaca a sua entrada na Quinta do Lago.

“Estes dez anos mostraram que é possível crescer com sustentabilidade, mantendo uma proposta clara de valor para os proprietários e foco total na rentabilidade. A LovelyStay representa uma nova geração de operadores turísticos — mais digitais, mais estratégicos, mais orientados para o retorno”, afirma William Tonnard, CEO da LovelyStay.

A LovelyStay opera com um modelo 360º que inclui licenciamento, revenue management, tecnologia própria e acompanhamento operacional especializado, contando com mais de 270 colaboradores.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
AHRESP
Indicadores

Restauração em Portugal fatura mais de 5,5M€ em 2024

O valor, avançado pela Informa D&B, representa um aumento de 5,2% na faturação face a 2023, ano que já tinha registado um aumento de 7,3% em relação a 2022. Os restaurantes com serviço de mesa assumem a maior fatia do volume de negócios no ano passado.

O setor da restauração em Portugal atingiu uma faturação de 5.595 milhões de euros em 2024, de acordo com os mais recentes dados da Informa D&B.

O valor corresponde a um crescimento de 5,2% face a 2023, ano que já tinha registado um aumento de 7,3% em relação a 2022. De acordo com a análise setorial da Informa D&B, entre os fatores que impulsionaram esta evolução estão o crescimento da procura, em particular do turismo estrangeiro, bem como a subida dos preços.

Os restaurantes com serviço de mesa assumem a maior fatia do volume de negócios de 2024, apurando com 3.750 milhões de euros. Por outro lado, o segmento de fast food “continua a ganhar quota de mercado”, de acordo com a empresa de dados, representado 29% do total de faturação em 2024, com 1.640 milhões de euros.

As vendas dos autosserviços tradicionais ascenderam a 205 milhões de euros, um acréscimo de 5% face ao ano anterior.

Restauração dominada por operadores independentes

A oferta de restaurantes no país é constituída “maioritariamente por operadores independentes e de pequena dimensão”, segundo a Informa D&B, com a propriedade do capital a coincidir “habitualmente” com a gestão da empresa.

Contudo, nos últimos anos, a empresa refere que “há uma tendência para a concentração do negócio, em consequência do desenvolvimento das principais cadeias, tanto de fast food como de outro tipo de restauração”.

Em 2023 havia em Portugal 34.538 empresas gestoras de estabelecimentos de restauração, o que representa um aumento de 3,3% face ao ano anterior.

As cinco principais empresas, por volume de negócios, detinham em 2024 uma quota de mercado conjunta de cerca de 15%, enquanto as dez principais possuíam 20% desta quota.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Formação

AHRESP e ASAE dinamizam sessão de esclarecimento no Porto

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) vai dinamizar um roadshow com sessões de esclarecimento em parceria com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), com o intuito de preparar os profissionais do canal Horeca para futuras inspeções. Nesta terceira sessão no Porto, serão ainda apresentadas as principais linhas de apoio financeiro para o canal HORECA e o projeto Acelerar o Norte.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), em colaboração com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e o apoio da Câmara Municipal do Porto, vai realizar uma ação de informação e sensibilização no Porto, dirigida aos profissionais do canal Horeca (hotelaria, restauração e cafetaria).

Esta sessão, gratuita mas com inscrição obrigatória, é a terceira de um roadshow nacional, que já passou por Portimão e Mafra. Restam ainda dez sessões planeadas até ao final de 2025 nas regiões de Castelo Branco, Aveiro, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Coimbra, Braga, Viseu e Évora.

A ação, que conta com a presença da ASAE, pretende “esclarecer as regras essenciais de operação para estabelecimentos dos setores abrangidos, ajudando os empresários a estarem mais bem preparados para futuras inspeções e garantindo uma gestão mais informada e ajustada aos padrões a cumprir”, como a associação refere em nota de imprensa.

Em paralelo, serão também apresentadas pela AHRESP as principais linhas de apoio financeiro para o canal HORECA e o projeto Acelerar o Norte: Apoio à digitalização das PME.

A sessão de esclarecimento irá realizar-se a 9 de maio às 15h30, na Escola de Hotelaria do Porto.

As inscrições podem ser efetuadas online, através do link.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Formação

AHM e ADHP estabelecem parceria para formar profissionais hoteleiros

Através do acordo assinado entre as duas entidades, os profissionais da AHM podem usufruir do curso de Especialização em Direção Hoteleira realizado pela ADHP. Por outro lado, o projeto envolve ainda a captação de talento para o setor, através de uma bolsa de emprego que levará a ADHP a divulgar as oportunidades recorrentes das unidades hoteleiras da AHM.

A AHM – Ace Hospitality Management e a ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal firmaram uma parceria no sentido captar novos profissionais para o setor hoteleiro e formar os trabalhadores que já se encontram nos 12 hotéis geridos pela AHM em todo país.

O objetivo passa por “promover a contínua profissionalização e valorização do setor hoteleiro”, como as duas entidades referem em nota de imprensa.

Entre as medidas da nova parceria está a disponibilização a profissionais da AHM do curso de Especialização em Direção Hoteleira realizado pela ADHP. Através de módulos ministrados por profissionais do setor, prevê-se que os gestores da AHM aprofundem os seus conhecimentos em áreas como plano de negócios, sustentabilidade, marketing digital e e-commerce, recursos humanos e legislação laboral e hoteleira.

O projeto envolve ainda a captação de talento para o setor, através de uma bolsa de emprego que levará a ADHP a divulgar as oportunidades recorrentes das unidades hoteleiras da AHM.

De acordo com a empresa de getsão hoteleira, “a parceria surge num momento-chave para a AHM, empresa do Grupo Mercan Properties, que se prepara para iniciar a gestão de mais três hotéis, em 2025, totalizando 15 unidades de norte a sul do país”.

“A AHM tem registado um grande crescimento e, por isso, temos uma necessidade constante de reforçar as nossas equipas, quer em número quer em especialização. Esta parceria com a ADHP é fundamental para capacitar ainda mais os nossos profissionais hoteleiros, através de um trabalho em rede, coeso, coerente e credível”, sublinha Mariano Faz, CEO da AHM.

Criada em 1973 com o objetivo de representar os interesses dos diretores de hotel, a ADHP irá ainda desenvolver conteúdos publicitários e promover eventos temáticos que fomentem a discussão de ideias entre profissionais do setor.

“Esta parceria é um passo fundamental na valorização e qualificação dos profissionais da AHM – e um exemplo para a indústria de como a aposta no desenvolvimento profissional desempenha um papel crucial na identificação, potenciação e retenção do talento. Este é um dos grandes desafios com que a hotelaria se confronta hoje. Acreditamos que ações colaborativas como esta não só elevam a qualificação dos profissionais, como também fortalecem a capacidade das unidades hoteleiras de continuar a oferecer o serviço de excelência pela qual são reconhecidas”, acrescenta Fernando Garrido, presidente da ADHP.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Créditos: Mylo Kaye, via Unsplash
Alojamento

Liverpool também introduz taxa turística e passa a cobrar mais de 2€ a partir de junho

A partir de junho, a cidade britânica de Liverpool vai passar a cobrar uma taxa de duas libras (2,40 euros) sobre o alojamento em estabelecimentos turísticos da cidade.

A cidade de Liverpool, no Reino Unido, também vai passar a cobrar uma taxa turística a partir de junho, cobrando duas libras, ou seja, 2,4 euros por noite, aos turistas que pernoitem num dos hotéis da cidade.

A medida foi aprovada depois dos 83 hotéis da cidade terem votado favoravelmente a introdução desta taxa, que se espera que venha a contribuir para dinamizar a cidade e atrair eventos de grande dimensão para Liverpool.

“Esta taxa de duas libras por noite vai contribuir para dinamizar a economia e o turismo de Liverpool, ajudando a cidade a atrair eventos maiores e com mais pessoas”, afirma Bill Addy, diretor executivo da Liverpool BID Company, empresa privada que representa vários dos hotéis da cidade e que foi uma das principais impulsionadoras da criação da taxa turística, segundo o Hosteltur.

A medida vai entrar em vigor em junho, prevendo-se que possa gerar uma verba de 9,2 milhões de libras, cerca de 10,78 milhões de euros, em dois anos, dos quais 6,7 milhões de libras (7,85 milhões de euros) vão ser destinados a “apoiar a economia turística da cidade através de um fundo de subvenções”.

“Sempre dissemos que a indústria devia opinar sobre se quer ou não que se aplique esta taxa”, acrescenta Bill Addy, que considera que a “experiência de outras cidades europeias sugere que este modelo traduzirá as pernoitas num investimento importante”.

Liverpool vai, desta forma, seguir o exemplo de várias outras cidades europeias e britânicas, uma vez que também Manchester cobra uma taxa turística de uma libra por noite (1,17 euros) desde abril de 2023, enquanto a capital escocesa de Edimburgo vai passar a cobrar 5% do preço do alojamento como taxa turística, a partir de julho de 2026.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Restaurantes

Chefs Arnaldo Azevedo e Julien Montbabut dedicam jantar a ostras e champanhe no Bistrô by Vila Foz

A iniciativa “Oysters and Champagne Night” decorre a 9 de maio, num jantar confecionado pelos chefs Arnaldo Azevedo e Julien Montababut

O Bistrô by Vila Foz, no Mercado de Matosinhos, vai dedicar um jantar às ostras e champanhe na iniciativa “Oysters and Champagne Night”, que decorre a 9 de maio.

O jantar elaborado a quatro mãos pelos chefs Arnaldo Azevedo, do restaurante Vila Foz, e Julien Montababut, do Le Monument, será composto por seis momentos.

O jantar terá início com uma degustação de ostras, servidas em diferentes texturas e acompanhamentos, à qual se segue uma entrada com gema de ovo a baixa temperatura, servida com alho aromático e espargos crocantes.

No momento seguinte, a gamba do Algarve surge em destaque, envolvida num arroz cremoso de caldo de ovas e aromatizado com coentros frescos. Segue-se um prato composto com peixe do mercado, escolhido no próprio dia, acompanhado por espinafres salteados, beurre blanc e ovas de truta.

Num quinto prato, o protagonista é o polvo, servido com puré de batata-doce e um molho inspirado na caldeirada tradicional, reinventado com um toque contemporâneo. Já para sobremesa, os chefs propõem Abade de Priscos, acompanhado por ananás dos Açores.

A “Oysters and Champagne Night” tem início às 19h30 e é apoiada pela Aquanostra e a Veuve Clicquot, responsáveis pelas ostras e champanhe servidos neste jantar. A refeição tem o valor de 80 euros por pessoa, com bebidas incluídas. As reservas devem ser feitas através dos contactos 222 449 750 ou bistro@vilafozhotel.pt.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Indicadores

Dormidas decrescem em março com queda de mercados externos, apesar de evolução positiva dos residentes

No passado mês de março, o setor do alojamento turístico em Portugal contou com 2,3 milhões de hóspedes, 5,6 milhões de dormidas e proveitos totais de 406,9 milhões de euros. O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se nos 48,7 euros (-2,1%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu os 96,5 euros (-0,1%).

O setor do alojamento turístico em Portugal registou 2,3 milhões de hóspedes (-0,1%) e 5,6 milhões de dormidas (-3%) em março de 2025. Desta forma, foram gerados 406,9 milhões de euros de proveitos totais e 302,1 milhões de euros de proveitos de aposento (+0,3% e -0,4, respetivamente).

Os números são avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dá conta de que a diminuição de dormidas é motivada pela diminuição dos mercados externos, que recuaram 5,2% (-3,1% em fevereiro), totalizando 3,9 milhões de dormidas.

Por outro lado, as dormidas dos residentes registaram um crescimento de 2,4% (-1,2% em fevereiro) para 1,7 milhões de dormidas.

O INE faz notar que estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado ao Carnaval, que este ano ocorreu em março, a par do período de férias escolares relativas à Páscoa, que tiveram lugar em abril. No ano anterior, este período concentrou-se em fevereiro, no caso do Carnaval, e em março, no caso da Páscoa.

Em março deste ano, os dez principais mercados emissores representaram 73,8% do total de dormidas de não residentes. O mercado britânico manteve a liderança, com 16,5% do total das dormidas de não residentes em março. Contudo, decresceu 4,6% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor em março (13,5% do total), diminuíram 7,5%. Seguiu-se o mercado norte-americano, na terceira posição, com uma quota de 9,5%, que representou um crescimento de 0,5%.

No grupo dos dez principais mercados emissores em março, o mercado polaco registou o maior crescimento (+35,9%), seguido pelo canadiano (+11,4%). Nos decréscimos, destacou-se a variação do mercado espanhol (-37%).

Madeira e Setúbal registam a maior subida no número de dormidas

Durante o mês de março, a evolução de dormidas foi distinta, consoante as regiões. Se os maiores aumentos foram registados na Região Autónoma dos Açores (+6%) e na Península de Setúbal (+3,6%), o Algarve registou o maior decréscimo (-8,7%), seguindo-se o Oeste e Vale do Tejo (-5,2%).

As dormidas de residentes registaram aumentos mais expressivos na Região Autónoma da Madeira (+18,9%), destacando-se ainda o crescimento da Península de Setúbal (+12,8%).

Em sentido contrário, o Algarve apresentou o decréscimo mais expressivo nas dormidas de residentes (-16%), tendo-se observado diminuições também no Oeste e Vale do Tejo e no Alentejo (-1% em ambas).

As dormidas de não residentes registaram decréscimos em todas as regiões, exceto na Região Autónoma dos Açores (+1,9%). As maiores diminuições observaram-se no Centro (-15,6%) e no Alentejo (-9,5%).

Proveitos totais de 406,9 M€ em março 

Em março, os proveitos totais foram de 406,9 milhões de euros (+0,3%), enquanto os relativos a aposento recuaram 0,4%, cifrando-se nos 302,1 milhões de euros.

Recorde-se que em fevereiro os proveitos totais registaram um aumento de +3,7% e os relativos a aposento +3,3%.

 

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (34,6% dos proveitos totais e 36,7% dos proveitos de aposento), seguida pela região Norte (16,6% e 16,9%, respetivamente) e pelo Algarve (16,5% e 15,3%, pela mesma ordem).

Os aumentos de proveitos mais expressivos foram verificados nas Regiões Autónomas da Madeira (+16,5% nos proveitos totais e +18,1% nos de aposento) e dos Açores (+12,3% e +11,0%, pela mesma ordem).

Já as regiões que apresentaram decréscimos foram o Algarve (-9,9% e -11,0%, respetivamente), o Alentejo (-3,8% e -6,4%, pela mesma ordem) e a Grande Lisboa (-3,8% e -4,6%, respetivamente).

Madeira regista estadas médias mais prolongadas

Relativamente à estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico, que em março foi de 2,41 noites, o indicador continuou a diminuir, tendo descido 3%, após um decréscimo de 2,9% em fevereiro.

Os valores mais elevados de estada média continuaram a observar-se na Região Autónoma da Madeira (4,57 noites) e no Algarve (3,68 noites), sendo que as estadias mais curtas decorreram no Centro (1,60 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,70 noites).

Em março, as estadas médias decresceram -1,8% nos residentes (1,76 noites) e -2,3% nos não residentes (2,86 noites).

A Região Autónoma Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (5,02 noites), quer dos residentes (3,04 noites).

Queda no RevPAR e no ADR

Na totalidade dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu os 48,7 euros em março, registando uma diminuição de 2,1% (+4,5% em fevereiro).

O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 96,5 euros (-0,1%, após +4,4% em fevereiro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (85,5 euros), seguindo-se a Região Autónoma da Madeira (83 euros), que registou também o maior crescimento (+16,1%). Os maiores decréscimos registaram-se no Algarve (-9,7%) e no Alentejo (-8,5%).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (124,1 euros), seguida pela Região Autónoma da Madeira (108,5 euros), que apresentou o maior crescimento neste indicador (+14,2%).

Em março, os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 2,3 milhões de hóspedes (-0,1%) e 5,6 milhões de dormidas (-3,0%), tendo a estada média (2,41 noites) diminuído 3%.

As dormidas de residentes aumentaram 2,4%, enquanto as de não residentes registaram um decréscimo de 5,2%.

Já os parques de campismo registaram 80,7 mil campistas e 306,6 mil dormidas em março, correspondendo a variações de -16,2% nos hóspedes e de -9,2% nas dormidas (-10,2% nos residentes e -8,6% nos não residentes), tendo a estada média (3,80 noites) aumentado 8,3%.

As colónias de férias e pousadas da juventude receberam 20,9 mil hóspedes (-16%), que proporcionaram 43,4 mil dormidas (-16,7%), tendo a estada média (2,07 noites) diminuído 0,9%. As dormidas de residentes decresceram 7,1% e as de não residentes diminuíram 32,8%.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Créditos: Richard Powers
Hotelaria

Marriott adquire marca hoteleira citizenM

A Marriott International adquiriu a marca hoteleira citizenM e a respetiva propriedade intelectual por 355 milhões de dólares. Os 36 hotéis atuais da marca e as três unidades hoteleiras em construção continuarão a ser detidos e arrendados pelo vendedor, estando sujeitos a novos contratos de franchising a longo prazo com a Marriott.

A Marriott International estabeleceu um acordo para a aquisição da marca hoteleira de lifestyle citizenM.

Com um portefólio de 36 hotéis abertos, num total de 8.544 quartos, a marca citizenM está presente em mais de 20 cidades, incluindo Nova Iorque, Londres, Paris e Roma. O pipeline atual da marca conta com três hotéis em construção, num total de 600 unidades de alojamento, cuja data de abertura está prevista para meados de 2026.

Esta marca hoteleira, focada no design, no uso eficiente dos espaços e na experiência tecnológica dos hóspedes foi criada em 2008. Agora, a marca citizenM e a respetiva propriedade intelectual são adquiridas pela Marriott por 355 milhões de dólares. Desta forma, o portefólio da citizenM passará a fazer parte do sistema da Marriott, com os hotéis detidos e arrendados pelo vendedor sujeitos a novos contratos de franchising a longo prazo com a Marriott.

Prevê-se que as taxas estabilizadas para a carteira de hotéis abertos e em construção sejam de aproximadamente 30 milhões de dólares anuais, como indicado em nota de imprensa. O vendedor também pode receber pagamentos adicionais de até 110 milhões de dólares com base no crescimento futuro da marca durante um período plurianual, sendo que estes pagamentos só terão início no quarto ano após a conclusão da transação.

Créditos: Richard Powers

“A citizenM foi criada para viajantes frequentes e as capacidades de distribuição da Marriott vão permitir-nos dar as boas-vindas a novos hóspedes modernos. Com a força do motor de desenvolvimento da Marriott, aguardamos a perspectiva de muitas propriedades adicionais da citizenM em novos destinos a nível mundial. Continuaremos a ser proprietários dos nossos bens imobiliários e a explorar todos os nossos hotéis. Esta relação permite-nos trabalhar em conjunto para maximizar os retornos”, afirmou Lennert de Jong, CEO da citizenM.

A conclusão da transação está agora sujeita a várias condições, incluindo a aprovação regulamentar dos Estados Unidos da América.

A Morgan Stanley & Co. International plc e a Eastdil Secured atuaram como consultores financeiros do vendedor nesta transação.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
Este website usa cookies.Ao navegar, está a concordar com a nossa política de privacidade.