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Hotelaria

“O mercado interno é uma ilusão. (…) Estamos a recentrar os nossos esforços de promoção na Europa”

Alexandre Marto Pereira, CEO do grupo Fátima Hotels, faz um balanço da atividade do grupo e das perspetivas futuras numa altura em que inaugura a primeira operação em Lisboa.

Rute Simão
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“O mercado interno é uma ilusão. (…) Estamos a recentrar os nossos esforços de promoção na Europa”

Alexandre Marto Pereira, CEO do grupo Fátima Hotels, faz um balanço da atividade do grupo e das perspetivas futuras numa altura em que inaugura a primeira operação em Lisboa.

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Há um ano, Alexandre Marto Pereira garantia que a hotelaria de Fátima vivia “uma tempestade perfeita”. As declarações, enquadradas na web conferência “Centro: Preparar o futuro”, organizada pelo Publituris, com o apoio da Turismo Centro de Portugal, justificavam-se com o cancelamento em massa das reservas dos mercados internacionais na região.

Um ano depois, o CEO do Fátima Hotels Group assume que “neste verão, os hotéis tiveram resultados operacionais positivos” e que a ocupação esteve “pouco acima os 50%”. Contudo, e ainda sem o regresso dos mercados principais do grupo, a estratégia de promoção está a ser realinhada. “Tínhamos, habitualmente, 85% da nossa operação internacional e desses, 60% era extra-europeia: Américas e Ásia (Brasil, Estados Unidos e Coreia do Sul). Esses mercados caíram, mas de 90%, foi um desastre. O esforço que temos estado a fazer agora é recentrar no mercado nacional”, explica o responsável que alerta que, ainda assim, o turismo interno não é suficiente para sustentar a operação.

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“O mercado interno é uma ilusão, é impossível com a capacidade instalada que existe no país, reabilitar o internacional. Acredito que alguns pequenos hotéis, principalmente no interior e Centro de Portugal e Alentejo, com menos capacidade instalada, que são destinos para onde os portugueses vão, como o Algarve, possam estar a reequilibrar. Mas o resto do território, principalmente os destinos urbanos, não têm qualquer hipótese com o mercado português. Lisboa não pode recuperar apenas com o mercado nacional”, garante.

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O grupo tem vindo a trabalhar nas alternativas e tem o foco apontado para a Europa. “Tentamos ganhar uma quota no mercado nacional e temos tentado posicionar-nos todos os dias, junto dos operadores para perceber quais serão aqueles que irão sobreviver, quais são os que vão poder recuperar mais depressa e quais são os mercados que vão sobreviver. Estamos a recentrar os nossos esforços de promoção na Europa. Todos os dias, as pessoas da central de reservas telefonam, trocam emails com os operadores de todo o mundo para tentar perceber o que está a acontecer, para quando eles regressarem saberem que estamos cá e que estamos prontos para os receber”, informa.

“É essencial o Estado fazer uma ponte deste final de verão até ao início do próximo”
Com o inverno a chegar, a incerteza pauta as perspetivas para os meses vindouros. “O nosso receio é que a partir de outubro/novembro seja uma época baixa, que não era para nós. Já tinha sido ultrapassado, há muitos anos, o estigma de ter meses de inverno de deserto essencialmente porque tínhamos estes hóspedes que vinham fora da Europa”, refere.

“O inverno é uma grande incógnita. Temos dificuldades em fazer orçamentos. Como é que se faz um orçamento se não se conhecem sequer as ligações aéreas que vão existir, as cargas, que cidades vão estar conectadas, o que vai acontecer com a TAP, o que vai acontecer com a vacinação aqui e lá fora?”, acrescenta.

Questionado sobre se a vacinação pode trazer melhores perspetivas para o turismo nos próximos meses, deixa algumas dúvidas em cima da mesa. “Às segundas-feiras achamos que sim, às terças-feiras achamos que não. Sou muito otimista e creio que é inevitável o início da normalização a partir do próximo ano, mas o ritmo desta normalização ainda depende de muitas variáveis, uma delas é de sabermos até que ponto vai ser necessária uma terceira dose e até que ponto é que as vacinas vão cobrir as novas variantes”, elucida.

Alexandre Marto Pereira remata e pede que o Governo ampare o setor até ao próximo ano, para que a época baixa não deite por terra o esforço feito até agora.

“É essencial o Estado fazer uma ponte deste final de verão até ao início do próximo. Esta é a praia, estamos a chegar à praia e não queremos morrer aqui e é o que pode acontecer se o Estado não fizer esta ponte até abril do próximo ano. Isto faz-se através do ‘lay-off’, através de transferências e da redução do stress financeiro sobre as empresas, bem como moratórias e através de condições que permitam a renegociação de empréstimos”, sugere.

Lumen Hotel inaugura em Lisboa e Porto é o próximo destino na mira
Com um portefólio de 10 unidades hoteleiras em Fátima, a estreia na capital portuguesa aconteceu a 21 de julho. O Lumen Hotel & The Lisbon Light Show inaugurou na Rua de Sousa Martins, dois anos depois de ter sido projetado entre o grupo Alves Ribeiro e a Fátima Hotels Group.

O projeto de arquitetura tem a assinatura de Frederico Valsassina e a decoração de interiores ficou a cargo de Nuno Gusmão e Bárbara Neto. A luz é o mote que sustenta o conceito em todas as vertentes do novo quatro estrelas. Seja nas linhas do edifício projetadas para deixar entrar os raios de sol lisboeta, seja na decoração ou no ex-líbris da unidade: o espetáculo de vídeo mapping que presenteia todos os hóspedes diariamente às 22h00.

“O tema é a luz de Lisboa e o arquiteto imaginou o edifício já a pensar na luz. É um tema recorrente dos que nos visitam e é um dos elementos mais fortes que a cidade de Lisboa tem. Não havia ainda um hotel que fizesse uma homenagem específica à luz da cidade e daí termos apostado nesta temática”, explica Alexandre Marto Pereira.
O hotel dispõe de 160 unidades de alojamento, um piso executivo e um rooftop com piscina. Há ainda um ginásio, bem como salas preparadas para reuniões e eventos.

O restaurante Clorofila apresenta uma carta repleta de sabores tradicionais portugueses num conceito de partilha. O espaço estende-se até ao Pátio Fotossíntese, onde é possível ver diariamente o espetáculo de 15 minutos de vídeo mapping nas paredes do edifício que é também transmitido nas televisões de todos os quartos.
Sobre os próximos passos do grupo, o CEO admite o interesse no Porto, bem como a expansão em Lisboa. “Queremos diversificar para outras cidades do país e estamos a analisar projetos. O Porto é uma opção devido ao produto touring cultural, paisagístico e urbano”, explica, embora não estejam, para já, ativamente à procura de uma segunda unidade na capital não descartam a ideia se surgir algum projeto aliciante.

“O nosso objetivo é continuar a distribuir produtos junto do trade”
Aliado ao nascimento do Lumen Hotel nasceu também uma nova marca comercial, a United Hotels of Portugal com o objetivo de comunicar exclusivamente com o trade não só esta unidade na capital, mas também a restante oferta em Fátima.

“Há sinergias brutais entre Fátima e Lisboa, os clientes (agentes de viagens, operadores) que trabalham connosco em Fátima também trabalham com Lisboa, ainda que não sejam os mesmos circuitos. Conhecemos todo o trade nacional e conhecemos uma parte do internacional, porque temos uma presença internacional muito forte, por exemplo na promoção. Habitualmente estamos presentes na América Latina, Europa, Ásia, Canadá, Estados Unidos. Temos recursos brutais alocados na promoção pelo mundo o que nos permite vender vários tipos de produtos”, sublinha Alexandre Marto Pereira.

A nova marca pretende representar qualquer hotel independente em Portugal, enquanto a marca “Fátima Hotels Group” vai continuar a ser usada “sempre que for pertinente e como agregadora da oferta do grupo” na cidade de Fátima. A propriedade e a operação de cada um dos hotéis é independente, mas a representação comercial é comum.
“A comunicação com os profissionais é o que a central consegue fazer de forma forte e para a qual temos uma capacidade instalada enorme. Temos uma central de reservas com cinco pessoas a responder exclusivamente a profissionais. O nosso objetivo é continuar a distribuir produtos, junto do trade, embora com posicionamentos diferentes e depois deixar cada unidade comunicar junto do público da forma que entender e que fizer mais sentido”, conclui.

*Artigo publicado na edição 186 da revista Publituris Hotelaria

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Emprego

Quinta do Lago apresenta 180 vagas de emprego em Open Day

O evento de recrutamento da Quinta do Lago disponibiliza oportunidades de emprego em cerca de sete áreas distintas.

A Quinta do Lago vai abrir portas para um Open Day a 24 de janeiro, no restaurante Bovino Steakhouse, onde apresentará 180 vagas de emprego.

O evento, que decorre entre as 10h30 e as 16h00, dará a oportunidade aos visitantes de conhecer as diversas áreas de atuação da Quinta do Lago, com demonstrações práticas em áreas como bar, café/barista, golfe e fitness.

Neste Open Day a Quinta do Lago disponibiliza vagas de emprego em áreas como serviço de mesa e bar;
cozinha e equipa culinária; atendimento ao cliente; serviço de limpeza, lavandaria e serviço de quarto; segurança privada; estágios curriculares e profissionais; equipas de front of the house e gestão hoteleira e administração.

“Este Open Day é mais do que um evento de recrutamento; é uma oportunidade de nos conectarmos com talentos que compartilham a nossa paixão pela excelência. Investimos em formação contínua e no desenvolvimento de carreira, assegurando que cada colaborador prospera num ambiente de trabalho único e em constante evolução”, refere a diretora de recursos humanos do grupo Quinta do Lago, Ana Cardeira, em nota de imprensa.

Apesar de o evento ser gratuito, o pré-registo é obrigatório e pode ser feito através do website oficial do resort.

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Mama Shelter Dubai

Mama Shelter Dubai | Créditos: DR

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Mama Shelter estreia-se no Dubai com novo hotel

O Mama Shelter Dubai, localizado na Business Bay, conta com 197 quartos, quatro piscinas exteriores, um cinema ao ar livre e cinco salas de reunião.

O Médio Oriente recebe pela primeira vez a marca Mama Shelter com a abertura do Mama Shelter Dubai, situado na Business Bay.

Com 197 quartos, o Mama Shelter Dubai oferece lençóis em 100% algodão acetinado, produtos de higiene pessoal orgânicos da gama Mama Skin, Wi-Fi gratuito e filmes. O hotel conta ainda com quatro piscinas exteriores e um CineMama, um cinema ao ar livre de 50 lugares.

Acrescem cinco ateliers, pensados para o segmento de reuniões, incentivos, conferências e exibições e eventos (MICE, na sua sigla em inglês) e uma sala de descanso.

Da oferta de restauração do Mama Shelter Dubai fazem parte o restaurante Mama, com uma cozinha de estilo brasserie; a Mama Trattoria, dedicada a sabores italianos; o bar Mama, localizado atrás do restaurante Mama e o Mama Skypool.

Mama Shelter Dubai

Mama Shelter Dubai | Créditos: DR

O Mama Shelter é propriedade da Khamas e faz parte da Dis-loyalty, a associação de viagens e alimentação da Ennismore. Os membros da Dis-loyalty podem desbloquear 50% de desconto em hotéis recém-inaugurados dentro do coletivo, entre outros benefícios, o que significa que os hóspedes podem desfrutar de tarifas a metade do preço no Mama Shelter Dubai de 15 de janeiro a 15 de abril de 2025.

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Ibéricafrio realiza showcooking e exposição de equipamentos para hotelaria em fevereiro

O evento decorre entre 22 e 24 de fevereiro no showroom da Ibéricafrio em Olhão, na Zona Empresarial de Marim. Além das demonstrações de equipamentos, está prevista uma exposição das novas coleções da Costa Nova.

A Ibéricafrio vai dinamizar o evento anual “Showcooking e Exposição de Equipamentos para Hotelaria” de 22 a 24 de fevereiro, entre as 10h00 e as 19h00.

O evento decorre no showroom da Ibéricafrio em Olhão, na Zona Empresarial de Marim, e pretende dar a conhecer aos empresários e profissionais da área as mais recentes novidades e tendências do setor, através da exposição de equipamentos e demonstrações.

Entre as atividades agendadas estão previstas demonstrações de fornos Rational, produção de gelados e uma exposição das novas coleções de loiça Costa Nova 2025, uma marca que é distribuída no Algarve através da Ibéricafrio.

A Ibéricafrio é uma empresa especializada no comércio de equipamento hoteleiro no Algarve desde 1978. A sua lista de serviços inclui projetos chave na mão desenhados e fabricados à medida do espaço e das necessidades do cliente, bem como fabrico próprio em aço inox neutro.

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Alojamento

Taxa de ocupação no Algarve sobe em dezembro

De acordo com os dados avançados pela AHETA, o último mês de 2024 viu a taxa de ocupação fixar-se perto dos 35%.

Em dezembro de 2024, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma subida de um ponto percentual (p.p.) na taxa de ocupação quarto face ao mês homólogo de 2023.

Os dados provisórios divulgados pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) indicam que a taxa de ocupação quarto foi de 34,9%, 3% acima do valor verificado em igual mês de 2023.

Os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos foram o neerlandês (+1,2pp) e o alemão (+0,2pp), enquanto o mercado nacional registou uma descida homóloga de 0,4pp.

Já a estadia média foi de 3,3 noites, valor semelhante ao verificado no mês homólogo do ano anterior, com as estadias médias mais prolongadas a serem do mercado norueguês, com 8,4 noites e do holandês, com 6,9.

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Flatio
Indicadores

Reservas de alojamento em plataformas digitais sobem 18% no 3.º trimestre de 2024 na UE

Segundo avançam os dados disponibilizados pelo Eurostat, as reservas de alojamento realizadas via plataformas digitais totalizaram mais de 366 milhões de noites no 3.º trimestre do ano. No acumulado dos nove meses, totalizam quase 700 milhões.

Victor Jorge

Durante o 3.º trimestre de 2024, foram reservadas 366,2 milhões de noites através de plataformas digitais – Airbnb, Booking, Expdia ou Tripadvisor, entre outras – na União Europeia (UE), correspondendo a uma subida de 18% face a igual período de 2023, informa o Eurostat.

Os dados disponibilizados recentemente confirmam que os três meses do período em análise registaram aumentos. Em julho, registaram-se 135 milhões de reservas (+16,4%), enquanto em agosto o valor subiu para 152,2 milhões (+21,6%), reduzindo para 79 milhões (+14%).

A liderar este ranking, relativamente ao 3.º trimestre de 2024, aparece a França com 81,6 milhões de reservas, seguindo-se Espanha com 67,3 milhões, e Itália com 55,7 milhões, indicando o Eurostat que Portugal registou 18,9 milhões de reservas.

Já no acumulado dos primeiros nove meses de 2024, a entidade estatística europeia revela que na UE foram realizadas perto de 700 milhões de reservas em alojamento. Também nesta análise, a liderança pertence a França com mais de 157 milhões de reservas. Seguem-se Espanha com mais de 136 milhões e Itália com perto de 105 milhões. Portugal aparece com 37 milhões de reservas feitas via plataformas digitais de janeiro a setembro de 2024.

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Hotel Blue Liberdade

Hotelaria

Baixa Hotels Group regista receitas acima dos 10M€ em 2024

Depois de ter ultrapassado os 10 milhões de euros em receitas em 2024, o Baixa Hotels Group prepara-se para realizar obras de ampliação no Hotel da Baixa no primeiro trimestre deste ano.

O ano de 2024 trouxe uma faturação acima dos 10 milhões de euros para o Baixa Hotels Group, que reúne o Hotel da Baixa e o Blue Liberdade, ambos em Lisboa. O valor encontra-se 7% acima das receitas de 2023, levando o grupo a afirmar que este foi “o melhor resultado de sempre” da empresa.

Conhecidos os resultados, o grupo prepara-se agora para obras de ampliação no Hotel da Baixa, no primeiro trimestre deste ano, que vão acrescentar nove quartos ao hotel, dos quais quatro familiares. Desta forma, o hotel passar a contar com 75 quartos, esperando-se que continue “a crescer nos próximos anos”.

Já o Blue Liberdade, nos Restauradores, “conseguiu melhorar os valores registados em 2023 no preço médio e na ocupação”, de acordo com o grupo. Aberto desde janeiro de 2022, a unidade hoteleira atrai hóspedes “mais jovem, a maioria casais, que valorizam, sobretudo, a localização central”.

Em ambas as unidades hoteleiras o mercado norte-americano representa “mais de metade das estadias”, seguido pelos mercados francês, espanhol, italiano e alemão.

Quanto às expectativas para 2025, Francisco Bordalo, CEO e fundador do grupo, refere que “a perspectiva é de consolidarmos o crescimento e a liderança nos respectivos segmentos, o que tem vindo a ser um desafio cada vez maior devido ao estrangulamento do aeroporto e à preocupante falta de infraestruturas que turistas e moradores do centro da cidade merecem, seja a nível de transportes, saneamento ou segurança”.

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Créditos: João Beijinho

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Concurso Chefe do Ano abre inscrições para a 36ª edição

O certame é dirigido para os profissionais de cozinha residentes em Portugal, com mais de 25 anos ou mais de cinco anos de experiência profissional comprovada.

As inscrições para a 36ª edição do concurso Chefe do Ano 2025 já se encontram abertas.

De caráter anual, o certame desafia cozinheiros e cozinheiras profissionais a mostrarem o seu trabalho culinário perante os pares. O desafio é dirigido a todos os profissionais de cozinha residentes em Portugal, com mais de 25 anos ou mais de cinco anos de experiência profissional comprovada.

Este ano, os concorrentes terão de apresentar a concurso um menu composto por Entrada Vegetariana, Prato de Bacalhau, Prato de Carne e Sobremesa, com azeite. Num dos pratos do menu é obrigatória a utilização de laranja como um dos elementos centrais da receita.

À semelhança de anos anteriores, a edição de 2025 estará dividida em três etapas regionais, que decorrem em abril, e uma final nacional, que acontece em maio. Os finalistas serão apurados com base nos resultados obtidos nas etapas regionais, sendo que o júri é presidido pelo chefe António Bóia, do JNcQUOI Avenida, em Lisboa.

Ao longo dos 35 anos de existência do concurso já ganharam o título de Chefe do Ano profissionais como Vítor Matos (Antiqvvm, duas estrelas Michelin), António Loureiro (A Cozinha, uma estrela Michelin), Henrique Sá Pessoa (Alma, duas estrelas Michelin), João Rodrigues (Canalha e Projeto Matéria), Luís Gaspar (Sala de Corte, Brilhante e Pica-Pau), Ana Magalhães (Rosewood Doha) e, mais recentemente, Diogo Novais Pereira (Porinhos).

Além do título de Chefe do Ano, será atribuído o Prémio Inovação Helmut Ziebell, em homenagem ao chefe com o mesmo nome.

As inscrições decorrem até 15 de fevereiro e podem ser feitas através do website do concurso.

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Iberostar Waves Miami Beach

Hotelaria

Iberostar marca presença em Miami com dois novos hotéis

A Iberostar volta a estar presente nos Estados Unidos, desta vez em Miami, com duas unidades hoteleiras: o Iberostar Waves Berkeley Shore e o Iberostar Waves Miami Beach.

A Iberostar Hotels & Resorts passa a estar presente em Miami com dois novos hotéis, em South Beach. Integrados no segmento Iberostar Wave, as duas unidades hoteleiras somam 178 quartos.

O primeiro hotel a entrar em operação, em dezembro do ano passado, foi o Iberostar Waves Berkeley Shore, tal como noticia o Hosteltur. O estabelecimento situa-se num edifício de 1940, de traçado art déco, e conta com 96 quartos, piscina climatizada, um restaurante e um solário no terraço do hotel, com vista para o mar.

Já o Iberostar Waves Miami Beach juntou-se ao portfólio da Iberostar em janeiro de 2025. De caráter familiar, o hotel reúne 82 quartos. A sua proximidade ao Centro de Convenções de Miami, bem como a existência de uma sala de reuniões, também capacita o hotel para receber viajantes de negócios.

Iberostar Waves Berkeley Shore

“[Estas duas aberturas] não só marcam o nosso regresso aos Estados Unidos, como também representam a nossa visão para o futuro: combinar a excelência do design e do serviço com a sustentabilidade”, referiu Sabina Fluxá, CEO do Grupo Iberostar.

Estas aberturas juntam-se assim ao mais recente JOIA Aruba by Iberostar, que abriu portas em dezembro, e a dois hotéis com abertura prevista em abril deste ano: o Iberostar Selection Mirage Hammamet, na Tunísia, e o Iberostar Selection Es Trenc, em Maiorca.

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Bruno Rocha assume direção de operações e desenvolvimento de comidas e bebidas na Highgate Portugal

Nos últimos 12 meses, o profissional desempenhava o cargo de Head of Culinary Operations and Development da Highgate Portugal. Nesta nova função, além da gestão dos restaurantes, passa a acumular a operação dos bares do portfólio.

A Highgate nomeou Bruno Rocha para o cargo de Diretor de Operações e Desenvolvimento de Comidas e Bebidas.

Desta forma, além da responsabilidade pela gestão de todos os restaurantes, o profissional passa também a estar encarregue pelos bares do portfólio. Acresce o papel “decisivo” que passa a ter na criação, implementação e desenvolvimento de mais de 50 novos conceitos de comidas e bebidas.

Com uma extensa experiência na indústria hoteleira e uma carreira na gestão de operações de comidas e bebidas, Bruno Rocha assumiu nos últimos 12 meses o cargo de Head of Culinary Operations and Development da Highgate Portugal.

Um dos principais objetivos na sua nova função será prosseguir com o trabalho desenvolvido no último ano no que diz respeito à gestão de projetos das iniciativas de reposicionamento e renovação de conceitos de comidas e bebidas nas unidades hoteleiras da Highgate Portugal. No imediato, irá analisar a atual estrutura e os respetivos sistemas e processos, de modo a otimizá-los.

“É com um profundo sentido de responsabilidade e compromisso que aceito este novo desafio de potenciar a proposta de comidas e bebidas da Highgate Portugal. Estou empenhado em dar seguimento ao trabalho que tem sido realizado e aos esforços em tornar as ofertas de comidas e bebidas do grupo em referências incomparáveis no panorama gastronómico tradicional português”, destaca Bruno Rocha.

Com mais de 20 anos de experiência na área de hotelaria e turismo, Bruno Rocha é formado em Hotelaria e Turismo pela Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve (EHTA).

Iniciou o seu percurso profissional em 1998 como trainee no Sheraton Hotels & Resorts. No ano 2000 integrou a equipa do VILA VITA Parc Resort & Spa como Kitchen Souschef, onde se manteve até 2009. De 2009 a 2023 assumiu a função de chef executivo em várias unidades hoteleiras, entre as quais o Tivoli Vitória e Bairro Alto Hotel.

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GuestReady chega aos Açores com objetivo de gerir 200 propriedades até 2026

A empresa de alojamento local chega pela primeira vez aos Açores com um centro de operações na ilha de São Miguel, passando assim a estar presente em todo o território português.

A GuestReady passará a contar com um centro de operações em São Miguel, Açores. Desta forma, a empresa de alojamento local (AL) passará a contar com operações físicas em todo o território nacional.

A empresa conta receber hóspedes na ilha no primeiro trimestre de 2025, tendo estabelecido como meta o alcance de 200 propriedades sob gestão até ao final de 2026.

Sobre a escolha dos Açores, a GuestReady recorre aos dados comunicados pela Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, segundo a qual o setor turístico corresponde atualmente a 17% do Produto Interno Bruto (PIB) da região, além de integrar 17% dos postos de emprego locais, atingindo uma receita total de quase mil milhões de euros.

“Neste panorama, o AL apresenta-se como uma peça-chave valiosa: segundo o Turismo dos Açores, cerca de 42.2% do total de dormidas de 2024, calculadas entre janeiro e setembro, corresponderam a reservas em estabelecimentos de alojamento local”, refere a GuestReady em nota de imprensa.

“Temos vindo a estudar o mercado e estamos interessados em expandir, quer organicamente, quer pela aquisição de empresas e portfólios locais, algo que já fizemos no passado e que pode ser essencial para o sucesso de uma nova operação. Como aconteceu na Madeira, o objetivo de uma aquisição nos Açores seria a integração de toda a equipa da empresa nas nossas operações, aproveitando o know- how local e as relações já estabelecidas com os clientes”, refere Rui Silva, diretor-geral da GuestReady em Portugal.

Recorde-se que a chegada da GuestReady ao arquipélago da Madeira aconteceu no final de 2022 com a aquisição do portfólio da AYS Madeira Property Management, que conta agora com mais de cem unidades sob gestão.

A GuestReady está presente em Portugal desde 2018, ano em que comprou a Oporto City Flats. Em 2021 completou a aquisição da The Porto Concierge e em 2022 entrou na Madeira com a aquisição do portfólio e operações da AYS Property Management. Em Portugal tem mais de 100 trabalhadores diretos e contrata os serviços de várias centenas de outros trabalhadores, quer como prestadores de serviços à GuestReady, quer como funcionários ou prestadores de serviços de empresas parceiras de limpeza, manutenção e lavandaria.

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