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Olaias Park Hotel é o novo nome do Altis Park 

Unidade de quatro estrelas integrou portefólio da DHM e foi alvo de remodelações para oferecer a filosofia da nova marca.

Patricia Afonso
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Olaias Park Hotel é o novo nome do Altis Park 

Unidade de quatro estrelas integrou portefólio da DHM e foi alvo de remodelações para oferecer a filosofia da nova marca.

Patricia Afonso

Olaias Park Hotel. É este o novo nome do antigo Altis Park Hotel, em Lisboa, que integrou recentemente o portefólio da DHM.

“O novo nome e marca, já em utilização, simbolizam a passagem da gestão da unidade para o Discovery Hospitality & Real Estate (fundo detentor do activo), bem como as obras de remodelação e investimentos que têm sido desenvolvidos para a melhoria do hotel”, lê-se no comunicado da DHM aos clientes e parceiros, a que a Publituris Hotelaria teve acesso.

Na mesma nota, a marca explica que “esta mudança significa igualmente uma vida nova para o Olaias Park Hotel, onde queremos manter e elevar os níveis de qualidade e serviço, tornando-smais vivo, vibrante e moderno”.

Bernardo Nobre mantém-se como director-geral da unidade de quatro estrelas, cuja remodelação recente incidiu sobre o lobby, bar, ginásio e quartos.

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Enoturismo para famílias com espaço para crescer nos hotéis vínicos

Já não só de mercados internacionais é composta a procura por hotéis e atividades de enoturismo em Portugal – os portugueses mostram um interesse cada vez mais crescente por este segmento. Com uma oferta sólida na comunicação para casais, é agora altura de criar também ofertas para famílias, que começam a demonstrar interesse nesta área.

Carla Nunes

Se os mercados internacionais registam uma maior procura por alojamento e experiências de enoturismo em Portugal – como é o caso dos Estados Unidos da América, Canadá, Reino Unido e Austrália – o mercado nacional tem assinalado “uma evolução notável nos últimos anos” na procura por este segmento.

A afirmação parte de Sílvia Ferreira, CEO do Wine Group Tourism, que refere que “este fenómeno é impulsionado pela crescente valorização do património enológico nacional e pela procura por experiências mais autênticas e imersivas”. Já por parte dos internacionais, destaca-se “a forte ligação ao mundo do vinho, mas também o crescente interesse em viagens mais personalizadas e de luxo”.

Também Madalena Vidigal, formadora e consultora especializada em enoturismo, fundadora do blog EntreVinhas, afirma que a procura por parte do mercado nacional por enoturismo “cresceu bastante logo a seguir à pandemia”, com muitas das adegas que visita a mencionarem que os portugueses já representam mais de 50% dos seus clientes.

“Curiosamente, quando se fala do mercado de enoturismo de luxo, também já começa a crescer o mercado português. Já não é só o estrangeiro, nomeadamente americanos e brasileiros, que que continuam a vir para Portugal”, afirma Madalena Vidigal.

Também Sílvia Ferreira é da opinião de que “o perfil do turista nacional tem vindo a evoluir” para um crescente interesse “por turismo sustentável e responsável”.

Se a CEO do Wine Group Tourism afirma que a oferta hoteleira dedicada ao enoturismo em Portugal “tem vindo a crescer de forma significativa”, Madalena Vidigal é da opinião de que “ainda não existe uma relação direta entre as adegas e a hotelaria”. “Diria que face à quantidade de adegas que estão cada vez mais a apostar no turismo de vinhos e aquelas que têm alojamento integrado, ainda há uma diferença muito, muito grande”.

Diversificar públicos

Identificando dois tipos de públicos maioritários nos alojamentos que operam na área enoturítica – casais sem filhos e famílias – Madalena Vidigal defende que existe ainda bastante espaço para os hotéis vínicos desenharem ofertas para o segmento familiar, que tem procurado cada vez mais este tipo de espaços.

“Não considero que todas as adegas e todos os hotéis vínicos estejam preparados para receber crianças, porque ainda comunicam muito para adultos, não têm atividades que integrem crianças. Se vamos estar a comunicar ou a criar atividades de enoturismo apenas para quem bebe vinho, então estamos a perder audiência, porque o consumo do vinho mundial está a decrescer”, defende Madalena Vidigal.

Atividades como provas de chás, infusões ou sumos; fotografia e pintura com vinho são algumas das sugestões da formadora e consultora nesse sentido.

Já para o segmento de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE, na sua sigla em inglês), Sílvia Ferreira refere que “a crescente procura por experiências exclusivas e diferenciadas tem levado muitas quintas e hotéis vínicos a investir em infraestruturas e serviços especializados”. Entre as ofertas destaca “degustações privadas de vinhos, visitas guiadas a adegas, workshops de enologia e atividades de team building baseadas na produção de vinho”. Para responder a este público, o Wine Group Tourism criou até uma marca, a ExperienceA, com “soluções completas para eventos focadas no mundo do vinho e na cultura portuguesa”.

Formação

No âmbito dos principais pontos na formação de um colaborador hoteleiro que trabalhe no segmento enoturístico, Sílvia Ferreira destaca “a combinação de conhecimentos técnicos, habilidades interpessoais e a capacidade de coordenar atividades enoturísticas”. Conhecimento técnico como a história das regiões vinícolas de Portugal, os processos de produção e as diferentes variedades de uvas é visto como “fundamental” pela profissional, a par de soft skills como a empatia e a comunicação eficaz.

Já Madalena Vidigal destaca o conhecimento de diversas línguas, a capacidade de comunicar, ser um bom storyteller e saber interpretar o cliente, adaptando a visita a uma linguagem menos ou mais técnica. Refere também a necessidade de se ser “flexível em termos das funções que vão ser desempenhadas”.

A CEO do Wine Group Tourism refere que, embora o setor do enoturismo em Portugal tenha experimentado uma evolução significativa nos últimos anos, a formação dos profissionais nesta área ainda está em processo de desenvolvimento”. Para Madalena Vidigal, “mais do que as hard skills sobre vinho, não há formação suficiente de como receber, como pôr os clientes a sentir-se em casa, como comunicar e explicar o vinho de forma leve e divertida”.

Tendências

Das principais tendências no setor, a consultora e formadora destaca não só a possibilidade de crescer no segmento familiar, como também o crescente interesse pelo turismo de bem-estar, ligado ao enoturismo através de conceitos de wellness como os wine spas, com terapias associadas ao vinho.

Por outro lado, Sílvia Ferreira acrescenta a prioridade crescente atribuída à sustentabilidade, “com muitos locais a adotar práticas como a viticultura biológica, o uso de energia renovável e a redução de desperdícios”. A personalização de experiências, como a degustação privada de vinhos, piqueniques nas vinhas e workshops de wine blendings é outra das tendências apontadas.

No campo dos desafios para os hotéis vínicos em Portugal, a CEO do Wine Group Tourism aponta para a concorrência, tanto a nível nacional quanto internacional; a sustentabilidade; a qualificação da equipa e a constante evolução das preferências dos turistas.

“Hoje, os visitantes não se contentam apenas com degustações de vinhos: procuram experiências mais imersivas e autênticas que combinem o vinho com outras vivências culturais, gastronómicas e de bem-estar”, termina.

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Feiras & Eventos

Conheça os finalistas do Chefe do Ano 2025

A fase final do concurso Chefe do Ano 2025 terá lugar no Centro Multiusos de Lamego a 4 de junho, onde seis profissionais vão competir através da elaboração de um menu com quatro pratos.

Já são conhecidos os finalistas do Chefe do Ano 2025, que vão disputar a fase final do concurso a 4 de junho no Centro Multiusos de Lamego.

Os finalistas foram selecionados entre os 18 concorrentes com as melhores pontuações que participaram nas etapas regionais do concurso, realizadas a 2 de abril na Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre, a 8 de abril na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste e a 8 de maio na Escola de Hotelaria e Turismo do Porto.

Nesta edição, os candidatos são desafiados a criar um menu completo “que valorize as raízes da gastronomia portuguesa e privilegie produtos de origem nacional”, como referido em nota de imprensa.

O menu deve incluir uma entrada vegetariana, um prato de bacalhau, um prato de carne com arroz e uma sobremesa com azeite. Pelo menos um dos pratos deverá obrigatoriamente conter laranja. Na final, os concorrentes apresentarão novamente o seu menu ao júri, presidido pelo chefe António Bóia, do JNcQUOI World.

Os finalistas apurados são:

  • Afonso Alves, do restaurante Mezze, em Lisboa;
  • Alexandre Cabrita, do Al Sud*, Palmares Ocean Living & Golf, em Lagos;
  • Bruno Garcia, do Hotel Fortaleza do Guincho*, em Cascais;
  • Jorge Bolito, do The Yeatman**, em Vila Nova de Gaia;
  • Mário Santos, do Rossio Gastrobar, em Lisboa;
  • Vítor Miranda, do Pena Park Hotel e do restaurante Biclaque Trajano, em Vila Real.

Durante a competição final, terão lugar duas iniciativas paralelas. A primeira é o fórum “Pensar Cozinha”, com entrada livre mediante reserva de bilhete, que será dedicado ao tema “O percurso do profissional de cozinha”.

O evento contará com apresentações, conversas e demonstrações culinárias de vários chefs convidados, incluindo Marlene Vieira (Marlene, Lisboa); David F. Jesus (Seiva, Leça da Palmeira); Rafaela Ferreira (Exuberante, Porto); Paulo Carvalho (Zagaia); Inês e Mafalda Pando (Urraca, Porto); Diogo Novais Pereira (Chefe do Ano 2024, Porinhos, Fafe); Hari Chapagain (Oven, Lisboa) e Diana Vaz (EHT Porto e Católica Porto Business School). Entre os temas debatidos estarão “Ganhar uma estrela Michelin”, “O chefe como marca”, “De cozinheiro a empreendedor”, “Filho de cozinheira sabe cozinhar” e “Sucesso fora de casa”.

A segunda iniciativa será a primeira edição da prova “A Melhor Bola de Lamego”, organizada pelas Edições do Gosto, com o objetivo de valorizar a padaria regional enquanto expressão de artesanato.

Em 2025, os patrocinadores principais do Chefe do Ano são a Fagor, a Makro, a Aviludo e a ICEL. Lamego é o Município Anfitrião da final nacional. Entre os patrocinadores estão ainda o Esporão, o Arroz Bom Sucesso e os Ovos Matinados, enquanto os parceiros incluem o Turismo de Portugal, Prochef, Delta Cafés, Christeyns Portugal e Bonduelle Food Service. Conta também com o apoio da ACPP, da Chaîne des Rotisseurs, da Rede-T e da Sara HACCP Digital. O evento é organizado pela Revista Manja e pelas Edições do Gosto.

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Alojamento

AHRESP propõe 13 medidas para a próxima legislatura

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) dirigiu um conjunto de propostas a todos os partidos políticos candidatos à Assembleia da República centrado em quatro eixos considerados estratégicos (Fiscalidade, Emprego, Investimento e Coesão Territorial).

No âmbito das próximas eleições legislativas, marcadas para 18 de maio, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), dirigiu um conjunto de propostas a todos os partidos políticos candidatos à Assembleia da República, apelando à sua concretização durante a XVII Legislatura, considerando que “é essencial garantir a sustentabilidade, competitividade e coesão territorial das suas atividades, verdadeiras locomotivas da economia nacional”.

Segundo a AHRESP, as atividades da restauração, similares e do alojamento turístico (Canal HORECA) registaram, no ano 2023 (último ano disponível, fonte INE), um total de 125.679 empresas (+0,5% face a 2022) e 445.160 trabalhadores (+2% face a 2019), o que representa cerca de 8,3% e 9,14% do total nacional, respetivamente.

No que diz respeito ao volume de negócios, o Canal HORECA atingiu, em 2023, o valor de 23,2 mil milhões de euros, afirmando a AHRESP que “o setor do Alojamento e Restauração mantém uma importante representatividade no panorama nacional das empresas e do emprego, consolidando-se como uma das principais fontes de riqueza do país com forte contributo para a criação de emprego e para o desenvolvimento económico nacional”, reforçando que as atividades económicas, debaixo do “chapéu” da AHRESP, “movem toda a economia e têm dos efeitos indiretos mais elevados em todos os setores: primário (agricultura), secundário (indústria) e terciário (serviços)”.

Contudo, diz a associação, “importa reconhecer o atual contexto macroeconómico, nacional e internacional, marcado por incertezas, como as recentes políticas comerciais dos EUA, que colocam novos desafios à atividade das empresas” e, apesar de 2024 ter sido um ano recorde em número de hóspedes, dormidas e receitas turísticas internacionais, “estas estatísticas não refletem as dificuldades enfrentadas pelas empresas da restauração, sobretudo as localizadas fora das zonas de maior afluência turística”, salientando que a AHRESP que “o início de 2025 confirma um agravamento dessa realidade”.

Assim, a AHRESP apresenta as suas propostas para o período das Legislativas 2025-2029, centradas em quatro eixos estratégicos (Fiscalidade, Emprego, Investimento e Coesão Territorial), num total de 13 medidas, considerando-as como “prioritárias para salvaguardar as empresas e contribuir para o fortalecimento da economia portuguesa”.

No eixo da “Fiscalidade”, a associação propõe a reposição integral da taxa intermédia do IVA nas bebidas, a redução da Taxa do IRC, a contribuição sobre embalagens de utilização única (fiscalidade verde), bem como a eliminação do Pagamento por Conta.

No emprego, as propostas da AHRESP incluem a redução da TSU a cargo das empresas, redução do IRS, além de programas de apoio à integração de imigrantes (habitação, formação e valorização).

No terceiro eixo – “Investimento” – a AHRESP destaca os programas de reforço à capitalização das empresas (capitais próprios e tesouraria), programas de apoio ao investimento e requalificação das empresas, medidas de apoio à eficiência energética e hídrica e à transição digital, além da celeridade na justiça económica.

Finalmente, na “Coesão Territorial”, as propostas incluem a necessidade de um programa de dinamização à economia nos territórios de baixa densidade, bem como um programa para dinamização de produtos regionais/locais.

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Hotéis

Portugal tem 131 estabelecimentos turísticos à venda

No final de março e segundo as contas feitas pelo idealista, Portugal tinha, no final do primeiro trimestre deste ano, 131 estabelecimentos turísticos à venda, correspondendo a menos 51 unidades que no mesmo período do ano passado.

O site idealista fez as contas e conclui que existiam 131 estabelecimentos turísticos à venda, no final de março de 2025. Este número corresponde a menos 51 unidades que no mesmo mês de 2024, ou seja, uma quebra de 28%.

Os distritos de distritos do Porto, Setúbal e Lisboa são os que apresentam um menor número de unidades hoteleiras à venda, enquanto Guarda, Aveiro e Beja colocam-se no campo oposto.

As contas do idealista/data revelam que, no final de março deste ano, no Porto, existem 16 unidades hoteleiras à venda, menos 12 que em igual período de 2024, enquanto, em Setúbal esse número baixa para cinco unidades (-7) e em Lisboa eram 15 (-6).

Contudo, o distrito com mais unidades hoteleiras à venda, segundo os dados divulgados, é Faro, com 34 estabelecimentos a procurar novo dono, embora esse número seja menos em três unidades que a período homólogo de 2024.

E resto, Faro (34), Porto (16) e Lisboa (15) são responsáveis por mais de metade dos estabelecimentos turísticos à venda no final do primeiro trimestre de 2025. Somente três distritos não sofreram alterações no que diz respeito à unidades à venda: Évora (6), Coimbra (5) e Vila Real (4).

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Hotelaria

Anantara Vilamoura passa a ser gerido pela Accor sob a marca Fairmont

Sob a gestão da Accor, e após ser adquirido por fundos geridos pelo Arrow Global Group à Minor, o hotel será transformado na primeira unidade hoteleira da Fairmont em Portugal.

O antigo Anantara Vilamoura, adquirido há alguns meses por fundos geridos pela Arrow Global Group à Minor, passa a ser gerido pelo grupo Accor, passando a denominar-se como Victoria Golf Resort & Spa.
Agora, o hotel de 260 quartos será alvo de um “plano completo de melhoria” em conjunto com a Accor, como referido em nota de imprensa. Desta forma, o hotel passará a ser o primeiro a assumir a marca Fairmont em Portugal.

“Estamos muito entusiasmados com esta parceria com a Fairmont Hotels & Resorts e a Accor, que eleva significativamente o posicionamento do ecossistema integrado de hospitalidade, desporto e lazer que estamos a desenvolver em Vilamoura. Esta colaboração é reflexo do compromisso do Arrow Global em valorizar a oferta turística em Portugal através de uma gestão estratégica e de ativos de elevada qualidade”, refere John Calvão, Fund Principal da Arrow Global Group.

O hotel será gerido pela Accor, em regime de white label, durante a implementação de um plano de melhoria profunda das infraestruturas. Após a sua conclusão, o Victoria Golf Resort & Spa será totalmente requalificado e rebatizado como Fairmont, integrando oficialmente o portefólio da Fairmont Hotels & Resorts.

O hotel dispõe de quatro restaurantes, quatro bares, quatro piscinas, um spa com seis salas de tratamento, ginásio, clube infantil e acesso direto ao campo de golfe adjacente. Os quartos e suites estão distribuídos por duas alas, todos com varanda privativa, sendo que as áreas de conferência têm capacidade para até 700 pessoas.

Atualmente, a Accor opera mais de 35 hotéis em Portugal, com marcas como Sofitel, Novotel, Mercure, ibis Styles e ibis, bem como a Mama Shelter, do grupo Ennismore.

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Restauração em Portugal fatura mais de 5,5M€ em 2024

O valor, avançado pela Informa D&B, representa um aumento de 5,2% na faturação face a 2023, ano que já tinha registado um aumento de 7,3% em relação a 2022. Os restaurantes com serviço de mesa assumem a maior fatia do volume de negócios no ano passado.

O setor da restauração em Portugal atingiu uma faturação de 5.595 milhões de euros em 2024, de acordo com os mais recentes dados da Informa D&B.

O valor corresponde a um crescimento de 5,2% face a 2023, ano que já tinha registado um aumento de 7,3% em relação a 2022. De acordo com a análise setorial da Informa D&B, entre os fatores que impulsionaram esta evolução estão o crescimento da procura, em particular do turismo estrangeiro, bem como a subida dos preços.

Os restaurantes com serviço de mesa assumem a maior fatia do volume de negócios de 2024, apurando com 3.750 milhões de euros. Por outro lado, o segmento de fast food “continua a ganhar quota de mercado”, de acordo com a empresa de dados, representado 29% do total de faturação em 2024, com 1.640 milhões de euros.

As vendas dos autosserviços tradicionais ascenderam a 205 milhões de euros, um acréscimo de 5% face ao ano anterior.

Restauração dominada por operadores independentes

A oferta de restaurantes no país é constituída “maioritariamente por operadores independentes e de pequena dimensão”, segundo a Informa D&B, com a propriedade do capital a coincidir “habitualmente” com a gestão da empresa.

Contudo, nos últimos anos, a empresa refere que “há uma tendência para a concentração do negócio, em consequência do desenvolvimento das principais cadeias, tanto de fast food como de outro tipo de restauração”.

Em 2023 havia em Portugal 34.538 empresas gestoras de estabelecimentos de restauração, o que representa um aumento de 3,3% face ao ano anterior.

As cinco principais empresas, por volume de negócios, detinham em 2024 uma quota de mercado conjunta de cerca de 15%, enquanto as dez principais possuíam 20% desta quota.

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Formação

AHM e ADHP estabelecem parceria para formar profissionais hoteleiros

Através do acordo assinado entre as duas entidades, os profissionais da AHM podem usufruir do curso de Especialização em Direção Hoteleira realizado pela ADHP. Por outro lado, o projeto envolve ainda a captação de talento para o setor, através de uma bolsa de emprego que levará a ADHP a divulgar as oportunidades recorrentes das unidades hoteleiras da AHM.

A AHM – Ace Hospitality Management e a ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal firmaram uma parceria no sentido captar novos profissionais para o setor hoteleiro e formar os trabalhadores que já se encontram nos 12 hotéis geridos pela AHM em todo país.

O objetivo passa por “promover a contínua profissionalização e valorização do setor hoteleiro”, como as duas entidades referem em nota de imprensa.

Entre as medidas da nova parceria está a disponibilização a profissionais da AHM do curso de Especialização em Direção Hoteleira realizado pela ADHP. Através de módulos ministrados por profissionais do setor, prevê-se que os gestores da AHM aprofundem os seus conhecimentos em áreas como plano de negócios, sustentabilidade, marketing digital e e-commerce, recursos humanos e legislação laboral e hoteleira.

O projeto envolve ainda a captação de talento para o setor, através de uma bolsa de emprego que levará a ADHP a divulgar as oportunidades recorrentes das unidades hoteleiras da AHM.

De acordo com a empresa de getsão hoteleira, “a parceria surge num momento-chave para a AHM, empresa do Grupo Mercan Properties, que se prepara para iniciar a gestão de mais três hotéis, em 2025, totalizando 15 unidades de norte a sul do país”.

“A AHM tem registado um grande crescimento e, por isso, temos uma necessidade constante de reforçar as nossas equipas, quer em número quer em especialização. Esta parceria com a ADHP é fundamental para capacitar ainda mais os nossos profissionais hoteleiros, através de um trabalho em rede, coeso, coerente e credível”, sublinha Mariano Faz, CEO da AHM.

Criada em 1973 com o objetivo de representar os interesses dos diretores de hotel, a ADHP irá ainda desenvolver conteúdos publicitários e promover eventos temáticos que fomentem a discussão de ideias entre profissionais do setor.

“Esta parceria é um passo fundamental na valorização e qualificação dos profissionais da AHM – e um exemplo para a indústria de como a aposta no desenvolvimento profissional desempenha um papel crucial na identificação, potenciação e retenção do talento. Este é um dos grandes desafios com que a hotelaria se confronta hoje. Acreditamos que ações colaborativas como esta não só elevam a qualificação dos profissionais, como também fortalecem a capacidade das unidades hoteleiras de continuar a oferecer o serviço de excelência pela qual são reconhecidas”, acrescenta Fernando Garrido, presidente da ADHP.

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Dormidas decrescem em março com queda de mercados externos, apesar de evolução positiva dos residentes

No passado mês de março, o setor do alojamento turístico em Portugal contou com 2,3 milhões de hóspedes, 5,6 milhões de dormidas e proveitos totais de 406,9 milhões de euros. O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se nos 48,7 euros (-2,1%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu os 96,5 euros (-0,1%).

O setor do alojamento turístico em Portugal registou 2,3 milhões de hóspedes (-0,1%) e 5,6 milhões de dormidas (-3%) em março de 2025. Desta forma, foram gerados 406,9 milhões de euros de proveitos totais e 302,1 milhões de euros de proveitos de aposento (+0,3% e -0,4, respetivamente).

Os números são avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dá conta de que a diminuição de dormidas é motivada pela diminuição dos mercados externos, que recuaram 5,2% (-3,1% em fevereiro), totalizando 3,9 milhões de dormidas.

Por outro lado, as dormidas dos residentes registaram um crescimento de 2,4% (-1,2% em fevereiro) para 1,7 milhões de dormidas.

O INE faz notar que estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado ao Carnaval, que este ano ocorreu em março, a par do período de férias escolares relativas à Páscoa, que tiveram lugar em abril. No ano anterior, este período concentrou-se em fevereiro, no caso do Carnaval, e em março, no caso da Páscoa.

Em março deste ano, os dez principais mercados emissores representaram 73,8% do total de dormidas de não residentes. O mercado britânico manteve a liderança, com 16,5% do total das dormidas de não residentes em março. Contudo, decresceu 4,6% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor em março (13,5% do total), diminuíram 7,5%. Seguiu-se o mercado norte-americano, na terceira posição, com uma quota de 9,5%, que representou um crescimento de 0,5%.

No grupo dos dez principais mercados emissores em março, o mercado polaco registou o maior crescimento (+35,9%), seguido pelo canadiano (+11,4%). Nos decréscimos, destacou-se a variação do mercado espanhol (-37%).

Madeira e Setúbal registam a maior subida no número de dormidas

Durante o mês de março, a evolução de dormidas foi distinta, consoante as regiões. Se os maiores aumentos foram registados na Região Autónoma dos Açores (+6%) e na Península de Setúbal (+3,6%), o Algarve registou o maior decréscimo (-8,7%), seguindo-se o Oeste e Vale do Tejo (-5,2%).

As dormidas de residentes registaram aumentos mais expressivos na Região Autónoma da Madeira (+18,9%), destacando-se ainda o crescimento da Península de Setúbal (+12,8%).

Em sentido contrário, o Algarve apresentou o decréscimo mais expressivo nas dormidas de residentes (-16%), tendo-se observado diminuições também no Oeste e Vale do Tejo e no Alentejo (-1% em ambas).

As dormidas de não residentes registaram decréscimos em todas as regiões, exceto na Região Autónoma dos Açores (+1,9%). As maiores diminuições observaram-se no Centro (-15,6%) e no Alentejo (-9,5%).

Proveitos totais de 406,9 M€ em março 

Em março, os proveitos totais foram de 406,9 milhões de euros (+0,3%), enquanto os relativos a aposento recuaram 0,4%, cifrando-se nos 302,1 milhões de euros.

Recorde-se que em fevereiro os proveitos totais registaram um aumento de +3,7% e os relativos a aposento +3,3%.

 

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (34,6% dos proveitos totais e 36,7% dos proveitos de aposento), seguida pela região Norte (16,6% e 16,9%, respetivamente) e pelo Algarve (16,5% e 15,3%, pela mesma ordem).

Os aumentos de proveitos mais expressivos foram verificados nas Regiões Autónomas da Madeira (+16,5% nos proveitos totais e +18,1% nos de aposento) e dos Açores (+12,3% e +11,0%, pela mesma ordem).

Já as regiões que apresentaram decréscimos foram o Algarve (-9,9% e -11,0%, respetivamente), o Alentejo (-3,8% e -6,4%, pela mesma ordem) e a Grande Lisboa (-3,8% e -4,6%, respetivamente).

Madeira regista estadas médias mais prolongadas

Relativamente à estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico, que em março foi de 2,41 noites, o indicador continuou a diminuir, tendo descido 3%, após um decréscimo de 2,9% em fevereiro.

Os valores mais elevados de estada média continuaram a observar-se na Região Autónoma da Madeira (4,57 noites) e no Algarve (3,68 noites), sendo que as estadias mais curtas decorreram no Centro (1,60 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,70 noites).

Em março, as estadas médias decresceram -1,8% nos residentes (1,76 noites) e -2,3% nos não residentes (2,86 noites).

A Região Autónoma Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (5,02 noites), quer dos residentes (3,04 noites).

Queda no RevPAR e no ADR

Na totalidade dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu os 48,7 euros em março, registando uma diminuição de 2,1% (+4,5% em fevereiro).

O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 96,5 euros (-0,1%, após +4,4% em fevereiro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (85,5 euros), seguindo-se a Região Autónoma da Madeira (83 euros), que registou também o maior crescimento (+16,1%). Os maiores decréscimos registaram-se no Algarve (-9,7%) e no Alentejo (-8,5%).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (124,1 euros), seguida pela Região Autónoma da Madeira (108,5 euros), que apresentou o maior crescimento neste indicador (+14,2%).

Em março, os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 2,3 milhões de hóspedes (-0,1%) e 5,6 milhões de dormidas (-3,0%), tendo a estada média (2,41 noites) diminuído 3%.

As dormidas de residentes aumentaram 2,4%, enquanto as de não residentes registaram um decréscimo de 5,2%.

Já os parques de campismo registaram 80,7 mil campistas e 306,6 mil dormidas em março, correspondendo a variações de -16,2% nos hóspedes e de -9,2% nas dormidas (-10,2% nos residentes e -8,6% nos não residentes), tendo a estada média (3,80 noites) aumentado 8,3%.

As colónias de férias e pousadas da juventude receberam 20,9 mil hóspedes (-16%), que proporcionaram 43,4 mil dormidas (-16,7%), tendo a estada média (2,07 noites) diminuído 0,9%. As dormidas de residentes decresceram 7,1% e as de não residentes diminuíram 32,8%.

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Hotelaria

Joana Almeida: “A hotelaria faz todo o sentido quando o serviço é o centro da sua atividade”

O Palacete Severo, situado no Porto, abriu portas em outubro do ano passado após um investimento de quatro milhões de euros. Sob a direção-geral de Joana Almeida, o hotel pretende afirmar-se como um lugar de “desmaterialização do luxo”, com um serviço “irrepreensível”.

Carla Nunes

No coração do Porto, junto à Avenida da Boavista, o Palacete Severo surge como um pequeno oásis no centro da cidade. De portas abertas desde outubro de 2024, o edifício classificado como imóvel de interesse histórico, reconvertido num hotel de luxo com 20 quartos, pertenceu ao arquiteto Ricardo Severo, que em conjunto com outros colegas de profissão visionou “a casa portuguesa ideal”. O local, onde viveu juntamente com a sua mulher, Francisca Dumont, de origem brasileira, faz referência não só a elementos portugueses, como também à ligação ao Brasil, “quer no tipo de cerâmicas e madeiras utilizadas, como nos elementos escolhidos para os vitrais”.

A explicação é dada por Joana Almeida, que assumiu a direção-geral desta unidade hoteleira ainda antes de se encontrar em funcionamento, em maio de 2023. Enquanto percorremos os corredores e salas deste palacete, Joana Almeida conta que o projeto surgiu de um investimento de cerca de 4 milhões de euros por parte de um casal de investidores franceses da Constellation du Taureau. Apesar de nunca terem investido em hotelaria, o casal “apaixonou-se” pela casa e respetivo jardim, ambos classificados como imóvel de interesse histórico.

Detentores de uma galeria de arte em Paris no distrito de Saint-Germain-des-Prés, a Galerie Perspective, o casal decidiu estender este espaço dedicado à criação de arte contemporânea ao Palacete Severo, que funciona com uma programação autónoma, quer nos espaços comuns da unidade hoteleira, quer nos próprios quartos, com obras disponíveis para venda.

Créditos: Just Frame It

Desta forma, os 20 quartos do hotel – 11 inseridos no palacete e nove localizados numa ala de nova construção – contam com uma personalidade própria, pontuada pelas obras de arte que os adornam. No caso dos quartos do palacete, a própria arquitetura do edifício oferece vários pormenores curiosos: no antigo escritório do arquiteto, agora reconvertido em quarto, ainda é possível perceber o local onde se situava o cofre da casa, cuja dimensão permitiu instalar a casa de banho deste quarto. Com acesso direto ao jardim, o quarto dá a ideia de se dormir no próprio exterior, com todo o conforto de um cinco estrelas.

Se o spa se localiza na nova ala de quartos, sob a marca Olivier Claire, os dois restaurantes da unidade hoteleira, o Éon Restaurante e o Bistrô Severo, fazem uso das antigas salas e pátio do palacete para oferecer um ambiente acolhedor.

Sob a chefia de Tiago Bonito, o Éon Restaurante assume-se como um restaurante gastronómico com menus de degustação de dez e 14 momentos. Já o Restaurante Bistrô, de cozinha mediterrânica, assume um caráter “mais tranquilo”, de acordo com Joana Almeida, sendo o local onde se servem os pequenos-almoços e os menus executivos ao almoço.

Eventos personalizados

Com um percurso fortemente ligado à hospitalidade, particularmente na organização de eventos – chegou a assumir funções no Europarque – Joana Almeida transitou do Sheraton Porto Hotel & Spa para a direção deste boutique hotel.

O convite para fazer parte deste projeto surgiu numa altura em que a profissional pretendia “sair da zona de conforto”, após vários anos enquanto general manager de um hotel com 266 quartos. O conceito de arte inserido na hotelaria, a visão dos proprietários sobre o tipo de hospitalidade que pretendiam oferecer na unidade e o legado do projeto convenceram Joana Almeida a aceitar o cargo no Palacete Severo.

“Tinha saído do Sheraton Porto Hotel & Spa, onde estive muitos anos, e estava num processo de pensar o que é que queria fazer. Não queria fazer igual, queria sair um bocadinho da minha zona de conforto. Para mim, a hotelaria faz todo o sentido quando o serviço é o centro da sua atividade. E esta unidade, pelo seu conceito, por aquilo que fui falando com [os proprietários] e o alinhamento de pensamento sobre o que poderia ser o hotel, [convenceu-me a aceitar o cargo]”, explica Joana Almeida à Publituris Hotelaria.

O Palacete Severo conta apenas com uma sala de eventos, pelo que Joana Almeida aponta que o desafio agora passa por trabalhar na personalização. Se há aspetos que não são necessários como acontece num hotel de grande dimensão, como é o caso do kit de banquetes, passa a existir “um maior envolvimento naquilo que é a sua preparação, no conceito do que o cliente vai querer”. Como explica, “nós próprios também nos envolvemos de outra maneira, é tudo muito personalizado, muito tailor-made, e essa é que é a grande diferença de um hotel mais pequeno e com este conceito”.

Créditos: Just Frame It

Admitindo que a organização de eventos faz parte do seu ADN, Joana Almeida aponta que a escala e dimensão permitem fazer “coisas quase improváveis”: “Nem sempre os grandes eventos nos realizam mais do que um pequeno evento, porque há pequenos eventos onde nos envolvemos de uma forma [diferente]”, afirma.

Mercado australiano foi “uma surpresa”

Com o hotel a captar mercados como o norte-americano, brasileiro e europeu nestes primeiros meses de operação – particularmente os mercados britânico e alemão –, Joana Almeida refere que a chegada do mercado australiano ao hotel foi “uma surpresa”, por não terem reunido esforços comerciais nesse sentido. Também o mercado nacional procura o hotel, contudo, e neste momento, “mais na área de negócios do que de lazer”.

Quanto aos públicos-alvo do hotel, Joana Almeida refere que estes terão de ter “alguma literacia para usufruir em pleno daquilo que o espaço entrega, não só do ponto de vista da arquitetura, e recuperação, [mas também] da arte que está expressa na galeria”. O turismo de saúde é outra das motivações dos clientes que têm acorrido à unidade, “especialmente do mercado norte-americano”, dada a proximidade ao Hospital das Forças Armadas e ao Hospital Lusíadas.

Restaurante Severo | Créditos: Just Frame It

No acumulado até janeiro, Joana Almeida aponta que a taxa de ocupação se encontrava nos 63%, sendo que a expectativa passa por “chegar ao final do ano com 85 a 86% de ocupação”.

Já o posicionamento da unidade é “claro”. Com o intuito de se situar num patamar “elevado” a “muito elevado”, o hotel pretende, acima de tudo, celebrar a “unicidade” do edifício em que se insere, fugindo do ostensivo.

“O luxo é o tempo e a vivência de um espaço destes, poder estar aqui tranquilamente, quer a trabalhar, quer em lazer, e isso advém de um serviço irrepreensível. E é por aí que nós queremos posicionar a unidade”, termina Joana Almeida.

*Artigo publicado originalmente na edição 226 da revista Publituris Hotelaria

Sobre o autorCarla Nunes

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Formação

Glion lança novo mestrado executivo em hospitalidade e liderança empresarial

O Executive Master of Advanced Studies in Hospitality and Business Leadership decorre durante 12 meses, num programa composto por quatro módulos lecionados em regime online e uma semana imersiva no campus da Glion em Montreux, na Suíça.

tagsGlion

O Glion Institute of Higher Education alargou a sua oferta educativa com o lançamento de um novo mestrado executivo de estudos avançados em hospitalidade e liderança empresarial.

O “Executive Master of Advanced Studies in Hospitality and Business Leadership” é composto por um programa de 12 meses e decorre a tempo parcial, combinando aulas em regime online com “uma experiência imersiva no campus da Suíça”, como indicado em nota de imprensa.

O curso é dirigido a profissionais com pelo menos três anos de experiência, com a Glion a indicar que este é “ideal para gestores em ascensão, empresários, pessoas que mudaram de carreira e executivos que procuram o reconhecimento formal das suas credenciais de liderança”.

Dividido em quatro módulos, cada um com uma duração de 12 semanas em regime online e uma carga horária semanal entre 14 e 18 horas, o programa inclui temáticas como modelos de negócio disruptivos, sustentabilidade, finanças empresariais, marketing digital, gestão de operações e transformação organizacional.

O regime de aulas é posteriormente complementado com a “Semana Residencial”, realizada no campus de Montreux, na Suíça, da Glion. De caráter presencial, esta semana permite consolidar a “rede de contactos, uma aprendizagem imersiva e a exposição à inovação no setor, através de visitas aos bastidores e workshops com especialistas”.

O curso termina com um projeto final de investigação empresarial, “através de um desafio estratégico alinhado com o contexto de carreira de cada participante”, como refere a Glion.

“Criámos este programa de Mestrado Executivo para profissionais ansiosos por dar o próximo passo nas suas carreiras. Quer se trate de um talento em ascensão ou de um líder já estabelecido, este programa proporciona um espaço valioso para aperfeiçoar o seu pensamento estratégico, explorar as principais ideias sobre as tendências da hotelaria e reforçar a sua marca enquanto executivo. Foi concebido para ser intensivo, relevante e flexível, assegurando que se encaixa perfeitamente na sua agenda, ao mesmo tempo que proporciona uma aprendizagem transformadora”, afirma Antonina Santalova, Academic Dean na Glion.

Após a concussão deste programa, os diplomados receberão um diploma no valor de 60 ECTS (30 créditos americanos).

As candidaturas já se encontram abertas, sendo que o primeiro intake tem início a 24 de novembro de 2025.

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