Hotelaria de Luanda dá sinais de recuperação com aumento dos fluxos do turismo de negócios
O aumento dos fluxos do turismo de negócios em Angola está a contribuir para a recuperação do mercado hoteleiro de Luanda, com a taxa de ocupação dos hotéis a subir 5 pontos percentuais, em 2022, fechando o ano nos 30%, um pouco acima dos indicadores de 2021, quando a taxa atingiu os 25%, mas a 10 pontos percentuais dos 40% do período pré-pandémico de 2020.

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O aumento dos fluxos do turismo de negócios em Angola está a contribuir para a recuperação do mercado hoteleiro de Luanda, com a taxa de ocupação dos hotéis a subir 5 pontos percentuais, em 2022, fechando o ano nos 30%, um pouco acima dos indicadores de 2021, quando a taxa atingiu os 25%, mas a 10 pontos percentuais dos 40% do período pré-pandémico de 2020.
Os dados da Associação dos Hotéis e Resorts de Angola (AHRA), citados pela Angonotícias, indicam um ligeiro crescimento da taxa de ocupação global média/quarto, comparativamente a igual período de 2021.
Com base nos indicadores da AHRA, a situação continua difícil no resto do país interior, onde as taxas de ocupação diárias oscilam entre os 10% e 15%.
A mesma fonte destaca que, ao nível dos preços, registaram-se aumentos em quase todas os segmentos hoteleiros e serviços.
Entretanto, a recuperação do mercado hoteleiro na capital, segundo as fontes do Expansão e citados pela angonotícias, é justificada com o aumento do movimento do turismo de negócios e receções governamentais em 2022, um indicador que anima o mercado hoteleiro, fundamentalmente na gama cinco estrelas.
Os investimentos na indústria extrativa, nomeadamente nos petróleos e diamantes, estão a aquecer os fluxos de turismo de negócios em Angola e isto é visto como impulsionador da atividade hoteleira do país. Se a taxa de ocupação em Luanda aumentou, em termos anuais, os preços das dormidas também não ficaram para trás.
Assim, no final de 2022, um turista, nacional ou estrangeiro, para passar uma noite num hotel de cinco estrelas na capital angolana, poderia desembolsar em média 475 dólares, um valor superior, em 36%, aos 350 dólares pagos em igual período do ano anterior.
Embora os números estejam muito distantes dos registados no início da crise económica e financeira, o presidente da AHRA, Ramiro Barreiro, está, segundo notícia do jornal angolano, mais otimista e afirma que os indicadores macroeconómicos e o ambiente de negócios são muito animadores para o setor e os operadores hoteleiros e turísticos olham para 2023 como o ano da estabilidade.
O setor do turismo em Angola registou, no final de 2022, um índice de confiança de 26%, a mais alta desde que começou a ser medido o indicador no primeiro trimestre de 2011. Especialistas avançam que 2022 foi um ano positivo para o setor, ou seja, no ano passado, depois de seis anos de um elevado pessimismo, os operadores voltaram a acreditar na evolução dos negócios no curto prazo.