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Astória apresenta um menu vegan

O restaurante do InterContinental Porto – Palácio das Cardosas apresenta os sabores da sua carta para este Outono.

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Astória apresenta um menu vegan

O restaurante do InterContinental Porto – Palácio das Cardosas apresenta os sabores da sua carta para este Outono.

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Entre as novidades de Outono, o Astória, restaurante do InterContinental Porto – Palácio das Cardosas, apresenta um menu vegan – pensado para acompanhar o crescimento desta tendência mundial –, mas sem descurar os pratos mais tradicionais, como o Arroz de Marisco. Além disso, há opções confeccionadas com ingredientes da época, como castanhas, cogumelos, sopa de bacalhau ou favas com chouriço – eleição entre clientes nacionais e internacionais.

Assim, nas entradas destacam-se a Sopa de bacalhau, ovo a baixa temperatura com rebentos e coentros; as Favas com chouriço de porco preto, gema de ovo e pato fumado caseiro; e o Tártaro de Salmão, alcaparras, funcho e vinagrete de citrinos.

Nos pratos principais viajamos entre as opções de assinatura, – como o Bacalhau curado e aromatizado com limão e coentros, puré de grão-de-bico e chalotas caramelizadas ou a Barriga de porco, texturas de batata-doce, crumble de morcela, puré de maçã e molho de vinho tinto – as opções clássicas, – como o Linguado de Mar com molho de manteiga, alcaparras e funcho – e as opções tradicionais, – como o requintado Arroz de Marisco, caldo e medalhão de lavagante, carabineiro e amêijoa do Algarve ou o Ensopado de borrego, batata nova assada e azeite de hortelã.

Do forno a carvão saem opções de carne e peixe, com um sabor e textura inesquecíveis, como o Bife da Vazia Angus, uma seleção premium, ou o Lombo de Salmão. E porque nada melhor do que agradar a todos os gostos, é possível escolher o ponto de cozedura e o molho mais apetecível, como vinho tinto, pimenta verde ou mostarda antiga.

Para acompanhar, o Astória preparou, para a nova estação, Arroz de grelos e feijão vermelho à moda do norte; “Gratin” de batata com queijo gruyère e parmesão; Gratinado de couve-flor com queijo azul; uma Seleção de vegetais da época salteados; e mais.

Nas sobremesas, destaca-se a tradicional Sericaia alentejana com calda morna de ameixa de elvas; a Tarte de caramelo e sal marinho com ganache de chocolate amargo; e a Pavlova com suspiro, chantilly de baunilha e frutos do bosque.

Para os que preferem opções vegan, ou seja, que têm um estilo de vida focado no respeito pelos animais e que não ingerem qualquer alimento que contenha ingredientes derivados dos mesmos, o Astória sugere as seguintes opções: Jardim de verduras miniatura de Outono, Húmus e areia de azeitona e crocante de sésamo, como entrada; Cevadoto de abóbora manteiga assada, pinhões tostados e cogumelos da época, mel de alecrim e espinafres frescos, como prato principal; e Torta de laranja e cenoura com calda de anis, sorbet de maçã e nozes pecan caramelizadas, como sobremesa. Este movimento tem reunido cada vez mais adeptos em todo o mundo e veio para ficar: uma tendência que o Astória prevê acompanhar e manter em toda a sua oferta.

Além disto, o restaurante do Palácio das Cardosas disponibiliza um “Menu para Partilhar” (a partir de quatro pessoas), com três entradas, três pratos principais e três sobremesas – uma selecção da carta – e um “Tasting Menu”, para os que se recusam a deixar de lado alguns dos sabores da nova estação, tendo a possibilidade de degustar duas entradas, dois pratos principais e uma sobremesa, a um preço especial. O luxuoso Oscietra Caviar mantém-se nas opções, servido com torrada Melba, clara de ovo ralada e gema, alcaparras e chalotas.

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Sublime Comporta recebe pop up do restaurante Canalha a 1 de maio

A partir de maio, o hotel Sublime Comporta recebe o pop up do restaurante lisboeta Canalha, sob a chefia do chef João Rodrigues. A iniciativa decorre até ao final de outubro.

A partir de 1 de maio, o Sublime Comporta passa a contar com mais uma valência de restauração, com o restaurante Canalha a instalar-se no resort até ao final de outubro.

À semelhança do que aconteceu em 2024, o chef João Rodrigues leva este seu projeto até à Comporta com uma oferta semelhante à do Canalha em Lisboa, com referências como o Raspado de presa de vaca arouquesa; a Lula de toneira e manteiga de ovelha; ou a Tortilha aberta de camarão e cebola, bem como a vitrine de peixe e marisco, disponível para escolha do cliente mediante a oferta do dia.

O menu do Canalha Comporta terá ainda algumas propostas novas, comparativamente com a temporada anterior no Sublime, como a Cabeça de xara, a Cecina de wagyu, as Molejas de borrego ou o Carabineiro a cavalo.

Com 76 lugares, o Canalha Comporta está aberto tanto para hóspedes como para clientes que não estejam alojados no hotel de quarta-feira a domingo, das 19h00 às 23h00

As reservas podem ser feitas através do número 211 452 426 ou de comporta@canalha.pt.

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Créditos: Fabrice Demoulin
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Convento do Espinheiro Historic Hotel & Spa aposta em novo chef

O chef Duarte Batista, natural do Fundão, passa a assumir a cozinha do restaurante Divinus, no Convento do Espinheiro Historic Hotel & Spa. Inspirado no receituário português, o profissional apresenta agora uma nova carta de primavera neste espaço de restauração.

O restaurante Divinus, inserido no Convento do Espinheiro Historic Hotel & Spa, conta com um novo chef e uma renovada carta de primavera, agora assinada por Duarte Batista.

Com formação na Escola de Hotelaria e Turismo do Fundão, e um percurso em unidades hoteleiras como o Myriad by Sana Hotels, L’AND Vineyards e Intercontinental Cascais-Estoril, Duarte Batista apresenta agora no Divinus uma cozinha descontraída que bebe inspiração no receituário português.

Na nova carta, já disponível, destacam-se pratos como o “Robalo e Lavagante”, servido com arroz de berbigão (36,50 euros), uma homenagem à costa vicentina. Nos pratos de peixe, surge ainda o “Bacalhau, Falsa Miga de Azeitona e Caldo de Coentros” (27,50 euros), uma reinterpretação contemporânea da tradicional açorda alentejana. Destaque também para pratos como “Borrego, Ervilha, Paio de Porco Preto” e ainda “Presa de Porco e Ameijoas com Miga de Tomate”.

Robalo e Lavagante | Créditos: Fabrice Demoulin

Com seis séculos de história, o antigo convento do século XV onde se insere o Convento do Espinheiro Historic Hotel & Spa foi convertido num hotel de cinco estrelas há 16 anos. Com 92 quartos, o hotel reúne dois restaurantes – o Divinus, situado na antiga adega do convento, e o Olive, integrado no espaço anteriormente ocupado pela cozinha do edifício.

A unidade conta ainda com uma igreja, erguida entre 1458 a 1566, claustro manuelino, uma garrafeira na antiga cisterna, biblioteca e sala de estar. A ala mais recente inclui spa, ginásio, parque infantil, campos de ténis e de padel, piscina exterior e respetivo bar.

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Chef Ricardo Costa apresenta nova carta no Restaurante Gastronómico do The Yeatman

Sob o nome “Colheita”, a nova carta sazonal do Restaurante Gastronómico do The Yeatman reúne as memórias de infância do chef passadas em Aveiro, os sabores do Algarve, Setúbal e Açores, prestando homenagem às tradicionais marisqueiras e churrasqueiras portuguesas. As influências do Japão e da Coreia também pontuam os sabores do novo menu.

O Restaurante Gastronómico, inserido no hotel The Yeatman, em Vila Nova de Gaia, conta com uma carta renovada.

O complemento vínico, que conta com a curadoria de de Elisabete Fernandes, diretora de vinhos do The Yeatman, apresenta duas harmonizações possíveis, com destaque para várias referências nacionais.

O novo menu inicia com uma proposta de snacks servidos na sala de espera. Entre estes contam-se o Lírio fumado dos Açores com pepino e óleo de sésamo; a Gamba do Algarve, acompanhada por um gaspacho alentejano; e o Caranguejo da casca mole.

Ainda nos snacks, as churrasqueiras portuguesas são homenageadas numa terrina de Frango com pele crocante e germinado de mostarda, enquanto as marisqueiras ganham destaque através de uma Santola ao natural desfiada, acompanhada com caviar, gel de gengibre e gelado de wasabi.

O segundo momento acontece na cozinha, onde na mesa do Chefe é servida uma Ostra da Ria de Aveiro, com gel e granizado de maçã verde, camarinhas e um molho refrescante feito com galanga, jalapeño, lima kaffir e coentros.

Santola ao natural desfiada, acompanhada com caviar, gel de gengibre e gelado de wasabi

Já na mesa é servido um Lavagante com cogumelos e tutano, harmonizado com dashi e saquê. Segue-se o Choco de Setúbal, empratado num cubo de gelo e apresentado em forma de talharim, acompanhado com caviar, crocante de vieira e salicórnia. A influência da Coreia está presente no Salmonete, trabalhado com daikon, kimchi e um caldo de cebola tostada, ao qual se segue o Tamboril, servido em três confeções, texturas e empratamentos diferentes.

Após o pão de fermentação lenta com manteiga caseira e azeite duriense, surge o Bacalhau com grão-de-bico, grelos e mão de vitela, assim como o Leitão da Bairrada.

Por fim, nas sobremesas, é servido um sorvete de Lichia, framboesa e óleo de manjericão para limpar o palato, seguindo-se depois para opções mais doces como a Fartura, acompanhada com chocolate, banana fermentada, gelado de banana e baunilha e algodão doce – que evoca as feiras e os santos populares – bem como a Bolacha Americana, vendida na praia durante os verões que marcaram a infância do chef, recheada com chocolate numa massa crocante feita à base de manteiga e canela, partida na hora.

Leitão da Bairrada

O menu “Colheita” tem o valor de 260 euros por pessoa e três suplementos de bebidas possíveis – The Prime Selection (260 euros) e The Yeatman Selection (130 euros) com referências vínicas – e uma harmonização com bebidas não alcoólicas (120 euros).

O Restaurante Gastronómico funciona de terça-feira a sábado, em três seatings: 18h30, 19h30 e 20h30. As reservas fazem-se através do website do The Yeatman Hotel ou do contacto +351 220 133 128.

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Restaurante Citrus do Lisbon Marriott Hotel certificado pelo “The PLEDGE on Food Waste”

O restaurante Citrus, do Lisbon Marriott Hotel, foi distinguido com a certificação internacional “The PLEDGE on Food Waste”, um selo entregue a espaços de restauração comprometidos com a redução do desperdício alimentar, a sensibilização da equipa e dos consumidores e a promoção de um setor mais sustentável.

A certificação “The PLEDGE on Food Waste” é atribuída com base em critérios exigentes e práticas sustentáveis, alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, nomeadamente o objetivo de reduzir para metade o desperdício alimentar global até 2030.

O objetivo passa por medir, reduzir e prevenir o desperdício em todas as etapas do serviço, “promovendo uma transformação real nas rotinas de cozinha e na forma como os clientes se relacionam com os alimentos”, como indicado em nota de imprensa.

Sob a liderança do chef Dominic Smart, a unidade hoteleira indica que foram adotadas medidas no restaurante Citrus como o desenvolvimento de uma estratégia de otimização do menu, o planeamento mais eficiente da produção e o reforço do controlo diário de sobras e excedentes.

Desta forma, o restaurante conseguiu reduzir em 30% o desperdício alimentar desde o início de 2025.

“O desperdício alimentar é uma responsabilidade de todos – e começa com pequenas mudanças”, sublinha o chef Dominic, que explica que “reduzir não significa perder qualidade, pelo contrário: é uma oportunidade de elevar a experiência gastronómica e, ao mesmo tempo, cuidar do planeta”.

“Com este reconhecimento, o Lisbon Marriott Hotel reforça o seu posicionamento como referência em práticas sustentáveis , alinhando-se com as metas ambientais da Marriott International. Orestaurante Citrus é um reflexo desta missão, combinando sabores autênticos com inovação e consciência ambiental”, acrescenta Paula Lino, diretora de operações do Lisbon Marriott Hotel.

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Guia Michelin: “Queremos contribuir para posicionar Portugal no mapa da culinária mundial”

A evolução do panorama gastronómico em Portugal, mas também a apresentação das Chaves Michelin pelo Guia em abril de 2024 guiaram esta conversa com Nuno Ferreira, representante do Guia Michelin em Portugal.

Carla Nunes

Este ano, a segunda edição da Gala Michelin Portugal decorreu a 25 de fevereiro no Centro de Congressos da Alfândega do Porto. A “riqueza turística, cultural e gastronómica da região Porto e Norte”, com capacidade para “atrair tanto gourmets como viajantes em busca de cultura e autenticidade”, motivaram a escolha para esta segunda gala, de acordo com Nuno Ferreira.

De 2000 para 2025, o número de Estrelas atribuídas em Portugal evoluiu de forma “excecional”, segundo o representante, fruto de “uma cozinha defendida mais do que nunca por jovens chefs interessados em reinventar os seus pratos mais clássicos, fundindo a tradição com a inovação”. Contudo, o país ainda não conseguiu captar a terceira Estrela, pondo-se a pergunta se este será o ano para a sua atribuição.

A Gala Michelin passou a ser diferenciada entre Portugal e Espanha em 2024. O que motivou esta decisão? E em que se traduz esta separação de galas na atuação do Guia Michelin em Portugal?

Os nossos inspetores têm vindo a acompanhar a evolução da realidade gastronómica há anos e a decisão que tomamos de apresentar a seleção do Guia Michelin exclusiva de Portugal é porque acreditamos no potencial e desenvolvimento do atual cenário gastronómico português. Queremos contribuir para posicionar Portugal no mapa da culinária mundial, com um espaço de tempo e um evento dedicados, com o foco na identidade culinária portuguesa. O interesse pela cozinha portuguesa e pelo próprio país é visível na grande afluência de turistas a cidades de grande atração e interesse como Lisboa e Porto, que servem de base a estes restaurantes gastronómicos, mas que se alastra a todo o país, abrindo fronteiras e procurando a excelência para estarem ao nível. Com a organização de um evento próprio de Portugal, com a revelação da seleção de restaurantes e a subsequente criação de conteúdos editoriais e comunicação, o Guia contribui para a promoção de Portugal como um destino gastronómico europeu imperdível.

Este ano, a Gala do Guia Michelin Portugal 2025 tem lugar no Porto. O que vos levou a escolher esta região, e particularmente esta cidade, para a realização do evento?

A escolha do Porto como cenário no qual se dará a conhecer a nova seleção de restaurantes do Guia Michelin Portugal confirma a riqueza turística, cultural e gastronómica da região Porto e Norte, um destino capaz de atrair tanto gourmets como viajantes em busca de cultura e autenticidade. Esta região tem uma tradição gastronómica que se destaca pela diversidade e qualidade dos seus produtos, bem como pela criatividade dos chefs. O Porto e Norte de Portugal é conhecido pelo caráter genuíno das suas gentes e pela tradição de bem receber. Entre os seus atributos está uma gastronomia rica e dinâmica, acompanhada pelos excelentes vinhos da região. A gastronomia e os seus intérpretes aproveitam de forma excecional os recursos naturais da região, desde os produtos oriundos dos férteis campos da região, à frescura e qualidade do peixe. É uma região de raças autóctones, de produtos com Denominação de Origem Protegida (DOP), uma região comprometida com projetos de desenvolvimento da área gastronómica e que viveu também na última Michelin Guide Ceremony um grande momento com 12 novas entradas no Guia MICHELIN, uma delas de um restaurante com duas estrelas.

Muitos chefs em Portugal acreditam que a atribuição de uma terceira estrela em Portugal “é apenas uma questão de tempo”. Confirma esta perspectiva?

Houve uma clara evolução positiva na última década, com uma geração de chefs com excelente formação e ambição de melhorar. Chefs que estão a fazer coisas interessantes, oferecendo uma cozinha portuguesa moderna, baseada nos sabores tradicionais e procurando surpreender com novas apresentações e texturas.

Uma evolução “excecional”

Como descreveria a evolução do panorama gastronómico em Portugal? O que mudou nos últimos 20 anos?

A evolução a que temos assistido em Portugal nos últimos anos tem sido excecional. Uma cozinha defendida mais do que nunca por jovens chefs interessados em reinventar os seus pratos mais clássicos, fundindo a tradição com a inovação. Preparações e apresentações mais delicadas sem renunciar aos produtos e ingredientes locais. Adaptação aos gostos atuais. Atualmente, a preocupação com os ingredientes locais é uma prioridade, revalorizando a cozinha tradicional com técnicas modernas. Portugal tem uma projeção internacional, em termos gastronómicos, que nunca teve antes. Há uns anos o interesse gastronómico centrava-se quase exclusivamente em zonas turísticas como o Algarve, mas hoje a oferta gastronómica está espalhada por todo o país, principalmente em cidades como Lisboa e Porto, que recebem um grande volume de turistas interessados na sua gastronomia e também na sua cultura. Estas cidades estão atualmente em plena expansão de diferentes ofertas, aberturas, formatos, cozinhas de fusão e diferentes influências internacionais. Portugal abriu-se definitivamente ao mundo em termos de gastronomia.

A Estrela Verde foi apresentada em 2020 e introduzida no guia em 2021, centrada na sustentabilidade da operação nos restaurantes. Como diria que tem evoluído este segmento no mundo gastronómico?

Esta distinção permite-nos distinguir os restaurantes que se destacam pelo seu compromisso com a sustentabilidade, a inovação e o compromisso com o meio ambiente e é atribuída aos restaurantes que têm um compromisso e práticas sustentáveis em termos de utilização de produtos locais e sazonais, utilização de energias renováveis, gestão de resíduos, cuidado com a biodiversidade.
A Estrela Verde MICHELIN é, portanto, um instrumento prático para guiar os nossos leitores, bem como qualquer gourmet entusiasta, para os restaurantes que colocam a sustentabilidade no centro da sua oferta e do seu funcionamento. Estas práticas estão a tornar-se cada vez mais importantes para o comensal.

Chaves Michelin

Em abril de 2024 apresentaram uma nova distinção, as Chave Michelin. Que diferença representa esta distinção em relação ao que faziam anteriormente, com a inclusão de hotéis da Europa e Ásia nos guias?

A seleção de hotéis, já existente, no Guia MICHELIN oferece aos utilizadores recomendações para uma experiência de viagem completa.
Atribuídas pela equipa de inspetores do Guia MICHELIN, com base em estadias ou visitas anónimas, e independentemente de qualquer rótulo, estrela turística ou quota existente, as Chaves MICHELIN afirmaram-se como uma nova referência internacional para os viajantes, orientando-os para alojamentos que se destacam pelo seu conceito hoteleiro único, personalidade forte, bem como um elevado nível de hospitalidade e serviço.
Uma chave MICHELIN indica uma estadia muito especial. É uma verdadeira joia com carácter e personalidade próprios. Pode ser inovador, oferecer algo diferente ou simplesmente ser um dos melhores na sua categoria. O serviço vai sempre mais além e oferece muito mais do que os estabelecimentos com preços semelhantes.
Duas chaves MICHELIN indicam uma estadia excecional, que vale a pena fazer um desvio. Um lugar verdadeiramente excecional em todos os sentidos, onde uma experiência memorável é sempre garantida. Um hotel com carácter, personalidade e charme, gerido com um orgulho e cuidado evidentes. Um design ou uma arquitetura marcantes e um verdadeiro sentido do lugar, fazem deste um lugar excecional para ficar.
Três chaves MICHELIN indicam uma estadia única. Tudo aqui é admiração e indulgência – este é o máximo em conforto e serviço, estilo e elegância. É um dos hotéis mais notáveis e extraordinários do mundo e um destino em si mesmo para a viagem de uma vida. Todos os elementos da verdadeira hospitalidade estão aqui presentes para garantir que qualquer estadia perdure na memória.

Que critérios devem os hotéis cumprir para figurar na vossa seleção da Chave Michelin?

Para selecionar e distinguir um hotel, a nossa equipa de inspetores avalia cinco critérios universais. O primeiro, é que o hotel seja uma porta aberta para o destino: contribui para a experiência local. No segundo, a excelência no design de interiores e na arquitetura. Terceiro, qualidade e regularidade do serviço, conforto e manutenção. Num quarto ponto, coerência entre o nível de experiência e o preço pago. E por último, singularidade que reflita personalidade e autenticidade.

Por enquanto, a Chave Michelin distinguiu hotéis na Áustria, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, México, Espanha, Suíça, Tailândia, Reino Unido e Irlanda e ainda nos Estados Unidos. Esta distinção será alargada a mais países? E Portugal, está nos países “na mira” para esta distinção?

Em 2024, começámos a implementar as Chaves Michelin em mais de 10 destinos turísticos importantes. Naturalmente, pretendemos implementar as Chaves MICHELIN a nível mundial, a fim de destacar, na nossa seleção hoteleira já global, os estabelecimentos que oferecem as estadias mais extraordinárias. Embora não possamos partilhar até à data mais detalhes sobre o calendário exato, Portugal e os seus muitos hotéis notáveis farão, naturalmente, parte do nosso próximo roteiro.

Os inspetores que analisam os hotéis são distintos dos que avaliam os restaurantes? Quantos inspetores têm no momento em ambas as vertentes?

Tal como no caso dos restaurantes, a seleção dos hotéis para o Guia MICHELIN e a decisão de atribuição das Chaves MICHELIN são feitas de forma independente pela equipa de inspetores. Todos eles formam uma única equipa de seleção, internacional e especializada. Os inspetores desta equipa trabalham em conjunto e tomam a decisão de maneira colegiada. Alguns inspetores concentram-se apenas nos hotéis, outros apenas nos restaurantes e outros em ambos.

A criação de uma Estrela Verde para hotéis, à semelhança do que já acontece com os restaurantes, é uma possibilidade?

De momento, ainda não formalizámos uma distinção adequada para destacar os pioneiros do setor. Estamos a trabalhar nesse sentido, uma vez que os viajantes tendem a procurar hotéis cada vez mais sustentáveis. Começámos por disponibilizar aos viajantes, no nosso sítio web e na nossa aplicação, as certificações do setor e outras medidas sustentáveis tomadas pelo hotel.

Sobre o autorCarla Nunes

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Guia Michelin Portugal 2025 traz mais oito estrelas para o país

Este ano, a Gala Michelin Portugal 2025 galardoou oito restaurantes em Portugal com a sua primeira estrela, além de renovar as duas Estrelas Michelin de oito estabelecimentos. Com mais um restaurante no país a receber a Estrela Verde, o guia passa também a destacar mais cinco restaurantes em Portugal com o Bib Gourmand, além de recomendar 35 novos restaurantes.

Carla Nunes

O Guia Michelin Portugal 2025, cuja gala decorreu esta terça-feira, 25 de fevereiro, no Porto, destacou um total de 190 restaurantes no país, entre duas e uma Estrela Michelin, Estrela Verde, Bib Gourmand e recomendados.

A maior novidade recai nos oito restaurantes que receberam a sua primeira Estrela Michelin, aumentando para 38 o número de restaurantes em Portugal que contam com uma Estrela.

Na capital, entram pela primeira vez no guia com uma Estrela Michelin os restaurantes Arkhe, chefiado por João Ricardo Alves; Grenache, liderado pelo chef Philippe Gelfi; Marlene, da chef Marlene Vieira; e YŌSO, do chef Habner Gomes.

Já a Norte, recebem pela primeira vez uma Estrela Michelin os restaurantes Blind (Porto), com proposta dp chef Vítor Matos executada por Rita Magro; Oculto (Vila do Conde), liderado pelos chefs Vítor Matos e Hugo Rocha; Palatial (Braga); e o Vinha (Vila Nova de Gaia), cuja proposta foi concebida pelo chef Henrique Sá Pessoa e é executada pelo chef Jonathan Seiller.

No capítulo das duas Estrelas Michelin, existem oito restaurantes no país a manterem a distinção, nomeadamente os restaurantes Alma, em Lisboa; o Antiqvvm, no Porto; o Belcanto, em Lisboa; o Casa de Chá da Boa Nova, em Leça da Palmeira; o Il Gallo d’Oro, no Funchal; o Ocean, em Porches; o The Yeatman, em Vila Nova de Gaia; e o Vila Joya, em Albufeira.

Uma nova Estrela Verde e cinco Bib Gourmand

A gala deste ano distinguiu ainda o restaurante Encanto, em Lisboa, com a Estrela Verde, que reconhece a sustentabilidade da operação dos restaurantes. Liderado pelo chef José Avillez, o Encanto conta com um único menu de degustação, 100% vegetariano.

Com a atribuição desta estrela, o país passa a contar com seis espaços de restauração com Estrela Verde, entre os quais o Il Gallo d’Oro, o Malhadinha Nova, a Herdade do Esporão, Ó Balcão e o Mesa de Lemos.

No que diz respeito aos Bib Gourmand, que reconhecem os restaurantes com a melhor relação qualidade/preço, Portugal passa a contar com 28 estabelecimentos, com cinco novos restaurantes a integrar esta lista: o Canalha e Pigmeu, em Lisboa; o Contradição, em Bragança; o OMA, no Porto; e o Terruja, em Alvados, Porto de Mós.

Já na lista dos restaurantes recomendados, o Guia destaca ainda 116 estabelecimentos em Portugal, 35 dos quais integram pela primeira vez esta listagem. Nesta incluem-se restaurantes como o Cibû, em Leça da Palmeira; o Le Babachris, em Guimarães; e o Mapa, em Montemor-o-Novo.

Gwendal Poullennec, diretor internacional do Guia Michelin, afirma que “Portugal está numa linha de crescimento, e, pouco a pouco, a tornar-se num destino gastronómico de referência para os amantes da alta cozinha de todo o mundo”.

Refere ainda que “o compromisso dos chefs com o território é absoluto, revelando, no Norte, um maior apego ao receituário tradicional do que no Sul, onde podemos falar de um maravilhoso encontro entre os sabores lusitanos regionais e os de gosto mais internacional. Por outro lado, a sustentabilidade continua a ganhar terreno, não só no sentido local, mas também em termos de excelência, aquela que procura sempre descobrir para o comensal viajante as melhores matérias-primas das diferentes regiões do país”.

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Santarém recebe a primeira Gala do Guia Repsol em Portugal a 7 de abril

Nesta gala será reconhecido o trabalho de mais de 250 restaurantes entre “Sóis” e “Recomendados”. Será também atribuído o “Sol Sustentável”, uma distinção que valoriza os restaurantes que se destacam pelo seu compromisso ambiental.

A cidade de Santarém foi a escolhida para acolher a primeira Gala do Guia Repsol em Portugal, que decorre no Convento de São Francisco a 7 de abril.

A escolha de Santarém como cidade anfitriã foi anunciada esta terça-feira, 12 de fevereiro, num evento que decorreu no Manjar Marvila, em Lisboa. Este contou com presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado; do presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos; do presidente da Câmara Municipal de Santarém, João Leite; e do administrador-delegado da Repsol Portuguesa, Armando Oliveira.

Recorde-se que o Guia Repsol, criado há 45 anos em Espanha, regressa a Portugal após um período de interregno. Nesta gala será reconhecido o trabalho de mais de 250 restaurantes entre “Sóis” e “Recomendados”, como referido em comunicado.

Será também desvendado o “Sol Sustentável” do país, uma distinção que valoriza os restaurantes que se destacam pelo seu compromisso ambiental e pela utilização de produtos locais e práticas sustentáveis.

A Gala do Guia Repsol em Portugal decorre em paralelo com a gala congénere em Espanha, que terá lugar a 17 de março, em Tenerife. Nos dias que antecedem a gala em Portugal serão ainda promovidas ações dirigidas à comunidade gastronómica e ao público em geral.

Sobre o papel do Guia Repsol para o país, Pedro Machado, Secretário de Estado do Turismo, realça duas forças fundamentais: crescer em valor e crescer em equilíbrio.

“Crescer em valor permite captar e distribuir riqueza, desenvolvendo o território – e Santarém é um exemplo maior, com a gastronomia em destaque. O potencial de crescimento só pode existir com criatividade e trabalho, que são características do Guia Repsol. Crescer em equilíbrio permite que o território tire partido dos seus recursos, percebendo as dinâmicas associadas, reforçando a atratividade e a competitividade. Crescer com valor e equilíbrio faz com que Portugal continue a ser conhecido como um país hospitaleiro, muito graças ao seu principal ativo, as pessoas”, refere o secretário de Estado do Turismo.

A Gala do Guia Repsol conta com a parceria da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e da Câmara Municipal de Santarém.

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Chef Celso Padeiro, ao centro, com a equipa de chefs residentes dos restaurantes da PHC Hotels | Créditos: DR
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PHC Hotels contrata novo chef executivo

O chef Celso Padeiro passará a ficar responsável pela operação das cozinhas das várias unidades da PHC Hotels, trabalhando de forma estreita com os chefs residentes do Capítulo Restaurante & Bar e do Varanda de Lisboa.

A PHC Hotels contratou Celso Padeiro para assumir a chefia executiva dos restaurantes das várias unidades do grupo. Um dos objetivos do chef passa agora por “revalorizar a proposta de valor gastronómico de todos os outlets” da PHC Hotels, como referido em nota de imprensa

Formado na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, Celso Padeiro conta com experiência profissional em vários hotéis e restaurantes tanto em Portugal continental, como em Espanha, destacando-se o El Celler de Can Roca, de 3 estrelas Michelin. Recentemente, trabalhou enquanto chefe executivo no Real Marina Olhão & Real Marina Residence. Posteriormente, assumiu o mesmo cargo no Grande Real Santa Eulália.

Paralelamente, participou em competições internacionais, integrando a equipa olímpica nacional júnior e sénior, tanto individualmente como em grupo. Conquistou 15 medalhas e enfrentou concorrentes de 40 países.

Natural da região saloia de Mafra, Celso Padeiro cresceu rodeado pela tradição do cultivo da horta e da criação de animais, o que motivou o seu percurso na área da cozinha.

“A gastronomia portuguesa está enraizada na minha cozinha, mas irei combiná-la com algumas inspirações culinárias além-fronteiras, que tenho vindo a adquirir ao longo da minha carreira. Estamos a desenvolver uma experiência gastronómica onde se podem degustar sabores tipicamente portugueses com algumas influências da cozinha Mediterrânica, Asiática e Sul Americana”, explica Celso Padeiro, chef executivo da PHC Hotels.

A equipa de Celso Padeiro será composta pelos chefs residentes Isaque Cunha, do Capítulo Restaurante & Bar; Carlos Queijo, do Varanda de Lisboa; e da chef de pastelaria Alcides Pereira.

“O meu propósito é elevar as experiências gastronómicas dos restaurantes do grupo a um novo patamar, implementando conceitos inovadores e arrojados, com base no sabor, texturas, cores e apresentação, preservando o respeito pelo produto, frescura e qualidade de confeção, de modo a ser uma provocação irresistível ao paladar de quem nos visita”, acrescenta.

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Eurostars Universal aposta em novo restaurante de fine dining

O novo espaço de fine dining na capital é liderado pelo chef Tomás Pereira, que aposta numa carta sazonal.

O Eurostars Universal, situado no Parque das Nações, em Lisboa, abriu um novo restaurante dedicado ao fine dining, o 98 Universal.

Inspirado na Expo’98, o restaurante pretende oferecer “uma experiência sensorial que presta homenagem ao passado, celebra o presente e olha para o futuro”, como a unidade frisa em nota de imprensa. O intuito passa por refletir “a transformação da cidade, combinando tradição e inovação numa oferta gastronómica sofisticada, mas descontraída”.

Sob a chefia do chef Tomás Pereira, uma das bandeiras do futuro restaurante assenta na “autenticidade e sazonalidade”, com a utilização de ingredientes frescos e da época. Desta forma, a carta do restaurante muda consoante as estações, com pratos que juntam “o melhor que Portugal tem para oferecer com inspirações e técnicas internacionais”.

O restaurante 98 Universal está aberto todos os dias das 19h30 às 22h30. A inauguração oficial deste espaço de restauração está marcada para o início de março.

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Bairro Alto Hotel aposta em novo chef executivo

Fábio Pereira assume a chefia executiva do BAHR & Terrace, o restaurante inserido no Bairro Alto Hotel, após ter trabalhado oito anos como sous-chef e sous-chef executivo no Hotel Ritz Four Seasons.

O chef Fábio Pereira é a mais recente aposta do Bairro Alto Hotel para a chefia executiva do BAHR & Terrace, o restaurante inserido na unidade hoteleira. Desta forma, o profissional assina também as novas cartas do restaurante, que já se encontram em vigor.

Com 33 anos, Fábio Pereira transita do Hotel Ritz Four Seasons, onde trabalhou oito anos como sous-chef e sous-chef executivo. No currículo soma passagens por restaurantes como a Bica do Sapato e o 100 Maneiras, ambos em Lisboa, num percurso que agora culmina com a chefia do BAHR & Terrace.

No restaurante do Bairro Alto Hotel, a aposta passa pela utilização de produtos de qualidade, da época e locais, trabalhados numa cozinha aberta para a sala de refeição.

BAHR & Terrace | Créditos: Francisco Nogueira

Sob a chefia de Fábio Pereira, e nas novas cartas que desenhou para o restaurante, os clientes podem provar ao jantar sugestões como “Gamba, endívias e yuzu”, nos snacks; “Hokkaido, migas de pistachio e miso de cebola”, nas entradas; “Açorda, dashi de cogumelos e gema de ovo”, como prato principal, e “Farófia, citrinos e pimenta timut”, nas sobremesas.

Ao almoço, as sugestões recaem na “Cavala em molho taré e beterraba”, “Caesar de carabineiros e citrinos”, “Massa soba, tofu crocante, pak-choy e amendoim” ou “Requeijão, abóbora e especiarias”.

As novidades estendem-se até ao pequeno-almoço, que conta agora com pratos como “Bolo de laranja e coco”, “Rabanada, romã e lima”, “Ovos mexidos com shitake, pickle de shimeji e cebolinho”, “Ovos estrelados, batatas crocantes e iogurte com especiarias” e ainda “Tosta de abacate, ovos escalfados e pesto de frutos secos”.

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