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Turim quer central de compras e hotel escola

Errata:  No título do texto da página 28 da edição de Dezembro da Revista Publituris Hotelaria, número 143, é escrito, por lapso, ‘Turim quer central de reservas e hotel escola’. Deverá ler-se ‘Turim quer central de compras e hotel escola’.  Pelo lapso, pedimos desculpa aos visados e leitores. 

Patricia Afonso
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Turim quer central de compras e hotel escola

Errata:  No título do texto da página 28 da edição de Dezembro da Revista Publituris Hotelaria, número 143, é escrito, por lapso, ‘Turim quer central de reservas e hotel escola’. Deverá ler-se ‘Turim quer central de compras e hotel escola’.  Pelo lapso, pedimos desculpa aos visados e leitores. 

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Errata:  No título do texto da página 28 da edição de Dezembro da Revista Publituris Hotelaria, número 143, é escrito, por lapso, ‘Turim quer central de reservas e hotel escola’. Deverá ler-se ‘Turim quer central de compras e hotel escola’.  Pelo lapso, pedimos desculpa aos visados e leitores. 

A Academia Turim nasceu há um ano com o objectivo de padronizar o grupo na vertente operacional e de serviço, algo que deverá culminar, dentro de algum tempo, numa central de compras e num hotel escola, revela à Publituris Hotelaria Bruno Lima e Paulo Ferreira, directores operacionais do grupo hoteleiro.

Paulo Ferreira começa por explicar que se trata de um projecto “muito mais abrangente” que as academias tradicionais, referindo que existem duas vertentes: “uma parte operacional e outra que é o centro de formação e qualidade”. “É uma estrutura que visa a coordenação e supervisão de todos os factores que contribuem para um melhor serviço ao nosso cliente”, indicando que, numa “primeira abordagem, o objectivo prende-se com a criação de serviços, procedimentos, normas, regras transversais a todo o grupo Turim Hotels, no sentido de desenvolver as competências individuais de cada um dos nossos colaboradores e as colectivas.”

Esta é igualmente uma forma de “criamos uma sustentabilidade dentro das equipas, comprometermos os colaboradores com um produto Turim Hoteis, porque queremos que os colaboradores também estejam comprometidos connosco”.

A parte operacional envolve não só uma uniformização dos serviços e procedimentos, como manuais e fichas técnicas, como os mais diversos departamentos do grupo hoteleiro, como é o caso das compras, esclarece Bruno Lima: “O principal objectivo é uniformizar tudo o que sejam fornecedores, todo o caminho desde a compra do produto até à sua distribuição, todos os procedimentos.” Aliás, neste caso, o caminho terminará na criação de uma central de compras, revela.

O foco, salienta Bruno Lima, é “a palavra uniformização”, resumindo os pilares da Academia Turim: operação, sob a sua responsabilidade; e formação e qualidade, sob a égide de Paulo Ferreira.

No que respeita à formação, esta é focada no modelo ‘on the job’ e na “componente comportamental”: “A componente técnica é muito importante, mas a comportamental, criar empatia com o cliente, é 80%” do necessário na abordagem ao cliente, diz, por sua vez, Paulo Ferreira.

Os responsáveis revelam, ainda, o objectivo da Academia Turim em criar um Hotel Escola, sendo as unidades Turim mais elegíveis o Turim Marquês Hotel ou o Turim Terreiro do Paço Hotel. 

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Guia Michelin: “Queremos contribuir para posicionar Portugal no mapa da culinária mundial”

A evolução do panorama gastronómico em Portugal, mas também a apresentação das Chaves Michelin pelo Guia em abril de 2024 guiaram esta conversa com Nuno Ferreira, representante do Guia Michelin em Portugal.

Este ano, a segunda edição da Gala Michelin Portugal decorreu a 25 de fevereiro no Centro de Congressos da Alfândega do Porto. A “riqueza turística, cultural e gastronómica da região Porto e Norte”, com capacidade para “atrair tanto gourmets como viajantes em busca de cultura e autenticidade”, motivaram a escolha para esta segunda gala, de acordo com Nuno Ferreira.

De 2000 para 2025, o número de Estrelas atribuídas em Portugal evoluiu de forma “excecional”, segundo o representante, fruto de “uma cozinha defendida mais do que nunca por jovens chefs interessados em reinventar os seus pratos mais clássicos, fundindo a tradição com a inovação”. Contudo, o país ainda não conseguiu captar a terceira Estrela, pondo-se a pergunta se este será o ano para a sua atribuição.

A Gala Michelin passou a ser diferenciada entre Portugal e Espanha em 2024. O que motivou esta decisão? E em que se traduz esta separação de galas na atuação do Guia Michelin em Portugal?

Os nossos inspetores têm vindo a acompanhar a evolução da realidade gastronómica há anos e a decisão que tomamos de apresentar a seleção do Guia Michelin exclusiva de Portugal é porque acreditamos no potencial e desenvolvimento do atual cenário gastronómico português. Queremos contribuir para posicionar Portugal no mapa da culinária mundial, com um espaço de tempo e um evento dedicados, com o foco na identidade culinária portuguesa. O interesse pela cozinha portuguesa e pelo próprio país é visível na grande afluência de turistas a cidades de grande atração e interesse como Lisboa e Porto, que servem de base a estes restaurantes gastronómicos, mas que se alastra a todo o país, abrindo fronteiras e procurando a excelência para estarem ao nível. Com a organização de um evento próprio de Portugal, com a revelação da seleção de restaurantes e a subsequente criação de conteúdos editoriais e comunicação, o Guia contribui para a promoção de Portugal como um destino gastronómico europeu imperdível.

Este ano, a Gala do Guia Michelin Portugal 2025 tem lugar no Porto. O que vos levou a escolher esta região, e particularmente esta cidade, para a realização do evento?

A escolha do Porto como cenário no qual se dará a conhecer a nova seleção de restaurantes do Guia Michelin Portugal confirma a riqueza turística, cultural e gastronómica da região Porto e Norte, um destino capaz de atrair tanto gourmets como viajantes em busca de cultura e autenticidade. Esta região tem uma tradição gastronómica que se destaca pela diversidade e qualidade dos seus produtos, bem como pela criatividade dos chefs. O Porto e Norte de Portugal é conhecido pelo caráter genuíno das suas gentes e pela tradição de bem receber. Entre os seus atributos está uma gastronomia rica e dinâmica, acompanhada pelos excelentes vinhos da região. A gastronomia e os seus intérpretes aproveitam de forma excecional os recursos naturais da região, desde os produtos oriundos dos férteis campos da região, à frescura e qualidade do peixe. É uma região de raças autóctones, de produtos com Denominação de Origem Protegida (DOP), uma região comprometida com projetos de desenvolvimento da área gastronómica e que viveu também na última Michelin Guide Ceremony um grande momento com 12 novas entradas no Guia MICHELIN, uma delas de um restaurante com duas estrelas.

Muitos chefs em Portugal acreditam que a atribuição de uma terceira estrela em Portugal “é apenas uma questão de tempo”. Confirma esta perspectiva?

Houve uma clara evolução positiva na última década, com uma geração de chefs com excelente formação e ambição de melhorar. Chefs que estão a fazer coisas interessantes, oferecendo uma cozinha portuguesa moderna, baseada nos sabores tradicionais e procurando surpreender com novas apresentações e texturas.

Uma evolução “excecional”

Como descreveria a evolução do panorama gastronómico em Portugal? O que mudou nos últimos 20 anos?

A evolução a que temos assistido em Portugal nos últimos anos tem sido excecional. Uma cozinha defendida mais do que nunca por jovens chefs interessados em reinventar os seus pratos mais clássicos, fundindo a tradição com a inovação. Preparações e apresentações mais delicadas sem renunciar aos produtos e ingredientes locais. Adaptação aos gostos atuais. Atualmente, a preocupação com os ingredientes locais é uma prioridade, revalorizando a cozinha tradicional com técnicas modernas. Portugal tem uma projeção internacional, em termos gastronómicos, que nunca teve antes. Há uns anos o interesse gastronómico centrava-se quase exclusivamente em zonas turísticas como o Algarve, mas hoje a oferta gastronómica está espalhada por todo o país, principalmente em cidades como Lisboa e Porto, que recebem um grande volume de turistas interessados na sua gastronomia e também na sua cultura. Estas cidades estão atualmente em plena expansão de diferentes ofertas, aberturas, formatos, cozinhas de fusão e diferentes influências internacionais. Portugal abriu-se definitivamente ao mundo em termos de gastronomia.

A Estrela Verde foi apresentada em 2020 e introduzida no guia em 2021, centrada na sustentabilidade da operação nos restaurantes. Como diria que tem evoluído este segmento no mundo gastronómico?

Esta distinção permite-nos distinguir os restaurantes que se destacam pelo seu compromisso com a sustentabilidade, a inovação e o compromisso com o meio ambiente e é atribuída aos restaurantes que têm um compromisso e práticas sustentáveis em termos de utilização de produtos locais e sazonais, utilização de energias renováveis, gestão de resíduos, cuidado com a biodiversidade.
A Estrela Verde MICHELIN é, portanto, um instrumento prático para guiar os nossos leitores, bem como qualquer gourmet entusiasta, para os restaurantes que colocam a sustentabilidade no centro da sua oferta e do seu funcionamento. Estas práticas estão a tornar-se cada vez mais importantes para o comensal.

Chaves Michelin

Em abril de 2024 apresentaram uma nova distinção, as Chave Michelin. Que diferença representa esta distinção em relação ao que faziam anteriormente, com a inclusão de hotéis da Europa e Ásia nos guias?

A seleção de hotéis, já existente, no Guia MICHELIN oferece aos utilizadores recomendações para uma experiência de viagem completa.
Atribuídas pela equipa de inspetores do Guia MICHELIN, com base em estadias ou visitas anónimas, e independentemente de qualquer rótulo, estrela turística ou quota existente, as Chaves MICHELIN afirmaram-se como uma nova referência internacional para os viajantes, orientando-os para alojamentos que se destacam pelo seu conceito hoteleiro único, personalidade forte, bem como um elevado nível de hospitalidade e serviço.
Uma chave MICHELIN indica uma estadia muito especial. É uma verdadeira joia com carácter e personalidade próprios. Pode ser inovador, oferecer algo diferente ou simplesmente ser um dos melhores na sua categoria. O serviço vai sempre mais além e oferece muito mais do que os estabelecimentos com preços semelhantes.
Duas chaves MICHELIN indicam uma estadia excecional, que vale a pena fazer um desvio. Um lugar verdadeiramente excecional em todos os sentidos, onde uma experiência memorável é sempre garantida. Um hotel com carácter, personalidade e charme, gerido com um orgulho e cuidado evidentes. Um design ou uma arquitetura marcantes e um verdadeiro sentido do lugar, fazem deste um lugar excecional para ficar.
Três chaves MICHELIN indicam uma estadia única. Tudo aqui é admiração e indulgência – este é o máximo em conforto e serviço, estilo e elegância. É um dos hotéis mais notáveis e extraordinários do mundo e um destino em si mesmo para a viagem de uma vida. Todos os elementos da verdadeira hospitalidade estão aqui presentes para garantir que qualquer estadia perdure na memória.

Que critérios devem os hotéis cumprir para figurar na vossa seleção da Chave Michelin?

Para selecionar e distinguir um hotel, a nossa equipa de inspetores avalia cinco critérios universais. O primeiro, é que o hotel seja uma porta aberta para o destino: contribui para a experiência local. No segundo, a excelência no design de interiores e na arquitetura. Terceiro, qualidade e regularidade do serviço, conforto e manutenção. Num quarto ponto, coerência entre o nível de experiência e o preço pago. E por último, singularidade que reflita personalidade e autenticidade.

Por enquanto, a Chave Michelin distinguiu hotéis na Áustria, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, México, Espanha, Suíça, Tailândia, Reino Unido e Irlanda e ainda nos Estados Unidos. Esta distinção será alargada a mais países? E Portugal, está nos países “na mira” para esta distinção?

Em 2024, começámos a implementar as Chaves Michelin em mais de 10 destinos turísticos importantes. Naturalmente, pretendemos implementar as Chaves MICHELIN a nível mundial, a fim de destacar, na nossa seleção hoteleira já global, os estabelecimentos que oferecem as estadias mais extraordinárias. Embora não possamos partilhar até à data mais detalhes sobre o calendário exato, Portugal e os seus muitos hotéis notáveis farão, naturalmente, parte do nosso próximo roteiro.

Os inspetores que analisam os hotéis são distintos dos que avaliam os restaurantes? Quantos inspetores têm no momento em ambas as vertentes?

Tal como no caso dos restaurantes, a seleção dos hotéis para o Guia MICHELIN e a decisão de atribuição das Chaves MICHELIN são feitas de forma independente pela equipa de inspetores. Todos eles formam uma única equipa de seleção, internacional e especializada. Os inspetores desta equipa trabalham em conjunto e tomam a decisão de maneira colegiada. Alguns inspetores concentram-se apenas nos hotéis, outros apenas nos restaurantes e outros em ambos.

A criação de uma Estrela Verde para hotéis, à semelhança do que já acontece com os restaurantes, é uma possibilidade?

De momento, ainda não formalizámos uma distinção adequada para destacar os pioneiros do setor. Estamos a trabalhar nesse sentido, uma vez que os viajantes tendem a procurar hotéis cada vez mais sustentáveis. Começámos por disponibilizar aos viajantes, no nosso sítio web e na nossa aplicação, as certificações do setor e outras medidas sustentáveis tomadas pelo hotel.

Sobre o autorCarla Nunes

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Prémios AHRESP querem voltar a premiar os melhores e inscrições terminam a 15 de março

Com a entrega marcada para 6 de junho, os Prémios AHRESP vão novamente distinguir o que de melhor se faz na restauração e alojamento. Para tal é preciso não esquecer que as inscrições terminam a 15 de março.

Victor Jorge

Não existem muitas diferenças entre a 9.ª edição dos Prémios AHRESP, em 2025, cujas inscrições terminam a 15 de março, e a edição do ano anterior, a não ser o “querer premiar os melhores dentro a área de atuação da AHRESP”, afirmou a secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, Ana Jacinto. Até porque a grande alteração foi introduzida na 8.ª edição, em 2024, tendo-se revelado, segundo Ana Jacinto, “de maior interesse e grande efeito”, já que levou a AHRESP a todo o território, com Teresa Vivas, consultora e especialista gastronómica, a percorrer o país de ponta a ponta para divulgar os prémios e encontrar novos projetos nomeáveis.

“No ano passado notámos, de facto, que a maioria dos candidatos/inscritos era sobretudo das grandes zonas urbanas. Ou seja, os nossos prémios não conseguiam abranger todo o território, apesar dos nossos esforços de comunicação”. Portanto, as zonas mais turísticas tinham participação, mas o resto do território ficava por participar.

“A AHRESP, que tem uma missão e uma preocupação muito grande com o território, até porque temos delegações espalhadas por todo o país”, refere Ana Jacinto para acrescentar que “a nossa ambição e desejo passa por ter projetos, entidades, profissionais e iniciativas de todo o território. Por isso, percebemos que tínhamos de ir para o terreno, além do que fazemos com as nossas delegações”.

A secretária-geral da AHRESP reconhece, também, que, com a pandemia “cada vez mais as entidades concentram os seus serviços em locais mais centrais e fazem tudo online. O que a associação tem feito é exatamente o contrário, já que notamos que o nosso tecido empresarial continua a precisar muito da nossa presença. E da pro-atividade das nossas delegações”.

À semelhança do que aconteceu o ano passado, o objetivo da AHRESP é ter inscrições de norte a sul do país, incluindo Ilhas, “com projetos, iniciativas e profissionais totalmente desconhecidos dos grandes media e do público em geral”.

Assim, a inovação para a 9.ª edição dos prémios AHRESP assenta muito em “mais e melhor comunicação e promoção. Uma comunicação mais próxima. Vivemos muito nas nossas ‘bolhas’ e achamos que tudo é como se passa connosco, mas a verdade é que existem sítios onde nem sequer wifi há e onde descobrimos restaurantes, hotéis, iniciativas que não conhecemos, nem essas iniciativas e projetos se dão a conhecer pelos canais normais que achamos normais e onde todos estão. Mas a verdade é que ainda existe muita gente que não está nesses canais”.

Com a máxima de que os prémios “não são apenas o reconhecimento para o premiado, mas também o enaltecer de tudo o que há de bom no setor, incentivando a réplica destas boas práticas”, a Publituris Hotelaria perguntou a Ana Jacinto se, de facto, não se criam propostas de valor ou esse reconhecimento da criação de propostas de valor não é reconhecida? A resposta: “Não, não são visíveis, ou melhor, têm de ser mais visível”. E adianta: “para darmos visibilidade a esses projetos, iniciativas e pessoas, o trabalho. Não é só feito dentro e pela AHRESP, já que nos articulamos com Entidades Regionais de Turismo (ERT) que conhecem como ninguém os seus territórios, com as câmaras municipais, e são estas entidades que nos têm estado a ajudar nesta procura de projetos e iniciativas que estão muitas das vezes escondidas”

Assim, admite Ana Jacinto, o papel da AHRESP passa por chamar a atenção para projetos, iniciativas, pessoas menos conhecidas em todo o Portugal, continental e ilhas. “Estamos a falar de pessoas extraordinárias, que fazem coisas extraordinárias, projetos sustentáveis e preocupados com a sustentabilidade, e queremos que, de certa forma possam ter um efeito de contágio, de dominó, para que outros sigam estes exemplos e a AHRESP conseguir dar visibilidade aos mais desconhecidos”.

Não tendo havido mexidas nas categorias, com um total de 10 a votação, existem ainda mais três da responsabilidade e proposta da direção e de uma Comissão de Honra.

Ana Jacinto faz um apelo à apresentação e inscrição de projetos, entidades e pessoas. “O português gosta de deixar tudo muito para a última”.

No que diz respeito ainda às inscrições, estas podem contemplar projetos, entidades ou pessoas que se tenham inscrito em anos anteriores. Só os vencedores é que estão impossibilitados de nova inscrição, tal como membros da direção da AHRESP, algo que “gera alguma confusão, mas que esclarecemos desde o início”, diz Ana Jacinto.

“Temos muitos projetos novos a surgir e coisas verdadeiramente diferenciadoras e inovadoras”. Além disso, “há os que, não tendo ganho em edições anteriores, voltam a tentar e fazem muito bem, porque o facto de não terem conseguido vencer não significa que não sejam projetos tão bons quanto aqueles que venceram”, destaca a secretária-geral da AHRESP.

“Até porque, quando o júri fica com os cinco finalistas em cada categoria, todos eles são vencedores. A questão está em quem é que gera depois mais ruído no online para poder receber mais votos. O ano passado, à semelhança dos outros anos, tivemos candidaturas fantásticas, só que depois quem ganha quem partilhar mais e quem fizer mais barulho no online”.

Quanto à performance do setor do turismo e, especialmente, nas áreas que a AHRESP abrange, Ana Jacinto volta a frisar que, ao contrário do alojamento, “nós não temos dados tão assertivos, tudo está devidamente registado. No caso da restauração não é bem assim, temos um perfil de empresas muito micro, empresários em nome individual, Temos um cadastro previsto legalmente há anos que ainda não existe, não está visível para ninguém.”

“O que fazemos, permanentemente, é ouvir os empresários através das nossas delegações, permitindo-nos perceber. O que sabemos é que o setor tem enormes assimetrias, temos estabelecimentos que estão com uma procura extraordinária, que acompanham o movimento dos dados do alojamento e outros segmentos da restauração que têm uma procura diminuta, sobretudo aqueles que se encontram mais dependentes do mercado interno, do residente. Talvez pela perda de poder de compra, independentemente de algumas notícias dizerem que não temos propriamente uma perda de poder de compra e de rendimento, mas a verdade é que se sente nas escolhas que os portugueses fazem, algo notório pelos estudos que a AHRESP tem vindo a realizar com a Nielsen”.

A secretária-geral da AHRESP salienta ainda que, após um período de quebra, “já temos uma estabilidade na procura, mas continuamos a gastar menos, continuamos a fazer opções que não fazíamos anteriormente, isto é, a procura dos restaurantes mais caros e com um ticket mais elevado não é para o dia-a-dia, mas sim para alturas de comemorações ou festas. Temos assimetrias enormes”.

Voltando aos prémios AHRESP 2025, deixamos aqui as categorias sujeitas a inscrição:
Embaixador Gastronómico
Melhor Restaurante
Melhor Alojamento Turístico
Estabelecimento Solidário
Sustentabilidade Ambiental
Turismo nos Media
Jovem Empreendedor
Destino Revelação
Marcas à Mesa e Marcas na Cama
Profissional do Ano

Além destas, ainda existem as categorias nomeadas:
Portugueses Lá Fora
Personalidade do Ano
Prémio Mário Pereira Gonçalves

As inscrições continuam até dia 15 de março em https://premiosahresp.com.pt

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Ocupação hoteleira no Algarve em fevereiro aumenta face a 2019 ancorada nos mercados internacionais

A taxa de ocupação por quarto em fevereiro deste ano no Algarve cifrou-se nos 44,8%, um valor acima do verificado no mesmo mês de 2019, mas abaixo do registado no mês homólogo de 2024. Este ano, o mercado nacional protagonizou a maior queda em relação ao ano passado, com os mercados espanhol e alemão a registarem o maior crescimento homólogo.

Carla Nunes

Em fevereiro deste ano, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma taxa de ocupação quarto de 44,8%, de acordo com a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

O valor representa uma subida de 3,6% face ao mês homólogo de 2019, o último ano com data de Carnaval comparável a 2025, num aumento de 1,5 pontos percentuais (p.p.).

Contudo, quando comparada com os valores verificados em fevereiro de 2024, a taxa teve um decréscimo na ordem dos 4,1%, com menos 1,9 pontos percentuais.

Os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos face ao ano anterior foram o espanhol (mais 20%) e o alemão (mais 6%). Já o mercado nacional registou uma descida homóloga de 20% face a 2024.

A estadia média em fevereiro deste ano no Algarve foi de 3,9 noites, ou seja, 0,4 abaixo do valor registado no mês homólogo do ano anterior.

As estadias médias mais prolongadas foram as do mercado neerlandês, com 8,8 noites, e do canadiano, com 5,9.

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limehome converte antiga fábrica em Alcântara na sua maior propriedade em Lisboa

O empreendimento turístico vai contar com 57 apartamentos e área de restauração, situado junto à LX Factory. Em Lisboa, a limehome conta já com quatro projetos em funcionamento, sendo que o mais recente encontra-se na zona do Campo Pequeno, com 38 estúdios e apartamentos de tipologia T1.

A limehome, operador de apartamentos turísticos na Europa, reforça a presença em Lisboa com um novo projeto em Alcântara, numa antiga fábrica em ruínas.

Situado na Rua Maria Luísa Holstein, junto à LX Factory, o empreendimento vai contar com 57 apartamentos totalmente equipados e uma área de apoio dedicada à restauração. A inauguração está prevista entre 2028 e 2029, reforçando “o posicionamento estratégico da limehome [nesta área]”, onde antecipa “crescimento e valorização nos próximos anos”.

Este projeto junta-se ao mais recente projeto da limehome na capital, onde conta com uma nova propriedade no Campo Pequeno, na Avenida dos Defensores de Chaves, 95. Esta propriedade, a quarta em atividade em Lisboa, conta com 38 estúdios e apartamentos de tipologia T1.

De acordo com Daniel Hermann, Chief Growth Officer da limehome, o objetivo é consolidar e aumentar a presença em todo o território nacional.

“Com esta abertura, aproximamo-nos das 200 unidades em funcionamento, tendo mais de 300 em contrato. Estas novas propriedades certamente terão o mesmo sucesso do nosso portfólio atual em Lisboa, não só pela sua localização privilegiada, mas também pelas caraterísticas únicas dos próprios edifícios, que prometem oferecer uma experiência excecional aos hóspedes”, afirma Daniel Hermann.

Com unidades no Porto, em Lisboa e Évora, a limehome pretende estender-se a todas as regiões de Portugal, “sempre com localizações estratégicas, dentro e fora dos centros urbanos”, e com uma total digitalização dos processos.

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Tivoli Mérida Residences marca estreia da Tivoli Hotels & Resorts no México

O futuro Tivoli Mérida Residences, com data de inauguração marcada para o início de 2027, representa a estreia desta marca hoteleira no México. Com 69 residências privadas, o complexo detido pelo promotor imobiliário Designia está classificado com cinco estrelas e será comercializado como hotel.

A Tivoli Hotels & Resorts, marca hoteleira da Minor Hotels, chega ao México pela primeira vez com o Tivoli Mérida Residences, situado na cidade de Mérida.

A inauguração do futuro Tivoli Mérida Residences está prevista para o início de 2027, num projeto que acrescentará 69 residências privadas na cidade mexicana. Este será o primeiro projeto Tivoli no México e o terceiro na América Latina, onde a marca já conta com dois hotéis no Brasil.

O novo complexo de cinco estrelas ficará localizado junto ao Paseo Montejo, a vinte minutos do Aeroporto Internacional de Mérida. A propriedade, que será comercializada como hotel, contará com 69 residências privadas, restaurante, piscina exterior com bar, uma loja de luxo, ginásio, spa, jardins e um pátio.

O projeto faz parte do conjunto Casona 333, uma residência datada de 1903 e classificada como monumento histórico. O edifício foi restaurado para albergar a receção principal, restaurante, boulangerie, bar, piano lounge e algumas áreas comuns, incluindo um jardim e um pátio para eventos privados.

Esta nova unidade será propriedade do promotor imobiliário Designia, que opera projetos nos setores residencial, comercial, industrial, turístico e de usos mistos.

Em nota de imprensa, a marca hoteleira refere que este projeto “reflete o compromisso contínuo da Minor Hotels em expandir-se neste segmento, adicionando o Tivoli Mérida Residences a outras branded residences recentemente anunciadas, como o Anantara Ubud Bali Resort e o NH Collection Ras Al Khaimah Al Marjan Island Hotel & Apartments”.

Atualmente, a Minor Hotels opera 18 propriedades no México e Cuba através de três marcas – Avani, NH Collection e NH – incluindo hotéis como o NH Collection Mérida Paseo Montejo, situado na mesma rua onde será o futuro Tivoli Mérida Residences, ou o Avani Cancún, a mais recente inauguração que também marcou a estreia de uma nova marca no país.

Em 2023, a marca Tivoli Hotels & Resorts celebrou o seu 90.º aniversário. Para o futuro, a marca planeia novos desenvolvimentos na Europa, concretamente em Portugal, Espanha e Itália, bem como no Médio Oriente e na América do Sul.

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Hotel Eurostars Grand Cayacoa 5* | Créditos: DR
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Eurostars Hotel Company chega à República Dominicana com gestão de resort em Samaná

O futuro Eurostars Grand Cayacoa 5* vai integrar o portfólio da marca Eurostars Hotels a partir do último trimestre de 2025, em regime de aluguer.

A Eurostars Hotel Company, cadeia hoteleira do Grupo Hotusa, estreia-se na República Dominicana ao assumir a gestão do Eurostars Grand Cayacoa 5*.

Situado em Samaná, o resort passará a ser explorado com a marca Eurostars Hotels a partir do último trimestre de 2025, em regime de aluguer.

O resort contará com 295 quartos, duas piscinas, um spa e uma oferta gastronómica que incluirá opções internacionais e especialidades da cozinha dominicana. Os hóspedes vão ainda poder contar com acesso a uma praia privada e um serviço personalizado.

A incorporação do hotel “representa um passo importante na expansão internacional da cadeia e a aposta em ampliar a presença nas Caraíbas, onde conta com 12 estabelecimentos”, como a mesma refere em nota de imprensa. É também uma oportunidade para “reforçar a oferta no segmento de férias de gama alta”, com o hotel a juntar-se ao portefólio de “mais de 30 hotéis de cinco estrelas geridos pela cadeia hoteleira em todo o mundo”.

Hotel Eurostars Grand Cayacoa 5* | Créditos: DR

“O desembarque na República Dominicana é um marco fundamental para a estratégia de expansão da nossa empresa, não só porque nos permite expandir para um dos mercados turísticos mais importantes das Caraíbas, mas também porque reforça o nosso compromisso com o segmento de férias de luxo. Estamos confiantes de que este projeto será fundamental para consolidar a nossa presença em destinos de praia de prestígio internacional”, refere o presidente do Grupo Hotusa, Amancio López.

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Turismo nacional começa ano 2025 em alta

O ano de 2025 começou bem para o turismo português. Os dados divulgados pelo INE, relativamente ao mês de janeiro, mostram subidas nas dormidas, hóspedes e proveitos face ao mesmo mês de 2024.

Victor Jorge

Em janeiro de 2025, o turismo em Portugal registou 1,6 milhões de hóspedes e 3,7 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 8,3% e 6,3%, respetivamente (+3,4% e +2,6% em dezembro de 2024, pela mesma ordem), avançam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

No que diz respeito aos hóspedes, os não residentes continuam a ser predominantes, totalizando 857 mil, representando um crescimento de 6,8% face aos 802 mil de período homólogo de 2024.

Os números referentes aos hóspedes nacionais registaram um crescimento ainda maior (+10,1%), somando no final do primeiro mês de 2025 perto de 749 mil.

Destaque para o facto de todas as regiões terem registado aumentos no número de hóspedes, em janeiro. Península de Setúbal (+17,3%), Açores (+15%) e Alentejo (+10,7%) foram as regiões que cresceram a duplo dígito, verificando-se que a região que mais hóspedes recebeu foi Lisboa com 504 mil (+7,5%), seguindo-se o Porto e Norte com 390 mil (+8,5%).

Dos 857 mil hóspedes que Portugal recebeu no primeiro mês de 2025, Espanha liderou com mais de 104 mil, seguindo-se o Reino Unido co 84 mil e o Brasil com quase 78 mil.

No que diz respeito às dormidas, o INE indica, tal como já referido, um aumento de 6,3% face a janeiro de 2024, com as dormidas de não residentes a totalizarem quase o dobro das dos residentes. Assim, as dormidas de estrangeiros somaram 2,4 milhões, correspondendo a uma subida de 3,8% face a período homólogo de 2024, enquanto as dormidas de residentes aumentaram 11,3% para 1,270 milhões.

Também neste parâmetro, destaque para o facto de todas as regiões somarem crescimentos nas dormidas, com Lisboa a ser a única a ultrapassar a fasquia do milhão (1,071 milhões, ou seja, +5,5%).

As regiões que mais cresceram, face a janeiro de 2024, foram a Península de Setúbal (+14,4%), Alentejo (+11,4%) e Açores (+10,2%).

Nas dormidas, tal como na soma dos hóspedes, a liderança também pertence ao Reino Unido com mais de 352 mil dormidas, seguido Alemanha com 269 mil e Espanha com mais de 202 mil.

O INE indica que os 10 principais mercados emissores, em janeiro, representaram 70,5% do total de dormidas de não residentes neste mês, com o mercado britânico a manter-se com o maior peso (14,6% do total das dormidas de não residentes em janeiro), apesar do decréscimo de 3,3% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor em janeiro (11,2% do total), cresceram 5,1%. Seguiu-se o mercado espanhol, na 3.ª posição (quota de 8,4%), com um crescimento de 0,8%.

No grupo dos 10 principais mercados emissores em janeiro, o mercado polaco registou o maior crescimento (+16,6% para 97 mil dormidas), seguindo-se os Estados Unidos da América (+10,3%, para 173 mil dormidas). Em sentido contrário, destacaram-se os decréscimos dos mercados francês (-9,6%, para 138 mil) e brasileiro (-8,8%, para 174 mil).

Proveitos crescem a duplo dígito
Os proveitos totais atingiram 262 milhões de euros e os de aposento ascenderam a 188,9 milhões de euros em janeiro, refletindo crescimentos de 13,8% nos proveitos totais e de 14,2% nos relativos a aposento face a janeiro de 2024 (+9,3% e +9,2% em dezembro, pela mesma ordem).

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (35,1% dos proveitos totais e 37,2% dos proveitos de aposento), seguida da Madeira (19,1% e 18,1%, respetivamente) e do Norte (16,4% e 16,5%, pela mesma ordem).

Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, que foram mais expressivos na Madeira (+29% nos proveitos totais e +28,3% nos de aposento) e no Alentejo (+20,2% e +19,9%, respetivamente).

Estadia média contradiz crescimentos
Ao contrário das dormidas, hóspedes e proveitos, em janeiro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,29 noites) continuou a diminuir (-1,9%, após -0,8% em dezembro). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,85 noites) e no Algarve (3,50 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,58 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,59 noites).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 33,2 euros em janeiro, registando um aumento de 10% (+6,0% em dezembro). O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 89,3 euros (+7,3%, após +6,1% em dezembro).

Em janeiro, a estada média dos residentes (1,70 noites) aumentou 1,1% e a dos não residentes (2,80 noites) decresceu 2,8%.

A Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (5,44 noites) quer dos residentes (2,99 noites).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Madeira (62,9 euros), seguindo-se a Grande Lisboa (54,8 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na Madeira (+24,5%) e na Península de Setúbal (+17,1%).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (111,4 euros), seguida da Madeira (100,8 euros). Este indicador aumentou em todas as regiões, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido na Madeira (+16,8%) e no Alentejo (+10,5%).

Lisboa domina, Albufeira é município que mais cai nas dormidas
O município de Lisboa concentrou 24,3% do total de dormidas, atingindo 892,8 mil (+5,2%, após +2,2% em dezembro). As dormidas de residentes aumentaram 5,7% e as de não residentes cresceram 5,1%. Este município concentrou 30,8% do total de dormidas de não residentes em janeiro.

O Funchal foi o segundo município com maior número de dormidas (431,9 mil dormidas, peso de 11,8%) e registou um crescimento de 3,1% (+5,2% em dezembro). As dormidas de residentes registaram um aumento expressivo (+34,0%), enquanto as de não residentes diminuíram 1,1%. Este município concentrou 15,2% do total de dormidas de não residentes em janeiro.

No Porto, as dormidas totalizaram 319,2 mil (8,7% do total), tendo-se observado um crescimento de 6,4% (+4,6% em dezembro), com o contributo das dormidas dos residentes (+16,8%) e dos não residentes (+3,6%).

Entre os 10 principais municípios, destacaram-se ainda Santa Cruz, na Madeira (2% do total), com um crescimento de 17,2% (+20,2% nos residentes e +16,8% nos não residentes) e Vila Nova de Gaia (1,5% do total), com um aumento de 16,8% (+3,9% nos residentes e +32,2% nos não residentes). Albufeira e Portimão registaram os maiores decréscimos em janeiro (-9,8% e -7,5%, respetivamente).

Em termos de dormidas de residentes, assinalam-se também os crescimentos expressivos registados em janeiro nos municípios de Portimão e de Vila Real de Santo António (+25,9% e +23,4%, respetivamente). Nestes municípios, as dormidas de não residentes recuaram 16,8% em Portimão e aumentaram 3,2% em Vila Real de Santo António.

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Pestana Douro Riverside | Créditos: DR
Hotelaria

Pestana lidera ESG no setor do turismo

O Merco publicou, recentemente, o ranking das 100 empresas mais responsáveis em matéria de ESG, em Portugal. Entre a centena de empresas no ranking, há duas no setor da hotelaria: Pestana (15.ª) e Vila Galé (85.ª)

O Merco, monitor de referência em Portugal, Espanha e América Latina, publicou, recentemente, o ranking das 100 empresas mais responsáveis em matéria de ESG. Este ranking avalia as empresas que, em 2024, melhor cumpriram com os fatores ambientais, sociais e de governança corporativa, dando origem a uma lista geral e outras três específicas, para cada um dos pilares ESG (Ambiental, Social, Governança).

No setor do turismo, o Pestana Hotel Group (PHG) é o primeiro a aparecer na 15.ª posição, fruto de uma subida de seis posições face ao anterior ranking em que ocupava o 21.º lugar.

Mas há outro player do setor da hotelaria a aparecer nos primeiro 100 lugares:  Na 85.ª posição está o grupo Vila Galé.

Na elaboração do Merco Responsabilidade ESG Portugal 2024, participaram 258 executivos de grandes empresas, 28 especialistas em RSC, 47 analistas financeiros, 50 jornalistas de economia e sociedade, 30 membros do Governo, 37 responsáveis de ONG sociais e ambientais, 40 dirigentes sindicais, 38 líderes de associações de consumidores, 37 Social Media Managers e 800 cidadãos (Merco Sociedade).

No que diz respeito às subclassificações ESG (Ambiental, Social, Governança), no “E” de “Environment” – Ambiente, o grupo Pestana aparece em 13.º lugar, sendo o único a aparecer neste ranking de 50 empresas, surgindo novamente na 13.ª posição quando analisada a subclassificação “Social” e em 22.º no que toca à Governança”.

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Casa Lucia em Buenos Aires passa a integrar o portfólio da Meliá Hotels International

A Casa Lucia será integrada sob a marca The Meliá Collection, marcando assim a estreia da marca de luxo do grupo na América Latina. Atualmente, a Meliá Hotels International conta com cinco hotéis em operação na Argentina, tendo outros dois em pipeline.

A Meliá Hotels International expandiu a sua presença na América Latina com a integração de um hotel de luxo em Buenos Aires, na Argentina, no seu portfólio, a Casa Lucia.

Situada no bairro de Retiro, no Edifício Mihanovich, a Casa Lucia abrirá portas como o primeiro hotel do grupo na América Latina sob a marca The Meliá Collection, que enquadra os hotéis de luxo do grupo.

O hotel, que abriu portas no ano passado após uma remodelação total das suas instalações, será integrado na The Meliá Collection em aproximadamente um mês, após ser adaptado aos standards da marca.

Em nota de imprensa, a Meliá Hotels International dá conta de que a arquitetura e a história serão centrais na Casa Lucia. O hotel conta com 142 quartos que prestam homenagem aos anos dourados do edifício em que se encontram, datado de 1928.

Da oferta gastronómica farão parte um restaurante de fine dinning e um bar com menu de cocktails de assinatura. Já as restantes valências são compostas por uma piscina interior e um spa completo ao qual acresce um ginásio.

“A Casa Lucia marcará um ponto de viragem na nossa presença na Argentina, sendo o primeiro hotel da marca de luxo The Meliá Collection nas Américas. Estou confiante de que este hotel, com seu conceito único de luxo profundamente enraizado na essência do destino, não só representará um marco na expansão da Meliá, mas também na paisagem hoteleira de Buenos Aires”, refere Gabriel Escarrer Jaume, Chairman e CEO da Meliá Hotels International, em nota de imprensa.

A Meliá Hotels International conta com cinco hotéis em operação na Argentina, tendo outros dois em pipeline.

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Mouco Outsite
Management

Mouco Hotel aposta em eventos corporativos após integração com a Outsite

Depois de integrar o portefólio da Outsite, o M.Ou.Co. Hotel – agora designado como Outsite Mouco – alarga a sua atividade dedicada a uma agenda cultural própria para passar também a abarcar o segmento de eventos corporativos. O objetivo passa por também oferecer novas valências a um público já trabalhado pela Outsite: o de trabalhadores remotos com estadias longas.

Carla Nunes

Em julho de 2023, o M.Ou.Co. Hotel, no Porto, foi integrado na marca Outsite, uma rede global de espaços de coliving e coworking presente em Portugal com oito propriedades. Desde dezembro desse ano, a unidade hoteleira de quatro estrelas tem reunido esforços para se posicionar nesta nova vertente.

Após um 2024 “desafiante” na integração da rede da Ousite, o hotel apresenta-se na sexta-feira, a 28 de fevereiro, num Open Day onde convida os locais a conhecer “a versão 2.0 do Mouco”, mais focado em “eventos corporativos e team retreats”, como explica Inês Castro, diretora-geral do Outsite Mouco.

“O Mouco é a maior propriedade da Outsite, e [2024] foi um ano em que a empresa esteve a descobrir como encontrar um equilíbrio entre um conceito de coliving e cowork com o de hotel tradicional. Não estivemos fechados, mas acho que estivemos um bocadinho escondidos. Agora queremos voltar a colocarmo-nos neste panorama local, tanto cultural como corporativo”, afirma a diretora-geral.

Para o efeito, o hotel pretende fazer uso dos espaços existentes para lhes dar novas utilizações, como é o caso da Sala Mouco. Desenhada originalmente para receber concertos, a sala com lugar para 150 pessoas sentadas em plateia apresenta agora a possibilidade de acolher workshops e conferências, sem perder a vertente cultural. Aliás, o hotel tem já em vista uma programação com seis concertos para março, entre artistas nacionais e internacionais.

Musicoteca do Outsite Mouco

Acrescem duas salas de reuniões e uma nova sala para a gravação de podcasts, complementadas por espaços públicos como a musicoteca e o café cowork – com passes diários, mensais e anuais – que podem ser privatizados para eventos.

O antigo restaurante tradicional passa a dar lugar a um café, aberto todos os dias das 08h00 às 23h00, com uma oferta de refeições ligeiras ao almoço e jantar.

Públicos

Com estes espaços, o hotel vai agora “abrir as portas à cidade”, não só aos públicos corporativos locais, como também internacionais. As empresas tecnológicas com trabalhadores remotos, e que procuram locais onde possam fazer retiros, workshops e reuniões, são um dos públicos-alvo da unidade para esta vertente. De acordo com Inês Castro, as empresas que procuram locais para sessões de fotografia são outro dos segmentos que costumam acorrer à unidade.

“O que procuramos é mais o conceito do que o segmento. Temos tanto empresas de cosmética, como empresas de marketing e comunicação. É sempre um segmento mais jovem que se identifica muito com o estilo do hotel, e estas empresas tecnológicas tem esse lado mais jovem”, refere.

Indicadores

Com 62 quartos e estúdios, o Outsite Mouco teve uma taxa de ocupação média “a rondar” os 65% em 2024, esperando que esta evolua acima dos 70% no final de 2025.

“A expectativa é muito positiva. Mesmo estes dois primeiros dois meses do ano já estão a exceder as expectativas: tanto a nível de ocupação com de preço médio já estamos acima do ano passado”, afirma a diretora do hotel.

No ano passado, o preço médio foi de 85 euros, sendo que a expectativa é a de que suba para os 102 euros.

Outsite Mouco

Relativamente aos mercados que procuram a unidade hoteleira, Inês Castro refere que “todos têm crescido”, nomeadamente o espanhol e o norte-americano. A maior ênfase é atribuída aos mercados alemão e inglês, que não só têm procurado “bastante [o hotel] para retiros de equipa corporativos”, como também para “reservas independentes, de lazer”.

A direção do hotel

Inês Castro integrou o projeto como diretora-geral em outubro de 2024, tendo como objetivo “encontrar um caminho em que se conseguisse caminhar”.

Como refere, “ainda não se tinha encontrado bem um equilíbrio, e como venho de uma hotelaria mais clássica, foi esse o objetivo da Outsite, conseguir um caminho híbrido entre o hotel e coliving, [bem como] a parte de eventos corporativos”.

Após quatro anos de percurso no The Yeatman Hotel, Inês Castro transitou para a coordenação do centro de visitas das Caves da Croft. Fez ainda parte da equipa de abertura do The House of Sandeman, tendo passado os últimos anos no Monumental Palace como Head Concierge e Front-Office Manager.

“Quando estamos em hotéis de cinco estrelas, cada função é muito dentro da sua caixa, temos muitas caixinhas. Já procurava há algum tempo um desafio que tivesse uma caixinha maior, por isso, este desafio tem sido muito interessante”, termina.

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