Hotéis literários
Management

Hotéis literários como refúgio e combate à sazonalidade

Uma oferta integrada e especializada de turismo literário permite a valorização do território e o combate à sazonalidade, de acordo com especialistas.

Carla Nunes
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Hotéis literários como refúgio e combate à sazonalidade

Uma oferta integrada e especializada de turismo literário permite a valorização do território e o combate à sazonalidade, de acordo com especialistas.

Carla Nunes

Experienciar os locais onde os escritores viveram, onde se inspiraram para as suas obras e tornar reais os cenários e vivências descritos nos livros são alguns dos motivos que movem os turistas literários a determinadas regiões.

Sentem a necessidade “de tornar essa experiência real, acrescentando-lhe credibilidade”, tal como explica Ana Maria Moutinho Ferreira, coordenadora da pós-graduação em Turismo Literário da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Instituto Politécnico do Porto.

No fundo, estabelece-se uma “ligação emocional entre o leitor, o escritor e as personagens”, o que faz com “os locais e destinos literários sejam atraentes para os turistas”, de acordo com Marta Marques, coordenadora da formação contínua da Escola de Hotelaria e Turismo de Oeste – uma instituição que promoveu recentemente o projeto-piloto “Programa de Ação para o Turismo Literário”.

De acordo com a mesma, o desenvolvimento deste tipo de turismo permite não só a “preservação do património, através da transformação dos lugares literários”, como também “contribui para o estímulo da economia local”. Como explica, “este ecossistema é vasto” e não se resume apenas a livros: “abarca casas de escritores, festivais e eventos literários, rotas literárias, bibliotecas e livrarias, mas também cafés e hotéis literários”.

O Lisboa Pessoa Hotel é um dos exemplos apontados. A unidade não se insere numa das moradas de Fernando Pessoa, mas sim no local da antiga Tipografia do Comércio, onde foi impressa a revista Orpheu.

No entanto, o facto de o hotel se encontrar “na cidade de Pessoa, muito próximo de uma das suas antigas moradas, junto ao Carmo” e, para mais, na tipografia referenciada pelo escritor, permite que os hóspedes tenham “experiências autênticas, que passam muito ao lado de simples adereços”, conforme explica Dora Tormenta, Marketing & Communication Director da Art and Soul.

Por ambicionar ser “muito mais que um hotel”, o Lisboa Pessoa Hotel emerge os hóspedes na experiência pessoana, desde logo com 75 quartos e quatro pisos dedicados aos heterónimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos.

Mas, tal como indica Dora Tormenta, o “destaque tem de ir além da decoração” – é necessário imprimir uma “dinâmica no espaço”, através de “uma agenda cultural diversificada”. Por essa razão, para além da Biblioteca Fernando Pessoa, inserida no hotel, e do restaurante e bar panorâmico Mensagem, a unidade é palco de diversas exposições artísticas, conferências, apresentações e lançamentos de livros, círculos de leitura e formações.

A experiência estende-se para a rua através da visita “A Lisboa de Pessoa”, um percurso a pé pela cidade do escritor, orientada por um especialista pessoano, Fabrizio Boscaglia.

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Para que isto seja possível, Dora Tormenta afirma ser essencial “funcionar em rede”, razão pela qual estabelecem parcerias com entidades públicas e privadas como a Biblioteca Nacional de Portugal, Universidade de Lisboa, Universidade Lusófona e várias editoras.

Viajando para longe do bulício da capital, seguimos o “cenário real e ficcional” de A Cidade e as Serras, de Eça de Queiroz, na Casa de Tormes, onde se encontra a Fundação Eça de Queiroz, tal como nos explica Anabela Cardoso, diretora-executiva da fundação.

Não se tratando de um hotel, a fundação já dinamizou “almoços e jantares queirosianos, com a recriação de refeições descritas nas obras de Eça de Queiroz”, em parceria com algumas unidades hoteleiras.

A esta atividade junta-se o percurso pedestre “O Caminho de Jacinto”, que liga a estação de Arêgos a Tormes, um caminho descrito na obra A Cidade e as Serras, bem como recriações teatrais, cursos internacionais, jornadas e conferências literárias à volta do escritor.

Dinamizar as regiões através dos livros

Seguindo para a região do Alentejo, é no alojamento Casa das Letras – Bed & Books, que os turistas encontram um refúgio literário, em Vila de Cabrela. O objetivo do responsável por este projeto, David Lopes, passou por levar os livros a um local “onde o acesso à literatura é muito escasso”.

Mais do que um espaço de tranquilidade no campo, onde os hóspedes encontram quartos temáticos e uma biblioteca generalista, a oferta “estende-se para além das quatro paredes da Casa das Letras”, com atividades que decorrem por toda a vila: seja “no campo, na casa do povo, na junta de freguesia, no salão dos reformados e aposentados da vila ou na Praça da República”.

Também aqui David Lopes refere a importância de trabalhar em parceria com os agentes locais.

Desta forma, oferecem atividades que vão desde conversas com escritores (“A Voz dos Livros”), noites de poesia e contos, lançamentos de livros e vinhos, concertos, workshops de escrita criativa, mas também “piqueniques, trilhos e sessões de ioga”. Em março, criaram “A Mais Pequena Biblioteca do País” com 48 livros, “tantos quantos os anos da democracia em Portugal”, colocados por 48 pessoas de várias profissões, incitadas a escolher o livro da sua vida.

“A literatura e os livros dão-nos uma mobilidade do ponto de vista de conteúdos muito grande e a nossa oferta é tanto mais rica quantos mais parceiros conseguimos juntar”, afirma David Lopes.

A opinião é reforçada por Marta Marques, que garante que com uma “oferta integrada e qualificada é possível valorizar o território e combater a sazonalidade turística” através deste tipo de turismo.

Aliás, Ana Maria Moutinho Ferreira refere que vários estudos demonstram que o turismo literário “pode combater de forma determinante a sazonalidade associada a outros tipos de turismo”, já que este turista “não se desloca apenas numa época do ano” – as suas estadas “são mais curtas e, por isso, menos dependentes das condições climáticas ou da disponibilidade de tempo, já que podem, muitas vezes, realizar-se em fins-de-semana”.

Para além disso, e através de um estudo que realizou, Ana Maria Moutinho Ferreira verificou que “grande parte dos inquiridos estavam disponíveis para alargar a sua estada para participar em itinerários literários” e repetir o destino, em caso de novos percursos.

Uma vez que “os turistas não podem encontrar as mesmas atividades, nem ter as mesmas experiências noutro destino”, Marta Marques defende que a novidade não se esgota após a primeira visita.

Ana Maria Moutinho Ferreira destaca ainda o papel de eventos literários como o “Correntes d’Escrita”, na Póvoa de Varzim, “Escritaria”, em Penafiel, ou o “Folio”, em Óbidos, como “bons exemplos” que fidelizam e mostram as motivações destes turistas.

O caso do The Literary Man, na vila de Óbidos, salta em todas as listas quando se procura por um hotel literário em Portugal. Telmo Faria, gerente do The Literary Man, garante que têm “muitos [hóspedes] repetentes” que, para além das várias atividades que dinamizam, entre “exposições, debates, conferências, apresentações de livros, sessões de leitura, jantares temáticos e workshops de cozinha”, procuram um local onde possam fazer “um refresh nas suas vidas”.

Também David Lopes nota esta tendência no seu alojamento no Alentejo – a de “quem vem pelo sossego e descanso, e que encontra um programa cultural que depois acompanha”, mas também dos que “vêm aos eventos, e encontram uma casa que não estão à espera”.

Os primeiros clientes que tiveram na Casa das Letras regressaram passados seis meses e, pela sua experiência, David Lopes afirma que os hóspedes têm o desejo de regressar e “trazer outros amigos, porque querem partilhar” a experiência que tiveram anteriormente com outras pessoas.

Quem são estes turistas?

O turista literário é caracterizado como alguém com elevados níveis de escolaridade e capacidade económica, com disponibilidade para gastar nos locais que visita em busca de autenticidade – um conceito partilhado tanto por Marta Marques, como Ana Maria Moutinho Ferreira.

Esta última acrescenta ainda “os jovens que buscam experiências únicas”, bem como turistas “mais velhos, com dinheiro e saúde, ambos disponíveis a alargar a sua estada para participar em roteiros literários”.

De acordo com Dora Tormenta, os hóspedes do Lisboa Pessoa Hotel representam este “nicho de turismo literário/cultural, entre escritores, artistas e académicos, alguns deles personalidades reconhecidas dos Estados Unidos, Suécia, Brasil e Itália”.

No caso da Casa das Letras, os clientes incluem uma panóplia de “famílias, clubes de leitura – que decidem organizar os eventos neste alojamento –, casais de leitores compulsivos”, mas também pessoas que escolhem o espaço “para escrever, seja um trabalho de doutoramento, de fim de curso, ou um livro”. David Lopes afirma que a faixa etária varia entre os 25 e os 60 anos, entre turistas nacionais, “franceses, espanhóis, holandeses, alemães e brasileiros”.

Por essa razão, existe a necessidade de os cursos de turismo literário abordarem conteúdos específicos, tai como literatura, marketing, storytelling e comunicação e oferta turística literária, tal como referido por Marta Marques e Ana Maria Moutinho Ferreira.

Esta última lança ainda alguns pontos de reflexão para que os hotéis possam alargar a sua atividade e, assim, abarcarem este tipo de cliente.

“Ao referenciarem os escritores nos quartos, ou criando uma época associada a escritores por todo o equipamento, as unidades podem captar este segmento turístico que inicia a sua experiência no próprio hotel, para além de aproveitar os eventos e itinerários propostos no território envolvente. Associando à experiência os cafés literários ou locais relacionados com o “turismo de livrarias”, poderão ainda conquistar os seus clientes”, termina.

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Hotel Tivoli Estela Golf & Lodges | Créditos: tivolihotels.com
Hotelaria

Pacto Climático Europeu exige embargo da construção de hotel Tivoli em Póvoa de Varzim

Os embaixadores do Pacto Climático Europeu, uma iniciativa central do European Green Deal promovida pela União Europeia, vão dirigir uma petição pública ao Governo, à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-Norte) e ao Turismo de Portugal para que seja embargada a construção do hotel que a marca Tivoli tem planeada junto ao mar na Póvoa de Varzim, no antigo parque de campismo do Rio Alto.

Em comunicado, os ativistas climáticos apontam que o futuro Hotel Tivoli Estela Golf & Lodges está a ser construído em área com risco de erosão e de galgamento oceânico, numa zona que se prevê desaparecer até 2050.

“Se não travarmos este tipo de decisões urbanísticas, normalizamos a destruição legalizada do litoral”, afirma Mariana Gomes, embaixadora do Pacto Climático Europeu e dirigente da associação ambientalista Último Recurso.

“A legislação ambiental e climática não pode ser ignorada por conveniência económica: estamos a falar de um terreno que pode desaparecer nas próximas décadas”, afinca.

A petição surge após diversas denúncias públicas e notícias que dão conta da construção de um hotel de luxo em zona classificada como Reserva Ecológica Local (REN) e sobre a qual também incidem restrições da Reserva Agrícola Nacional (RAN) e do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC).

Dinamizada pelos embaixadores do Pacto Climático Europeu Ana Milhazes, socióloga e mentora de redução de consumos, Pedro Macedo, investigador na área das alterações climáticas, e Mariana Gomes, da Último Recurso, a petição foi enviada ao Ministério do Ambiente e da Energia, ao ministro adjunto e ao seu secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, e também ao presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.

“Trata-se de uma zona costeira com risco de erosão máximo, de acordo com o Roteiro Nacional para a Adaptação 2100, onde se verifica um recuo acelerado da linha de costa”, refere Ana Milhazes, que acrescenta que “a área está abrangida pelos instrumentos de proteção costeira, sendo classificada como zona terrestre de proteção”.

É ainda apontado o facto de parte da zona em causa estar “classificada como Área de Risco Potencial Significativo de Inundação, associada ao Rio Alto, onde já se verificam cheias recorrentes e com elevados prejuízos”.

Paralelamente à petição, a associação Último Recurso entregou na passada sexta-feira, 11 de abril, à Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, um pedido formal de acesso à informação administrativa relativa à operação urbanística em curso no antigo parque de campismo da freguesia da Estela.

“Segundo a APA – Agência Portuguesa do Ambiente a obra não está em conformidade com as peças desenhadas que foram apresentadas no Pedido de Informação Prévia”, afirma a embaixadora do Pacto Climático Europeu Mariana Gomes, que indica que “a obra está a decorrer sem licenciamento autónomo, numa área onde isso está legalmente vedado até à aprovação do respetivo plano urbanístico”.

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The Editory by The Sea Lagos abre portas após investimento de 63,8M€

Com 204 quartos, o The Editory by The Sea Lagos, situado na Ponta da Piedade, representou um investimento de 63,8 milhões de euros.

O grupo The Editory Collection Hotels alargou o portefólio com mais uma unidade hoteleira, após um investimento de 63,8 milhões de euros.

Situado na Ponta da Piedade, em Lagos, no Algarve, o The Editory by The Sea Lagos conta com 204 quartos, um restaurante, dois bares e uma sala de reuniões, distando a 600 metros da praia da Dona Ana.

Distribuídos por nove pisos, os 204 quartos dividem-se entre 44 quartos duplos standard; 35 twin standard; 33 duplos vista mar; 19 twin vista mar; 51 superior; 20 superior vista mar e duas suites com room service disponível 24 horas e um design inspirado nas tonalidades suaves da costa algarvia.

No mesmo complexo, o The Editory Residence Lagos oferece apartamentos turísticos completamente equipados, de tipologia T1 a T3, com estacionamento privado e acesso a todos os serviços do The Editory By The Sea Lagos, em regime sazonal.

O The Editory By The Sea Lagos presta homenagem à tapeçaria e aos corais da Costa Algarvia que estão em vias de extinção, através da instalação artística “Balance”, da artista têxtil Vanessa Barragão, presente na zona da recepção.

Valências da unidade

Com uma piscina interior aquecida e uma piscina exterior, o The Editory by The Sea Lagos promete reforçar a oferta de animação com um programa variado no Kids Club, para crianças entre os três e os 12 anos, com atividades temáticas e educativas.

Quanto à oferta de restauração, o hotel reúne o restaurante Coral e os bares Crab’ar e Oyster Bar.

No restaurante Coral, a gastronomia de inspiração local conta com uma proposta diária de buffet que privilegia os produtos frescos e regionais. Com capacidade para 198 lugares sentados, o restaurante Coral dispõe ainda de uma esplanada com 45 lugares. Já o Crab’ar, ao lado da piscina, disponibiliza um formato all day dinning, enquanto o Oyster Bar, de 60 lugares, oferece uma carta de bebidas e snacks para qualquer hora do dia.

O hotel disponibiliza ainda uma sala de reuniões com 120 metros quadrados e ocupação máxima de 90 pessoas, capaz de acolher eventos, apresentações ou reuniões de negócios.

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UHM nomeia Sílvia Pereira de Castro como diretora regional de marketing

No novo cargo, a responsável passa a integrar o comité executivo da United Hospitality Management (UHM), além de liderar a direção de marketing dos hotéis Pine Cliffs Resort, Hyatt Regency Lisboa, Sheraton Cascais Resort e YOTEL Porto, numa fase de expansão nacional e internacional do grupo.

A United Hospitality Management (UHM), responsável pela gestão de unidades hoteleiras como o Pine Cliffs Resort, Hyatt Regency Lisboa, Sheraton Cascais Resort e YOTEL Porto, anunciou a nomeação de Sílvia Pereira de Castro como diretora regional de marketing do grupo.

Na nova função, que assumiu no início de março, a responsável passa também a integrar o comité executivo da organização, assumindo “um papel estratégico nos projetos corporate do grupo, num momento em que a UHM acelera a sua estratégia de expansão no competitivo mercado europeu”, como se pode ler em comunicado.

“Estamos entusiasmados com a chegada da Sílvia à nossa equipa. A sua liderança inspiradora, aliada a uma visão holística do negócio e a uma impressionante capacidade de execução, são ativos fundamentais para os desafios que temos pela frente. Acreditamos que a sua energia e experiência serão determinantes na consolidação da UHM como referência de excelência na hospitalidade europeia”, sublinha Carlos Leal, Chairman & Board Member da UHM.

Sílvia Castro iniciou a sua carreira no setor hoteleiro no Vila Vita Parc, tendo participado no lançamento do primeiro Wyndham Grand na Península Ibérica, o resort Quinta do Lago. Recentemente, assumiu a direção de marketing da Details Hospitality Sports & Leisure, onde liderou a comunicação e o posicionamento de um portefólio de 16 hotéis.

“Integrar um projeto com a dimensão e ambição da UHM é um privilégio e uma responsabilidade que abraço com enorme entusiasmo. Acredito profundamente num marketing que respeita a identidade de cada marca e a eleva com estratégia, criatividade e consistência”, afirma a diretora regional de marketing.

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Restaurante Citrus do Lisbon Marriott Hotel certificado pelo “The PLEDGE on Food Waste”

O restaurante Citrus, do Lisbon Marriott Hotel, foi distinguido com a certificação internacional “The PLEDGE on Food Waste”, um selo entregue a espaços de restauração comprometidos com a redução do desperdício alimentar, a sensibilização da equipa e dos consumidores e a promoção de um setor mais sustentável.

A certificação “The PLEDGE on Food Waste” é atribuída com base em critérios exigentes e práticas sustentáveis, alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, nomeadamente o objetivo de reduzir para metade o desperdício alimentar global até 2030.

O objetivo passa por medir, reduzir e prevenir o desperdício em todas as etapas do serviço, “promovendo uma transformação real nas rotinas de cozinha e na forma como os clientes se relacionam com os alimentos”, como indicado em nota de imprensa.

Sob a liderança do chef Dominic Smart, a unidade hoteleira indica que foram adotadas medidas no restaurante Citrus como o desenvolvimento de uma estratégia de otimização do menu, o planeamento mais eficiente da produção e o reforço do controlo diário de sobras e excedentes.

Desta forma, o restaurante conseguiu reduzir em 30% o desperdício alimentar desde o início de 2025.

“O desperdício alimentar é uma responsabilidade de todos – e começa com pequenas mudanças”, sublinha o chef Dominic, que explica que “reduzir não significa perder qualidade, pelo contrário: é uma oportunidade de elevar a experiência gastronómica e, ao mesmo tempo, cuidar do planeta”.

“Com este reconhecimento, o Lisbon Marriott Hotel reforça o seu posicionamento como referência em práticas sustentáveis , alinhando-se com as metas ambientais da Marriott International. Orestaurante Citrus é um reflexo desta missão, combinando sabores autênticos com inovação e consciência ambiental”, acrescenta Paula Lino, diretora de operações do Lisbon Marriott Hotel.

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Saccharum passa a integrar The Hotel Collection da American Express

O Saccharum, resort de bem-estar da Savoy Signature situado na costa sudoeste da Madeira, integra agora o programa The Hotel Collection da American Express.

A distinção “reforça o posicionamento da unidade como um destino de eleição para viajantes que procuram experiências autênticas de luxo, com foco no bem-estar, na tranquilidade e na ligação à natureza”, como a unidade refere em nota de imprensa.

Inspirado no conceito de slow living, o Saccharum assume-se como “um refúgio sofisticado que convida a abrandar o ritmo”. O resort destaca-se pela atmosfera “acolhedora e contemporânea”, onde o design e a arquitetura evocam a história da cana-de-açúcar, elemento identitário do território.

A entrada do Saccharum na The Hotel Collection “surge como reconhecimento da sua proposta diferenciadora, juntamente com o Savoy Palace, já incluído no programa Fine Hotels & Resorts da American Express”, afirma o grupo hoteleiro em nota de imprensa, que pretende “reforçar a sua atratividade para mercados internacionais de elevada exigência”.

Os titulares dos cartões American Express Gold, Platinum e Centurion que reservem estadias de duas ou mais noites através da American Express Travel passam a beneficiar de condições exclusivas no Saccharum, como crédito de 100 dólares para consumo em restauração, upgrade de quarto (sujeito a disponibilidade) e outros benefícios que elevam e personalizam a experiência.

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Pestana Douro Riverside | Créditos: DR
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Pestana Hotel Group regista receitas de 651,5M€ em 2024

O valor de receitas consolidadas registadas em 2024 pelo Pestana Hotel Group representa um aumento de 17% face a 2023. A hotelaria representou 65% das receitas totais do grupo, seguida pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19%.

O Pestana Hotel Group auferiu 651,5 milhões de euros em receitas consolidadas no ano passado. O valor representa um aumento de 17% nas receitas face a 2023, bem como um crescimento de 33% nos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA).

O setor da hotelaria representou cerca de 65% das receitas totais do grupo, seguido pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19% para as receitas de 2024.

Outras atividades, como o Pestana Vacation Club, o golfe e a Empresa de Cervejas da Madeira representaram 16% da receita da empresa.

A valorização do capital humano foi uma das apostas do grupo em 2024, que indica ter distribuído, em em média, dois salários extra por colaborador, além de ter procedido a uma atualização salarial média de 9% nas remunerações base.

Na área das remodelações, em 2024 o grupo pricedeu à modernização e renovação de unidades como o Pestana Blue Alvor Beach, o Pestana Orlando Suites – Lake Buena Vista e da Quinta Perestrello, no Funchal. Foi ainda desenvolvido um conjunto de projetos na área imobiliária sob a marca Pestana Residences, com o grupo a destacar a conclusão do empreendimento Madeira Acqua Residences.

Já no âmbito da transformação digital, o Pestana Hotel Group investiu 10 milhões de euros para renovar todo o sistema de front-office dos hotéis e do website pestana.com.

O grupo refere ainda manter-se comprometido com a redução de 37% das emissões de carbono até 2030, considerando 2019 como ano base.

Até 2023, na área da hotelaria, o grupo refere ter reduzido em 25% as emissões de âmbito 1 e 2, fruto de um investimento acumulado de 16 milhões de euros em projetos de eficiência energética e hídrica. Estes incluíram a instalação de painéis fotovoltaicos e projetos de redução de consumo de água por recurso a fontes alternativas ou circularidade, incluindo a utilização de uma dessalinizadora do Alvor e a reutilização de águas residuais para rega de campos de golfe no Algarve.

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Marca Sofitel chega ao Porto em 2028

A assinatura de um acordo entre a Accor e a Propreal Capital Partners vai acrescentar mais uma unidade hoteleira à cidade Invicta, o Sofitel Porto. Com abertura prevista para 2028, o hotel será o primeiro da marca no Porto e o segundo em Portugal, juntando-se ao Sofitel Lisboa Avenida Liberdade.

Após a abertura do Sofitel Barcelona Skipper, a Accor e a Propreal Capital Partners voltam a assinar um acordo para a abertura do primeiro Sofitel no Porto, cuja abertura está prevista para 2028.

Localizado entre a Avenida dos Aliados e a Rua de Santa Catarina, o Sofitel Porto vai contar com 132 quartos. Com uma área total de aproximadamente 11.000 metros quadrados, é esperado que a unidade ofereça “amplos espaços públicos e vários conceitos de restauração com potenciais parcerias com chefes portugueses”, como referido em nota de imprensa pela Accor.

A fachada protegida da propriedade será preservada, sendo que o design de interiores, liderado pelo designer Lázaro Rosa-Violán, pretende “realçar a identidade do edifício, refletindo uma fusão da arte portuguesa e do requinte francês”.

Em comunicado, a Accor refere ter identificado esta oportunidade de expandir a presença hoteleira de luxo no Porto “quando a Propreal Capital Partners assegurou esta localização privilegiada”.

“O Porto é uma cidade com uma profunda identidade cultural e histórica, e sentimo-nos honrados por apresentar o Sofitel num local tão prestigiado. Fiel à promessa da nossa marca de construir pontes culturais entre as culturas francesa e local, o Sofitel Porto vai reforçar ainda mais a ligação profundamente enraizada entre Portugal e França”, afirma Maud Bailly, CEO da Sofitel Legend, Sofitel, MGallery & Emblems.

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Quinta da Pacheca | Créditos: DR
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Unidades do Pacheca Group renovam certificação Biosphere para 2025

Quatro unidades turísticas do Pacheca Group viram os seus certificados ‘Biosphere’ renovados para 2025, nomeadamente as unidades Quinta da Pacheca, Hotel Folgosa Douro e Olive Nature Hotel & Spa, bem como o produtor Caminhos Cruzados.

As unidades no Douro, como a Quinta da Pacheca e Hotel Folgosa Douro, bem como a de Trás-os-Montes, o Olive Nature Hotel & Spa da Quinta Valle de Passos, obtiveram a primeira certificação em 2024. Já o produtor do Dão, Caminhos Cruzados, é certificado por esta entidade internacional desde 2023.

A certificação da ‘Biosphere’, sistema desenvolvido pelo Instituto de Turismo Responsável (RTI), é concedida a destinos e empresas que garantam um equilíbrio adequado, a longo prazo, entre os aspetos económicos, socioculturais e ambientais.

Em nota de imprensa, o Pacheca Group refere que a Quinta da Pacheca foi elogiada pela ‘Biosphere’ devido à sua “oferta gastronómica, preparada seguindo protocolos de segurança sanitária”; à criação de “emprego de qualidade, promovendo a contratação e a formação de profissionais locais” e o incentivo ao “uso responsável da água”. Já o Hotel Folgosa Douro foi reconhecido por promover “sistemas de gestão mais responsáveis e participativos”, fornecer “informações sobre os recursos naturais do território” e incentivar o “planeamento, projeto e construção de infraestruturas sustentáveis”.

A ‘Biosphere’ destacou ainda a contribuição do Olive Nature Hotel & Spa, da Quinta Valle de Passos, em Trás-os-Montes, nos parâmetros de “água limpa e saneamento”, “energia acessível e não poluente” e “inovação e infraestrutura industrial”. A unidade hoteleira de Valpaços é ainda reconhecida por fornecer “informações sobre os recursos naturais do território” e por promover “a conservação do património cultural e natural local” e a “adoção de estilos de vida e hábitos mais saudáveis”.

Por fim, a Caminhos Cruzados vê a certificação renovada por, entre outros pontos, participar no “desenvolvimento de projetos educacionais de outras entidades”, dar a conhecer “os compromissos, boas práticas e esforços sustentáveis” e tomar medidas “para evitar o desperdício de alimentos”.

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Turismo de Portugal lança campanha que dá rosto e voz àqueles que fazem acontecer o Turismo todos os dias

A campanha lançada esta quarta-feira em Lisboa, pelo Turismo de Portugal para valorizar as profissões turísticas, e que vai ter, a partir desta quinta-feira, uma divulgação apenas digital, “é muito particular”, na opinião de Lídia Monteiro, vogal executiva do Turismo de Portugal, porque “trata de dar visibilidade a cada uma das profissões que o turismo tem, com autenticidade e verdade, com rostos verdadeiros”, uma vez que é protagonizada pelos alunos da rede de Escolas do Turismo de Portugal.

O Turismo é feito de pessoas é o mote da nova campanha do Turismo de Portugal que visa valorizar as profissões turísticas, através da representação fotográfica de mais de 20 profissões, encenadas por alunos da rede de 12 escolas do Turismo de Portugal. Pretende-se homenagear o papel essencial de quem, todos os dias, contribui para que a experiência daqueles que visitam o nosso país seja verdadeiramente memorável.

Como referia Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, na sessão de abertura desta campanha, “dá rosto e dá voz àqueles que fazem acontecer o turismo todos os dias”.

O reconhecimento é importante, assim como continuar o caminho de valorização do trabalho no turismo que tem vindo a acontecer de forma ainda mais intensa nos últimos anos. Refira-se a este propósito que a remuneração bruta média mensal das atividades no alojamento e restauração tem vindo a crescer acima da média nacional, tendo sido de 7% em 2024 face a 2023.

A sessão de apresentação da campanha contou com a presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado e do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade e incluiu um painel de debate que, sob o tema “Rostos Reais do Futuro do Setor”, discutiu as realidades e perspectivas de algumas das profissões turísticas. A moderação ficou a cargo de Francisco Moser, CEO Hospitality na Details Hospitality, Sports & Leisure, e contou com a presença de alunos de vários cursos das Escolas de Hotelaria e Turismo, designadamente, Catarina Lucena, estudante de Turismo de Natureza e Aventura – Setúbal, Rodrigo Rocha, de Culinary Arts – Lisboa, e Petra Sequeira, aluna de Gestão de Restauração e Bebidas – Estoril.

A apresentação da campanha esteve a cargo de Lídia Monteiro, vogal da Comissão Executiva do Turismo de Portugal, acompanhada de Filipa Vasconcelos, Head of Operations da agência criativa, Dentsu Creative Iberia, e do fotógrafo Pedro Cerqueira, que concebeu a exposição com o título “Magia da Hospitalidade”, que inspirou a campanha. Esta mostra que está patente na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, irá percorrer os restantes estabelecimentos de ensino do Turismo de Portugal.

Segundo Filipa Vasconcelos, “a nossa missão era clara, era valorizar as pessoas que trabalham no setor do turismo em Portugal e valorizar as profissões. Tivemos uma missão facilitada, com o trabalho fantástico do Pedro Cerqueira, que conseguiu captar a essência de cada profissão e de cada pessoa que representada nesta campanha, que visa colocar as pessoas no centro da comunicação”, a partir daí “foi contar as histórias por trás daquelas caras, histórias do dia-a-dia de quem geralmente está nos bastidores e que nós queremos trazer para a frente e mostrar o tão bom é trabalhar no turismo, e a essência de cada uma das profissões do turismo”, referiu.

A partir do genérico de que o turismo é feito de pessoas, era o genérico, a agência desconstruiu os posts digitais da campanha com vários temas que retrata cada história de uma profissão, como o turismo é feito de experiências, para retratar a profissão de animador turísticos, ou turismo é feito de cuidado (assistente de sala), sempre acompanhado de um pequeno texto, que “emociona as pessoas e que atrai para esta profissão”, disse Filipa Vasconcelos.

As fotografias de Pedro Cerqueira demonstram a inclusão do turismo, já que estão retratadas as profissões do turismo em Portugal com pessoas de diferentes idades, de diferentes proveniências, diferentes culturas, homens e mulheres, que são felizes a fazer aquilo que gostam.

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“O Turismo trabalha uma matéria-prima especial: As pessoas”, realça o SET

“Estamos perante uma indústria poderosa, que tem uma singularidade que a torna diferente de todas as outras, talvez por isso que o significado desta apresentação e esta campanha faça todo o sentido”, realçou, esta quarta-feira, em Lisboa, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que avançou que “há quem trabalhe a indústria extrativa, madeira, pedra, todas as transformadoras, cimento, e nós trabalhamos uma matéria-prima muito especial: as pessoas”.

O secretário de Estado do Turismo, que encerrava, esta quarta-feira, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, a sessão de apresentação da exposição e da campanha que visam valorizar as profissões turísticas, protagonizadas pelos alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal, referiu que “trabalhamos as pessoas que têm expectativas, que têm sentimentos, e que até têm clubes de futebol, de pessoas, para pessoas, com pessoas”.

Recordando um clássico de Cícero que dizia que se tiveres um jardim e uma biblioteca não precisas de mais nada, Pedro Machado considerou o jardim Portugal, um jardim que “tem ativos estratégicos muito fortes, nos torna o 12º país mais competitivo do mundo, mas simultaneamente, hoje estamos a granjear esse momento de vida e de sucesso para o nosso país, que é nos nossos 10 ativos estratégicos, continuando o trabalho da estruturação do produto, patente quer na estratégia do Turismo de Portugal, quer para 2027, quer agora na  preparação da Estratégia 35, que está neste momento banho maria à espera de ser lançada”. Por isso, “tal como os jardins precisam ser cuidados, precisam ser regados, precisam ser trabalhados, todos os dias”.

O governante adiantou que Portugal tem 22 produtos turísticos, e por isso “temos ainda a capacidade de continuar, sempre com preocupação sobre a sustentabilidade dos nossos recursos, e aí entramos nos temas das agendas atuais, da sustentabilidade, da mitigação das alterações climáticas e tantas outras que nós precisamos”, porque, conforme disse, “o turismo também tem impactos, é bom reconhecê-lo”.

Por outro lado, há a biotecnologia, que significa conhecimento, a tal biblioteca, que passa, sobretudo, “de podermos captar, utilizar e transferir conhecimento”. Por isso, no processo da estruturação do conhecimento, “sabíamos que e sabemos que, para exercer competências, temos que, pelo menos, passar a três fases: Saber aprender, para saber fazer e para saber ser, para mim aquelas que a escola tem missão e obrigação de vos dar todas as ferramentas, todos os instrumentos, para que vocês possam aprender, para que saibam fazer e para que possam dizer”, apontou Pedro Machado.

Mas há mais duas, que segundo o titular da pasta do Turismo que hoje “nos é colocado pelos desafios da evolução do turismo e do mundo em si”, e que consistem em “saber estar e, sobretudo, saber estar com os outros, porque estamos numa indústria de pessoas. E é esta relação que eu espero que saia hoje, muito presente e muito significativa nesta campanha da valorização das profissões turísticas”.

“Queremos aumentar as qualificações de competências, claro, sim. Queremos fazê-la em modo de cada vez mais sairmos dos paradigmas e do status quo”, observou o governante reforçando que “se soubermos estar com os outros, temos a consciência de que precisamos, todos os dias, de afinar o nosso próprio processo e, provavelmente, temos a capacidade de desenvolvermos essas skills que são necessárias para o sucesso da nossa indústria”.

O secretário de Estado do Turismo reforçou, na sua intervenção, perante os alunos da rede de Escolas de Hotelaria e Turismo de Portugal que “um belo jardim que é o nosso país, com belas, promissoras, fiáveis e confiáveis profissões, é o meu desafio enquanto representante do governo, ou seja, criar as condições para que vocês possam exercer a vossa profissão, cada vez com maior grau de satisfação, com maior grau de relacionamento e com maior grau aquisitivo, de trabalho em cooperação, de trabalho em parceria, de respeito e de tolerância, porque somos a indústria da paz, da tolerância, do respeito, da solidariedade, com aqueles que estão cá, que nasceram cá e com aqueles que recebemos todos os dias”.

A encerrar a sua intervenção, Pedro Machado recordou o programa de formação dos migrantes, numa parceria entre o Turismo de Portugal e a CTP, em três das componentes que considera essenciais: Competência técnica, aprendizagem da língua portuguesa e da cultura portuguesa, porque “queremos cidadãos plenos, cidadãos inteiros”.

“Um dia verdadeiramente importante, porque hoje falamos daquilo que é mais importante no setor, que de facto são as pessoas. Aos profissionais do turismo, hoje é um dia que vos é expressamente dedicado”, começou por afirmar Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, na abertura de um evento que aconteceu na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, e que teve duas dimensões: dar a conhecer uma exposição de fotografia com o título “Magia da Hospitalidade” e que é um conjunto de fotografias de Pedro Cerqueira,  que retrata 20 profissões turísticas, fazendo dos alunos das Escolas do Turismo de Portugal os modelos dessas profissões.

O segundo propósito desta sessão foi, segundo Carlos Abade, “aproveitamos este projeto, que foi iniciado na rede de Escolas de Hotelaria e Turismo, para lançar a campanha de valorização das profissões, que está prevista no Programa Acelerar a Economia, aprovado pelo Governo, uma campanha que no fundo dá rosto e dá voz àqueles que fazem acontecer o turismo todos os dias”.

O presidente do Turismo de Portugal esclareceu que “estamos a falar de mais de 420 mil profissionais de turismo que todos os dias trabalham nas suas empresas e de facto dão voz àquilo que é a qualidade, a excelência do serviço em Portugal, e sem as quais não era possível termos o turismo que temos neste momento”.

Na sua breve intervenção, Carlos Abade deixou três mensagens: “reiterar o agradecimento e o reconhecimento público a todos os profissionais do turismo. Portugal é hoje o 12º destino turístico mais competitivo do mundo, representa qualquer coisa com 27 mil milhões de euros de receitas todos os anos, que beneficiam naturalmente o setor, mas beneficiam toda a economia no seu conjunto, quase 20% das exportações do país, é responsável por praticamente metade do crescimento do PIB de 2024, é promotor da coesão do país, recuperou aquilo que foi a autenticidade das cidades e isto, deveu-se tudo àquilo que foi o vosso trabalho, àquilo que foram aquelas quase 420 mil pessoas que todos os dias trabalham no setor do turismo.

A segunda palavra do responsável foi compromisso “de todo o setor do turismo, das empresas, das organizações públicas, no sentido de reforçar continuamente a qualificação, a formação dos profissionais do turismo, mas sobretudo, a valorização contínua do seu trabalho. Uma coisa não pode acontecer sem a outra”, disse.

Finalmente, Carlos Abade deixou uma mensagem de confiança aos atuais e futuro profissionais do turismo. “O setor do turismo é uma das maiores indústrias do mundo, que hoje movimenta 1,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo e prevê-se que em 2040 possa movimentar 2,4 mil milhões de pessoas. Portanto, o turismo é claramente uma profissão de futuro, é claramente um setor de futuro e é claramente uma profissão que conta com todos nós”.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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