Revive: Ocram ganha concessão do Mosteiro de Santo André de Rendufe em Amares
O Mosteiro dará lugar a um hotel cinco estrelas que abrirá portas dentro de cinco anos. Investimento deverá ficar abaixo dos 5 milhões de euros.
Rute Simão
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A Ocram Hotel Management ganhou a concessão e a exploração do Mosteiro de Santo André de Rendufe, em Amares, no âmbito do programa Revive, que visa a recuperação de património do Estado para fins turísticos. O grupo assinou o contrato, que prevê a adjudicação do Mosteiro durante um período de 50 anos, no passado mês de agosto, revelou o managing partner da empresa, Marco Rodrigues Dias, à Publituris Hotelaria.
O documento, que prevê um investimento de 5,5 milhões de euros na requalificação do monumento, foi assinado entre a Direção-Geral do Tesouro e Finanças e a Direção Regional de Cultura do Norte e a empresa Principal Segmento, Lda, que pertence à Ocram.
As obras de reabilitação visam transformar um dos principais centros beneditinos portugueses entre os séculos XII e XIV num hotel cinco estrelas. Embora o projeto original preveja um investimento de 5,5 milhões de euros e a construção de 56 unidades de alojamento, a Ocram explica que está, atualmente, a trabalhar numa nova proposta que permita não só definir um orçamento mais baixo mas também a criação de um maior número de quartos, cerca de 75.
Hotel cinco estrelas só avança com financiamento aprovado
O hotel, que irá operar sob a marca Piamonte Hotels, será um cinco estrelas e prevê-se que abertura de portas seja concretizada dentro de um prazo de cinco anos. A Ocram assume que este é um projeto “bastante interessante, com uma localização prime e que irá permitir a criação de uma oferta hoteleira bastante completa na região”. Contudo, é preciso que o financiamento seja aprovado para dar seguimento ao projeto, alerta a empresa de exploração hoteleira.
“O monumento tem estado parado numa situação decrépita e nós vamos tentar unir as pontas soltas. Desenvolvemos o projeto, investimos, prevemos orçamentos e, se depois não tivermos a aprovação do financiamento – o que está a acontecer muitas vezes no Revive – é preciso um reforço da posição do Turismo de Portugal. É de todo o nosso interesse desenvolver o projeto mas também ter a aprovação do financiamento que está associado ao programa Revive e não outro financiamento qualquer”, sublinha Marco Rodrigues Dias que atesta que sem financiamento não haverá hotel.
“Era muito bonito se conseguissemos erguer este monumento nacional. Obviamente que isto está condicionado. O financiamento do Revive é interessante. Tem uma maturidade longa, uma garantia do Estado até 80% e considero que um monumento nacional deve ter esta percentagem. Se não conseguirmos ligar as pontas soltas não há projeto.”, garante o responsável.
O conjunto monástico encontra-se atualmente em ruínas, mantendo, contudo, a silhueta arquitetónica e o marcante aqueduto. A cobertura do dormitório foi recentemente reabilitada. A área a afetar a uso turístico é a totalidade do imóvel, com exceção da igreja.
Conheça todos os novos projetos das Ocram na próxima edição da revista Publituris Hotelaria.