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Hotelaria concentra 39% do volume de investimento no imobiliário no 1.º semestre

O mercado de investimento imobiliário comercial português fechou a primeira metade do ano com um volume de investimento total de 765 milhões de euros. O segmento de “Hospitality” somou um total de 273 milhões de euros.

Victor Jorge
Hotelaria

Hotelaria concentra 39% do volume de investimento no imobiliário no 1.º semestre

O mercado de investimento imobiliário comercial português fechou a primeira metade do ano com um volume de investimento total de 765 milhões de euros. O segmento de “Hospitality” somou um total de 273 milhões de euros.

Victor Jorge

Segundo contas feitas pela consultora imobiliária Savills, o mercado de investimento imobiliário comercial português fechou o primeiro semestre do ano com um volume de investimento total de 765 milhões de euros, correspondendo a uma descida de 8% comparativamente ao mesmo período do ano 2022.

No total foram fechadas 37 transações, número em linha com as transações fechadas no período homólogo do ano 2022.

O segmento de “Hospitality” somou um total de 273 milhões de euros, exercendo um peso de 39% no volume total de investimento.

Face ao primeiro trimestre do ano, no 2.º trimestre verificou-se um aumento de 77% no volume total de investimento. Ainda assim, é importante notar que 50% dos 489 milhões de euros transacionados no decorrer do 2.º trimestre de 2023, são referentes à venda do portfolio dos hotéis Dom Pedro no valor de 250 milhões de euros à gestora de ativos britânica Arrow Global.

Na primeira metade do ano abriram 59 novas unidades hoteleiras, num total de 2.800 quartos, sendo que 80% destes novos alojamentos estão localizados na Região da Grande Lisboa, Alentejo, Porto e Região Norte.

“Devido à excelente performance e recuperação dos KPI´s do turismo nacional, o setor de ‘Hospitality’ é cada vez mais um destino de investimento apetecível e os números demonstram isso mesmo”, refere Luís Clara, Associate, Capital Markets, Savills Portugal.

O responsável frisa ainda que o setor “continua a inovar e a atrair um leque cada vez mais diversificado e sofisticado de grupos hoteleiros e gestoras de ativos internacionais que pretendem expandir e diversificar as suas carteiras de ativos”. E conclui que Portugal “está no radar destes investidores, que procuram produto de qualidade, sustentável e competitivo”.

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Três novos hotéis do Torel Boutiques surgem após investimento de 1,6M€

Em 2025, o grupo Torel Boutiques Hotels vai estrear três unidades hoteleiras no Porto, em Guimarães e em Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira. Após um ano de 2024 com receitas de 16 milhões de euros na vertente de alojamento, o grupo tem em vista a expansão do portefólio com mais três hotéis na região Norte.

O grupo Torel Boutiques Hotels, que até agora contava com cinco hotéis no portefólio, localizados em Lisboa, no Porto e no Douro, passa a contar com mais três hotéis, após um investimento de 1,6 milhões de euros.

O valor foi utilizado na remodelação dos três edifícios já existentes dos futuros Torel Saboaria, Torel Royal Court e Torel Terra Brava, que integram o conjunto de hotéis do grupo através de contratos de arrendamento de longa duração, como explica João Pedro Tavares, fundador e sócio maioritário do Torel Boutiques Hotels, em entrevista à Publituris Hotelaria.

No Torel Saboaria, que abre portas em abril no Porto, o grupo investiu 200 mil euros na renovação de uma unidade hoteleira já existente situada junto à antiga Fábrica de Sabão do Bolhão. Apenas a área de spa não foi visada nesta remodelação, que pretendeu estabelecer um conceito para este hotel, agora focado nos sabões. Com uma loja própria para venda de sabonetes, o hotel pretende prestar homenagem no artesanato local, característica que transparece no design de interiores, a cargo do estúdio portuense NANO Design.

Já em Guimarães, o hotel Conquistador Palace, do antigo tenista João Sousa, foi alvo de um investimento de outros 200 mil euros para a sua reconversão no Torel Royal Court, de cinco estrelas. A remodelação do hotel visa o acrescento de quatro quartos, spa e um ginásio, sendo que o hotel passará a totalizar 18 unidades de alojamento.

O maior investimento foi realizado no futuro Torel Terra Brava, em Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira. Instalado num antigo solar que já tinha funcionado como hotel, o projeto será posicionado “como um produto de experiência”, de acordo com João Pedro Tavares. Inspirada nos quatro elementos – água, fogo, terra e ar – a unidade hoteleira vai contar com 44 quartos, spa, restaurante e um cocktail lab.

Com todos os hotéis Torel a contarem com restaurantes, dois dos quais com estrelas Michelin, João Pedro Tavares aponta que pretendem “continuar a investir na experiência gastronómica distintiva”.

Como afirma, “queremos que os nossos hóspedes sintam muita qualidade, inovação e criatividade”.
Para estes hotéis, o grupo espera atrair mercados com os quais já trabalha habitualmente, como é o caso do nacional e do europeu, entre França, Alemanha e Espanha. Nos Açores, “pela proximidade que tem com os Estados Unidos”, o mercado norte-americano é antecipado como “natural”.

Mais três hotéis a caminho no Norte

Sobre a escolha destas localizações para os três novos hotéis do grupo, João Pedro Tavares explica que o facto de Angra do Heroísmo e Guimarães serem consideradas Património da Humanidade pela UNESCO, a par das características históricas dos edifícios, tomaram peso na decisão.

“Não foi nada planeado, apareceu. Temos tido muitos contactos, muita dinâmica de procura [dos hotéis] para se associarem com a nossa marca. Mas obviamente que nem tudo encaixa nas linhas que definimos e que queremos continuar a desenvolver”, refere.

Sem se reportar a pormenores, o fundador do Torel Boutiques Hotels afirma que o grupo terá “mais três hotéis ainda este ano”, que deverão situar-se na região norte.

“Sentimos que é o momento de começarmos a ocupar espaços que não sejam apenas Lisboa e Porto, porque estamos à procura de locais distintivos que ainda não tenham uma oferta que se possa equiparar ao que nos propomos oferecer”, afirma João Pedro Tavares.

Os resultados de 2024

O ano de 2024 foi “fabuloso” para o grupo, segundo o fundador, que aponta para receitas de 16 milhões de euros auferidas apenas na vertente de alojamento, com os restaurantes a acrescentar “um contributo muito expressivo” a este valor.

Com a tarifa média diária (ADR, na sua sigla em inglês) a crescer 7,5% em 2024, face a 2023, a taxa de ocupação média situou-se nos 82% no ano passado.

Findo o primeiro semestre de 2025, João Pedro Tavares indica que já estão a crescer 17% em ADR em relação ao primeiro trimestre de 2024, com o preço médio acima dos 400 euros.

“Embora não esteja assim tão otimista, vamos ter mais hotéis [este ano]. O pick up está mais em cima, mais à última da hora, e temos estado a trabalhar muitos mercados que não trabalhávamos”, refere o fundador, que antecipa um crescimento da equipa para cerca de 200 trabalhadores.

Continuidade nas remodelações

O ano passado ficou também marcado pela remodelação do Torel Palace Lisbon. Após 13 anos de operação, o grupo sentiu a necessidade de renovar um dos edifícios que integra o hotel, para igualar a oferta de quartos em toda a unidade. Desta forma, foram investidos 200 mil euros, que permitiram incluir suítes com 70 metros quadrados, através da eliminação de dois quartos, além de piscinas exteriores.

Também no Torel Quinta da Vacaria estão em vista obras de expansão a cargo do proprietário da unidade, com mais espaço de spa e um terceiro restaurante.

Com menos de um ano de atividade, esta unidade hoteleira de 33 quartos no Douro tem captado mercados como o nacional, brasileiro, norte-americano e britânico, segundo Paulo Silva, assistente de direção no Torel Quinta da Vacaria.

Com os fins-de-semana a registarem taxas de ocupação de 60% e os dias de semana a situarem-se entre os 40% a 50% de ocupação – taxas consideradas “ótimas” por Paulo Silva “para esta altura do ano [março] no Douro” – o objetivo será que estas se situem nos 75% a partir de maio. De momento, o preço médio é de cerca de 400 euros, sendo que o objetivo passa por atingir entre os 500 e os 600 euros na época alta.

Sobre o autorCarla Nunes

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The Editory by The Sea Lagos abre portas após investimento de 63,8M€

Com 204 quartos, o The Editory by The Sea Lagos, situado na Ponta da Piedade, representou um investimento de 63,8 milhões de euros.

O grupo The Editory Collection Hotels alargou o portefólio com mais uma unidade hoteleira, após um investimento de 63,8 milhões de euros.

Situado na Ponta da Piedade, em Lagos, no Algarve, o The Editory by The Sea Lagos conta com 204 quartos, um restaurante, dois bares e uma sala de reuniões, distando a 600 metros da praia da Dona Ana.

Distribuídos por nove pisos, os 204 quartos dividem-se entre 44 quartos duplos standard; 35 twin standard; 33 duplos vista mar; 19 twin vista mar; 51 superior; 20 superior vista mar e duas suites com room service disponível 24 horas e um design inspirado nas tonalidades suaves da costa algarvia.

No mesmo complexo, o The Editory Residence Lagos oferece apartamentos turísticos completamente equipados, de tipologia T1 a T3, com estacionamento privado e acesso a todos os serviços do The Editory By The Sea Lagos, em regime sazonal.

O The Editory By The Sea Lagos presta homenagem à tapeçaria e aos corais da Costa Algarvia que estão em vias de extinção, através da instalação artística “Balance”, da artista têxtil Vanessa Barragão, presente na zona da recepção.

Valências da unidade

Com uma piscina interior aquecida e uma piscina exterior, o The Editory by The Sea Lagos promete reforçar a oferta de animação com um programa variado no Kids Club, para crianças entre os três e os 12 anos, com atividades temáticas e educativas.

Quanto à oferta de restauração, o hotel reúne o restaurante Coral e os bares Crab’ar e Oyster Bar.

No restaurante Coral, a gastronomia de inspiração local conta com uma proposta diária de buffet que privilegia os produtos frescos e regionais. Com capacidade para 198 lugares sentados, o restaurante Coral dispõe ainda de uma esplanada com 45 lugares. Já o Crab’ar, ao lado da piscina, disponibiliza um formato all day dinning, enquanto o Oyster Bar, de 60 lugares, oferece uma carta de bebidas e snacks para qualquer hora do dia.

O hotel disponibiliza ainda uma sala de reuniões com 120 metros quadrados e ocupação máxima de 90 pessoas, capaz de acolher eventos, apresentações ou reuniões de negócios.

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Pestana Douro Riverside | Créditos: DR
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Pestana Hotel Group regista receitas de 651,5M€ em 2024

O valor de receitas consolidadas registadas em 2024 pelo Pestana Hotel Group representa um aumento de 17% face a 2023. A hotelaria representou 65% das receitas totais do grupo, seguida pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19%.

O Pestana Hotel Group auferiu 651,5 milhões de euros em receitas consolidadas no ano passado. O valor representa um aumento de 17% nas receitas face a 2023, bem como um crescimento de 33% nos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA).

O setor da hotelaria representou cerca de 65% das receitas totais do grupo, seguido pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19% para as receitas de 2024.

Outras atividades, como o Pestana Vacation Club, o golfe e a Empresa de Cervejas da Madeira representaram 16% da receita da empresa.

A valorização do capital humano foi uma das apostas do grupo em 2024, que indica ter distribuído, em em média, dois salários extra por colaborador, além de ter procedido a uma atualização salarial média de 9% nas remunerações base.

Na área das remodelações, em 2024 o grupo pricedeu à modernização e renovação de unidades como o Pestana Blue Alvor Beach, o Pestana Orlando Suites – Lake Buena Vista e da Quinta Perestrello, no Funchal. Foi ainda desenvolvido um conjunto de projetos na área imobiliária sob a marca Pestana Residences, com o grupo a destacar a conclusão do empreendimento Madeira Acqua Residences.

Já no âmbito da transformação digital, o Pestana Hotel Group investiu 10 milhões de euros para renovar todo o sistema de front-office dos hotéis e do website pestana.com.

O grupo refere ainda manter-se comprometido com a redução de 37% das emissões de carbono até 2030, considerando 2019 como ano base.

Até 2023, na área da hotelaria, o grupo refere ter reduzido em 25% as emissões de âmbito 1 e 2, fruto de um investimento acumulado de 16 milhões de euros em projetos de eficiência energética e hídrica. Estes incluíram a instalação de painéis fotovoltaicos e projetos de redução de consumo de água por recurso a fontes alternativas ou circularidade, incluindo a utilização de uma dessalinizadora do Alvor e a reutilização de águas residuais para rega de campos de golfe no Algarve.

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Marca Sofitel chega ao Porto em 2028

A assinatura de um acordo entre a Accor e a Propreal Capital Partners vai acrescentar mais uma unidade hoteleira à cidade Invicta, o Sofitel Porto. Com abertura prevista para 2028, o hotel será o primeiro da marca no Porto e o segundo em Portugal, juntando-se ao Sofitel Lisboa Avenida Liberdade.

Após a abertura do Sofitel Barcelona Skipper, a Accor e a Propreal Capital Partners voltam a assinar um acordo para a abertura do primeiro Sofitel no Porto, cuja abertura está prevista para 2028.

Localizado entre a Avenida dos Aliados e a Rua de Santa Catarina, o Sofitel Porto vai contar com 132 quartos. Com uma área total de aproximadamente 11.000 metros quadrados, é esperado que a unidade ofereça “amplos espaços públicos e vários conceitos de restauração com potenciais parcerias com chefes portugueses”, como referido em nota de imprensa pela Accor.

A fachada protegida da propriedade será preservada, sendo que o design de interiores, liderado pelo designer Lázaro Rosa-Violán, pretende “realçar a identidade do edifício, refletindo uma fusão da arte portuguesa e do requinte francês”.

Em comunicado, a Accor refere ter identificado esta oportunidade de expandir a presença hoteleira de luxo no Porto “quando a Propreal Capital Partners assegurou esta localização privilegiada”.

“O Porto é uma cidade com uma profunda identidade cultural e histórica, e sentimo-nos honrados por apresentar o Sofitel num local tão prestigiado. Fiel à promessa da nossa marca de construir pontes culturais entre as culturas francesa e local, o Sofitel Porto vai reforçar ainda mais a ligação profundamente enraizada entre Portugal e França”, afirma Maud Bailly, CEO da Sofitel Legend, Sofitel, MGallery & Emblems.

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Turismo de Portugal lança campanha que dá rosto e voz àqueles que fazem acontecer o Turismo todos os dias

A campanha lançada esta quarta-feira em Lisboa, pelo Turismo de Portugal para valorizar as profissões turísticas, e que vai ter, a partir desta quinta-feira, uma divulgação apenas digital, “é muito particular”, na opinião de Lídia Monteiro, vogal executiva do Turismo de Portugal, porque “trata de dar visibilidade a cada uma das profissões que o turismo tem, com autenticidade e verdade, com rostos verdadeiros”, uma vez que é protagonizada pelos alunos da rede de Escolas do Turismo de Portugal.

O Turismo é feito de pessoas é o mote da nova campanha do Turismo de Portugal que visa valorizar as profissões turísticas, através da representação fotográfica de mais de 20 profissões, encenadas por alunos da rede de 12 escolas do Turismo de Portugal. Pretende-se homenagear o papel essencial de quem, todos os dias, contribui para que a experiência daqueles que visitam o nosso país seja verdadeiramente memorável.

Como referia Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, na sessão de abertura desta campanha, “dá rosto e dá voz àqueles que fazem acontecer o turismo todos os dias”.

O reconhecimento é importante, assim como continuar o caminho de valorização do trabalho no turismo que tem vindo a acontecer de forma ainda mais intensa nos últimos anos. Refira-se a este propósito que a remuneração bruta média mensal das atividades no alojamento e restauração tem vindo a crescer acima da média nacional, tendo sido de 7% em 2024 face a 2023.

A sessão de apresentação da campanha contou com a presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado e do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade e incluiu um painel de debate que, sob o tema “Rostos Reais do Futuro do Setor”, discutiu as realidades e perspectivas de algumas das profissões turísticas. A moderação ficou a cargo de Francisco Moser, CEO Hospitality na Details Hospitality, Sports & Leisure, e contou com a presença de alunos de vários cursos das Escolas de Hotelaria e Turismo, designadamente, Catarina Lucena, estudante de Turismo de Natureza e Aventura – Setúbal, Rodrigo Rocha, de Culinary Arts – Lisboa, e Petra Sequeira, aluna de Gestão de Restauração e Bebidas – Estoril.

A apresentação da campanha esteve a cargo de Lídia Monteiro, vogal da Comissão Executiva do Turismo de Portugal, acompanhada de Filipa Vasconcelos, Head of Operations da agência criativa, Dentsu Creative Iberia, e do fotógrafo Pedro Cerqueira, que concebeu a exposição com o título “Magia da Hospitalidade”, que inspirou a campanha. Esta mostra que está patente na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, irá percorrer os restantes estabelecimentos de ensino do Turismo de Portugal.

Segundo Filipa Vasconcelos, “a nossa missão era clara, era valorizar as pessoas que trabalham no setor do turismo em Portugal e valorizar as profissões. Tivemos uma missão facilitada, com o trabalho fantástico do Pedro Cerqueira, que conseguiu captar a essência de cada profissão e de cada pessoa que representada nesta campanha, que visa colocar as pessoas no centro da comunicação”, a partir daí “foi contar as histórias por trás daquelas caras, histórias do dia-a-dia de quem geralmente está nos bastidores e que nós queremos trazer para a frente e mostrar o tão bom é trabalhar no turismo, e a essência de cada uma das profissões do turismo”, referiu.

A partir do genérico de que o turismo é feito de pessoas, era o genérico, a agência desconstruiu os posts digitais da campanha com vários temas que retrata cada história de uma profissão, como o turismo é feito de experiências, para retratar a profissão de animador turísticos, ou turismo é feito de cuidado (assistente de sala), sempre acompanhado de um pequeno texto, que “emociona as pessoas e que atrai para esta profissão”, disse Filipa Vasconcelos.

As fotografias de Pedro Cerqueira demonstram a inclusão do turismo, já que estão retratadas as profissões do turismo em Portugal com pessoas de diferentes idades, de diferentes proveniências, diferentes culturas, homens e mulheres, que são felizes a fazer aquilo que gostam.

Sobre o autorCarolina Morgado

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“O Turismo trabalha uma matéria-prima especial: As pessoas”, realça o SET

“Estamos perante uma indústria poderosa, que tem uma singularidade que a torna diferente de todas as outras, talvez por isso que o significado desta apresentação e esta campanha faça todo o sentido”, realçou, esta quarta-feira, em Lisboa, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que avançou que “há quem trabalhe a indústria extrativa, madeira, pedra, todas as transformadoras, cimento, e nós trabalhamos uma matéria-prima muito especial: as pessoas”.

O secretário de Estado do Turismo, que encerrava, esta quarta-feira, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, a sessão de apresentação da exposição e da campanha que visam valorizar as profissões turísticas, protagonizadas pelos alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal, referiu que “trabalhamos as pessoas que têm expectativas, que têm sentimentos, e que até têm clubes de futebol, de pessoas, para pessoas, com pessoas”.

Recordando um clássico de Cícero que dizia que se tiveres um jardim e uma biblioteca não precisas de mais nada, Pedro Machado considerou o jardim Portugal, um jardim que “tem ativos estratégicos muito fortes, nos torna o 12º país mais competitivo do mundo, mas simultaneamente, hoje estamos a granjear esse momento de vida e de sucesso para o nosso país, que é nos nossos 10 ativos estratégicos, continuando o trabalho da estruturação do produto, patente quer na estratégia do Turismo de Portugal, quer para 2027, quer agora na  preparação da Estratégia 35, que está neste momento banho maria à espera de ser lançada”. Por isso, “tal como os jardins precisam ser cuidados, precisam ser regados, precisam ser trabalhados, todos os dias”.

O governante adiantou que Portugal tem 22 produtos turísticos, e por isso “temos ainda a capacidade de continuar, sempre com preocupação sobre a sustentabilidade dos nossos recursos, e aí entramos nos temas das agendas atuais, da sustentabilidade, da mitigação das alterações climáticas e tantas outras que nós precisamos”, porque, conforme disse, “o turismo também tem impactos, é bom reconhecê-lo”.

Por outro lado, há a biotecnologia, que significa conhecimento, a tal biblioteca, que passa, sobretudo, “de podermos captar, utilizar e transferir conhecimento”. Por isso, no processo da estruturação do conhecimento, “sabíamos que e sabemos que, para exercer competências, temos que, pelo menos, passar a três fases: Saber aprender, para saber fazer e para saber ser, para mim aquelas que a escola tem missão e obrigação de vos dar todas as ferramentas, todos os instrumentos, para que vocês possam aprender, para que saibam fazer e para que possam dizer”, apontou Pedro Machado.

Mas há mais duas, que segundo o titular da pasta do Turismo que hoje “nos é colocado pelos desafios da evolução do turismo e do mundo em si”, e que consistem em “saber estar e, sobretudo, saber estar com os outros, porque estamos numa indústria de pessoas. E é esta relação que eu espero que saia hoje, muito presente e muito significativa nesta campanha da valorização das profissões turísticas”.

“Queremos aumentar as qualificações de competências, claro, sim. Queremos fazê-la em modo de cada vez mais sairmos dos paradigmas e do status quo”, observou o governante reforçando que “se soubermos estar com os outros, temos a consciência de que precisamos, todos os dias, de afinar o nosso próprio processo e, provavelmente, temos a capacidade de desenvolvermos essas skills que são necessárias para o sucesso da nossa indústria”.

O secretário de Estado do Turismo reforçou, na sua intervenção, perante os alunos da rede de Escolas de Hotelaria e Turismo de Portugal que “um belo jardim que é o nosso país, com belas, promissoras, fiáveis e confiáveis profissões, é o meu desafio enquanto representante do governo, ou seja, criar as condições para que vocês possam exercer a vossa profissão, cada vez com maior grau de satisfação, com maior grau de relacionamento e com maior grau aquisitivo, de trabalho em cooperação, de trabalho em parceria, de respeito e de tolerância, porque somos a indústria da paz, da tolerância, do respeito, da solidariedade, com aqueles que estão cá, que nasceram cá e com aqueles que recebemos todos os dias”.

A encerrar a sua intervenção, Pedro Machado recordou o programa de formação dos migrantes, numa parceria entre o Turismo de Portugal e a CTP, em três das componentes que considera essenciais: Competência técnica, aprendizagem da língua portuguesa e da cultura portuguesa, porque “queremos cidadãos plenos, cidadãos inteiros”.

“Um dia verdadeiramente importante, porque hoje falamos daquilo que é mais importante no setor, que de facto são as pessoas. Aos profissionais do turismo, hoje é um dia que vos é expressamente dedicado”, começou por afirmar Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, na abertura de um evento que aconteceu na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, e que teve duas dimensões: dar a conhecer uma exposição de fotografia com o título “Magia da Hospitalidade” e que é um conjunto de fotografias de Pedro Cerqueira,  que retrata 20 profissões turísticas, fazendo dos alunos das Escolas do Turismo de Portugal os modelos dessas profissões.

O segundo propósito desta sessão foi, segundo Carlos Abade, “aproveitamos este projeto, que foi iniciado na rede de Escolas de Hotelaria e Turismo, para lançar a campanha de valorização das profissões, que está prevista no Programa Acelerar a Economia, aprovado pelo Governo, uma campanha que no fundo dá rosto e dá voz àqueles que fazem acontecer o turismo todos os dias”.

O presidente do Turismo de Portugal esclareceu que “estamos a falar de mais de 420 mil profissionais de turismo que todos os dias trabalham nas suas empresas e de facto dão voz àquilo que é a qualidade, a excelência do serviço em Portugal, e sem as quais não era possível termos o turismo que temos neste momento”.

Na sua breve intervenção, Carlos Abade deixou três mensagens: “reiterar o agradecimento e o reconhecimento público a todos os profissionais do turismo. Portugal é hoje o 12º destino turístico mais competitivo do mundo, representa qualquer coisa com 27 mil milhões de euros de receitas todos os anos, que beneficiam naturalmente o setor, mas beneficiam toda a economia no seu conjunto, quase 20% das exportações do país, é responsável por praticamente metade do crescimento do PIB de 2024, é promotor da coesão do país, recuperou aquilo que foi a autenticidade das cidades e isto, deveu-se tudo àquilo que foi o vosso trabalho, àquilo que foram aquelas quase 420 mil pessoas que todos os dias trabalham no setor do turismo.

A segunda palavra do responsável foi compromisso “de todo o setor do turismo, das empresas, das organizações públicas, no sentido de reforçar continuamente a qualificação, a formação dos profissionais do turismo, mas sobretudo, a valorização contínua do seu trabalho. Uma coisa não pode acontecer sem a outra”, disse.

Finalmente, Carlos Abade deixou uma mensagem de confiança aos atuais e futuro profissionais do turismo. “O setor do turismo é uma das maiores indústrias do mundo, que hoje movimenta 1,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo e prevê-se que em 2040 possa movimentar 2,4 mil milhões de pessoas. Portanto, o turismo é claramente uma profissão de futuro, é claramente um setor de futuro e é claramente uma profissão que conta com todos nós”.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Primeiro hotel internacional da Meliá convertido à marca Paradisus

O Meliá Bali, o primeiro hotel fora de Espanha do grupo hoteleiro, abre portas em dezembro sob a designação Paradisus Bali, após obras de remodelação.

A Meliá converteu o seu primeiro hotel internacional, o Meliá Bali, à marca de luxo tudo incluído Paradisus, tornando-o assim no primeiro Paradisus by Meliá na Ásia.

O hotel vai abrir portas sob a designação Paradisus Bali em dezembro deste ano, após um período de renovações com o objetivo de “elevar a experiência do hóspede através de um conceito único e exclusivo”, como a Meliá refere em nota de imprensa.

No mesmo documento, o grupo refere que o rebranding desta unidade hoteleira faz parte do plano de reposicionamento global do grupo, cujo principal pilar assenta no reforço das suas marcas, na melhoria da rentabilidade e no aumento da satisfação do cliente.

O novo Paradisus Bali vai contar com 485 suites de luxo e sete vilas. Das valências farão parte quatro piscinas, rodeadas por jardins tropicais e lagoas, oito novos restaurantes e 12 localizações ao redor da propriedade onde os hóspedes poderão desfrutar de uma oferta de bebidas.

Na oferta de wellness acresce o YHI Spa com 12 salas de tratamento e circuito de águas, complementados com várias atividades de saúde e bem-estar a decorrer na propriedade.

A renovação promete trazer espaços distintos, pensados para vários perfis de viajantes. No The Reserve, a oferta só para adultos oferece um serviço superior, além de privilégios exclusivos. Já o Family Concierge promete providenciar uma experiência de luxo para famílias, assegurando um serviço personalizado e amenities adequados a todas as idades.

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Hotel MS Collection Mosteiro de Arouca já abriu portas

Após a abertura do MS Collection Mosteiro de Arouca a 7 de abril, Pedro Mesquita de Sousa, fundador do MS Group, aponta para a expansão do grupo, com a inauguração do Moon & Sun Funchal prevista para este inverno.

O mais recente hotel do MS Group na ala sul do Mosteiro de Arouca abriu portas a 7 de abril, após um investimento de cerca de 10 milhões de euros.

Inserido no programa Revive, o projeto do MS Collection Mosteiro de Arouca resulta da reconstrução parcial do mosteiro do século X, que passa agora a contar com 53 quartos, entre duplos, suites e suite real duplex.

O hotel de cinco estrelas reúne ainda um restaurante, dois bares, kids club, salas de reuniões e piscinas exteriores para adultos e crianças inseridas num jardim de dois hectares. Acresce um spa com salas de tratamentos, espaço de relaxamento, piscina aquecida interior, jacuzzi, sauna e banho turco.

Segundo Pedro Mesquita de Sousa, fundador do MS Group “a aposta na recuperação deste espaço insere-se na estratégia de crescimento do nosso grupo, que tem vindo a consolidar-se no segmento hoteleiro. Por outro lado, Arouca possui pontos turísticos âncora como os Passadiços do Paiva, a Ponte 516, a Serra da Freita e diversos locais de importância geológica, sendo assim um destino turístico atraente e de extremo valor arqueológico e histórico- cultural”.

A gastronomia da região será outro dos pontos em destaque no restaurante da unidade hoteleira, o Heritage, baseado em pratos de conforto.

“Tendo em conta as características da região, pretendemos chegar a mercados além de Portugal, como Espanha, Estados Unidos da América (EUA), França e Alemanha. Trabalhamos com hóspedes individuais e também apostamos no segmento MICE (Meetings, Incentives, Conferences, and Events) e em destinos para casamentos, devido às particularidades do património histórico. Acreditamos ainda que a crescente procura por experiências de bem-estar, relaxamento, contacto com a natureza e atividades como o yoga se adequam perfeitamente ao espaço e aos equipamentos que temos disponíveis”, refere Helena Valente, diretora de marketing e comunicação do MS Group, em nota de imprensa.

Após esta abertura, Pedro Mesquita de Sousa, fundador do MS Group, assegura que “a expansão também está no horizonte, com a inauguração do Moon & Sun Funchal, prevista para o inverno de 2025, além de um projeto em fase de estudo para uma propriedade do MS Group no Alentejo”.

Sobre o Mosteiro de Arouca

O Mosteiro de Arouca foi fundado pela Ordem de Cister, tendo servido de residência à rainha de Castela, D. Mafalda, filha do rei D. Sancho I de Portugal, entre 1220 e 1256 – local onde também se encontra sepultada.

O edifício está na posse do Estado desde 1834, ano em que foram extintas as ordens religiosas, mantendo, mesmo assim, as funções religiosas até 1886, altura em que morreu a última freira do mosteiro. Nesse momento, todos os bens reverteram para a Fazenda Pública. Localizado no centro da Vila de Arouca, o mosteiro está classificado como Monumento Nacional desde 1910. De estilo classicista romano, foi objeto de grandes intervenções nos séculos XVII e XVIII, em estilo barroco, e de um restauro em duas fases já no século XX.

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Constituição de novas empresas de alojamento e restauração em Portugal desce 4% face a 2024

No primeiro trimestre de 2025, a Informa D&B dá conta de que o setor de alojamento e restauração registou uma quebra de 4% na constituição de novas empresas, face ao primeiro trimestre de 2024. No total, Portugal assistiu à criação de 14.909 empresas neste primeiro trimestre, uma descida de 1,9% face ao período homólogo, com menos 287 constituições.

O número de novas empresas constituídas no setor do alojamento e restauração desceu 4% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao período homólogo.

Os dados pertencem à Informa D&B, que indica que no primeiro trimestre deste ano foram criadas 14.909 empresas em Portugal, o que corresponde a uma descida de 1,9% face ao trimestre homólogo, com menos 287 constituições.

A descida foi transversal à generalidade dos setores de atividade, sendo que a maior foi verificada na área dos transportes, com menos 346 constituições de novas empresas em relação ao primeiro trimestre de 2024 – uma descida de 25%. Neste setor, a queda mais acentuada verificou-se nas ‘atividades de serviços de transporte de passageiros, a pedido, em veículo com condutor’, com menos 490 constituições, numa descida de 46%.

Por outro lado, o setor da construção “é o que mostra maior consistência”, de acordo com a Informa D&B, já que tem vindo a aumentar o número de novas empresas “há vários anos consecutivos”.

A criação de empresas na agricultura e outros recursos naturais está a crescer desde o início deste ano e tem, no primeiro trimestre, o aumento percentual mais expressivo entre todos os setores.

Entre os setores a crescer neste indicador estão também as atividades imobiliárias (mais 322 constituições, num aumento de 23%), bem como as indústrias (mais 49 constituições, numa subida de 8,5%).

Créditos: Informa D&B

Menos empresas a encerrar

Até final de março, registaram-se 2.357 encerramentos de empresas em todo o país, o que corresponde a uma descida face ao trimestre homólogo.

No acumulado dos últimos 12 meses, encerraram 13.661 empresas, um registo 12% abaixo dos 12 meses anteriores. A descida deste indicador neste período foi transversal a todos os setores de atividade, com exceção dos Transportes, que teve mais 83 encerramentos no primeiro trimestre deste ano, num aumento de 10%.

Insolvências descem 7% no trimestre

As insolvências mostram sinais de quebra, “contrariando a tendência dos últimos dois anos”, segundo a Informa D&B. No primeiro trimestre deste ano, 507 empresas iniciaram um processo de insolvência, o que corresponde a uma descida de 7%, com menos 38 insolvências face ao período homólogo.

A descida verifica-se em metade dos setores de atividade, mas sobretudo no setor das Indústrias (menos 59 insolvências, numa descida de 35%), nomeadamente na indústria de têxtil e moda (menos 51 insolvências, numa descida de 48%) e nos distritos de Braga e Porto.

Em sentido contrário, destacam-se os serviços empresariais, com mais 21 insolvências, num aumento de 70%, em especial nos serviços de apoio às empresas (mais 20 insolvências, num aumento de 83%).

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Dom José Beach Hotel de portas abertas após remodelação total

A remodelação do Dom José Beach Hotel visou todas as áreas da unidade, às quais foram acrescentadas novos equipamentos e valências.

O Dom José Beach Hotel, localizado na primeira linha de praia em Quarteira, no Algarve, concluiu o projeto de remodelação da unidade hoteleira no início deste ano.

A renovação abarcou os 154 quartos do hotel, que passam a contar com novo mobiliário contemporâneo, internet de alta velocidade, tomadas com ligações USB e USB-C, televisão de 43’ com canal interno, cofre digital, mini bar, chaleira e máquina de café, bem como casas de banho renovadas.

Também as áreas comuns e o bar principal apresentam uma nova imagem, com “um design elegante e uma ampla esplanada com vista sobre o mar”, como referido em nota de imprensa. O restaurante da unidade, que também foi atualizado, passa a oferecer um menu diversificado, com pratos de cozinha local e internacional.

As restantes áreas visadas por esta remodelação incluem a piscina exterior e o bar de apoio à piscina; as salas de reuniões, que passam a contar com equipamentos de última geração; a sala wellness e o ginásio, que tem agora novos equipamentos desportivos.

O Dom José Beach Hotel estabeleceu ainda objetivos de sustentabilidade, razão pela qual a renovação apresenta materiais ecológicos e sistemas de eficiência energética e hídrica.

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