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Créditos: Gonçalo Português | Cortesia AHRESP

Rita Marques: “Estou sempre a trabalhar no cenário B, C até ao Z”

Na sessão plenária do último dia do Congresso da AHRESP deste sábado, 15 de outubro, a Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços deu conta dos apoios disponíveis para as empresas do setor e coloca valores em cima da mesa.

Carla Nunes

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Rita Marques: “Estou sempre a trabalhar no cenário B, C até ao Z”

Na sessão plenária do último dia do Congresso da AHRESP deste sábado, 15 de outubro, a Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços deu conta dos apoios disponíveis para as empresas do setor e coloca valores em cima da mesa.

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Na sessão plenária do último dia do Congresso da AHRESP deste sábado, 15 de outubro, a Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços deu conta dos apoios disponíveis para as empresas do setor e colocou valores em cima da mesa.

A sessão em formato entrevista ficou a cargo das jornalistas Rosália Amorim, do Diário de Notícias, e de Rosário Lira, da RTP, da qual damos conta em duas peças distintas.

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O ano de 2022 foi provavelmente o melhor do que se julgava, vai ser melhor em termos de turismo que o ano de 2019. Qual é a sua estimativa para o final do ano que nos possa avançar?

Temos os números oficiais do Banco de Portugal, que nos dão a indicação de que até ao final de 2022 ficaremos a nível de receita turística acima de 2019 na ordem dos 4% a 5%. Mas tendo em conta os números que ficámos a conhecer ontem (14 de outubro) através do INE, provavelmente ficaremos acima. O INE dava conta que mais uma vez no mês de agosto 2022 ultrapassámos o record expressivo comparado com agosto de 2019. Estamos a crescer, quer a nível de receita turística, quer a nível de dormidas. Acredito que ficaremos acima das estimativas do INE, que, entretanto, serão revisitadas até ao final do ano.

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Contudo, e esse crescimento foi no fundo impulsionador do crescimento económico do próprio país, muito do nosso PIB foi sustentado pelo turismo. A Comissão Europeia alertou logo previamente que isso ia acontecer, mas para 2023 a perspetiva é outra, é de quebra do produto em termos gerais e do turismo também. O que está previsto no Orçamento de Estado (OE) que possa evitar ou pelo menos atenuar as consequências?

O ano de 2022 tem sido de facto um ano revigorante no que toca à economia portuguesa: 49% do nosso PIB depende das exportações, sendo certo deste bolo que 20% vem do turismo. Portanto, o turismo tem sido um importante motor, mas não tem sido, felizmente, o único. Relativamente a 2023, será um ano complexo. Estimamos que pode haver um abrandamento da procura. Os números que temos verificado em 2022 dependeram muito do mercado interno, ainda que nesta altura já tenhamos a constituição que tínhamos em 2019: dois terços de mercado externo, um terço de mercado interno. Já voltámos a esta estrutura de procura. Em 2023 encontramos dois grandes desafios: por um lado, o abrandamento, quiçá, não só do mercado interno mas no mercado externo, no que toca à procura de produtos turísticos e depois, não menos importante, o crescimento dos custos decorrendo dos custos de inflação mas também com tudo o que está relacionado com matérias-primas também.

Na base, nalguns casos, de fragilidade das próprias empresas, ao nível do endividamento e da capitalização.

É verdade. Com a ajuda do Turismo de Portugal temos vindo a monitorizar de forma muito próxima todos os rácios económico-financeiros das nossas empresas e verificamos naturalmente uma deterioração dos balanços das empresas e da administração de resultados, por consequência, no ano de 2020 e 2021. Essa deterioração dos balanços não foi tão extraordinariamente impactante como aquela que inicialmente estimaríamos. Em relação a 2023 estimamos continuar a crescer, sobretudo em valor, em receita turística. Sendo certo que temos um objetivo que se prende com as receitas turísticas atingidas em 2027, que devem ser na ordem dos 27 mil milhões de euros. Para chegarmos [a estes valores] temos de crescer e temos médias de 10% ao ano. É esse o objetivo a que nos propusemos e em 2023 vamos estar focados também nesse objetivo.

Esse objetivo é atingido apenas por aquilo que as empresas farão ou é atingido tendo por base também os apoios, as medidas contempladas no OE?

No setor do turismo ninguém trabalha sozinho. Temos uma parceria público-privada extraordinariamente relevante desde há uns anos a esta parte [e] uma estratégia até 2027 que tem três objetivos estratégicos claríssimos: crescer em valor, crescer em todo o território, tentando minorar esta litoralização da atividade económica, e crescer todo o ano, esbatendo a taxa de sazonalidade. Em relação a 2023 temos no plano “Reativar o Turismo” medidas associadas à capitalização das nossas empresas. [Esse plano] surgiu na sequência da ausência do turismo no PRR e, mais do que identificarmos essa falta, o que fizemos foi criar o plano, de 6.1 mil milhões de euros, com quatro frentes. Há uma frente que tem a ver justamente com a capitalização das empresas e teremos a decorrer em 2023 várias linhas de financiamento, não só para aliviar a pressão da tesouraria, mas sobretudo também para criar condições para o bom investimento.

Não deveria ter sido o setor mais apoiado dentro do OE? O que terá falhado para não conseguir encaixar várias medidas que estes senhores empresários sugeriram?

Estou em querer que o Governo vai continuar a olhar atentamente para a situação especifica ao longo do ano, de modo a podermos corrigir, reforçar intensificar algumas das medidas que se figurem como oportunas. Isto não é uma utopia, não se trata apenas de sobrevivência, trata-se de liderança. Em relação ao OE 2023 quero acreditar que haverá espaço para tudo isso, até porque os custos de energia estão a galopar. Neste momento estamos com custos comparativamente a 2020 a crescer cerca de 275% a 276%, e as perspectivas não são animadoras. Isto quer dizer que o Governo tem de ter um olhar atento, cuidador e responsável para garantir que do esforço que foi feito nestes dois anos não seja desperdiçado.
Além do OE foi celebrado um acordo de rendimentos com os parceiros sociais e a Confederação do Turismo apresentou duas grandes bandeiras que foram acolhidas. Uma tem a ver com o programa APOIAR, que será reativado. Era uma grande reivindicação do setor e eu recordo que o programa foi extraordinariamente importante na pandemia: conseguimos mobilizar cerca de 704 milhões de euros a fundo perdido para as nossas empresas.

No reforço do APOIAR, de que montante estamos a falar e como é que os empresários podem ser elegíveis?

O montante será na ordem dos 70 milhões de euros. O processo de elegibilidade será automático. O que está a ser pensado nesta altura é que todas as candidaturas submetidas no quadro do anterior apoiar.pt – estamos a falar de mais de 49 mil candidaturas – serão varridas de forma automática, fazendo-se uma majoração tendo em conta os resultados não do ano de 2022, não fazia sentido. Aqui trata-se apenas de uma regularização face ao que não foi possível mobilizar em 2021. Todas as candidaturas que foram já submetidas, que estão aprovadas, que foram inclusivamente pagas, serão objeto [do programa].

E as novas?

Não há novas. O objetivo aqui será tão somente mobilizar este apoio para que todas as empresas que submeteram candidaturas em 2021 possam ter aqui um top-up, porque estamos sobretudo a acudir a tesouraria tendo em conta os resultados das empresas nos anos pandémicos 20/21.

Quem não apresentou candidatura antes não o poderá fazer?

Todos aqueles que puderam apresentar a candidatura porque tinham uma quebra de receita superior ao limite que na altura foi imposto apresentaram, e isto aqui trata-se de reforçar o apoio que foi mobilizado aquando da pandemia.

Então o que vai acontecer às empresas que neste momento estão a sofrer os impactos da subida da inflação, dos custos da economia… Que medidas estão previstas para ultrapassar essa situação?

Todas as empresas sem exceção estão impactadas com essas consequências. O que temos previsto para 2023, para além do reativar do APOIAR tem a ver sobretudo com medidas de apoio à tesouraria. O Turismo de Portugal tinha uma linha de microcrédito em que uma parte não reembolsada, que neste momento reativamos para acudir às empresas que são impactadas pelos incêndios, que equacionaremos a curto-médio se assim se verificar relevante. Temos outras medidas sobretudo em parceria com o sistema financeiro, destacando-se a linha de apoio de qualificação de oferta de 300 milhões de euros e ainda temos uma terceira leva de medidas que neste momento estão disponíveis e que continuarão em 2023, como o Programa Transformar Turismo. As empresas do setor do turismo que conhecem bem os instrumentos financeiros do Turismo de Portugal continuarão a encontrar quer no Turismo de Portugal, quer desejavelmente no Banco de Fomento, os instrumentos para garantir que conseguirão ultrapassar melhor as fragilidades que vivemos.

Créditos: Gonçalo Português | Cortesia AHRESP


Já está a trabalhar no cenário B?

Estou sempre a trabalhar no cenário B, no C até ao Z. No ano 2020 fomos impactados com uma crise. Essa crise teve características absolutamente avassaladoras. Foi rápida e fortíssima. Poucos davam alguma esperança ao turismo, [mas] fomos os primeiros a reagir. Isto deve-se a três características: desde logo temos uma estratégia claríssima escrita a duas mãos entre os públicos e os privados. Depois temos um modelo de governo interessante: numa altura em que o Governo fala de descentralização, temos um modelo descentralização desde há uns anos desta parte – a tutela, o Turismo de Portugal, que tem uma narrativa nacional, e depois temos as entidades regionais e agências regionais de promoção turística, que vão analisando as matizes e especificidades de cada região. Depois temos associações empresariais lideradas pela confederação. Temos de facto associações empresariais fortes que conseguem dialogar fazendo pontes com o Governo, não queimando pontes.

Relativamente às ajudas que ficaram previstas no Acordo de Rendimento para a energia, do pacote de 3 mil milhões, quando é que este dinheiro pode chegar às empresas e de que forma?

Não consigo precisar a data. Estamos a assistir a uma escalda de preços em matéria energética que se aproxima muito firmemente dos 300%. Os 3 mil milhões de euros que foram anunciados pelo Governo têm o objetivo de mitigar a fatura energética das nossas empresas na ordem dos 30% a 40%. Nós para anular por completo o crescimento brutal que estamos a assistir em matéria energética precisávamos de um pacote imensamente maior, dez vezes, 20 vezes [maior]. Por muito que haja um envelope [de apoios] as consequências estão aí, temos de nos preparar.

A descida do IVA ainda é um assunto, ou não?

Das conversas que tenho tido com o secretário de Estado dos assuntos fiscais o jogo ainda não terminou. Há sempre abertura para analisar este tema do IVA das bebidas. Sim, é possível. Estou certa de que o resultado será sempre melhor do que aquele que temos, é assim que funciona a democracia.
A mudança de IVA acaba por ser um incentivo à procura. Por outro lado, também, se os preços finais não se alterarem, acaba por ser uma forma de os empresários acomodarem o aumento de custos Também temos que perceber se esta diminuição de IVA nas bebidas tem esta primeira consequência: o preço ao cliente final diminui para incentivar a procura, ou o preço ao cliente final não diminui, e nessa perspectiva estão a ajudar as empresas, porque lhes dão mais margem. Temos que ter essa discussão. Acho que qualquer um desses cenários seria positivo para as nossas empresas.

Poderemos ter aqui linhas de apoio específicas para as tesourarias das microempresas do turismo como aconteceu com o COVID, sem juros e sem outros encargos?

Seguramente. Como dizia estaremos sempre muito atentos. Em 2019 tínhamos no setor do turismo uma autonomia financeira em termos médios do nosso setor de cerca de 34.4%. Estamos a falar de 40 mil empresas. Em 2021 descemos no que toca à autonomia financeira para 32.3%, o que não deixa de ser um número relativamente positivo. Em 2021 tínhamos em termos médios 4.9% de dívida líquida. Em 2019 tínhamos um número naturalmente inferior que ficava nos 2.8%. Tenho de admitir que a situação das nossas empresas agora é bem mais complicada.

Sustentabilidade ou utopia?

Liderança. Nem uma coisa nem outra, temos mesmo de liderar. Temos todas as características, todas as valências para liderar.

NH Collection Gent

Créditos: DR

Alojamento

Minor Hotels abre oficialmente as portas do NH Collection Gent

Com esta abertura hoteleira no centro histórico de Gent, a Minor Hotels Europe & Americas passa a contar com quatro hotéis da marca NH Collection Hotels & Resorts na Bélgica.

No início deste mês, a 4 de novembro, a Minor Hotels abriu as portas do seu mais recente hotel na Bélgica, o NH Collection Gent.

Com o lançamento deste hotel da NH Collection no centro histórico de Gent, a Minor Hotels Europe & Americas reforça a presença da marca NH Collection Hotels & Resorts na Bélgica, onde já detém uma propriedade em Antuérpia e duas em Bruxelas.

Parcialmente alojado num edifício restaurado da Feira Mundial de 1913, o hotel homenageia as figuras mais importantes dos têxteis de Gent do século XIV. Inspirado nas obras de Hendrik Conscience, romancista popular flamengo, o NH Collection Gent conta a história do amor proibido entre Veerle Van Artevelde e Lieven Denys, desde a cripta medieval de Denys, do século XIII, até ao Grand Café Van Artevelde.

O NH Collection Gent, de quatro pisos, conta com 174 quartos, sendo que as suites júnior apresentam os nomes dos membros da família Van Artevelde, figuras que se destacaram na história da indústria têxtil de Gent.

NH Collection Gent

Créditos: DR

Além do pequeno-almoço buffet, servido no Restaurante Spinners, a oferta de comidas e bebidas do hotel é composta pelo Grand Café Van Artevelde, onde podem ser “saboreadas especialidades locais e cervejas belgas”, e pelo Dyers Courtyard, dedicado a refeições ligeiras, como referido em nota de imprensa.

Das restantes valências do NH Collection Gent fazem parte um ginásio, sauna e dez salas para reuniões e eventos, com capacidade para 400 convidados.

Um quarto duplo no NH Collection Gent para dois hóspedes tem o valor base de 150 euros por noite, incluindo pequeno-almoço e excluindo impostos municipais.

NH Collection Gent

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Porto Business School e NOVA IMS lançam novo programa executivo “Business Analytics in Tourism”

O novo programa gratuito “Business Analytics in Tourism”, lançado pelo Porto Business School e a NOVA Information Management School – NOVA IMS, capacita profissionais do setor em análise de dados e gestão estratégica.

O curso, que decorre entre 9 de dezembro de 2024 e 14 de março de 2025, e cujas as inscrições já estão abertas, foi desenvolvido para capacitar profissionais do turismo em competências avançadas de análise de dados e gestão estratégica.

Integrado no projeto “Acelerar e Transformar o Turismo” (ATT), e financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o programa visa preparar as organizações turísticas para enfrentar as exigências de um mercado em rápida mudança, promovendo a competitividade, sustentabilidade e inovação na experiência do turista.

Com um total de 68 horas de formação, distribuídas entre módulos online e presenciais, o programa oferece uma experiência prática e orientada para resultados tangíveis. Os participantes terão, assim, a oportunidade de aplicar ferramentas de análise de dados para antecipar tendências e otimizar a experiência turística, adquirir competências em Big Data e Inteligência Artificial (IA) para personalizar serviços e desenvolver estratégias que aumentem a competitividade e diferenciação das suas organizações. A formação será ministrada por especialistas internacionais e focada numa aplicação prática imediata.

Dirigido a profissionais e entidades do setor turístico, incluindo organizações públicas, privadas, startups e associações regionais, o programa é acessível a pessoas de diferentes backgrounds técnicos, promovendo uma experiência de aprendizagem abrangente e inclusiva. Além disso, o programa será certificado, conferindo aos participantes um reconhecimento formal das competências adquiridas.

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ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais

A instituição tem sido requisitada por cadeias de hotéis da Grécia, Espanha e Dubai, que procuram estudantes de hotelaria e turismo desta escola para estágios.

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) aumentou em 25% no número de estagiários colocados fora do país.

De acordo com a instituição, 112 dos 754 estagiários do ano letivo 2023/2024 foram colocados em estágios fora do país, em 16 latitudes – um aumento de 25% face ao ano letivo anterior, em que foram registados 90 estágios internacionais.

No pódio de destinos surgem a Grécia – principalmente os grupos Sani/Ikos e Nana Hotels –, que acolheu mais de metade dos estudantes (53%), seguida de Espanha (18%) e do Dubai (10%), na sequência de um protocolo celebrado com o grupo Jumeirah Hotels and Resorts.

A lista de destinos onde os estudantes da ESHTE estão a cumprir períodos de formação remunerada incluem ainda Marrocos, Cabo Verde, Inglaterra, França, Chéquia, Países Baixos, Canadá, St. Martin, São Tomé e Príncipe, Irlanda do Norte, Alemanha, Áustria e Dinamarca.

Os 112 estudantes a cumprir estágios internacionais provêm das cinco licenciaturas da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, com predominância do curso de Direção e Gestão Hoteleira, seguido de Produção Alimentar em Restauração, Gestão Turística, Informação Turística e Gestão do Lazer e Animação Turística.

“Na ESHTE, os estágios têm um caráter obrigatório, logo no segundo ano, porque são fundamentais para a ambientação dos estudantes ao contexto do mercado de trabalho, e não raras vezes resultam em propostas de trabalho após a conclusão dos cursos. O nosso ensino com pendor aplicado é muito valorizado pelo mercado e a procura pelos nossos estudantes continua a superar largamente a oferta”, salienta Carlos Brandão, presidente da instituição.

No seguimento da aposta na oferta de estágios internacionais, a ESTHE abriu portas para um evento da Placement International, uma empresa suíça de recrutamento e colocação especializada na indústria de hospitalidade de luxo.

Na sessão, realizada no Auditório do Centro de Incubação de Base Tecnológica do Turismo (CIBT), a Placement International apresentou um portefólio com diversas opções de estágios internacionais, com enfoque em dois hotéis Ritz-Carlton localizados na Flórida, nos Estados Unidos da América.

“A procura internacional é uma tendência que tem vindo a acentuar-se e os indicadores apontam para um contínuo crescimento ao longo dos próximos anos. Por um lado, é o reflexo de um mundo cada vez mais globalizado. Por outro, reflete o desejo dos próprios estudantes. Não são apenas as questões financeiras que os movem, mas sim o desejo de ter uma visão mais alargada, de trabalharem pela primeira vez fora do país e, regressando, evoluírem na carreira com mais mundo, com maior conhecimento sobre diferentes realidades”, sintetiza João Pronto, professor-adjunto e coordenador de estágios da instituição.

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Eurostars Hotel Company

Eurostars Bilbao | Créditos: DR, via Hosteltur

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Eurostars Hotel Company chega ao País Basco com dois hotéis

A cadeia hoteleira passará a estar presente em San Sebastián e Bilbau com dois hotéis, cuja abertura está prevista para 2025 e 2026, respetivamente.

A Eurostars Hotel Company tem em vista a construção de um novo hotel em San Sebastián e a reabilitação de um edifício em Bilbau, cujas datas de abertura estão previstas para o verão de 2025 e o final de 2026, respetivamente.

Desta forma, a cadeia hoteleira do grupo Hotusa passará a estar presente pela primeira vez no País Basco, como noticia o Hosteltur. Ambos os projetos serão acrescentados ao portefólio da Eurostars Hotel Company em regime de arrendamento.

Em San Sebastián, mais concretamente no Paseo de la Fe, será construído o futuro Eurostar Villa Itziar, um quatro estrelas cujas obras de construção começaram no final de 2023, sob a direção do estúdio FIARK.

O futuro hotel de nova construção vai contar com 27 quartos, restaurante, um bar no rooftop, ginásio, jardim com piscina exterior e parque de estacionamento. A expectativa é a de que o hotel abra portas no verão de 2025.

Em Bilbau, a cadeia já deu início às obras de reabilitação do edifício que dará lugar ao futuro Eurostars Bilbao, um quatro estrelas situado na margem norte do rio Nervión, próximo ao Museu Guggenheim e ao Estádio de San Mamés.

O hotel vai oferecer 75 quartos e vários espaços comuns, prevendo-se que abra portas no final de 2026, após as obras de remodelação projetadas e dirigidas pelo estúdio de arquitetura Ajuriaguerra TRES.

“Tanto Bilbau como San Sebastián são destinos com um desenvolvimento turístico notável na última década, para o qual queremos contribuir com uma oferta de alta qualidade, que enriqueça a experiência dos visitantes. Esperamos continuar a crescer na região com novas iniciativas que reforcem o nosso compromisso com a excelência turística”, afirmou Amancio López, presidente do Grupo Hotusa.

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Ariana Rodrigues debate desafios da liderança no “Be Our Guest” da ADHP

A iniciativa da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal convida na sua próxima sessão a diretora de alojamentos do Vila Vita Parc, numa conversa moderada por Leonardo Simões, presidente da ADHP Júnior.

A próxima sessão da iniciativa “Be Our Guest” decorre a 25 de novembro com a participação de Ariana Rodrigues, diretora de alojamentos no Vila Vita Parc.

A profissional, que em 2022 venceu o prémio Xénio de Melhor Diretor de Alojamento, estará presente nesta sessão para debater o tema “Liderar o amanhã: os desafios da liderança com as novas gerações”.

A conversa será moderada por Leonardo Simões, presidente da ADHP Júnior, e decorrerá via Zoom, às 15h00.

As inscrições para a sessão Zoom encontram-se abertas e devem ser efetuadas através de um breve formulário, estando limitadas ao número de vagas disponível. A conversa também será transmitida em direto no canal de YouTube da ADHP, onde ficará disponível para assistir em diferido.

A conversa tem o apoio de e-GDS Global Distribution Solutions.

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Palácio do Governador | Créditos: DR

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Todos os hotéis da Highgate Portugal passam a ser certificados pela Biosphere

Após a certificação de todas as unidades da Highgate Portugal pela Biosphere, o grupo organizou uma cerimónia a 7 de novembro para reconhecer e distinguir o contributo das equipas para a sustentabilidade dos seus hotéis.

A Highgate Portugal anunciou esta terça-feira que todas as unidades hoteleiras do seu portefólio já se encontram distinguidas com a certificação internacional Biosphere, um sistema que estabelece objetivos específicos, identificáveis e mensuráveis na área da sustentabilidade, pelo Instituto de Turismo Responsável (ITR).

Desta forma, passam a estar certificados pela Biosphere as 14 unidades do grupo: São Rafael Atlântico; São Rafael Suites; Hilton Porto Gaia; Holiday Inn Porto Gaia (que inclui o Gaia Residence); Palácio do Governador – Lisbon Hotel & SPA; Sesimbra Oceanfront Hotel; Salema Beach Village; Monte Santo Resort; Cascade Wellness Resort; Morgado Golf & Country Club (inclui os campos Álamos Golf Club e Morgado Golf Club); Salgados Palace; Salgados Palm Village; Salgados Dunas Suites e Salgados Golf Club.

A 7 de novembro, decorreu uma cerimónia no Palácio do Governador – Lisbon Hotel & SPA com o objetivo de reconhecer e distinguir o contributo das equipas das várias unidades hoteleiras para a sustentabilidade do grupo, bem como permitir o contacto com representantes de alguns dos principais parceiros para a sustentabilidade, como a Highgate Portugal dá conta em nota de imprensa.

Evento da Highgate Portugal | Créditos: DR

O evento contou com a presença de Patrícia Araújo, CEO Biosphere Destination; Ana Paula Rodrigues, vice-presidente da ADENE; Cristina Siza Vieira, CEO da AHP – Associação de Hotelaria de Portugal; Elisabete Félix, Business Development Director – Turismo de Portugal e Francisco Santos, Head of HSE Highgate Portugal.

Estes intervenientes debateram o estado da sustentabilidade na hotelaria, num evento que ficou marcado pela entrega dos certificados Biosphere às equipas dos hotéis e campos de golfe da Highgate, a entrega do prémio concurso logotipo 3D da Highgate, a apresentação do Manifesto de Sustentabilidade da Highgate Portugal e a gravação ao vivo do Podcast ESG Forward, o podcast de sustentabilidade da Highgate Portugal.

Neste evento, a Highgate Portugal apresentou o Manifesto de Sustentabilidade do grupo, um plano em que “as questões ambientais, sociais e de governação são partes integrantes, prioritárias e transversais à operação, para garantir a plenitude da sustentabilidade da Highgate Portugal”. Foi ainda apresentado o logótipo da Highgate Sustainability, que será exposto nas receções de todas as unidades, resultado de um concurso interno que contou com a participação dos colaboradores.

Sobre a certificação Biosphere

A certificação Biosphere, que responde aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, pressupõe que os hotéis têm de ser responsáveis por garantir os principais padrões de qualidade ambiental, especificamente no que se refere aos consumos de água e eletricidade, ao aplicar medidas para reaproveitar água nas suas instalações; à separação e tratamento dos resíduos; à preocupação com o ruído sonoro; ao combate ao desperdício alimentar; à promoção da conservação do património cultural e natural local; à contribuição para a igualdade de género; à aplicação de políticas de integração social, não discriminatórias e inclusivas e à colaboração com os sistemas de saúde em prol da saúde coletiva.

A plataforma da Biosphere é continuamente alimentada pelas unidades com novos dados de cumprimento e as auditorias de renovação. No seguimento da atribuição dos certificados referentes a 2024, a Highgate Portugal dá conta em comunicado de que está a preparar a renovação de todas as certificações para 2025.

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Bago du Vin apresenta menu de degustação harmonizado com infusões

O restaurante do InterContinental Cascais-Estoril, chefiado por Pedro Lopes, vai dinamizar um almoço e jantar com menu de degustação harmonizado com as infusões da marca Tea Experience, by Infusões com História.

O Bago du Vin, o restaurante do InterContinental Cascais-Estoril, apresenta um menu de degustação harmonizado com infusões, que terá lugar a 29 e 30 de novembro.

Nesta experiência, o chef-executivo do Bago du Vin, Pedro Lopes, vai desenhar um menu de degustação inspirado “pela serenidade do Atlântico” e a gastronomia portuguesa, que será harmonizado com as infusões da marca Tea Experience, by Infusões com História.

Destas ganharão destaque as infusões floral e mística, além de uma infusão personalizada desenvolvida em exclusivo para o Bago du Vin.

O jantar começa com um couvert composto por Pão, Azeite “Distintus” e Manteiga Aromatizada, ao qual se segue um “Amuse-Bouche” de Tártaro de Salmão Kimuchi com Creme de Abacate e Ovas de Tobiko Yuzuru, harmonizado com uma Infusão Floral.

No prato seguinte, “Para Envolver”, o Escalope de Foie Gras com Brioche e Chutney de Figos é realçado pela Infusão Mística. Já “Da Nossa Costa”, chega o Robalo Selvagem com Arroz Malandrinho de Berbigão, acompanhado de uma infusão personalizada criada para o restaurante.

No prato de carne, “Do Montado”, o chef apresenta Secretos de Porco Preto com Cremoso de Batata-doce e Trufa Negra, servidos com a Infusão Púrpura. A refeição termina com a Mini Torta de Queijo Creme com Gel de Framboesa e Crocante de Frutos Vermelhos, harmonizada com a Infusão Personalizada L’Occitane, desenvolvida para o SPA do hotel.

A experiência “Infusões à Mesa” será acompanhada por Miguel Moreira, TEAMaker e CEO da marca Tea Experience, by Infusões com História, que estará presente para dar a conhecer a seleção de cada infusão.

Disponível ao almoço, a 29 de novembro, e ao jantar, a 30 de novembro, esta experiência tem o valor de 80 euros por pessoa. As reservas podem ser feitas através do website do hotel, pelo email [email protected], ou pelo telefone +351 218 291 100.

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Miele passa a disponibilizar equipamentos em bege pérola

A linha de eletrodomésticos ArtLine, da Miele, passa a estar disponível em bege pérola, permitindo aos clientes equiparem a cozinha com todos os equipamentos na mesma cor.

A Miele passa a disponibilizar os seus eletrodomésticos de encastrar sem puxadores da linha de design ArtLine numa nova cor, bege pérola.

Com o intuito de tornar os equipamentos de cozinha de encastrar “mais discretos”, a Miele pretende oferecer “mais opções de design”, por forma a criar uma “atmosfera elegante e intemporal” e adaptar-se a diferentes estilos de cozinha.

A gama ArtLine baseia-se em eletrodomésticos da geração 7000 da Miele, com um conceito minimalista e um sistema de fecho lento que dispensa puxadores. Todos os equipamentos desta gama podem ser abertos com um toque numa tecla de sensor da interface Touch2Open, sendo que este sistema desbloqueia a porta através de um motor, que desliza suavemente.

Esta linha inclui fornos, fornos a vapor (cada um para nichos de 45 a 60 centímetros) e fornos com micro ondas. O conjunto de eletrodomésticos é complementado por máquinas de café automáticas e gavetas de aquecimento e de vácuo, além de garrafeiras com alturas de 45 a 88 centímetros, pelo que os clientes podem decorar uma cozinha completa com equipamentos nesta nova cor.

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Hélder Martins mantém-se como presidente da AHETA

A AHETA elegeu os corpos sociais para o triénio 2025-2027, mantendo-se Hélder Martins como presidente.

A única lista a concorrer para os corpos sociais da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) – Lista A – que integrava todos os membros que compunham a lista apresentada em 2022, embora reforçada por mais algumas empresas em virtude da alteração de estatutos entretanto realizada, foi declarada vencedora, com a totalidade dos votos expressos, a favor.

Hélder Martins presidente reeleito, refere, em comunicado que “é de salientar, em primeiro lugar a confiança depositada pelos associados, o que muito agradecemos e a nossa promessa é de continuar a trabalhar para afirmar a AHETA como principal associação regional, na área do turismo. Numa altura em que nos deparamos com tantos desafios, temos que juntar todos os esforços no sentido de garantir a solidez das empresas para continuar a apostar na melhoria das condições dos nossos colaboradores, razão fundamental do sucesso do turismo e, por outro lado, continuar a apostar na qualidade dos empreendimentos turísticos com vista a uma melhor garantia de ‘value for money’, na perceção dos turistas.

Por seu lado, Mário Ferreira, o novo Presidente da Assembleia Geral, “espera continuidade no que se refere aos compromissos assumidos nestas e nas anteriores eleições, que nos elegeram”, apontando a conclusão da “criação do Gabinete do Associado, como meio de ouvir as empresas e ajudar a resolver os seus problemas; densificar os Gabinetes de Apoio Jurídico e Apoio ao Investimento”.

“Espero ainda que a AHETA continue a ganhar escala de representação, seja por via orgânica angariando novos associados, seja por cooperação ou agregação com entidades que concorrem para os mesmos objetivos”, frisa o novo Presidente da Assembleia Geral.

E conclui: “o Algarve, enquanto Região e Destino Turístico, tem especificidades que devem ser defendidas pelas próprias empresas, pois ninguém o irá fazer por nós. Só uma AHETA forte e representativa, como ator de peso no conjunto das instituições, poderá defender as empresas do Algarve da tentação centralista de Lisboa”.

A tomada de posse terá lugar a 20 de novembro, às 19.30 horas no Hotel Alísios, em Albufeira, presidida pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.

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Sommet Education estabelece parceria com a HSMAI

O memorando de entendimento assinado entre a Sommet Education e a Hospitality Sales & Marketing Association International (HSMAI) na região Médio Oriente e África estabelece um conjunto de projetos e atividades entre as instituições.

A Sommet Education, que engloba as escolas Les Roches e Glion Institute of Higher Education, assinou um memorando de entendimento com a Hospitality Sales & Marketing Association International (HSMAI) do Médio Oriente e África (MEA, na sua sigla em inglês).

A parceria “estabelece um quadro para o envolvimento mútuo em projetos e atividades que irão melhorar as oportunidades de crescimento educacional e profissional na indústria da hospitalidade”, como a Sommet Education refere em comunicado.

Uma destas atividades passa pela organização de mesas-redondas executivas pela HSMAI MEA, com professores da Les Roches e do Glion Institute of Higher Education a debaterem temas como as tendências da hotelaria, a inovação e o marketing estratégico. Está ainda prevista a organização de webinars, workshops e seminários.

Através deste acordo, prevê-se também a contribuição de especialistas académicos da Les Roches e da Glion na produção de artigos de investigação e documentos técnicos para publicação no website da HSMAI MEA.

Além destas atividades, a Sommet Education será parceiro educativo na 7ª Conferência Anual de Estratégia Comercial (CSC), que terá lugar de 26 a 27 de novembro deste ano no Conrad Dubai.

“A nossa parceria com a HSMAI MEA alinha-se perfeitamente com a nossa missão de promover a excelência na hotelaria através da formação. Ao conectar os nossos alunos com uma rede profissional tão vasta, o nosso objetivo é colmatar a lacuna entre a academia e a indústria, capacitando a próxima geração de líderes da hospitalidade com percepções e oportunidades do mundo real”, refere Adrian Artimov, VP of Enrolment at Sommet Education.

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