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Marca de luxo francesa Fauchon associa-se à Unlock Boutique Hotels para abrir 1.º hotel em Portugal

A marca de luxo francesa Fauchon, criada em 1886, tem os olhos postos em Portugal e pretende abrir o primeiro hotel no nosso país. O presidente e CEO da Fauchon, Jacques-Olivier Chauvin esteve em Portugal e aponta para uma unidade de luxo com até 70 quartos. O parceiro está escolhido: Unlock Boutique Hotels.

Victor Jorge
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Marca de luxo francesa Fauchon associa-se à Unlock Boutique Hotels para abrir 1.º hotel em Portugal

A marca de luxo francesa Fauchon, criada em 1886, tem os olhos postos em Portugal e pretende abrir o primeiro hotel no nosso país. O presidente e CEO da Fauchon, Jacques-Olivier Chauvin esteve em Portugal e aponta para uma unidade de luxo com até 70 quartos. O parceiro está escolhido: Unlock Boutique Hotels.

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Miguel Velez, CEO da Unlock Boutique Hotels, com Jacques-Olivier Chauvin, presidente e CEO da Fauchon

A Unlock Boutique Hotels (UBH) e a marca de luxo Fauchon assinaram, esta quarta-feira, 17 de janeiro, um acordo para a abertura do primeiro hotel do grupo em Portugal.

Presente no mundo nos segmentos da gastronomia de luxo em restaurantes, cafés boutique e lojas de produtos premium, – macarons, chocolates, chás e outros produtos gourmet – a Fauchon possui uma centena de lojas franchisadas e 400 pontos de venda em 50 países.

Em 2018, a Fauchon lançou-se no negócio da hotelaria, com a abertura do primeiro hotel, em Paris, na conhecida Place de La Madelene. A este seguiu-se nova abertura na cidade japonesa de Quioto, em 2021, estando prevista nova abertura, em 2026, em Riade, na Arábia Saudita.

Presente em Portugal para o anúncio desta parceria com a Unlock Boutique Hotels (UBH), Jacques-Olivier Chauvin, presidente CEO da Fauchon, referiu que “Portugal já estava há algum tempo na nossa mira. Contudo, a pandemia veio interromper o processo que agora retomamos com a Unlock Boutique Hotels. Portugal está na moda e assim continuará. É um dos destinos top na Europa e continua a crescer e a receber visitantes das mais variadas geografias”.


Sem revelar a localização para a unidade de 5 estrelas que pretendem abrir em Portugal, indicando o CEO da Fauchon que “poderá ser um hotel, uma residence ou um resort”, Jacques-Olivier Chauvin salientou, no entanto, que a localização terá de corresponder a alguns requisitos, nomeadamente, “ser cosmopolita, premium e luxuosa. Conhecemos bem Lisboa, o Porto, mas também gostamos muito do Douro ou do Algarve”.

Também o tipo de unidade a abrir ainda não está fechada, podendo passar por uma construção nova ou renovação, “sempre dependendo dos requisitos que colocamos para escolha da localização” que incluem, também, a obrigatoriedade de ter um bar e uma loja para venda dos produtos da marca aos consumidores.

“Importante é ter um hotel de grande qualidade, de luxo, sensível, confortável, intimista” e, segundo o CEO da Fauchon, “ter no centro a mulher”, admitindo que, “em 80% dos casos, no fundo, são as mulheres que decidem, que fazem a escolha”.

“O facto de ser cosmopolita não quer dizer que não seja uma unidade que se identifique plenamente com o país e a cidade ou local onde abriremos. Isso é uma obrigatoriedade e está à vista nas unidades que abrimos em Paris, Quioto e iremos abrir em Riade. Terá de identificar-se plenamente com Portugal, mas trazer o ‘french touch'”, referiu o CEO da Fauchon.

Entrando para esta parceria com a marca – tipo franchise – e com a expertise de gestão da Unlock Boutique Hotels, esta dupla está à procura do elo que falta para completar a “equipa”: investidor ou investidores.

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“O importante é perceber que isto não é uma corrida, é uma maratona”, explicou Miguel Velez, CEO da Unlock Boutique Hotels, frisando que “neste tipo de parceria, o mais crucial é, de facto, a confiança e perceber que não existirá lucro imediato. Trata-se de um investimento a longo prazo”.

Certo é que a presença que se pretende com a abertura deste primeiro hotel sob a marca Fauchon será “muito forte”, adiantando ainda Jacques-Olivier Chauvin que “o objetivo é abrir até 2027. Estamos dependentes de encontrar o local perfeito e se será construção nova ou renovação”.

Ainda se saber localização, tipo de unidade, data de abertura, o presidente e CEO da Fauchon deixa, contudo, uma certeza: “temos de começar com o primeiro hotel para que as pessoas queiram um segundo”.

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Constituição de novas empresas de alojamento e restauração em Portugal desce 4% face a 2024

No primeiro trimestre de 2025, a Informa D&B dá conta de que o setor de alojamento e restauração registou uma quebra de 4% na constituição de novas empresas, face ao primeiro trimestre de 2024. No total, Portugal assistiu à criação de 14.909 empresas neste primeiro trimestre, uma descida de 1,9% face ao período homólogo, com menos 287 constituições.

O número de novas empresas constituídas no setor do alojamento e restauração desceu 4% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao período homólogo.

Os dados pertencem à Informa D&B, que indica que no primeiro trimestre deste ano foram criadas 14.909 empresas em Portugal, o que corresponde a uma descida de 1,9% face ao trimestre homólogo, com menos 287 constituições.

A descida foi transversal à generalidade dos setores de atividade, sendo que a maior foi verificada na área dos transportes, com menos 346 constituições de novas empresas em relação ao primeiro trimestre de 2024 – uma descida de 25%. Neste setor, a queda mais acentuada verificou-se nas ‘atividades de serviços de transporte de passageiros, a pedido, em veículo com condutor’, com menos 490 constituições, numa descida de 46%.

Por outro lado, o setor da construção “é o que mostra maior consistência”, de acordo com a Informa D&B, já que tem vindo a aumentar o número de novas empresas “há vários anos consecutivos”.

A criação de empresas na agricultura e outros recursos naturais está a crescer desde o início deste ano e tem, no primeiro trimestre, o aumento percentual mais expressivo entre todos os setores.

Entre os setores a crescer neste indicador estão também as atividades imobiliárias (mais 322 constituições, num aumento de 23%), bem como as indústrias (mais 49 constituições, numa subida de 8,5%).

Créditos: Informa D&B

Menos empresas a encerrar

Até final de março, registaram-se 2.357 encerramentos de empresas em todo o país, o que corresponde a uma descida face ao trimestre homólogo.

No acumulado dos últimos 12 meses, encerraram 13.661 empresas, um registo 12% abaixo dos 12 meses anteriores. A descida deste indicador neste período foi transversal a todos os setores de atividade, com exceção dos Transportes, que teve mais 83 encerramentos no primeiro trimestre deste ano, num aumento de 10%.

Insolvências descem 7% no trimestre

As insolvências mostram sinais de quebra, “contrariando a tendência dos últimos dois anos”, segundo a Informa D&B. No primeiro trimestre deste ano, 507 empresas iniciaram um processo de insolvência, o que corresponde a uma descida de 7%, com menos 38 insolvências face ao período homólogo.

A descida verifica-se em metade dos setores de atividade, mas sobretudo no setor das Indústrias (menos 59 insolvências, numa descida de 35%), nomeadamente na indústria de têxtil e moda (menos 51 insolvências, numa descida de 48%) e nos distritos de Braga e Porto.

Em sentido contrário, destacam-se os serviços empresariais, com mais 21 insolvências, num aumento de 70%, em especial nos serviços de apoio às empresas (mais 20 insolvências, num aumento de 83%).

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Dom José Beach Hotel de portas abertas após remodelação total

A remodelação do Dom José Beach Hotel visou todas as áreas da unidade, às quais foram acrescentadas novos equipamentos e valências.

O Dom José Beach Hotel, localizado na primeira linha de praia em Quarteira, no Algarve, concluiu o projeto de remodelação da unidade hoteleira no início deste ano.

A renovação abarcou os 154 quartos do hotel, que passam a contar com novo mobiliário contemporâneo, internet de alta velocidade, tomadas com ligações USB e USB-C, televisão de 43’ com canal interno, cofre digital, mini bar, chaleira e máquina de café, bem como casas de banho renovadas.

Também as áreas comuns e o bar principal apresentam uma nova imagem, com “um design elegante e uma ampla esplanada com vista sobre o mar”, como referido em nota de imprensa. O restaurante da unidade, que também foi atualizado, passa a oferecer um menu diversificado, com pratos de cozinha local e internacional.

As restantes áreas visadas por esta remodelação incluem a piscina exterior e o bar de apoio à piscina; as salas de reuniões, que passam a contar com equipamentos de última geração; a sala wellness e o ginásio, que tem agora novos equipamentos desportivos.

O Dom José Beach Hotel estabeleceu ainda objetivos de sustentabilidade, razão pela qual a renovação apresenta materiais ecológicos e sistemas de eficiência energética e hídrica.

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2024 regista novo recorde nas reservas no AL

O número de dormidas em alojamentos turísticos de curta duração registou, em 2024, um crescimento homólogo de 18,8% para as 854,1 milhões de dormidas, atingindo um novo máximo na União Europeia (UE), divulga o Eurostat.

Em 2024, os hóspedes passaram 854,1 milhões de noites em alojamentos de curta duração na União Europeia (UE), reservados através da Airbnb, Booking, Expedia Group ou TripAdvisor, avança o Eurostat. Este valor representa um aumento de 18,8% em comparação com 2023 (719,0 milhões de noites), estabelecendo um novo recorde.

Com exceção de abril, todos os meses de 2024 registaram um número superior de noites em alojamentos de curta duração em comparação com o mesmo período de 2023.

Os maiores aumentos relativos face a 2023 ocorreram em março (+48%), maio (+31,7%), agosto (+21,6%) e novembro (+21,5%). A evolução atípica de março e abril (com uma queda de 1,8%) deve-se, provavelmente, ao facto de a Páscoa ter sido em março em 2024, enquanto em 2023 ocorreu em abril.

As regiões mais populares para alojamento de curta duração reservado através de plataformas online no terceiro trimestre de 2024 foram Jadranska Hrvatska, na Croácia (25,2 milhões de noites, +6,0% face ao terceiro trimestre de 2023), a Andaluzia, em Espanha (17,2 milhões de noites, +23,1%) e a região francesa da Provença-Alpes-Costa Azul (15,6 milhões de noites, +26,2%).

No mesmo trimestre, entre as 20 principais regiões, 6 estavam em França, 5 em Espanha e Itália, 2 na Grécia e 1 na Croácia e em Portugal.

De resto, em Portugal a região do Algarve foi a mais procurada por turistas que optam por alojamentos de curta duração, integrando a tabela dos 20 destinos mais procurados, com 6,07 milhões, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa, com 4,4 milhões, e a região Norte, com 3,89 milhões.

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Norfin investe na construção de hotel cinco estrelas no Palmares Ocean Living & Golf

O futuro JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa vai contar com um total de 305 unidades geridas pela JW Marriott, divididas entre 172 quartos e suites e um projeto de 133 residências da marca JW Marriott. As escavações para a construção arrancaram no passado mês de fevereiro.

O grupo Norfin vai investir na construção de um hotel cinco estrelas no resort Palmares Ocean Living & Golf, situado em Lagos, no Algarve.

O futuro JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa vai contar com 172 quartos e suites, num projeto que também inclui, numa fase posterior, 133 residências da marca JW Marriott – ou seja, um total de 305 unidades geridas pela JW Marriott. As escavações para a construção começaram no passado mês de fevereiro.

A unidade hoteleira, situada entre a baía de Lagos e a ria de Alvor, com vista para o Oceano Atlântico, será a primeira a ostentar a marca JW Marriot em Portugal.

“Este hotel JW Marriott é o primeiro da marca em Portugal e será o fator que irá elevar o resort em Palmares. Cada pormenor foi cuidadosamente pensado para proporcionar um ambiente sofisticado e confortável”, explica Francisco Sottomayor, CEO do Grupo Norfin.

, acrescentando que “os prestigiados escritórios de arquitetura e design de interiores, RCR Arquitectes e Goddard Littlefair, combinaram na perfeição as suas respetivas especialidades para criar uma experiência única para os hóspedes, estabelecendo o legado de design de classe mundial do resort”.

Projetado pelo estúdio RCR Arquitectes, vencedor do Prémio Pritzker, o projeto de arquitetura pretende criar “um ambiente harmonioso e tranquilo”, como referido em nota de imprensa. Já o design de interiores ficará a cargo da Goddard Littlefair.

Martin Goddard, diretor e fundador da Goddard Littlefair, explica que “o objetivo foi criar interiores que estivessem profundamente ligados à paisagem, misturando influências mouriscas com a rica cultura e o artesanato do Algarve”.

Dos 172 quartos, 80 serão Standard King, 68 Duplos Standard, 22 Suites e dois Signature Suites.

“O hotel faz parte de uma narrativa e de um conceito unificado, com o objetivo de criar um lugar único: Palmares. Um lugar onde a arquitetura é a paisagem e a paisagem é a arquitetura”, acrescenta Rafael Aranda, sócio fundador da RCR Arquitectes.

As valências do futuro JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa incluem um restaurante de serviço contínuo e um espaço de fine dining de assinatura, complementados por um bar junto à piscina e um lounge & bar no lobby. Acresce um centro de bem-estar e fitness, um clube infantil Family by JW, piscinas interiores e exteriores, salas de reuniões, serviços de quarto e de motorista, bem como salas exclusivas para tratamentos de spa.

O espaço contará ainda com apontamentos da marca, como um JW Garden e espaços de experiências Family by JW. Além disso, todos os hóspedes terão acesso ao restante resort, incluindo o campo de golfe de 27 buracos, futuras instalações de padel e o restaurante Al-Sud, distinguido com uma estrela Michelin.

“A assinatura do JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa continua a refletir as fortes oportunidades de crescimento que estamos a observar para o alojamento de luxo em Portugal. Estamos entusiasmados por trabalhar com o Grupo Norfin para trazer o legado da JW Marriott, com um serviço extraordinário, design cuidadosamente pensado e experiências enriquecedoras de bem-estar para este destino deslumbrante”, refere Timothy Walton, Senior Vice President de Development na Europa Ocidental da Marriott International.

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Publituris Hotelaria estabelece parceria com a HOSCO para dinamizar emprego no setor do turismo e hotelaria

A revista Publituris Hotelaria e o jornal Publituris estabeleceram uma parceria com a plataforma internacional de emprego HOSCO para promover o emprego no setor do turismo.

A revista Publituris Hotelaria e o jornal Publituris estabeleceram uma parceria com a HOSCO, plataforma digital que atualmente conecta centenas de milhares de profissionais com milhares de empresas líderes do setor do turismo e hotelaria em todo o mundo.

Nas homepages da Publituris Hotelaria e do Publituris passará a estar presente um botão/link a partir do qual os profissionais poderão encontrar as melhores ofertas de emprego, em Portugal e no mundo, em áreas tão diversas como revenue management, finanças e contabilidade, manutenção, guest relations, Food&Beverage, front office, housekeeping, eventos, sales & marketing, entre outros.

Com mais de 1,5 milhões de profissionais como membros, a Publituris Hotelaria passa, assim, a disponibilizar uma ferramenta relevantes para quem procura e oferece emprego.

Olivier Bracard, CEO da HOSCO, empresa fundada em 2011, com sede em Genebra e escritórios em Barcelona e Dubai, salienta o “dinamismo do portal de emprego e a sua abrangência mundial, com milhares de ofertas disponíveis”.

Olivier Bracard, CEO da HOSCO

Com atualização constante e regular, a plataforma inclui filtros para pesquisas de emprego com base na data de publicação, permitindo visualizar vagas das últimas 24 horas, 3 dias, 7 dias, 15 dias e 30 dias, refletindo um fluxo contínuo de novas oportunidades.

Para além das ofertas de emprego, estágios e programas de formação, a Hosco está empenhada no desenvolvimento profissional de quem já exerce ou pretende exercer uma carreira nos setores do turismo e hotelaria.

Além das ofertas de emprego, a HOSCO disponibiliza ainda um conjunto de mais de 200 cursos de formação online na área da hotelaria e mais de 2.000 micro-aulas, permitindo aos profissionais aprimorarem as suas competências e conhecimentos.

Olivier Bracard refere que a plataforma conta com “uma comunidade global de mais de 1,5 milhões de membros e parcerias com mais de 400 escolas de hotelaria. Esta vasta rede, aliada a ofertas de emprego personalizadas e recursos de desenvolvimento profissional, torna a HOSCO uma referência única e valiosa no setor da hotelaria”.

De referir ainda que a plataforma adiciona entre 3.000 e 4.000 novas vagas de emprego em todo o mundo a cada semana, agilizando o processo de recrutamento e garantindo uma comunicação eficiente entre candidatos e gestores de contratação.

Com os recursos humanos a constituírem um dos maiores desafios no setor do turismo e hotelaria, “este é o contributo que a revista Publituris Hotelaria e o jornal Publituris passam a disponibilizar ao mercado português e aos profissionais que pretendem procurar emprego ou valorizar as respetivas carreiras nesta indústria tão importante para a economia portuguesa”, refere Victor Jorge, diretor editorial de ambas as publicações pertencentes à Workmedia, grupo que detém ainda as publicações profissionais Meios&Publicidade, Construir e Hipersuper.

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Créditos: DR, cedida pelo Torel Boutiques
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Torel Boutiques expande operação com três novas unidades

O grupo Torel Boutiques vai expandir o seu portefólio em 2025 com três boutique hotéis: o Torel Saboaria, no Porto; o Torel Royal Court, em Guimarães; e o Torel Terra Brava na Ilha Terceira, nos Açores.

O Torel Boutiques vai passar a operar três novas unidades hoteleiras no Porto, em Guimarães e nos Açores.

No Porto, o Torel Saboaria será o primeiro projeto a abrir portas, em abril. O hotel boutique de cinco estrelas resulta da reconversão de uma unidade hoteleira já existente, situada no centro do Porto junto à antiga Fábrica de Sabão do Bolhão.

Com 28 quartos, jardim, piscina exterior e o restaurante de cozinha portuguesa criativa “Luffa”, o hotel baseia o seu conceito nos “tons e aromas do sabão”, bem como na “paixão pelo artesanato”, como referido em comunicado.

Já no centro histórico de Guimarães, o atual hotel Conquistador Palace será convertido no Torel Royal Court, sendo que a abertura está prevista para o verão deste ano.

O grupo refere que o hotel inserido num edifício apalaçado de 1827” irá manter o tributo ao seu antigo proprietário, o tenista João Sousa, preservando a referência às cidades ou torneios onde competiu no nome dos seus 18 quartos e suites”. A unidade contará, além do alojamento, com um spa, gastrobar e jardim com piscina exterior.

Nos Açores, na Ilha Terceira, está prevista para junho deste ano a abertura do Torel Terra Brava, um hotel de cinco estrelas situado em Angra do Heroísmo.

Inspirado nos quatro elementos – água, fogo, terra e ar –, o hotel estará dividido entre 44 quartos e suites. Na lista de valências reúne um spa com ginásio, sauna, piscina interior e exterior, bem como um restaurante e um cocktail lab.

Quanto a perspectivas futuras, João Pedro Tavares, fundador do Torel Boutiques, garante que o grupo continuará aberto a novas parcerias, “desde que alinhadas com a nossa visão e eixo estratégico”.

“Continuaremos disponíveis para colaborar com projetos já estabelecidos neste segmento de hotelaria de luxo. Não pretendemos fazê-lo de forma desenfreada, mas antes de forma ponderada e ajustada com aquilo em que acreditamos”, refere.

Atualmente, o grupo conta com cinco hotéis boutique em operação: três no Porto (Torel Avantgarde, Torel Palace Porto e Torel 1885 Suites & Apartments); um em Lisboa (Torel Palace Lisbon) e outro no Douro (Torel Quinta da Vacaria).

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Verdelago Resort lança mais 91 unidades residenciais-turísticas

O empreendimento, que até agora foi alvo de um investimento acima dos 300 milhões de euros, já tinha vendido 200 unidades residenciais-turísticas, metade das quais deverá ser entregue até final deste ano. Agora, o Verdelago Resort prepara-se para lançar no mercado mais 91 unidades, tendo ainda em vista um hotel de cinco estrelas, que se encontra em fase de construção.

O Verdelago Resort, empreendimento de luxo situado em Altura, no Algarve, vai dar início a uma nova fase de comercialização, com o lançamento de 91 unidades residenciais-turísticas, num investimento de 74 milhões de euros.

A decisão surge após o “sucesso das fases anteriores”, de acordo com o empreendimento, que explica que das últimas 200 unidades vendidas, 100 deverão ser entregues “até ao final deste ano”.

As mais recentes 91 unidades residenciais-turísticas vão estar disponíveis nas tipologias T1, T2, T3 e, pela primeira vez, T4. As áreas privativas variam entre os 82 e os 206 metros quadrados, com terraços de 10 a 115 metros quadrados.

Os preços começam nos 715.000 euros para os apartamentos T1 e vão até aos 2.300 milhões de euros para os T4 – um aumento entre os 50% e os 65% em relação à primeira fase do empreendimento, iniciada em 2021.

A expectativa é a de que as primeiras casas sejam entregues no verão de 2027, sendo que 10% da nova fase já se encontra vendida ou reservada por parte dos atuais proprietários do resort e dos clientes em lista de espera.

Os portugueses são os principais compradores deste projeto, de acordo com o Verdelago Resort, que refere que estes representam 80% das vendas até à data.

Seguem-se os mercados polacos, holandeses, ingleses, italianos, americanos e espanhóis.

Para a fase atual em comercialização, Lucília Pinto, diretora comercial do Verdelago Resort, afirma que se encontram a preparar “uma estratégia específica e direcionada para os mercados internacionais que têm vindo a crescer e queremos impulsionar”.

Como explica, “são clientes que tendencialmente usam a sua unidade durante a época baixa e média, o que permite termos mais unidades disponíveis para a grande procura hoteleira que temos na época alta”, garantindo assim as proprietários “retorno por via da exploração turística”.

Em 2024 foram vendidas cerca de 8.000 dormidas entre março e novembro, a um preço médio de 880 euros em época alta.

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Altis Porto Hotel | Créditos: DR
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Alojamento turístico em Portugal faturou 6,7MM€ no ano passado

O valor de faturação de 2024 adiantado pela Informa D&B, referente às várias tipologias de alojamento em Portugal, representa um crescimento de 10,9% face a 2023. De acordo com este observatório setorial, no ano passado foram registadas 80,3 milhões de dormidas, um aumento de 4% em relação ao ano anterior.

A faturação do alojamento turístico em Portugal atingiu os 6,7 mil milhões de euros em 2024, num crescimento de 10,9% face ao ano anterior, de acordo com os mais recentes dados da Informa D&B.

O estudo setorial inclui dados de hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação, aldeamentos turísticos, Pousadas e ‘Quintas da Madeira’.

No ano passado foram registados 31,6 milhões de hóspedes, um aumento de 5,2% em relação a 2023. Já as dormidas aumentaram para 80,3 milhões, mais 4% do que no ano anterior.

No caso dos hotéis em particular foram recebidos 20,8 milhões de hóspedes, 66% do total, que contribuíram com aproximadamente 48,8 milhões de dormidas, ou seja, cerca de 61% do total.

Já os estabelecimentos de Alojamento Local (AL) foram os que registaram maior crescimento em termos de dormidas, segundo a Informa D&B.

Mercados emissores

As dormidas realizadas pelos residentes em Portugal situaram-se na ordem dos 23,9 milhões, mais 2,4% do que em 2023.

Do lado dos residentes no estrangeiro, o crescimento foi de 4,8%. Entre os estrangeiros, os britânicos mantiveram-se como os clientes com maior destaque, representando 13% das dormidas totais, à frente dos alemães e dos espanhóis.

Contudo, a Informa D&B destaca os aumentos das dormidas realizadas pela população residente nos Estados Unidos da América (EUA) e dos Países Baixos, com crescimentos de 12% e 9%, respetivamente.

Capacidade hoteleira

No final de 2023, a capacidade hoteleira em Portugal era de cerca de 480 mil camas, mais 4,5% do que no ano anterior. Pouco mais de metade do número total de camas, ou seja, cerca de 250 mil, correspondia a hotéis, seguindo-se o segmento de alojamento local com 19%. O Algarve era a região com maior oferta de camas, com 28% do total, à frente da zona de Grande Lisboa, com 19%.

Considerando apenas os hotéis, é no arquipélago de Madeira e no Algarve que se localizam os de maior dimensão. Na Madeira, o número médio de camas por estabelecimento era de 274, enquanto no Algarve era de 259. Neste contexto, a Informa faz notar que o número médio de camas por estabelecimento era de 154.

Por categoria, os hotéis de 3 e 4 estrelas representavam 66% do número total e equivaliam a cerca de 70% da capacidade total deste tipo de estabelecimentos.

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Hotelaria de Lisboa e da Madeira mantém liderança em taxa de ocupação e RevPAR em 2024

Os hotéis situados na Grande Lisboa e na Região Autónoma da Madeira mantiveram a liderança em termos de taxa de ocupação e receita por quarto disponível (RevPAR) em 2024. Os resultados pertencem à Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que aponta o mercado nacional como o principal mercado no top 3 dos hoteleiros. Por outro lado, tem-se registado um “declínio da importância” do mercado francês em todas as regiões do país.

Carla Nunes

De acordo com o mais recente inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), os hotéis de Lisboa registaram uma taxa de ocupação média de 73% em 2024 (um aumento de 2% face a 2023), um preço médio de 199 euros (mais 18 euros em relação ao ano passado) e um RevPAR de 145 euros, ou seja, mais 16 euros que em 2023.

Já a hotelaria da Madeira registou em 2024 uma taxa de ocupação de 79%, um valor igual ao verificado no ano anterior, sendo que o preço médio situou-se nos 145 euros (um aumento de quatro euros em relação a 2023) e o RevPAR nos 115 euros, mais quatro euros que em 2023.

O balanço nacional feito pela AHP aponta para uma taxa de ocupação média hoteleira em 2024 de 65% (o mesmo valor de 2023), um preço médio de 146 euros (mais quatro euros face ao ano anterior) e um RevPAR de 95 euros (três euros acima do registado em 2023).

“Se a taxa de ocupação se manteve basicamente idêntica, sabemos que o RevPAR cresceu por força do preço médio, tendo sido puxado, no caso do preço médio, pela Grande Lisboa e Algarve. A Grande Lisboa e a Região Autónoma da Madeira foram os campeões nacionais em RevPAR”, apontou Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, na apresentação do balanço aos jornalistas.

Mercado francês em declínio em todas as regiões

Relativamente aos principais mercados de 2024, 89% dos hoteleiros inquiridos pela AHP apontou Portugal como fazendo parte do seu Top 3 de mercados. Seguiu-se o Reino Unido, indicado por 55% dos inquiridos como parte do seu Top 3 de mercados, e os Estados Unidos da América, apontado por 39% dos inquiridos.

Mercados como Espanha e Alemanha foram referidos por 37% e 31% dos inquiridos, respectivamente.

Neste ponto, Cristina Siza Vieira aponta para o posicionamento de França em sétimo lugar, tendo sido apontada apenas por 15% dos hoteleiros como um do seu Top 3 de mercados.

“Ainda que suave, tem havido um declínio da importância relativa do mercado francês em todas as regiões”, refere Cristina Siza Vieira, que aponta para a economia e instabilidade política em França como dois dos fatores responsáveis por esta quebra, a par de um possível desvio de hóspedes para o Alojamento Local (AL), um segmento não avaliado pelo estudo da AHP.

No que diz respeito aos canais de reserva, a plataforma Booking “voltou a ganhar terreno”, tendo sido indicada por 95% dos hoteleiros inquiridos como o seu principal canal de distribuição em 2024. Seguiu-se o website próprio, referido por 91% dos inquiridos.

Do lado oposto, a Expedia perde terreno nos principais canais de reserva no ano passado. Indicada em 2023 por 61% dos hoteleiros como o seu principal canal de distribuição, em 2024 foi referenciada apenas por 36% dos inquiridos.

Alentejo com “procura expressiva” para o Natal e Revéillon de 2024

O balanço hoteleiro de 2024 da AHP isolou ainda os resultados verificados durante o período de Natal e Revéillon, nos quais é dado conta de que o período do Natal “não tem a expressão na hotelaria que tem o Ano Novo”.

A média nacional do ano passado aponta para uma taxa de ocupação no período de Natal de 47% e um preço médio de 124 euros (mais 1 euro face a 2023).

Já no período de Revéillon de 2024, a taxa de ocupação média a nível nacional situou-se nos 67%, com o preço médio a cifrar-se nos 160 euros (menos 2 euros em relação a 2023).

Com a Grande Lisboa e a Região Autónoma da Madeira a registarem as taxas de ocupação e preço médio mais elevados para ambas as festividades, Cristina Siza Vieira não deixa de apontar para a “procura muito expressiva” pelo Alentejo, quer no Natal, quer no Ano Novo.

Nesta região em concreto, a taxa de ocupação no Natal foi de 45% (mais 12% face a 2023) e, no Revéillon, de 70% (um aumento de 8% em relação a 2023).

O inquérito “Balanço 2024 / Perspetivas 2025” foi realizado entre 2 e 31 de janeiro pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP junto dos empreendimentos turísticos associados.

O estudo contou com uma amostra de 328 empreendimentos situados em Lisboa (21% dos inquiridos), Algarve (18%), região Norte (14%), Região Autónoma da Madeira (11%), Alentejo (10%), região Centro (9%), Oeste e Vale do Tejo (8%), Região Autónoma dos Açores (6%) e Península de Setúbal (3%).

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Hotéis do grupo Onyria em Cascais integram o portefólio da IHG Hotels & Resorts

Os hotéis Onyria Quinta da Marinha Hotel e Onyria Marinha Boutique Hotel, na Quinta da Marinha, em Cascais, vão integrar o portefólio do IHG Hotels & Resorts sob as marcas Kimpton Hotels & Restaurants e Vignette Collection. A parceria com o IHG decorre em regime de franchising, pelo que a gestão e propriedade de ambos os hotéis vão manter-se a cargo do Grupo Onyria.

O Grupo Onyria, que detém o Onyria Quinta da Marinha Hotel e o Onyria Marinha Boutique Hotel na Quinta da Marinha, em Cascais, celebrou uma parceria com a Intercontinental (IHG). Desta forma, os hotéis do grupo Onyria em Cascais passam a integrar o IHG Hotels & Resorts, numa parceria que implicará um investimento superior a cinco milhões de euros, de acordo com o grupo.

O investimento será aplicado em renovações, decoração e na criação de novos espaços, como referido em nota de imprensa, sendo que esta parceria decorre em regime de franchising.

O Onyria Quinta da Marinha Hotel passará a integrar a marca Kimpton Hotels & Restaurants, cujo rebranding será concluído no início de 2026, após obras de renovação. O fututro Kimpton Quinta da Marinha Cascais contará com 198 quartos, dos quais dez serão suites, e um spa com ginásio renovado. Os hóspedes poderão escolher entre dois restaurantes e dois bares, bem como uma piscina interior e outra exterior. O hotel contará ainda com um campo de golfe de 18 buracos, 12 salas de conferências e uma casa no lago.

Já o Onyria Marinha Boutique Hotel, de 72 quartos, e as Villas, que reúnem 40 unidades de alojamento, farão a transição para a Vignette Collection, passando assim a designar-se Onyria Marinha Cascais – Vignette Collection. A mudança está prevista acontecer antes do verão deste ano.

O grupo Onyria refere que, tratando-se de um acordo de franchising, a parceria com o grupo Intercontinental “não implica um contrato de gestão”, pelo que a gestão e propriedade de ambos os hotéis vão manter-se a cargo do Grupo Onyria e da família Pinto Coelho.

“Acreditamos que as marcas da IHG se alinham perfeitamente com a nossa visão de reter a herança cultural do nosso destino e produto, ao mesmo tempo que oferecem experiências autênticas e únicas. E por isso faz todo o sentido esta parceria para o Grupo Onyria, que não só nos traz reconhecimento global, como o acesso aos mais de 145 milhões de membros do IHG One Rewards e uma experiência de luxo elevada para os todos os hóspedes”, explica João Pinto Coelho, CCO do Grupo Onyria, em comunicado.

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