Discotecas podem abrir e Certificado deixa de ser exigido em restaurantes e hotéis. AHRESP aplaude mas pede apoios
Portugal entra na 3ª fase de desconfinamento a partir de outubro. AHRESP saúda medidas mas alerta que “a crise ainda não acabou” apesar do alívio das restrições.

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É o virar de página há muito esperado pelo setor da hotelaria e restauração. A partir de 01 de outubro o país entra na terceira e última fase do plano de desconfinamento passando do estado de contingência para o estado de alerta. Isto significa o alívio de várias medidas para restaurantes, hotéis e discotecas, anunciou esta quinta-feira,23, primeiro-ministro, António Costa, em conferência de imprensa.
Uma das medidas há muito ansiada é a reabertura dos espaços de diversão noturna, que permanecem encerrados desde o início da pandemia, em março de 2020. Finalmente, e já a partir de 01 de outubro os bares e discotecas podem voltar a abrir portas e receber clientes que sejam portadores do certificado digital ou de um teste negativo à COVID-19.
“Relativamente aos bares e discotecas, o passo que damos é enorme. São praticamente as únicas atividades que, desde o início desta pandemia, têm estado permanentemente fechadas. Porque todos sabemos que implicam uma grande proximidade entre as pessoas e uma grande interação entre as pessoas. A opção era tornar a máscara obrigatória, mas creio que todos compreendemos que não faz sentido, daí a exigência do certificado. O desejo que temos, naturalmente, é que esta seja uma condição que com o tempo possa desaparecer”, referiu António Costa.
Também a partir de dia 01 de outubro deixará de ser obrigatória a apresentação de certificado digital ou teste negativo à COVID-19 em restaurantes, hotéis e estabelecimentos de alojamento turístico.
AHRESP aplaude medidas mas pede apoios para as empresas
AAssociação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal reagiu às medidas anunciadas pelo primeiro-ministro e aplaudiu o passo dado para a terceira fase do desconfinamento. “O regresso à normalidade, eliminando-se as restrições existentes ao funcionamento e a reabertura das atividades que ainda estão encerradas por imposição legal (Animação Noturna) é sempre uma boa notícia. Abrir, funcionar e trabalhar em pleno sempre foi o nosso principal objetivo. Perante o sucesso que tem sido a vacinação no nosso País, não havia qualquer justificação para não se avançar para a 3.ª fase de desconfinamento”, refere no seu Boletim Diário, divulgado esta sexta-feira, 24.
Contudo, a associação pede ao governo mais apoios e relembra que, apesar do alivio das restrições, “a crise ainda não acabou”, relembra. “AAHRESP relembra que regressar à normalidade deve incluir, como temos vindo desde sempre a defender, apoios para as empresas que estiveram encerradas e para as empresas que registaram perdas drásticas desde o início da pandemia. O Governo não pode descurar a importância de continuar a apoiar as empresas, depois de mais de um ano e meio de quebras para pandemia. A crise ainda não acabou para as empresas de alojamento turístico, restauração e similares e é por isso fundamental que se mantenham apoios e se incentive o consumo nestes estabelecimentos”, apela.