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“Temos de esgotar os mecanismos de apoio existentes para que o turismo possa dizer presente”

Leia a entrevista a Bernardo Trindade, que fez capa na Publituris Hotelaria de maio.

Victor Jorge
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“Temos de esgotar os mecanismos de apoio existentes para que o turismo possa dizer presente”

Leia a entrevista a Bernardo Trindade, que fez capa na Publituris Hotelaria de maio.

Victor Jorge
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Depois da tomada de posse, Bernardo Trindade, novo presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), reforçou as diversas dimensões que terão de ser tidas em conta para o futuro do setor.

Entre a importância dos associados, programa HOSPES, mobilização dos recursos humanos, “Tourism Monitors”, diálogo com parceiros, a situação financeira das empresas, Bernardo Trindade adicionou as infraestruturas aeroportuárias, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), a TAP, o “Click2Portugal”, um novo marketplace B2B como essenciais para a hotelaria dizer “presente” na recuperação do turismo em Portugal.

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Tomou posse no dia 22 de abril. Que AHP e, fundamentalmente, setor da hotelaria encontrou?

Passámos dois anos terríveis, com a uma circunstância completamente nova, nunca antes vivida. Hotéis fechados, sem clientes, colaboradores em casa e, como é evidente, como a atividade económica do turismo toca em tantos sectores de atividade direta e indiretamente, tinha de se ressentir.

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Curiosamente, também é nestes momentos em que o papel de uma associação centenária, que representa mais de 800 associados, justifica a sua utilidade. E o facto é que, durante este período de confinamento, em que tivemos que comunicar, fundamentalmente, por via online, tivemos oportunidade de assistir a uma ampla participação dos nossos associados como, também, de muitos convidados. E de facto, o espírito associativo reforçou-se claramente neste tempo.

Em períodos de grande fulgor económico muitas das vezes há uma tendência em individualizar os nossos comportamentos face a uma maior incerteza. Digamos que, esta dimensão coletiva, afirmou se, impôs-se. Sentimos isso na AHP.

E foi importante afirmar se?

Nem mais, e tivemos, de facto, um crescendo de novos associados exatamente por isso. Tivemos oportunidade de fazer um conjunto vastíssimo de conferências, online, que abordaram a generalidade das temáticas que constituem preocupação, seja a componente do financiamento, promoção, de aspetos que se relacionavam com o próprio processo de vacinação e os cuidados a ter em cada uma das nossas unidades hoteleiras.

Atualmente temos 821 associados. Fomos crescendo num período em que não houve muito investimento. Mas tivemos oportunidade de juntar outros, novas formas de empreendimentos turísticos, hostels, alguns alojamentos locais em resultado de uma determinada natureza específica e isso foi muito interessante. Porquê? Porque enriquece o debate interno.

Há, com certeza matérias que são preocupação global, a falta de recursos humanos, por exemplo, mas depois, dentro da própria tipologia do empreendimento turístico, a nível operacional, há questões que aparecem e que são muito interessantes serem discutidas e esse debate foi enriquecedor.

Relativamente ao setor, é preciso situar o período até 2019. Até ao aparecimento da COVID-19, o turismo em Portugal, com a hotelaria à cabeça, foi quem criou mais condições em torno deste objetivo primeiro que era pôr o país a crescer de forma convergente com a União Europeia, nomeadamente, crescer acima da média da União Europeia.

Tínhamos mais de 450.000 pessoas a trabalhar no setor do turismo. Portanto, estes foram anos absolutamente luminosos do ponto de vista do nosso contributo interno e externo.

Vem a COVID-19 e passámos a viver uma realidade que nunca vivemos na nossa dimensão coletiva, que é o facto de termos hotéis fechados, colaboradores em casa, clientes em casa.

E sem mobilidade não há turismo?

A atividade económica, o turismo, exatamente por aquilo que está a referir, porque depende da mobilidade para cumprir o seu objeto, foi completamente limitada. Mais recentemente, porque não é indiferente para a nossa avaliação, a questão da Ucrânia que determinou uma escalada de preços sem precedentes em todos os itens que constituem a cadeia de despesa do turismo.

Neste momento, estamos a sentir confiança nas receitas, os clientes estão a regressar. Portugal é um país que quer ser visitado por qualquer turista “all over the world”, sentimos confiança nesse regresso, mas estamos confrontados hoje com uma realidade diferente, que é de facto uma estrutura de despesa que encareceu todos os seus itens.

O turismo, a hotelaria são atividades de capital intensivo e estamos confrontados, não só em Portugal, mas a nível global, com a uma situação de escassez nesta área.

Em Portugal, e tenho dado este exemplo porque são dados que apurei junto da Segurança Social, entre dezembro 2019 de dezembro de 2021, perdemos 45.000 registos na Segurança Social, na atividade do turismo. Portanto, este debate vamos ter de o fazer. Como é que podemos criar as condições para tornar apelativo este setor que fez sorrir tanta gente nos últimos anos?

O setor da hotelaria deixou de ser ‘trendy’ para o mercado do trabalho?

Há uma questão que resulta da dimensão da escassez que é o recurso humano. É um recurso muito procurado, tem de ser valorizado, mas já estamos a valorizá-lo. Qualquer um dos nossos associados sabe, hoje, independentemente da região do país, que, para ter um quadro nos seus hotéis, tem de pagar mais e já está a fazê-lo. A hotelaria sempre liderou os salários no setor do turismo.

Depois há uma outra dimensão mais institucional. Nós somos defensores da concertação social, entendemos que deve haver diálogo entre empregadores e sindicatos, que podemos, no fundo, construir uma solução a contento de todos. Estivemos num debate com o SITESE para a revisão do nosso Contrato Coletivo de Trabalho, aceitámos fazer a revisão das categorias e dos salários em cada uma delas, com ganhos de causa. Indiscutivelmente, um deles, passou por fazer verter a questão do banco de horas, porque configura flexibilidade, adaptabilidade dos nossos colaboradores e atualiza e moderniza aquela que é uma relação de trabalho e queremos, obviamente, estendê-lo também à FESAP.

Obviamente que a nossa expectativa e o nosso ponto de partida são os ganhos de causa já conseguimos. Porque de outra forma seria regressar a um passado que o turismo reclama diferente, que as pessoas reclamam diferentes. No fundo, hoje fazemos um esforço para que o turismo possa voltar aos anos luminosos de 2018 e 2019.

Considero que, quanto mais ‘rigidificarmos’ a relação de trabalho, mais dificuldade teremos em recrutar. As pessoas querem, basicamente, melhores condições de vida, melhores salários, melhores benefícios e estão disponíveis para assegurar e ajustar-se a esse equilíbrio.

As várias dimensões

O programa HOSPES, a importância dos associados, a mobilização, os recursos humanos, o Tourism Monitor, o diálogo com os parceiros, a situação financeira das empresas, a contribuição para a riqueza do país, mereceram destaque no seu discurso de tomada de posse. Existe alguma dimensão prioritária ou trata-se de um trabalho contínuo?

Existem várias dimensões. Comecemos pelas internas da nossa relação com os associados. O HOSPES, programa de responsabilidade social criado em 2013, teve oportunidade de entregar 230.000 bens a instituições que, por sua vez, fizeram-nos chegar a milhares de pessoas. Isto é uma dimensão de solidariedade, de economia circular, que é fundamental fazer e que a hotelaria pode, deve fazer e tem condições para fazer.

Na questão recente da Ucrânia e num trabalho continuado, já tivemos oportunidade de doar qualquer coisa como 3.700 bens e tivemos a oportunidade de empregar junto dos nossos associados cerca de 29 cidadãos ucranianos. E a nossa ambição é continuar a fazê-lo e exortar os nossos associados a continuarem a participar neste programa.

Depois, uma outra dimensão interna que é de extrema relevância, é a adesão ao “Click2Portugal”, a nossa plataforma tecnológica, hoje com nova roupagem, através da qual, basicamente, procuramos promover cada um dos nossos associados, e não só, de adesão gratuita e fácil. Nós, hoje, em resultado também desta escalada de preços, estamos confrontados com uma realidade, que é poder refletir no consumidor, no cliente, este acréscimo de custos, podendo vender mais caro. Isso passa, muitas vezes, por reduzir a presença de intermediários. A redução de presença de intermediários implica menos comissões e, portanto, a possibilidade de vender diretamente. Ora, o “Click2Portugal” é uma ferramenta que cumpre esse objetivo. Não vende, não é transacional, mas remete para os sites dos nossos associados que podem consumar a reserva e por essa via, numa lógica de poder vender melhor, vender mais caro, termos essa plataforma de ajuda.

Depois, um outro aspeto que referi e que é muito importante, entendemos que para termos boas decisões precisamos da qualidade da informação. E os inquéritos, os Tourism Monitors, hoje numa plataforma que foi atualizada, tem essa capacidade. Mas, obviamente, uma plataforma não é um fim em si mesmo, precisa de informação, da participação dos nossos associados e, portanto, nós apelamos a essa essa participação.

Do ponto de vista externo. O que pedimos? Sabemos que depois destes dois anos e não obstante este regresso das reservas, a estes sinais positivos ao nível das vendas e da promoção de Portugal, temos uma estrutura patrimonial, os nossos balanços, que foram fortemente impactados.

Entendemos que há hoje instituições, organismos de política pública que nos podem ajudar neste esforço. E entendemos que o Banco de Fomento, criado com o objetivo de capitalizar as empresas, tem de ajudar.

Ora, isso pressupõe que o Banco de Fomento possa ser uma instituição muito ágil, muito flexível, com muitas soluções. E o apelo que faço é: este é o tempo de as instituições olharem menos para o seu metro quadrado e olharem mais para o interesse nacional. Temos de aproveitar este momento. O Banco de Fomento existe e faz sentido se estiver ao serviço das empresas, sobretudo neste objetivo primeiro que é o objetivo da economia, da capitalização. Mas não queria falar só do Banco de Fomento.

Foram lançadas linhas de crédito, os “Apoiares”, que foram muito importantes. Mas terminaram e temos de relançá-los. Tem de haver um novo “Apoiar” que permita, no fundo, olhar em função da dimensão da empresa, da região em que se localiza.

O setor foi ajudado, mas continua a precisar de ajuda?

O nosso ministro das Finanças anunciou, com pompa e circunstância, um crescimento da economia de 4,9% para este ano. Penso até que, relativamente aos dois primeiros meses, já superámos esses números. Já se sente um contributo muito significativo do turismo. Acho que não há Governo nenhum, sobretudo nos países do sul da Europa, mais dependentes da atividade turística, que não contem com o turismo para cumprir os seus objetivos.

Agora há uma parte em que temos que ser ajudados. Queremos empresas sólidas, queremos empresas bem capitalizadas? Então temos de esgotar os mecanismos de apoio existentes para que o turismo possa dizer presente. Nós diremos presente e cumpriremos a nossa parte.

É interessante, numa altura em que se discute um pouco também a importância do turismo na orgânica do Governo, olhar um pouco mais além. E há um aspeto que, apesar de tudo, me conforta, que é ter um ministro das Finanças com sensibilidade para as questões da economia, nomeadamente e, por exemplo, para a libertar cativações relacionadas com o Banco de Fomento.

Preço a pagar

No que diz respeito ao setor hoteleiro se libertar um pouco da intermediação é essa a intenção de lançar um marketplace. Haverá baixa de preço? Em que moldes irá funcionar esse marketplace? Será somente B2B?

Entendemos que o marketplace, um novo marketplace, num quadro B2B, coloca em diálogo quer os nossos associados, as suas diversas dimensões, quer os nossos parceiros. Será um processo liderado pelo Alexandre Marto e que, no fundo, põe em articulação todas estas dimensões. Nós estamos aqui para pôr em diálogo aquela que é uma dimensão hoteleira, mas também aquilo que são os serviços prestados pelos nossos parceiros.

Diria que, neste momento, o preço é um dos fatores fundamentais a ter em conta?

A questão do preço de venda é uma questão relevante. Estamos a sentir confiança nas reservas, mas sabemos que o preço, o ‘yielding’, é feito muitas vezes em função da ocupação do próprio hotel. Ora, se estamos a sentir confiança, reservas materializadas, é legítimo aspirar a que os preços possam ser tendencialmente um pouco mais altos. Até porque precisamos disso, já que estamos confrontados com uma espiral inflacionista relativamente à cadeia de produção que toca todos os itens. Por isso, temos de refletir isso no consumidor.

Estamos perante um consumidor mais informado, mais conhecedor, mais exigente?

Indiscutivelmente e isso também é um desafio para os hoteleiros. No fim do dia todos nós ganhamos, porque, obviamente, também prestamos melhores serviços a um cliente mais exigente. As pessoas, depois de dois anos em casa, querem sair, querem fruir, querem um bom hotel, querem ir um bom restaurante, querem uma boa experiência.

E estão dispostas a pagar mais?

Sim, claramente. Depois de dois anos condicionadas, com salário garantido, criaram-se condições de aforro diferentes.

“Via Verde” no aeroporto

Voltando à questão dos recursos humanos, apontou a mobilidade no âmbito da CPLP, como uma possível solução. O seu antecessor dizia, em outubro de 2021, que era preciso ter cuidado para não se perder a identidade. Como é que Portugal poderá beneficiar dessa mobilidade sem perder identidade?

Nós hoje estamos com tudo em alta. Temos as reservas em alta, os clientes regressaram, a empregabilidade em Portugal está em alta, mais de 4 milhões de pessoas, mas a empregabilidade no sector do turismo está em quebra. Portanto, temos de encontrar soluções. Uma das soluções que visualizamos e que nos parece muito importante, mas não é um fim em si mesmo, é o acordo de mobilidade CPLP. Já foi ratificado por vários países e Portugal pode ser um beneficiário desse movimento. Implica um “Simplex” ao nível dos consulados. Entendemos que um contrato de trabalho, um comprovativo de morada e um registo criminal limpo são condições suficientes para que essa mobilidade aconteça e queremos passar esse apelo aos nossos consulados para que atuem nesse espírito. Mas também o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) tem de ser um instrumento importante de política pública ao serviço das empresas. Ou seja, se estou a trazer estas pessoas, têm de me ajudar a dar skills do ponto de vista linguístico para cumprir este objetivo. Tenho expectativas que o IEFP possa ser um protagonista que nos ajude neste objetivo. No fundo, reduzir um pouco esta tendência que se que se veio manifestar durante a pandemia que foi, empregabilidade no máximo, mas a empregabilidade no turismo a cair.

Tem de se olhar para o turismo de forma diferente a partir de agora?

Espero que isso aconteça, mas se não acontecer, têm-me aqui para fazer vingar esses princípios. Portugal não pode, e ainda bem que me faz essa pergunta, dar-se ao luxo de desperdiçar clientes, de recusar clientes. E aí a questão das infraestruturas é absolutamente crucial neste esforço, a curto e a médio prazo.

Dois exemplos: o primeiro tem a ver com o SEF no aeroporto de Lisboa. 16 boxes para tráfego não Schengen, oriundo de países como os Estados Unidos ou Canadá, tem de existir uma “Via Verde” de acesso. O americano é um cliente com excelente poder de compra, disponível para gastar em Portugal, tem uma expectativa enorme em resultado dos prémios que Portugal foi alcançando. Não pode ter como cartão de visita estar três ou quatro horas para passar o controlo do SEF. E aquilo que peço ao SEF, não são 16 boxes abertas 24 horas, porque isso é impraticável. O que peço ao SEF são quatro horas de manhã, das seis às 10h00, e quatro horas ao final do dia, das 18 às 22 horas, momentos em que existe mais tráfego para entrar e sair do nosso país, respetivamente.

Isso em Lisboa. E nos outros aeroportos também há problemas?

Acontecem outros problemas como, por exemplo, na Madeira, onde estivemos a boa notícia do lançamento do concurso público relativamente aos aparelhos que medem a intensidade dos ventos na aproximação ao Aeroporto da Madeira. Este é um tema antigo e que não avançou, em primeiro lugar, porque faltava orçamento, depois porque veio a COVID, agora lançou-se um concurso com várias instituições a darem opinião sobre o desenho do concurso público. Os instrumentos de medida remontam à inauguração do aeroporto, década de 1960.

O que remete para outro atraso que é o aeroporto de Lisboa.

Portugal, como disse, não pode dar-se ao luxo de perder clientes, de recusar clientes. A nossa capacidade aeroportuária, em Lisboa, já estava esgotada em 2019. Neste momento, estamos à espera da avaliação ambiental estratégica para decidir relativamente ao futuro do aeroporto. Temos de avançar.

Perderam-se mais três anos. É dramático e quem acompanha o fenómeno da aviação e verificar que há um interesse imenso das companhias aéreas para programar Portugal, programar Lisboa, sinceramente, não consigo aceitar esta realidade.

A TAP deixou de ser tema?

No meu caso, não tem a ver com o facto de ter sido administrador não executivo da TAP e de ter acompanhado o dossier desde o primeiro momento, mas sou um empreendedor na área do turismo. Sei que o turismo depende da mobilidade para cá se chegar. Sei da importância que a TAP tem, nomeadamente, em destinos como o Brasil e os EUA, destinos que querem muito visitar Portugal. E nem sequer vou referir os contributos económicos de emprego, mobilização económica direta e indireta, número de fornecedores, percentagem do PIB. Enfim, tudo isso é obviamente importante. Agora eu, como empreendedor e dirigente associativo, que depende da mobilidade das pessoas que vêm para Portugal, não posso dispensar um instrumento como a TAP.

Uma dinâmica, além da digitalização, que surgiu com a pandemia foi a sustentabilidade. Como é que a AHP e os seus associados tratam ou vão passar a tratar esta dimensão?

Foi, de facto, uma dimensão que ganhou um espaço crítico durante a pandemia. É hoje uma preocupação quer dos hoteleiros quer dos nossos clientes. Os clientes passaram a ser mais exigentes, os hoteleiros passaram a ser mais ativos, incorporando esta dimensão na sua venda. Queremos ser um parceiro muito ativo nesta dimensão.

Acabou de tomar posse e o mandato vai até 2024, mas olhando um pouco para o futuro, o que gostaria de deixar como marco à frente da AHP?

Em primeiro lugar, afirmar a AHP como uma instituição muito credível e respeitada junto dos associados, dentro do setor do turismo e não só. Em segundo lugar, aumentar o número de associados. Em terceiro lugar, que as empresas hoteleiras pudessem estar mais capitalizadas até 2024, em resultado de uma intervenção importante do Banco de Fomento como instrumento de capitalização, que as empresas pudessem ser mais sustentáveis e mais solidárias. Realisticamente, entendo que, se estes espaços forem cumpridos, a hotelaria pode sair reforçada como atividade.

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AP Cabanas Beach & Nature
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Cinco hotéis da AP Hotels & Resorts distinguidos com o selo Save Water

O selo é atribuído aos estabelecimentos que cumpram um conjunto de medidas com o objetivo de reduzir o consumo de água em 15%, quando comparado com o período homólogo.

O grupo AP Hotels & Resorts foi reconhecido com o selo Save Water em cinco das suas unidades, nomeadamente o AP Victoria Sports & Beach, o AP Oriental Beach, o AP Eva Senses, o AP Maria Nova Lounge e o AP Cabanas Beach & Nature.

Coordenado pela Região de Turismo do Algarve, em articulação com o Turismo de Portugal e com a ADENE – Agência para a Energia, este selo é atribuído aos estabelecimentos que cumpram um conjunto de medidas com o objetivo de reduzir o consumo de água em 15%, quando comparado com o período homólogo.

Para o efeito, é estabelecido um “plano de ação” para colocar em prática as medidas escolhidas pela unidade. De acordo com o grupo hoteleiro, as unidades dos AP Hotels & Resorts comprometem-se a realizar 10 medidas, sendo que duas delas já foram executadas, como refere em comunicado.

A lista de medidas inclui a adoção de torneiras eficientes nas instalações sanitárias e nas cozinhas de restauração; assegurar uma taxa de renovação diárias de água igual ou inferior a 3% do volume da piscina; minimizar as necessidades de reposição com água potável da rede mediante preservação da qualidade da água da piscina e reduzir ou adaptar as técnicas de limpeza de pavimentos e superfícies exteriores.

Estão também listadas medidas no que diz respeito à consciencialização dos hóspedes, seja através da redução da substituição de roupa de cama e toalhas, seja no reforço de sinalética que relembra para a redução do tempo dos banhos, por exemplo.

Está ainda contemplada a realização de ações de formação, capacitação e sensibilização dos funcionários para a redução do consumo de água, bem como a verificação e manutenção imediatas de todos os equipamentos, dispositivos e instalações utilizadoras de água.

Os impactos das medidas implementadas serão medidos e divulgados posteriormente junto dos colaboradores e clientes, “estimulando a continuação e reforço do compromisso com a eficiência hídrica”.

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Vila Galé cria parceria com a VilacomVida para promover inclusão e diversidade laboral

A colaboração prevê a integração de dois jovens com necessidades específicas nos hotéis do Vila Galé, além da criação de um ponto de venda de café e merchandising do Café Joyeux dentro do hotel Vila Galé Cascais.

O grupo hoteleiro Vila Galé associou-se à Associação VilacomVida com o intuito de promover a inclusão e a diversidade em contexto laboral. Esta Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) proporciona formação e emprego a jovens-adultos com dificuldades intelectuais e do desenvolvimento e representa a marca Café Joyeux em Portugal.

Através desta parceria, o grupo hoteleiro vai dar início à criação de um projeto-piloto para a integração de dois jovens com necessidades específicas no hotel Vila Galé Cascais e na pizzaria Massa fina, do hotel Vila Galé Estoril.

Esta colaboração com o Vila Galé inclui ainda um conjunto de apoios à VilacomVida e ao Café Joyeux, estando prevista a criação de um ponto de venda de café e merchandising do Café Joyeux dentro do hotel Vila Galé Cascais. O grupo hoteleiro tem ainda em vista o apoio a um colaborador dos Cafés Joyeux.

Os clientes dos Cafés Joyeux vão também, a partir de agora, poder acompanhar as suas refeições com os vinhos do grupo Vila Galé, que terão um novo rótulo criado especialmente para o Café Joyeux.

“Esta parceria é uma forma de concretizar a missão do Vila Galé para o desenvolvimento de um turismo mais sustentável do ponto de vista social, contribuindo dessa forma para uma sociedade mais humana e mais inclusiva. Com este modelo pretendemos mudar comportamentos e atitudes, influenciando colaboradores e clientes a adotarem um comportamento socialmente responsável nas suas vidas”, explica Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do Vila Galé.

“Na VilacomVida, e nos Cafés Joyeux, temos como missão trazer a diferença para o centro das nossas cidades e das nossas vidas, e o terceiro setor é fundamental para esta transformação positiva da sociedade. A colaboração com empresas de referência como o grupo Vila Galé permite-nos eliminar o estigma associado às pessoas com dificuldades intelectuais e do desenvolvimento e mostra-nos que, juntos, estamos no caminho certo para uma sociedade mais inclusiva e onde a diferença é celebrada”, afirma Filipa Pinto Coelho, presidente da associação VilacomVida e CEO do Joyeux em Portugal.

A parceria prevê também o desenvolvimento de ações de formação e teambuilding com os colaboradores do Vila Galé, com vista a sensibilizar para a necessidade de inclusão da diferença no seu dia-a-dia.

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Alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganham medalhas internacionais

Seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganharam medalhas em duas competições internacionais dinamizadas pela Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo (AEHT) e European Association of Hotel and Tourism Schools (EURHODIP).

Três medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze foi o resultado da participação dos alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal em duas competições internacionais.

O ouro foi para Inês Claro, Augusto Pimentel Lobo e Rita Nunes Camacho, respetivamente das Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT) de Lamego, Setúbal e Oeste.

A prata foi para Baltazar Santana, da Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão e os dois bronzes foram para Lara Gomes e Dinis da Silva, respetivamente das EHT do Algarve e do Porto.

As seis medalhas foram conquistadas em duas competições, nomeadamente o concurso de Hotelaria e Turismo, dinamizados pela AEHT – Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo realizado em Riga, Letónia, e a competição organizada pela EURHODIP – European Association of Hotel and Tourism Schools, em Túnis, Tunísia.

Os dois campeonatos juntaram cerca de 500 alunos de 24 países da Europa, competindo em 17 modalidades que representam todas as áreas técnicas do Turismo, Hotelaria e Restauração.

As duas competições anuais que visam promover a excelência e a inovação nas áreas da hotelaria e do turismo, reúnem estudantes, professores e profissionais do setor para estimular o intercâmbio de conhecimentos e fomentar a colaboração entre instituições educativas e empresas do setor.

Para Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, “a conquista destes prémios por seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal em dois prestigiados concursos internacionais representa não apenas um motivo de orgulho, mas também um exemplo inspirador do talento e da dedicação que caracterizam a formação em turismo no nosso país. Estes reconhecimentos internacionais reforçam a importância de continuar a investir na qualificação de excelência, elevando o nome de Portugal no setor e motivando futuros profissionais a abraçarem esta área com ambição e paixão.”

Refira-se que a rede de Escolas do Turismo de Portugal tem desempenhado um papel crucial na formação de profissionais para o setor, aliando técnicas modernas a uma abordagem prática e inovadora. A participação em competições internacionais como o Concurso Interescolas ou campeonatos europeus, permite aos alunos experimentar o que de melhor se faz na área a nível nacional e internacional, promovendo o desenvolvimento de competências essenciais e o networking com outros futuros profissionais.

Fica a lista completa dos medalhados portugueses, das respetivas competições e categorias:

Medalhas de Ouro

  • Inês Claro / EHT Douro-Lamego | concurso de Restaurante, da AEHT
  • Augusto Pimentel Lobo / EHT Setúbal | no concurso de F&B Management, da EURHODIP
  • Rita Nunes Camacho / EHT do Oeste | concurso de Tourism Management, da EURHODIP

Medalha de Prata

  • Baltazar Santana / EHT de Portimão | concurso de Culinary Arts, da EURHODIP

Medalhas de Bronze

  • Lara Gomes / EHT do Algarve | concurso de Barista, da AEHT;
  • Dinis da Silva / Escola de Hotelaria e Turismo do Porto | concurso Decathlon, da AEHT
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NH Collection Gent

Créditos: DR

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Minor Hotels abre oficialmente as portas do NH Collection Gent

Com esta abertura hoteleira no centro histórico de Gent, a Minor Hotels Europe & Americas passa a contar com quatro hotéis da marca NH Collection Hotels & Resorts na Bélgica.

No início deste mês, a 4 de novembro, a Minor Hotels abriu as portas do seu mais recente hotel na Bélgica, o NH Collection Gent.

Com o lançamento deste hotel da NH Collection no centro histórico de Gent, a Minor Hotels Europe & Americas reforça a presença da marca NH Collection Hotels & Resorts na Bélgica, onde já detém uma propriedade em Antuérpia e duas em Bruxelas.

Parcialmente alojado num edifício restaurado da Feira Mundial de 1913, o hotel homenageia as figuras mais importantes dos têxteis de Gent do século XIV. Inspirado nas obras de Hendrik Conscience, romancista popular flamengo, o NH Collection Gent conta a história do amor proibido entre Veerle Van Artevelde e Lieven Denys, desde a cripta medieval de Denys, do século XIII, até ao Grand Café Van Artevelde.

O NH Collection Gent, de quatro pisos, conta com 174 quartos, sendo que as suites júnior apresentam os nomes dos membros da família Van Artevelde, figuras que se destacaram na história da indústria têxtil de Gent.

NH Collection Gent

Créditos: DR

Além do pequeno-almoço buffet, servido no Restaurante Spinners, a oferta de comidas e bebidas do hotel é composta pelo Grand Café Van Artevelde, onde podem ser “saboreadas especialidades locais e cervejas belgas”, e pelo Dyers Courtyard, dedicado a refeições ligeiras, como referido em nota de imprensa.

Das restantes valências do NH Collection Gent fazem parte um ginásio, sauna e dez salas para reuniões e eventos, com capacidade para 400 convidados.

Um quarto duplo no NH Collection Gent para dois hóspedes tem o valor base de 150 euros por noite, incluindo pequeno-almoço e excluindo impostos municipais.

NH Collection Gent

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Porto Business School e NOVA IMS lançam novo programa executivo “Business Analytics in Tourism”

O novo programa gratuito “Business Analytics in Tourism”, lançado pelo Porto Business School e a NOVA Information Management School – NOVA IMS, capacita profissionais do setor em análise de dados e gestão estratégica.

O curso, que decorre entre 9 de dezembro de 2024 e 14 de março de 2025, e cujas as inscrições já estão abertas, foi desenvolvido para capacitar profissionais do turismo em competências avançadas de análise de dados e gestão estratégica.

Integrado no projeto “Acelerar e Transformar o Turismo” (ATT), e financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o programa visa preparar as organizações turísticas para enfrentar as exigências de um mercado em rápida mudança, promovendo a competitividade, sustentabilidade e inovação na experiência do turista.

Com um total de 68 horas de formação, distribuídas entre módulos online e presenciais, o programa oferece uma experiência prática e orientada para resultados tangíveis. Os participantes terão, assim, a oportunidade de aplicar ferramentas de análise de dados para antecipar tendências e otimizar a experiência turística, adquirir competências em Big Data e Inteligência Artificial (IA) para personalizar serviços e desenvolver estratégias que aumentem a competitividade e diferenciação das suas organizações. A formação será ministrada por especialistas internacionais e focada numa aplicação prática imediata.

Dirigido a profissionais e entidades do setor turístico, incluindo organizações públicas, privadas, startups e associações regionais, o programa é acessível a pessoas de diferentes backgrounds técnicos, promovendo uma experiência de aprendizagem abrangente e inclusiva. Além disso, o programa será certificado, conferindo aos participantes um reconhecimento formal das competências adquiridas.

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ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais

A instituição tem sido requisitada por cadeias de hotéis da Grécia, Espanha e Dubai, que procuram estudantes de hotelaria e turismo desta escola para estágios.

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) aumentou em 25% no número de estagiários colocados fora do país.

De acordo com a instituição, 112 dos 754 estagiários do ano letivo 2023/2024 foram colocados em estágios fora do país, em 16 latitudes – um aumento de 25% face ao ano letivo anterior, em que foram registados 90 estágios internacionais.

No pódio de destinos surgem a Grécia – principalmente os grupos Sani/Ikos e Nana Hotels –, que acolheu mais de metade dos estudantes (53%), seguida de Espanha (18%) e do Dubai (10%), na sequência de um protocolo celebrado com o grupo Jumeirah Hotels and Resorts.

A lista de destinos onde os estudantes da ESHTE estão a cumprir períodos de formação remunerada incluem ainda Marrocos, Cabo Verde, Inglaterra, França, Chéquia, Países Baixos, Canadá, St. Martin, São Tomé e Príncipe, Irlanda do Norte, Alemanha, Áustria e Dinamarca.

Os 112 estudantes a cumprir estágios internacionais provêm das cinco licenciaturas da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, com predominância do curso de Direção e Gestão Hoteleira, seguido de Produção Alimentar em Restauração, Gestão Turística, Informação Turística e Gestão do Lazer e Animação Turística.

“Na ESHTE, os estágios têm um caráter obrigatório, logo no segundo ano, porque são fundamentais para a ambientação dos estudantes ao contexto do mercado de trabalho, e não raras vezes resultam em propostas de trabalho após a conclusão dos cursos. O nosso ensino com pendor aplicado é muito valorizado pelo mercado e a procura pelos nossos estudantes continua a superar largamente a oferta”, salienta Carlos Brandão, presidente da instituição.

No seguimento da aposta na oferta de estágios internacionais, a ESTHE abriu portas para um evento da Placement International, uma empresa suíça de recrutamento e colocação especializada na indústria de hospitalidade de luxo.

Na sessão, realizada no Auditório do Centro de Incubação de Base Tecnológica do Turismo (CIBT), a Placement International apresentou um portefólio com diversas opções de estágios internacionais, com enfoque em dois hotéis Ritz-Carlton localizados na Flórida, nos Estados Unidos da América.

“A procura internacional é uma tendência que tem vindo a acentuar-se e os indicadores apontam para um contínuo crescimento ao longo dos próximos anos. Por um lado, é o reflexo de um mundo cada vez mais globalizado. Por outro, reflete o desejo dos próprios estudantes. Não são apenas as questões financeiras que os movem, mas sim o desejo de ter uma visão mais alargada, de trabalharem pela primeira vez fora do país e, regressando, evoluírem na carreira com mais mundo, com maior conhecimento sobre diferentes realidades”, sintetiza João Pronto, professor-adjunto e coordenador de estágios da instituição.

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Eurostars Hotel Company

Eurostars Bilbao | Créditos: DR, via Hosteltur

Alojamento

Eurostars Hotel Company chega ao País Basco com dois hotéis

A cadeia hoteleira passará a estar presente em San Sebastián e Bilbau com dois hotéis, cuja abertura está prevista para 2025 e 2026, respetivamente.

A Eurostars Hotel Company tem em vista a construção de um novo hotel em San Sebastián e a reabilitação de um edifício em Bilbau, cujas datas de abertura estão previstas para o verão de 2025 e o final de 2026, respetivamente.

Desta forma, a cadeia hoteleira do grupo Hotusa passará a estar presente pela primeira vez no País Basco, como noticia o Hosteltur. Ambos os projetos serão acrescentados ao portefólio da Eurostars Hotel Company em regime de arrendamento.

Em San Sebastián, mais concretamente no Paseo de la Fe, será construído o futuro Eurostar Villa Itziar, um quatro estrelas cujas obras de construção começaram no final de 2023, sob a direção do estúdio FIARK.

O futuro hotel de nova construção vai contar com 27 quartos, restaurante, um bar no rooftop, ginásio, jardim com piscina exterior e parque de estacionamento. A expectativa é a de que o hotel abra portas no verão de 2025.

Em Bilbau, a cadeia já deu início às obras de reabilitação do edifício que dará lugar ao futuro Eurostars Bilbao, um quatro estrelas situado na margem norte do rio Nervión, próximo ao Museu Guggenheim e ao Estádio de San Mamés.

O hotel vai oferecer 75 quartos e vários espaços comuns, prevendo-se que abra portas no final de 2026, após as obras de remodelação projetadas e dirigidas pelo estúdio de arquitetura Ajuriaguerra TRES.

“Tanto Bilbau como San Sebastián são destinos com um desenvolvimento turístico notável na última década, para o qual queremos contribuir com uma oferta de alta qualidade, que enriqueça a experiência dos visitantes. Esperamos continuar a crescer na região com novas iniciativas que reforcem o nosso compromisso com a excelência turística”, afirmou Amancio López, presidente do Grupo Hotusa.

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Alojamento

Ariana Rodrigues debate desafios da liderança no “Be Our Guest” da ADHP

A iniciativa da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal convida na sua próxima sessão a diretora de alojamentos do Vila Vita Parc, numa conversa moderada por Leonardo Simões, presidente da ADHP Júnior.

A próxima sessão da iniciativa “Be Our Guest” decorre a 25 de novembro com a participação de Ariana Rodrigues, diretora de alojamentos no Vila Vita Parc.

A profissional, que em 2022 venceu o prémio Xénio de Melhor Diretor de Alojamento, estará presente nesta sessão para debater o tema “Liderar o amanhã: os desafios da liderança com as novas gerações”.

A conversa será moderada por Leonardo Simões, presidente da ADHP Júnior, e decorrerá via Zoom, às 15h00.

As inscrições para a sessão Zoom encontram-se abertas e devem ser efetuadas através de um breve formulário, estando limitadas ao número de vagas disponível. A conversa também será transmitida em direto no canal de YouTube da ADHP, onde ficará disponível para assistir em diferido.

A conversa tem o apoio de e-GDS Global Distribution Solutions.

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Palácio do Governador | Créditos: DR

Alojamento

Todos os hotéis da Highgate Portugal passam a ser certificados pela Biosphere

Após a certificação de todas as unidades da Highgate Portugal pela Biosphere, o grupo organizou uma cerimónia a 7 de novembro para reconhecer e distinguir o contributo das equipas para a sustentabilidade dos seus hotéis.

A Highgate Portugal anunciou esta terça-feira que todas as unidades hoteleiras do seu portefólio já se encontram distinguidas com a certificação internacional Biosphere, um sistema que estabelece objetivos específicos, identificáveis e mensuráveis na área da sustentabilidade, pelo Instituto de Turismo Responsável (ITR).

Desta forma, passam a estar certificados pela Biosphere as 14 unidades do grupo: São Rafael Atlântico; São Rafael Suites; Hilton Porto Gaia; Holiday Inn Porto Gaia (que inclui o Gaia Residence); Palácio do Governador – Lisbon Hotel & SPA; Sesimbra Oceanfront Hotel; Salema Beach Village; Monte Santo Resort; Cascade Wellness Resort; Morgado Golf & Country Club (inclui os campos Álamos Golf Club e Morgado Golf Club); Salgados Palace; Salgados Palm Village; Salgados Dunas Suites e Salgados Golf Club.

A 7 de novembro, decorreu uma cerimónia no Palácio do Governador – Lisbon Hotel & SPA com o objetivo de reconhecer e distinguir o contributo das equipas das várias unidades hoteleiras para a sustentabilidade do grupo, bem como permitir o contacto com representantes de alguns dos principais parceiros para a sustentabilidade, como a Highgate Portugal dá conta em nota de imprensa.

Evento da Highgate Portugal | Créditos: DR

O evento contou com a presença de Patrícia Araújo, CEO Biosphere Destination; Ana Paula Rodrigues, vice-presidente da ADENE; Cristina Siza Vieira, CEO da AHP – Associação de Hotelaria de Portugal; Elisabete Félix, Business Development Director – Turismo de Portugal e Francisco Santos, Head of HSE Highgate Portugal.

Estes intervenientes debateram o estado da sustentabilidade na hotelaria, num evento que ficou marcado pela entrega dos certificados Biosphere às equipas dos hotéis e campos de golfe da Highgate, a entrega do prémio concurso logotipo 3D da Highgate, a apresentação do Manifesto de Sustentabilidade da Highgate Portugal e a gravação ao vivo do Podcast ESG Forward, o podcast de sustentabilidade da Highgate Portugal.

Neste evento, a Highgate Portugal apresentou o Manifesto de Sustentabilidade do grupo, um plano em que “as questões ambientais, sociais e de governação são partes integrantes, prioritárias e transversais à operação, para garantir a plenitude da sustentabilidade da Highgate Portugal”. Foi ainda apresentado o logótipo da Highgate Sustainability, que será exposto nas receções de todas as unidades, resultado de um concurso interno que contou com a participação dos colaboradores.

Sobre a certificação Biosphere

A certificação Biosphere, que responde aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, pressupõe que os hotéis têm de ser responsáveis por garantir os principais padrões de qualidade ambiental, especificamente no que se refere aos consumos de água e eletricidade, ao aplicar medidas para reaproveitar água nas suas instalações; à separação e tratamento dos resíduos; à preocupação com o ruído sonoro; ao combate ao desperdício alimentar; à promoção da conservação do património cultural e natural local; à contribuição para a igualdade de género; à aplicação de políticas de integração social, não discriminatórias e inclusivas e à colaboração com os sistemas de saúde em prol da saúde coletiva.

A plataforma da Biosphere é continuamente alimentada pelas unidades com novos dados de cumprimento e as auditorias de renovação. No seguimento da atribuição dos certificados referentes a 2024, a Highgate Portugal dá conta em comunicado de que está a preparar a renovação de todas as certificações para 2025.

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Restaurantes

Bago du Vin apresenta menu de degustação harmonizado com infusões

O restaurante do InterContinental Cascais-Estoril, chefiado por Pedro Lopes, vai dinamizar um almoço e jantar com menu de degustação harmonizado com as infusões da marca Tea Experience, by Infusões com História.

O Bago du Vin, o restaurante do InterContinental Cascais-Estoril, apresenta um menu de degustação harmonizado com infusões, que terá lugar a 29 e 30 de novembro.

Nesta experiência, o chef-executivo do Bago du Vin, Pedro Lopes, vai desenhar um menu de degustação inspirado “pela serenidade do Atlântico” e a gastronomia portuguesa, que será harmonizado com as infusões da marca Tea Experience, by Infusões com História.

Destas ganharão destaque as infusões floral e mística, além de uma infusão personalizada desenvolvida em exclusivo para o Bago du Vin.

O jantar começa com um couvert composto por Pão, Azeite “Distintus” e Manteiga Aromatizada, ao qual se segue um “Amuse-Bouche” de Tártaro de Salmão Kimuchi com Creme de Abacate e Ovas de Tobiko Yuzuru, harmonizado com uma Infusão Floral.

No prato seguinte, “Para Envolver”, o Escalope de Foie Gras com Brioche e Chutney de Figos é realçado pela Infusão Mística. Já “Da Nossa Costa”, chega o Robalo Selvagem com Arroz Malandrinho de Berbigão, acompanhado de uma infusão personalizada criada para o restaurante.

No prato de carne, “Do Montado”, o chef apresenta Secretos de Porco Preto com Cremoso de Batata-doce e Trufa Negra, servidos com a Infusão Púrpura. A refeição termina com a Mini Torta de Queijo Creme com Gel de Framboesa e Crocante de Frutos Vermelhos, harmonizada com a Infusão Personalizada L’Occitane, desenvolvida para o SPA do hotel.

A experiência “Infusões à Mesa” será acompanhada por Miguel Moreira, TEAMaker e CEO da marca Tea Experience, by Infusões com História, que estará presente para dar a conhecer a seleção de cada infusão.

Disponível ao almoço, a 29 de novembro, e ao jantar, a 30 de novembro, esta experiência tem o valor de 80 euros por pessoa. As reservas podem ser feitas através do website do hotel, pelo email [email protected], ou pelo telefone +351 218 291 100.

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