Pousadas inauguram Óbidos e partem para o estrangeiro
Grupo prepara internacionalização da marca, com Salvador da Baía (Brasil) Montevideu (Uruguai) e São Tomé e Príncipe a serem os destinos cimeiros do plano.

Patricia Afonso
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O primeiro pólo da Pousada da Vila de Óbidos, no antigo Hospital da Misericórdia e com 17 quartos, foi inaugurado esta quinta-feira, 24 de Maio, reforçando a presença da marca Pousadas de Portugal no município,onde, desde 1951, se encontra a Pousada do Castelo, esta com 19 alojamentos.
A este pólo juntar-se-á, no início de 2019, o edifico da Estalagem do Lidador, com mais 11 quartos. E se a história é um dos requisitos grupo, a Estalagem do Lidador é o expoente máximo neste segmento, pois foi o “protótipo” dos conceitos pousadas no País, como referiu Luís Castanheira Lopes, presidente das Pousadas de Portugal.
O projecto da Pousada da Vial de Óbidos envolve um investimento que ronda os dois milhões de euros e, nas palavras de Dionísio Pestana, presidente do Pestana Hotels Group, “é um diamante” difícil de encontrar neste tipo de região. No final das obras do segundo pólo, o grupo será o maior hoteleiro do local, com 47 quartos.
Dentro da vila, como vista ampla para as muralhas e o seu exterior, este primeiro pólo conta com 17 quartos, um pátio central e sala de pequenos-almoços. Em contraponto com o que as Pousadas de Portugal nos habituaram, a da Vila de Óbidos é o primeiro espaço da marca sem espaço de restauração. As cores suaves e o mobiliário de época, conjugados com o design vintage de algumas peças, tornam a Pousada da Vila um espaço descontraído e acolhedor, com a mística indissociável de uma Pousada de Portugal.
Plano Internacional em marcha
O actual Convento do Carmo, em Salvador da Baía, no Brasil; o edifício histórico que o Grupo Pestana detém em Montevideu, no Uruguai; e uma roça perto do actual Hotel Pestana em São Tomé e Príncipe são as primeiras Pousadas de Portugal a constarem do plano de internacionalização da marca, detida em 51% pela ENATUR e 49% pela cadeia madeirense.
Moçambique e Goa são destinos em análise, embora não esteja nada fechado e o grupo esteja a procura de duas localizações para fechar o plano de expansão internacional das Pousadas de Portugal, que tem um universo temporal de cinco anos para estar concluído (até 2023).
Em declarações aos jornalistas à margem da inauguração da Pousada da Vila de Óbidos, Luís Castanheira Lopes firmou que é necessário que os destinos internacionais estejam ligados à “presença dos portugueses” e salientou que, para já, existem apenas três localizações seladas: Salvador da Baía, Montevideu e S. Tomé e Príncipe.
“Em termos internacionais, já disse e vou repetir, temos de fazer cinco pousadas para cumprir o nosso plano. Já temos uma feita, que é o Convento do Carmo [Salvador da Baía, no Brasil, um projecto de conversão], e temos duas localizações aprovadas pela ENATUR: Montevideu e S. Tomé e Príncipe. Faltam-nos duas localizações que ainda não propusemos e enquanto não tivermos as quatro [localizações], não começam as obras”, explicou Luís Castanheira Lopes, frisando: “Estamos a fazer o trabalho de casa e estudar várias hipóteses”.
A expansão nacional ainda não está concluída e, além da Pousada de Vila Real de Santo António, que deverá abrir em 2019, o Grupo Pestana quer abrir mais três Pousadas de Portugal, segundo um novo plano complementar de expansão apresentado à Enatur (ler mais aqui).