PUB
Hotelaria

InterContinental Lisbon: “2019 é já o melhor ano de sempre do hotel”

Em entrevista, Maarten P. Drenth, cluster general manager, revela os próximos planos para a unidade e faz um balanço do estado da hotelaria.

Rute Simão
Hotelaria

InterContinental Lisbon: “2019 é já o melhor ano de sempre do hotel”

Em entrevista, Maarten P. Drenth, cluster general manager, revela os próximos planos para a unidade e faz um balanço do estado da hotelaria.

Rute Simão

O InterContinental Lisbon Hotel tem já tantos anos como estrelas. A celebrar o quinto aniversário, Maarten P. Drenth, Cluster General Manager desta unidade e também do InterContinental Cascais-Estoril, não hesita em afirmar que 2019 é ” já o melhor ano de sempre do hotel no que à performance diz respeito”.  Reposicionar a unidade no mercado MICE tem sido um dos objetivos e, em breve, será remodelada a sala de reuniões.

Maarten P. Drenth  assumiu funções na capital há perto de um ano, depois de uma carreira internacional  que somou experiências em diversas unidades da marca IHG nos Estados Unidos, Alemanha e Brasil. Sobre a hotelaria nacional refere que há ainda potencial de crescimento, nomeadamente em “posicionar Lisboa como um destino de congressos”. A aposta na formação e “uma maior envolvência entre as entidades privadas e as públicas na promoção do destino” são dois dos aspetos que aponta como necessários à evolução do setor em Portugal.

Qual o balanço destes primeiros cinco anos de vida do InterContinental Lisbon Hotel?
O balanço é bastante positivo. Somos um hotel de referência não só na cidade, como também em Portugal e além-fronteiras. Nos últimos anos temos trabalhado de forma sólida para reposicionar o hotel no mercado MICE e dar-lhe as características e infraestruturas de um cinco estrelas. Aliás, as várias remodelações que temos vindo a fazer decorreram todas nesse sentido e esperamos que daqui para a frente os resultados sejam cada vez melhores tendo também em conta a força da marca IHG e a nossa qualidade de serviço, que todos os dias procuramos que preencha os requisitos que um cliente do mercado de luxo procura.

Quais foram os maiores desafios?

Os últimos cinco anos foram todos desafiantes, traduzem-se em trabalho de equipa em prol de um crescimento sólido e forte, tendo em vista os interesses dos nossos hóspedes, para que usufruam de momentos de conforto e requinte. De experiências únicas que os façam voltar. Pensamos no futuro com prosperidade, uma vez que vamos continuar a investir nas nossas infraestruturas e não vamos  estagnar nesse campo, porque queremos manter o nível de excelência ao qual os nossos clientes já estão habituados.

 Como correu a operação este ano e quais foram os principais indicadores?

A operação deste ano foi bastante boa dado que 2019 é já o melhor ano de sempre do hotel no que à performance diz respeito, e, desta forma, iremos fechá-lo muito acima dos anos anteriores. Mesmo estando com renovações, tivemos resultados excelentes e a expetativa é que, findas as obras, os resultados cresçam ainda mais.

 Quais os principais mercados?

O nosso principal mercado é o dos Estados Unidos, seguido do mercado europeu, de onde se destacam Portugal, Reino Unido, França e Alemanha.

 Que mercados estão a crescer e têm potencial e qual é a vossa estratégia para os atrair?

Temos registado um grande crescimento do mercado chinês, muito pela força da marca IHG que é bem referenciada na China. Sendo a InterContinental uma marca internacional de cinco estrelas, o nosso segmento é o mercado de luxo. Recebemos regularmente um grande número de clientes corporativos, principalmente devido à força dos nossos espaços para reuniões, que serão alvo de renovações brevemente. Recentemente, concluímos extensas reformas focadas em reposicionar os designs que atraem os viajantes de negócios, incluindo espaços de trabalho elevados, suites de alta qualidade e terraços exclusivos com vistas magníficas da cidade. A nossa estratégia é focada nisso, no investimento de forma a preencher os requisitos de quem procura a nossa unidade hoteleira.

PUB
PUB

 De que forma o crescimento do turismo na capital beneficiou a unidade?
Quando oiço dizer que Portugal se encontra num excelente momento em relação ao turismo, definitivamente não há qualquer dúvida disso. O mercado está ainda a sentir os benefícios do recente boom que ajudou a impulsionar o melhor desempenho hoteleiro em décadas. E Lisboa, nos últimos anos, registou um enorme aumento do número de visitantes, motivado pela atenção da imprensa internacional e por ser servida por companhias aéreas de todo o mundo. Este crescimento fez com que o número de estrangeiros em lazer aumentasse no InterContinental Lisbon, acabando com qualquer estigma que pudesse existir e que nos colasse somente ao corporate. E a força da marca IHG tem contribuído em muito para o nosso crescimento, permitindo-nos, assim, tirar melhor proveito desse boom turístico.

 Recentemente, remodelaram as unidades de alojamento. Qual foi o principal intuito?
Começámos com remodelações logo na abertura do hotel com várias áreas a serem intervencionadas, como, por exemplo, o  lobby. Depois desenvolvemos uma nova área para pequenos-almoços e eventos e mais recentemente procedemos à remodelação de todos os nossos quartos e suites. Neles podemos encontrar vários pormenores icónicos que os tornam únicos. O nosso objetivo é o de aliar o conceito do hotel à cultura local na qual este está inserido.

Há mais alguma  intervenção planeada para o hotel? 

Existem vários projetos que temos em mente, até porque estar na linha da frente significa estar sempre a inovar e ir ao encontro das expetativas dos nossos hóspedes. Mas posso já adiantar que o próximo projeto de remodelação será feito no nosso espaço de reuniões, de modo a que fique ao mesmo nível do resto do hotel.


Qual a importância da aposta de F&B para o InterContinental Lisbon Hotel?

O F&B é uma área bastante importante para o hotel uma vez que permite que partilhemos experiências com os nossos hóspedes, por exemplo, a da gastronomia portuguesa. O Restaurante Akla, integrado no lobby do Hotel mas com entrada independente através da rua Marquês Subserra, foi totalmente renovado aquando da passagem do hotel da marca Tiara para InterContinental, tal como todos os espaços de F&B. O Akla é o espaço indicado para quem quer provar sabores autênticos de Portugal, mas também do mundo e está ao comando do chef executivo Eddy Melo, que recentemente conta com a colaboração da nossa green Chef Sarah Maraval, que em setembro implementou o conceito Seagan, que consiste na sugestão de pratos com base na alimentação vegan, recorrendo ao uso pontual de elementos do mar, como por exemplo algas, algum peixe e crustáceos. Das renovações surgiu também o MY-OH-MY. Localizado no lobby do hotel, tem como oferta vários chás e várias pastelarias de assinatura exclusiva dos nossos talentosos patisseries e tudo isto ao som do piano. O Uptown é o nosso bar, um espaço trendy, sofisticado e com imenso glamour. Tem uma vasta carta de cocktails e é uma excelente alternativa ao Bairro Alto.


Quais os objetivos futuros para a unidade?

Temos como principal objetivo continuar a melhorar a qualidade do nosso serviço e do nosso produto, continuar a ser uma referência no mercado de luxo, mas também continuar a trabalhar para promover ainda mais a cidade como destino de escolha para lazer e negócios. Sentimos que a procura está a estabilizar e temos que tirar melhor partido disso. Queremos, como já tive oportunidade de mencionar, continuar a crescer, e para isso há que manter o foco na qualidade do nosso serviço, na melhoria das infraestruturas do hotel e no nosso posicionamento nos mercados de lazer e de luxo. Ao longo dos últimos anos realizamos vários investimentos para sermos vistos como uma referência de luxo na cidade e esse é um trabalho que deve ser contínuo. Isto a par com o desafio de encontrar as pessoas certas para o serviço certo. Temo-nos também focados nesse campo, porque queremos dar aos nossos hóspedes o melhor tratamento possível, para que se sintam bem connosco.


O Maarten está há um ano na capital, depois de uma carreira internacional. Que potencialidades vê na hotelaria nacional e, em específico, na hotelaria lisboeta?

O serviço prestado em Portugal é de elevada qualidade e os portugueses têm uma forma muito afável de receber quem os visita. Nota-se que têm um enorme orgulho em mostrar as suas riquezas. Portugal deve, por isso, continuar a ser um destino genuíno, sem perder a sua identidade. Não se pode deixar afetar pelo boom turístico nem procurar moldar-se aos turistas. Apesar da hotelaria lisboeta se encontrar numa boa altura, julgo que pode crescer ainda mais, de forma a posicionar Lisboa como um destino de congressos, mas para isso é necessário continuar a investir em infraestruturas, quer em espaços para reuniões quer na capacidade dos transportes na cidade, seja para dentro ou para fora de Lisboa. Julgo que o próximo do turismo em Portugal será passar de um turismo ainda muito europeu para o global. Notamos que existe um crescente interesse dos Estados Unidos no nosso destino, mas existem outras grandes oportunidades nos mercados mais distantes como a China e a Índia, por exemplo.

O que é que a hotelaria nacional tem a aprender com outros países?  

Julgo que devia existir uma maior aposta na formação hoteleira e a aprendizagem deveria ser enquadrada não só nas diferentes línguas, mas também na cultura. É importante estar a par de pequenas características de determinados mercados e culturas, como o chinês ou o indiano, para que estes clientes se sintam confortáveis e bem recebidos. Por exemplo, em Londres, Paris ou Amesterdão existem guias nos hotéis ou pontos turísticos onde a língua materna destes mercados é falada de forma fluente. Falta também uma maior envolvência entre as entidades privadas e as públicas na promoção do destino, por exemplo em São Francisco os hotéis e a Convention Bureau reúnem-se regularmente para entrarem em acordo em relação a que feiras e congressos querem realizar na cidade, sendo que os hotéis se disponibilizam para garantir as estadias em conjunto. Portugal tem também que melhorar o aeroporto, a experiência de viajante tem ainda muito para melhorar, desde do momento em que se faz a aterragem até à saída. A maioria dos aeroportos de grandes capitais, por exemplo, têm metro ou comboio dentro do mesmo. A experiência de partida também tem de melhorar, o terminal 2 do Aeroporto de Lisboa tem uma estrutura pouco guest friendly e os atrasos motivados pelos complicados acessos por carro, torna a experiência pouco agradável. Em Miami ou Amesterdão, a facilidade de entrada e saída do aeroporto são abismais e têm ligações fáceis a múltiplos destinos dentro da cidade, do país e fora.

Sobre o autorRute Simão

Rute Simão

Mais artigos
PUB
Hotelaria

Anantara Vilamoura passa a ser gerido pela Accor sob a marca Fairmont

Sob a gestão da Accor, e após ser adquirido por fundos geridos pelo Arrow Global Group à Minor, o hotel será transformado na primeira unidade hoteleira da Fairmont em Portugal.

O antigo Anantara Vilamoura, adquirido há alguns meses por fundos geridos pela Arrow Global Group à Minor, passa a ser gerido pelo grupo Accor, passando a denominar-se como Victoria Golf Resort & Spa.
Agora, o hotel de 260 quartos será alvo de um “plano completo de melhoria” em conjunto com a Accor, como referido em nota de imprensa. Desta forma, o hotel passará a ser o primeiro a assumir a marca Fairmont em Portugal.

“Estamos muito entusiasmados com esta parceria com a Fairmont Hotels & Resorts e a Accor, que eleva significativamente o posicionamento do ecossistema integrado de hospitalidade, desporto e lazer que estamos a desenvolver em Vilamoura. Esta colaboração é reflexo do compromisso do Arrow Global em valorizar a oferta turística em Portugal através de uma gestão estratégica e de ativos de elevada qualidade”, refere John Calvão, Fund Principal da Arrow Global Group.

O hotel será gerido pela Accor, em regime de white label, durante a implementação de um plano de melhoria profunda das infraestruturas. Após a sua conclusão, o Victoria Golf Resort & Spa será totalmente requalificado e rebatizado como Fairmont, integrando oficialmente o portefólio da Fairmont Hotels & Resorts.

O hotel dispõe de quatro restaurantes, quatro bares, quatro piscinas, um spa com seis salas de tratamento, ginásio, clube infantil e acesso direto ao campo de golfe adjacente. Os quartos e suites estão distribuídos por duas alas, todos com varanda privativa, sendo que as áreas de conferência têm capacidade para até 700 pessoas.

Atualmente, a Accor opera mais de 35 hotéis em Portugal, com marcas como Sofitel, Novotel, Mercure, ibis Styles e ibis, bem como a Mama Shelter, do grupo Ennismore.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Créditos: Depositphotos.com
Hotelaria

Páscoa ditou subida de 10,9% na ocupação do alojamento turístico do Algarve em abril

Em abril, as unidades de alojamento turístico do Algarve alcançaram uma taxa de ocupação de 68,8%, valor que traduz um aumento de 10,9% face aos resultados de igual período de 2024, bem como de 5,5% comparativamente a abril de 2019, segundo dados da AHETA.

A Páscoa ditou uma subida da ocupação das unidades de alojamento turístico do Algarve em abril, que alcançaram uma taxa de ocupação de 68,8%, o que traduz um aumento de 6,8 pontos percentuais ou 10,9% face aos resultados de igual período de 2024, de acordo com a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

Os dados da AHETA, divulgados esta terça-feira, 6 de maio, mostram que, comparativamente com o mesmo mês de 2019, ano em que a Páscoa se comemorou a 21 de abril, a ocupação quarto registou uma subida de 3,6pp (+5,5%).

Já os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos foram o britânico (+3,3pp), o alemão (+1,5pp), e o nacional (+1,1pp), enquanto o mercado irlandês registou uma descida homóloga de 0,9pp e o sueco de 0,6pp.

Ainda assim, as estadas médias mais prolongadas pertenceram aos mercados norueguês, com 7,7 noites; alemão, com 5,7 noites; e polaco, com uma média de 5,5 noites passadas na região.

Já a estadia média foi de 4,1 noites, número que ficou 0,1 abaixo do verificado no mês homólogo do ano anterior.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Alojamento

LovelyStay gera mais de 135M€ para proprietários em dez anos de operação

A empresa de gestão de alojamento local e empreendimentos turísticos, que integra o Ando Living Group, encontra-se em operação desde 2015.

A LovelyStay, empresa portuguesa especializada na gestão de alojamento local e empreendimentos turísticos, parte integrante do Ando Living Group, afirma ter gerado em dez anos de operação mais de 135 milhões de euros em receitas brutas para proprietários e investidores.

No ano em que celebra dez anos de atividade, a empresa dá conta de ter recebido 725 mil hóspedes, tendo realizado 270 mil check-ins desde a sua fundação, em 2015.

Com operações consolidadas em Lisboa, Porto, Algarve e Madeira, a empresa atua internacionalmente em Londres e Istambul, prevendo entrar em Espanha nos próximos meses.

O reforço nos segmentos premium, com especial destaque para a gestão integral de edifícios turísticos e villas de luxo em zonas urbanas, tem sido uma das apostas da empresa. Nesse sentido, a LovelyStay destaca a sua entrada na Quinta do Lago.

“Estes dez anos mostraram que é possível crescer com sustentabilidade, mantendo uma proposta clara de valor para os proprietários e foco total na rentabilidade. A LovelyStay representa uma nova geração de operadores turísticos — mais digitais, mais estratégicos, mais orientados para o retorno”, afirma William Tonnard, CEO da LovelyStay.

A LovelyStay opera com um modelo 360º que inclui licenciamento, revenue management, tecnologia própria e acompanhamento operacional especializado, contando com mais de 270 colaboradores.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
AHRESP
Indicadores

Restauração em Portugal fatura mais de 5,5M€ em 2024

O valor, avançado pela Informa D&B, representa um aumento de 5,2% na faturação face a 2023, ano que já tinha registado um aumento de 7,3% em relação a 2022. Os restaurantes com serviço de mesa assumem a maior fatia do volume de negócios no ano passado.

O setor da restauração em Portugal atingiu uma faturação de 5.595 milhões de euros em 2024, de acordo com os mais recentes dados da Informa D&B.

O valor corresponde a um crescimento de 5,2% face a 2023, ano que já tinha registado um aumento de 7,3% em relação a 2022. De acordo com a análise setorial da Informa D&B, entre os fatores que impulsionaram esta evolução estão o crescimento da procura, em particular do turismo estrangeiro, bem como a subida dos preços.

Os restaurantes com serviço de mesa assumem a maior fatia do volume de negócios de 2024, apurando com 3.750 milhões de euros. Por outro lado, o segmento de fast food “continua a ganhar quota de mercado”, de acordo com a empresa de dados, representado 29% do total de faturação em 2024, com 1.640 milhões de euros.

As vendas dos autosserviços tradicionais ascenderam a 205 milhões de euros, um acréscimo de 5% face ao ano anterior.

Restauração dominada por operadores independentes

A oferta de restaurantes no país é constituída “maioritariamente por operadores independentes e de pequena dimensão”, segundo a Informa D&B, com a propriedade do capital a coincidir “habitualmente” com a gestão da empresa.

Contudo, nos últimos anos, a empresa refere que “há uma tendência para a concentração do negócio, em consequência do desenvolvimento das principais cadeias, tanto de fast food como de outro tipo de restauração”.

Em 2023 havia em Portugal 34.538 empresas gestoras de estabelecimentos de restauração, o que representa um aumento de 3,3% face ao ano anterior.

As cinco principais empresas, por volume de negócios, detinham em 2024 uma quota de mercado conjunta de cerca de 15%, enquanto as dez principais possuíam 20% desta quota.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Formação

AHRESP e ASAE dinamizam sessão de esclarecimento no Porto

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) vai dinamizar um roadshow com sessões de esclarecimento em parceria com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), com o intuito de preparar os profissionais do canal Horeca para futuras inspeções. Nesta terceira sessão no Porto, serão ainda apresentadas as principais linhas de apoio financeiro para o canal HORECA e o projeto Acelerar o Norte.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), em colaboração com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e o apoio da Câmara Municipal do Porto, vai realizar uma ação de informação e sensibilização no Porto, dirigida aos profissionais do canal Horeca (hotelaria, restauração e cafetaria).

Esta sessão, gratuita mas com inscrição obrigatória, é a terceira de um roadshow nacional, que já passou por Portimão e Mafra. Restam ainda dez sessões planeadas até ao final de 2025 nas regiões de Castelo Branco, Aveiro, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Coimbra, Braga, Viseu e Évora.

A ação, que conta com a presença da ASAE, pretende “esclarecer as regras essenciais de operação para estabelecimentos dos setores abrangidos, ajudando os empresários a estarem mais bem preparados para futuras inspeções e garantindo uma gestão mais informada e ajustada aos padrões a cumprir”, como a associação refere em nota de imprensa.

Em paralelo, serão também apresentadas pela AHRESP as principais linhas de apoio financeiro para o canal HORECA e o projeto Acelerar o Norte: Apoio à digitalização das PME.

A sessão de esclarecimento irá realizar-se a 9 de maio às 15h30, na Escola de Hotelaria do Porto.

As inscrições podem ser efetuadas online, através do link.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Formação

AHM e ADHP estabelecem parceria para formar profissionais hoteleiros

Através do acordo assinado entre as duas entidades, os profissionais da AHM podem usufruir do curso de Especialização em Direção Hoteleira realizado pela ADHP. Por outro lado, o projeto envolve ainda a captação de talento para o setor, através de uma bolsa de emprego que levará a ADHP a divulgar as oportunidades recorrentes das unidades hoteleiras da AHM.

A AHM – Ace Hospitality Management e a ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal firmaram uma parceria no sentido captar novos profissionais para o setor hoteleiro e formar os trabalhadores que já se encontram nos 12 hotéis geridos pela AHM em todo país.

O objetivo passa por “promover a contínua profissionalização e valorização do setor hoteleiro”, como as duas entidades referem em nota de imprensa.

Entre as medidas da nova parceria está a disponibilização a profissionais da AHM do curso de Especialização em Direção Hoteleira realizado pela ADHP. Através de módulos ministrados por profissionais do setor, prevê-se que os gestores da AHM aprofundem os seus conhecimentos em áreas como plano de negócios, sustentabilidade, marketing digital e e-commerce, recursos humanos e legislação laboral e hoteleira.

O projeto envolve ainda a captação de talento para o setor, através de uma bolsa de emprego que levará a ADHP a divulgar as oportunidades recorrentes das unidades hoteleiras da AHM.

De acordo com a empresa de getsão hoteleira, “a parceria surge num momento-chave para a AHM, empresa do Grupo Mercan Properties, que se prepara para iniciar a gestão de mais três hotéis, em 2025, totalizando 15 unidades de norte a sul do país”.

“A AHM tem registado um grande crescimento e, por isso, temos uma necessidade constante de reforçar as nossas equipas, quer em número quer em especialização. Esta parceria com a ADHP é fundamental para capacitar ainda mais os nossos profissionais hoteleiros, através de um trabalho em rede, coeso, coerente e credível”, sublinha Mariano Faz, CEO da AHM.

Criada em 1973 com o objetivo de representar os interesses dos diretores de hotel, a ADHP irá ainda desenvolver conteúdos publicitários e promover eventos temáticos que fomentem a discussão de ideias entre profissionais do setor.

“Esta parceria é um passo fundamental na valorização e qualificação dos profissionais da AHM – e um exemplo para a indústria de como a aposta no desenvolvimento profissional desempenha um papel crucial na identificação, potenciação e retenção do talento. Este é um dos grandes desafios com que a hotelaria se confronta hoje. Acreditamos que ações colaborativas como esta não só elevam a qualificação dos profissionais, como também fortalecem a capacidade das unidades hoteleiras de continuar a oferecer o serviço de excelência pela qual são reconhecidas”, acrescenta Fernando Garrido, presidente da ADHP.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Créditos: Mylo Kaye, via Unsplash
Alojamento

Liverpool também introduz taxa turística e passa a cobrar mais de 2€ a partir de junho

A partir de junho, a cidade britânica de Liverpool vai passar a cobrar uma taxa de duas libras (2,40 euros) sobre o alojamento em estabelecimentos turísticos da cidade.

A cidade de Liverpool, no Reino Unido, também vai passar a cobrar uma taxa turística a partir de junho, cobrando duas libras, ou seja, 2,4 euros por noite, aos turistas que pernoitem num dos hotéis da cidade.

A medida foi aprovada depois dos 83 hotéis da cidade terem votado favoravelmente a introdução desta taxa, que se espera que venha a contribuir para dinamizar a cidade e atrair eventos de grande dimensão para Liverpool.

“Esta taxa de duas libras por noite vai contribuir para dinamizar a economia e o turismo de Liverpool, ajudando a cidade a atrair eventos maiores e com mais pessoas”, afirma Bill Addy, diretor executivo da Liverpool BID Company, empresa privada que representa vários dos hotéis da cidade e que foi uma das principais impulsionadoras da criação da taxa turística, segundo o Hosteltur.

A medida vai entrar em vigor em junho, prevendo-se que possa gerar uma verba de 9,2 milhões de libras, cerca de 10,78 milhões de euros, em dois anos, dos quais 6,7 milhões de libras (7,85 milhões de euros) vão ser destinados a “apoiar a economia turística da cidade através de um fundo de subvenções”.

“Sempre dissemos que a indústria devia opinar sobre se quer ou não que se aplique esta taxa”, acrescenta Bill Addy, que considera que a “experiência de outras cidades europeias sugere que este modelo traduzirá as pernoitas num investimento importante”.

Liverpool vai, desta forma, seguir o exemplo de várias outras cidades europeias e britânicas, uma vez que também Manchester cobra uma taxa turística de uma libra por noite (1,17 euros) desde abril de 2023, enquanto a capital escocesa de Edimburgo vai passar a cobrar 5% do preço do alojamento como taxa turística, a partir de julho de 2026.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Restaurantes

Chefs Arnaldo Azevedo e Julien Montbabut dedicam jantar a ostras e champanhe no Bistrô by Vila Foz

A iniciativa “Oysters and Champagne Night” decorre a 9 de maio, num jantar confecionado pelos chefs Arnaldo Azevedo e Julien Montababut

O Bistrô by Vila Foz, no Mercado de Matosinhos, vai dedicar um jantar às ostras e champanhe na iniciativa “Oysters and Champagne Night”, que decorre a 9 de maio.

O jantar elaborado a quatro mãos pelos chefs Arnaldo Azevedo, do restaurante Vila Foz, e Julien Montababut, do Le Monument, será composto por seis momentos.

O jantar terá início com uma degustação de ostras, servidas em diferentes texturas e acompanhamentos, à qual se segue uma entrada com gema de ovo a baixa temperatura, servida com alho aromático e espargos crocantes.

No momento seguinte, a gamba do Algarve surge em destaque, envolvida num arroz cremoso de caldo de ovas e aromatizado com coentros frescos. Segue-se um prato composto com peixe do mercado, escolhido no próprio dia, acompanhado por espinafres salteados, beurre blanc e ovas de truta.

Num quinto prato, o protagonista é o polvo, servido com puré de batata-doce e um molho inspirado na caldeirada tradicional, reinventado com um toque contemporâneo. Já para sobremesa, os chefs propõem Abade de Priscos, acompanhado por ananás dos Açores.

A “Oysters and Champagne Night” tem início às 19h30 e é apoiada pela Aquanostra e a Veuve Clicquot, responsáveis pelas ostras e champanhe servidos neste jantar. A refeição tem o valor de 80 euros por pessoa, com bebidas incluídas. As reservas devem ser feitas através dos contactos 222 449 750 ou bistro@vilafozhotel.pt.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Indicadores

Dormidas decrescem em março com queda de mercados externos, apesar de evolução positiva dos residentes

No passado mês de março, o setor do alojamento turístico em Portugal contou com 2,3 milhões de hóspedes, 5,6 milhões de dormidas e proveitos totais de 406,9 milhões de euros. O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se nos 48,7 euros (-2,1%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu os 96,5 euros (-0,1%).

O setor do alojamento turístico em Portugal registou 2,3 milhões de hóspedes (-0,1%) e 5,6 milhões de dormidas (-3%) em março de 2025. Desta forma, foram gerados 406,9 milhões de euros de proveitos totais e 302,1 milhões de euros de proveitos de aposento (+0,3% e -0,4, respetivamente).

Os números são avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dá conta de que a diminuição de dormidas é motivada pela diminuição dos mercados externos, que recuaram 5,2% (-3,1% em fevereiro), totalizando 3,9 milhões de dormidas.

Por outro lado, as dormidas dos residentes registaram um crescimento de 2,4% (-1,2% em fevereiro) para 1,7 milhões de dormidas.

O INE faz notar que estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado ao Carnaval, que este ano ocorreu em março, a par do período de férias escolares relativas à Páscoa, que tiveram lugar em abril. No ano anterior, este período concentrou-se em fevereiro, no caso do Carnaval, e em março, no caso da Páscoa.

Em março deste ano, os dez principais mercados emissores representaram 73,8% do total de dormidas de não residentes. O mercado britânico manteve a liderança, com 16,5% do total das dormidas de não residentes em março. Contudo, decresceu 4,6% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor em março (13,5% do total), diminuíram 7,5%. Seguiu-se o mercado norte-americano, na terceira posição, com uma quota de 9,5%, que representou um crescimento de 0,5%.

No grupo dos dez principais mercados emissores em março, o mercado polaco registou o maior crescimento (+35,9%), seguido pelo canadiano (+11,4%). Nos decréscimos, destacou-se a variação do mercado espanhol (-37%).

Madeira e Setúbal registam a maior subida no número de dormidas

Durante o mês de março, a evolução de dormidas foi distinta, consoante as regiões. Se os maiores aumentos foram registados na Região Autónoma dos Açores (+6%) e na Península de Setúbal (+3,6%), o Algarve registou o maior decréscimo (-8,7%), seguindo-se o Oeste e Vale do Tejo (-5,2%).

As dormidas de residentes registaram aumentos mais expressivos na Região Autónoma da Madeira (+18,9%), destacando-se ainda o crescimento da Península de Setúbal (+12,8%).

Em sentido contrário, o Algarve apresentou o decréscimo mais expressivo nas dormidas de residentes (-16%), tendo-se observado diminuições também no Oeste e Vale do Tejo e no Alentejo (-1% em ambas).

As dormidas de não residentes registaram decréscimos em todas as regiões, exceto na Região Autónoma dos Açores (+1,9%). As maiores diminuições observaram-se no Centro (-15,6%) e no Alentejo (-9,5%).

Proveitos totais de 406,9 M€ em março 

Em março, os proveitos totais foram de 406,9 milhões de euros (+0,3%), enquanto os relativos a aposento recuaram 0,4%, cifrando-se nos 302,1 milhões de euros.

Recorde-se que em fevereiro os proveitos totais registaram um aumento de +3,7% e os relativos a aposento +3,3%.

 

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (34,6% dos proveitos totais e 36,7% dos proveitos de aposento), seguida pela região Norte (16,6% e 16,9%, respetivamente) e pelo Algarve (16,5% e 15,3%, pela mesma ordem).

Os aumentos de proveitos mais expressivos foram verificados nas Regiões Autónomas da Madeira (+16,5% nos proveitos totais e +18,1% nos de aposento) e dos Açores (+12,3% e +11,0%, pela mesma ordem).

Já as regiões que apresentaram decréscimos foram o Algarve (-9,9% e -11,0%, respetivamente), o Alentejo (-3,8% e -6,4%, pela mesma ordem) e a Grande Lisboa (-3,8% e -4,6%, respetivamente).

Madeira regista estadas médias mais prolongadas

Relativamente à estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico, que em março foi de 2,41 noites, o indicador continuou a diminuir, tendo descido 3%, após um decréscimo de 2,9% em fevereiro.

Os valores mais elevados de estada média continuaram a observar-se na Região Autónoma da Madeira (4,57 noites) e no Algarve (3,68 noites), sendo que as estadias mais curtas decorreram no Centro (1,60 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,70 noites).

Em março, as estadas médias decresceram -1,8% nos residentes (1,76 noites) e -2,3% nos não residentes (2,86 noites).

A Região Autónoma Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (5,02 noites), quer dos residentes (3,04 noites).

Queda no RevPAR e no ADR

Na totalidade dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu os 48,7 euros em março, registando uma diminuição de 2,1% (+4,5% em fevereiro).

O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 96,5 euros (-0,1%, após +4,4% em fevereiro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (85,5 euros), seguindo-se a Região Autónoma da Madeira (83 euros), que registou também o maior crescimento (+16,1%). Os maiores decréscimos registaram-se no Algarve (-9,7%) e no Alentejo (-8,5%).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (124,1 euros), seguida pela Região Autónoma da Madeira (108,5 euros), que apresentou o maior crescimento neste indicador (+14,2%).

Em março, os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 2,3 milhões de hóspedes (-0,1%) e 5,6 milhões de dormidas (-3,0%), tendo a estada média (2,41 noites) diminuído 3%.

As dormidas de residentes aumentaram 2,4%, enquanto as de não residentes registaram um decréscimo de 5,2%.

Já os parques de campismo registaram 80,7 mil campistas e 306,6 mil dormidas em março, correspondendo a variações de -16,2% nos hóspedes e de -9,2% nas dormidas (-10,2% nos residentes e -8,6% nos não residentes), tendo a estada média (3,80 noites) aumentado 8,3%.

As colónias de férias e pousadas da juventude receberam 20,9 mil hóspedes (-16%), que proporcionaram 43,4 mil dormidas (-16,7%), tendo a estada média (2,07 noites) diminuído 0,9%. As dormidas de residentes decresceram 7,1% e as de não residentes diminuíram 32,8%.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
Créditos: Richard Powers
Hotelaria

Marriott adquire marca hoteleira citizenM

A Marriott International adquiriu a marca hoteleira citizenM e a respetiva propriedade intelectual por 355 milhões de dólares. Os 36 hotéis atuais da marca e as três unidades hoteleiras em construção continuarão a ser detidos e arrendados pelo vendedor, estando sujeitos a novos contratos de franchising a longo prazo com a Marriott.

A Marriott International estabeleceu um acordo para a aquisição da marca hoteleira de lifestyle citizenM.

Com um portefólio de 36 hotéis abertos, num total de 8.544 quartos, a marca citizenM está presente em mais de 20 cidades, incluindo Nova Iorque, Londres, Paris e Roma. O pipeline atual da marca conta com três hotéis em construção, num total de 600 unidades de alojamento, cuja data de abertura está prevista para meados de 2026.

Esta marca hoteleira, focada no design, no uso eficiente dos espaços e na experiência tecnológica dos hóspedes foi criada em 2008. Agora, a marca citizenM e a respetiva propriedade intelectual são adquiridas pela Marriott por 355 milhões de dólares. Desta forma, o portefólio da citizenM passará a fazer parte do sistema da Marriott, com os hotéis detidos e arrendados pelo vendedor sujeitos a novos contratos de franchising a longo prazo com a Marriott.

Prevê-se que as taxas estabilizadas para a carteira de hotéis abertos e em construção sejam de aproximadamente 30 milhões de dólares anuais, como indicado em nota de imprensa. O vendedor também pode receber pagamentos adicionais de até 110 milhões de dólares com base no crescimento futuro da marca durante um período plurianual, sendo que estes pagamentos só terão início no quarto ano após a conclusão da transação.

Créditos: Richard Powers

“A citizenM foi criada para viajantes frequentes e as capacidades de distribuição da Marriott vão permitir-nos dar as boas-vindas a novos hóspedes modernos. Com a força do motor de desenvolvimento da Marriott, aguardamos a perspectiva de muitas propriedades adicionais da citizenM em novos destinos a nível mundial. Continuaremos a ser proprietários dos nossos bens imobiliários e a explorar todos os nossos hotéis. Esta relação permite-nos trabalhar em conjunto para maximizar os retornos”, afirmou Lennert de Jong, CEO da citizenM.

A conclusão da transação está agora sujeita a várias condições, incluindo a aprovação regulamentar dos Estados Unidos da América.

A Morgan Stanley & Co. International plc e a Eastdil Secured atuaram como consultores financeiros do vendedor nesta transação.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
Este website usa cookies.Ao navegar, está a concordar com a nossa política de privacidade.