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Cécile Gonçalves administradora do StayUpon Hospitality Group | Foto: Frame IT

Hotelaria

Do Seixal a Alcochete: StayUpon aposta na margem Sul do Tejo com novos projetos

A marca do grupo Libertas tem em andamento a construção do Hotel Mundet no Seixal, a reconversão do Al Foz, em Alcochete, e está de olho em Palmela. Em Lisboa vai apostar num aparthotel erótico para adultos.

Rute Simão

Cécile Gonçalves administradora do StayUpon Hospitality Group | Foto: Frame IT

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Do Seixal a Alcochete: StayUpon aposta na margem Sul do Tejo com novos projetos

A marca do grupo Libertas tem em andamento a construção do Hotel Mundet no Seixal, a reconversão do Al Foz, em Alcochete, e está de olho em Palmela. Em Lisboa vai apostar num aparthotel erótico para adultos.

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Do outro lado da ponte 25 de Abril, na Baía do Seixal, repousam pequenos barcos sob as águas paradas de um dos braços de mar do rio Tejo. A frente ribeirinha é, amiúde, ponto de encontro para passeios e atividades desportivas dos moradores do concelho. Em frente, no complexo que outrora deu vida à fábrica de cortiça L. Mundet & Sons, que chegou a ser uma das maiores exportadoras a nível mundial do material de casca de sobreiro, já arrancou a construção daquele que será o Hotel Mundet.

O projeto, anunciado em 2019, vai nascer pelas mãos da StayUpon Hospitality Group, empresa que integra o grupo imobiliário Libertas. O futuro quatro estrelas, orçado em 20 milhões de euros, está agora na fase embrionária das fundações e a abertura ao público está prevista para o final de 2023.

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A oferta de alojamento recai em 94 apartamentos turísticos do estúdio ao loft. No total, terá 248 camas, piscina infinita e a restauração será um dos atrativos do hotel no bar e rooftop. No rés-do-chão, 400 metros quadrados albergarão as áreas comuns onde se vão misturar a receção e o bar num conceito lúdico e ‘’funky’’.

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Os nómadas digitais são um dos segmentos-alvos do Hotel Mundet e, por isso mesmo, a oferta está a ser desenhada com esse propósito. “Teremos um ‘business center’ que não será bem um ‘business center’ formal, terá todas as facilidades, mas será como estar sentado num bar e, ao mesmo tempo, a trabalhar. Uma onda muito Starbucks mas mais elevado, é essa a ideia. Queremos muito captar os nómadas digitais porque a proximidade de Lisboa também é interessante, estamos a 16 minutos de barco”, explica Cécile Gonçalves administradora do StayUpon Hospitality Group, que assegura que o segmento ‘city breaks’ é outro dos alvos.

“Temos a proximidade tanto da cidade do Seixal e estamos a 15 minutos da [praia da] Fonte da Telha. Queremos encontrar uma sinergia com barcos. Estamos a estudar a ver se conseguimos uma ligação ao mar e ao rio que também seja interessante”, acrescenta a responsável que explica ainda que a empresa está a trabalhar na questão das acessibilidades. A aposta num transporte próprio do hotel para fazer a ligação entre as praias e o centro do Seixal é outra das possibilidades em cima da mesa, na época de verão.

A memória da famosa fábrica de corticeira permanecerá viva em vários elementos decorativos da unidade. “Queremos muito trazer a história da Mundet para o hotel, não fazendo um museu. Há todo um historial; cada pessoa do Seixal conhece alguém que trabalhou na Mundet e penso que é um espólio bastante interessante para trazer e estamos a afinar essa parte”, confessa.

A aposta em Alcochete
Alcochete é outro dos focos estratégicos no crescimento do grupo. Neste verão ficou concluída a ampliação do Praia do Sal Resort com a inauguração da parte hoteleira da unidade que oferece também apartamentos residenciais. A ocupação fixou-se nos 70% com o mercado de proximidade a dar cartas. “Este ano optámos por não apostar tanto na ocupação mas sim no preço médio. Não queríamos, voluntariamente, encher o Praia do Sal. Queremos ter cada vez mais uma aposta qualitativa. O objetivo é ter um preço médio superior, oferecer mais serviços e apostar muito no spa e no tecido local. Criar experiências. Não queremos que as pessoas fiquem retidas no hotel, queremos que elas vivenciem a experiência de Alcochete”, enquadra a administradora do StayUpon Hospitality Group.

Recentemente arrancaram também os trabalhos de remodelação do Al Foz, unidade do grupo que soma já uma década de vida. O investimento de 4,7 milhões de euros – que conta com financiamento do Portugal 2020 [2,2 milhões de euros] – visa reconverter o hotel e elevar classificação para quatro estrelas bem como aumentar a capacidade de alojamento – de 38 para 89 quartos – e criar uma piscina coberta. “O hotel vai ser modernizado mas vamos trazer também a tipicidade de Alcochete para dentro dos quartos. Estamos com um projeto de arquitetura interior interessante, estamos atualmente na fase dos estudos. O espaço comum será versátil e queremos ter uma cozinha comunitária, uma oferta interessante para as famílias. Em Alcochete não é necessário apostarmos em mais um restaurante”, explica a porta-voz. Quando reabrir em 2023, o hotel fará, também, uma sinergia com o vizinho Praia do Sal Resort para que os hóspedes possam usufrui do Spa.

A aposta na região é um dos objetivos do grupo que assume o potencial do concelho. “Alcochete era uma zona desconhecida. Não é fácil porque somos os percursores, mas acreditamos no potencial turístico de Alcochete. Não temos concorrência, os ‘repeaters’ de Lisboa que já conhecem tudo de cor vão querer descobrir outras zonas. A Margem Sul ainda é uma bela adormecida e tem um potencial entre a natureza, o brid watching, toda a parte rural e de rotas de vinho. Estamos mesmo em frente do Parque das Nações e do Aeroporto. Há muito para fazer. Há plataformas logísticas em Alcochete. Há muitas coisas, mesmo ao nível do corporate, que se vão desenvolver de certeza. Acreditamos muito no turismo de proximidade. Acredito que haja nicho para o crescimento nestas regiões”, atesta Cécile Gonçalves.

O grupo assume o interesse ainda noutras regiões do distrito de Setúbal. “Temos uma herdade em Palmela, onde fazemos vinho biológico e estamos a estudar um turismo mais rural, potenciando os 18 hectares de vinha. Temos alguns projetos que estamos a estudar entre eles um aldeamento de casas perto do Poceirão”, adianta.

Outro dos projetos em ‘stand by’ é um hotel junto à Praia de Albarquel. O grupo Libertas comprou, há três anos, em hasta pública o terreno para a construção de uma unidade hoteleira mas as obras ainda não arrancaram. Em causa está o facto de o projeto prever a construção em cinco mil metros quadrados mas a CCDRLVT (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento de Lisboa e Vale do Tejo) apenas autorizou o usufruto de 3600 metros quadrados. O grupo imobiliário avançou para tribunal e o futuro do hotel continua incerto. “Tivemos a má surpresa de ter menos metros quadrados no projeto, do que o previsto. Estamos a ver os desenvolvimentos. Esse spot é um sítio fantástico para turismo. Em 2022 iremos estudar o que fazer com Albarquel. Já teremos alguns dados mais concretos nessa altura”, enquadra a administradora.

Novo aparthotel em Lisboa abre em 2022 com um conceito erótico para adultos
O portefólio do grupo vai crescer já em 2022 com a abertura de uma unidade no Intendente, em Lisboa. O projeto, orçado em sete milhões de euros, engloba 48 apartamentos turísticos com serviço de pequeno-almoço, receção 24 horas e piscina. Este será um “projeto especial, para um nicho”, adianta Cécile Gonçalves. O aparthotel será exclusivo para adultos e terá um cunho erótico, sendo um espaço aberto para casais ‘swingers’, mas não só. “Todas as fantasias entrarão dentro desse hotel. Será um espaço erótico e sensual mas chique”, confessa.

“Os projetos devem fazer algum sentido e enquadrar-se na envolvente. Acreditamos que essa é uma zona alternativa que tem muito ainda para ser descoberto, tem um lado muito trendy, de uma Lisboa diferente. Essa zona está a melhorar cada vez mais e está a tornar-se mais internacional e mais turística”, justifica a administradora.

Grupo quer avançar com gestora hoteleira e assume interesse no Algarve
O crescimento do ramo hoteleiro do grupo Libertas não se fica pela ampliação do portefólio hoteleiro e, em vista, está já a criação de uma empresa de gestão hoteleira. “Temos umas equipas muito entusiastas e conseguimos criar uma estrutura hoteleira diferente. Fomos captando pessoas muito dinâmicas e jovens e agora já podemos dar o salto e estamos a estudar algumas parcerias para fazer management. Temos uma estrutura central, estamos a ver sinergias e estamos recetivos apra estudar parcerias”, deslinda.

“Estamos à procura de algumas compras no mercado e de captar algumas marcas. Com o nosso grupo conseguimos ter muitas oportunidades imobiliárias. Apostamos muito e acreditamos muito no potencial do turismo em Portugal, de uma forma geral. As nossas ambições concentram-se em Lisboa e arredores mas também temos alguns projetos no Algarve, não digo que não tenhamos, num futuro próximo, algumas unidades no Algarve”, acrescenta.
Cécile Gonçalves assume que a expansão para o Algarve “é uma parte lógica” do futuro do grupo por já estar implementado, a nível imobiliário, na região.

Sobre a possibilidade de olhar para outras zonas do país, Cécile Gonçalves assume que, embora não esteja completamente fora de possibilidade, esse não é, para já, um dos objetivos. “Tivemos muitas oportunidades que nos chegaram para a zona Norte. Mas até agora estamos em fase de consolidação e, para nós, o Norte era mais complicado ate porque temos escritórios em Lisboa e Algarve”, conclui.

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AHP e SITESE assinam revisão das tabelas salariais do Contrato Coletivo de Trabalho para 2025

O Contrato Coletivo de Trabalho, que vincula a hotelaria representada pela AHP, garante um aumento mínimo de 4,7% nos salários médios.

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) e o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SITESE) mais uma vez chegaram a acordo e assinaram a revisão das tabelas salariais do Contrato Coletivo de Trabalho (em vigor desde dezembro de 2021, após revisão de fundo), para entrar em vigor a 1 de janeiro de 2025.

A AHP destaca que, “em junho de 2023 já havia ocorrido uma atualização de 6,7% nas tabelas salariais, e um ano depois, em junho de 2024, foi definido um novo aumento médio de mais de 7% das mesmas tabelas salariais”.

O aumento agora negociado – seis meses depois do último- “não só respeita o aumento do salário mínimo nacional, como estende esse aumento (6,1%) aos diversos níveis até ao salário médio. Acresce que, desse patamar para cima, o que agora se firmou antecipa o previsto no Acordo Tripartido sobre Valorização Salarial e Crescimento Económico para 2025-2028 (fechado no âmbito da Concertação Social entre o Governo e Parceiros Sociais)”, refere a AP, em comunicado. Nesse sentido, o CCT que vincula a hotelaria representada pela AHP, garante um aumento mínimo de 4,7% nos salários médios.

Adicionalmente ficou também pré-estabelecido o aumento do subsídio de refeição em 4,7%, a partir de julho de 2025 (um ano após o último aumento, que, recorda a AHP, foi de 15%).

Finalmente foi ainda acordado que, no último trimestre de 2025, as partes se voltarão a sentar à mesa, em torno da ponderação da matéria salarial.

AHP destaca “o sentido de responsabilidade que as empresas hoteleiras que representa demonstram, reconhecendo a relevância e respeito pelos trabalhadores da hotelaria” bem como ”a longa relação que mantém com o SITESE e o seu vincado empenho na procura de um acordo equilibrado e evolutivo para o crescimento e sucesso contínuo do setor”.

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Consumo de água global nos empreendimentos turísticos do Algarve cai 16%

Até novembro, os empreendimentos turísticos do Algarve reduziram o consumo global de água em 16%, sendo que o consumo específico (por dormida) diminuiu 15% no mesmo período.

Os empreendimentos turísticos do Algarve reduziram o consumo global de água em 16%, até novembro, tendo o consumo específico (por dormida) diminuído 15%, no mesmo período. Os números constam do 4.º relatório de monitorização do consumo de água e da aplicação de medidas de eficiência hídrica elaborado pela Agência para Energia (ADENE), no âmbito do Compromisso com a Eficiência Hídrica do Algarve.

Os melhores resultados na redução consumo de água registaram-se nos sistemas de rega, seguindo-se as melhorias no sistema de gestão e manutenção e, em terceiro lugar, nos equipamentos. No final de novembro, estavam em vigor 2652 medidas para a redução do consumo de água, sendo que quase metade (46%) estão classificadas como estruturantes. Este plano é coordenado pela Região de Turismo do Algarve, em articulação com o Turismo de Portugal e ADENE.

André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, considera que “a evolução registada é muito positiva, com a redução do consumo global a aumentar de 13% para 16% nos dois últimos meses. Os resultados agora conhecidos são um contributo setorial relevante para mitigar o problema de escassez hídrica no Algarve, e representam uma poupança financeira direta para os mais de 100 empreendimentos turísticos aderentes ao selo ‘Save Water’, que no próximo ano será alargado também ao Alojamento Local, assim como a outras áreas de atividade do setor turístico regional”.

Recorde-se que o Compromisso com a Eficiência Hídrica do Algarve decorre de uma resolução do Conselho de Ministros do passado mês de fevereiro e implica a adesão voluntária dos empreendimentos turísticos para a concretização de um plano de ação, visando a implementação de medidas de eficiência hídrica, entre imediatas e estruturantes, a monitorização dos consumos de água e do progresso alcançado na aplicação das medidas. Aos empreendimentos turísticos aderentes ao compromisso é atribuído o selo “Save Water”.

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Eurofred passa a distribuir o Aquatank NEO da Daitsu

A Eurofred, empresa dedicada a soluções de climatização, aerotermia e qualidade do ar interior, está a expandir a sua gama aerotérmica para climatização e fornecimento de água quente sanitária de alta eficiência.

Nesse sentido, lançou o Aquatank NEO da Daitsu, um depósito de armazenamento de AQS criado para “maximizar o desempenho das instalações de bombas de calor”, como refere em nota de imprensa.

O Aquatank NEO é construído com um permutador do tipo serpentina (tubular), concebido para funcionar com as bombas de calor aerotérmicas. Esta configuração, em conjunto com a sua disposição e grande superfície de permuta, “garante o máximo desempenho ao otimizar o caudal e o salto térmico da bomba de calor, melhorando a eficiência energética da instalação e também o seu desempenho”.

Desta forma, o aparelho permite aumentar em 30% o volume de inércia disponível nos modelos atuais.

A empresa assegura ainda que o novo depósito Daitsu permite poupar na manutenção, ao dispor de uma proteção anódica e catódica, graças a um ânodo de magnésio substituível que prolonga a vida do equipamento.

Acresce que o depósito de aço laminado a frio incorpora uma dupla camada de esmalte vitrificado (GLASS) cozido a 860°C, de acordo com a norma DIN 4753. Para maximizar a retenção de calor e a eficiência, o sistema Aquatank NEO utiliza um isolamento de poliuretano expandido, que minimiza a perda de calor.

O novo modelo cumpre com a norma EN- 16147, exigida em bombas de calor de elevados padrões de eficiência e sustentabilidade.

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Líbere Hospitality Group investe em segundo empreendimento no Porto

Após um investimento de 12 milhões de euros, maioritariamente assegurados pela Urbanitae, a Líbere Hospitality Group espera abrir em julho de 2026 o seu segundo empreendimento no Porto.

A Líbere Hospitality Group (LHG), operador espanhol de alojamento de curta e média duração, anunciou uma nova unidade no Porto, desta feita no bairro da Boavista, alvo de um investimento de 12.000.000 euros.

Após ter anunciado um empreendimento de 21 apartamentos junto à Ponte D. Luís, com data de abertura prevista para 2025, a LHG volta a apostar na cidade com um novo ativo na Boavista, na Rua Júlio Dinis 604.

O futuro aparthotel terá 58 unidades de alojamento, sendo que a estruturação da operação foi realizada em conjunto com a equipa da Ureno Real Estate Advisory LDA, responsável por todo o controlo da execução do projeto.

A operação foi realizada com a contribuição da Urbanitae como parceiro financeiro, que forneceu 85% do capital total.

A abertura deste novo projeto está prevista para julho de 2026, elevando a presença da LHG no Porto para 79 unidades de alojamento.

“Portugal tem sido um mercado transformador para a Líbere Hospitality Group desde a nossa chegada há apenas dois anos. O nosso crescimento no país, e particularmente no Porto, reafirma o nosso compromisso de oferecer alojamento alternativo de alta qualidade em locais-chave. Com este novo projeto na Boavista estamos não só a expandir a nossa presença, mas também a consolidar a nossa visão a longo prazo de liderar o mercado em Portugal”, afirma Antón de la Rica, Co-CEO da LÍbere Hospitality Group.

Atualmente, a LHG conta com um portfólio com mais de 1.700 unidades entre Espanha, Portugal e Grécia.

Leia também: Líbere Hospitality Group aposta em nova abertura no Porto

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Escolas do Turismo de Portugal ministram programa de formação e integração de migrantes no setor

Com um investimento de 2,5 milhões de euros por parte do Turismo de Portugal, o programa de formação e integração de migrantes é composto por quatro meses de formação, incluindo um mês de estágio. As inscrições já estão disponíveis, existindo vagas para mil formandos.

Já estão a decorrer esta quinta-feira, 19 de dezembro, as inscrições para o “Programa de Formação e Integração de Migrantes e Beneficiários de Proteção Internacional no Setor do Turismo”.

O programa será ministrado na Rede de Escolas de Hotelaria e Turismo do Turismo de Portugal e vai envolver mil formandos em quatro meses de formação, incluindo um mês de estágio em empresas parceiras. O projeto resulta de uma parceria entre o Turismo de Portugal, Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) e Confederação do Turismo de Portugal (CTP).

O objetivo deste programa passa por “contribuir para a melhoria das condições de integração dos migrantes e beneficiários de proteção internacional e prepará-los para uma integração no setor do turismo, posicionando Portugal como uma referência internacional no acolhimento destes públicos”, como referido em nota de imprensa.

Fruto de um investimento de 2,5 milhões de euros por parte do Turismo de Portugal, o programa “disponibiliza apoio personalizado aos formandos, bolsa de formação, subsídio de transporte e alimentação”.

A formação pretende desenvolver competências profissionais que habilitem os futuros profissionais a trabalhar em empresas de hotelaria e restauração, através de metodologias de formação prática de learning by doing, incluindo formação nas áreas da comunicação, línguas e cultura portuguesa.

Desenvolvido em cooperação com as associações empresariais, o programa promete “assegurar a realização de estágios remunerados ou de contratos de primeiro emprego”, visando também contribuir para o reforço da “responsabilidade social das empresas do turismo e o desenvolvimento da multiculturalidade da força de trabalho”.

Para se candidatarem ao programa, os migrantes e beneficiários de proteção internacional têm de ter a sua situação regularizada, serem maiores de idade e ter residência habitual em Portugal.

Este programa foi oficialmente apresentado no Centro Cultural de Belém, numa cerimónia que contou com a presença do Ministro da Economia, Pedro Reis, do Secretário de Estado Adjunto da Presidência, Rui Armindo Freitas, o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, o presidente da AIMA, Pedro Portugal Gaspar, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros, e a vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, Catarina Paiva.

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Alojamento

Inquérito AHRESP: Alojamento turístico antecipa ocupações acima dos 80% para a Passagem de Ano

As 15 delegações físicas da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) realizaram, entre 12 e 13 de dezembro, um inquérito rápido para averiguar o desempenho dos setores do alojamento turístico e da restauração em 2024 e avaliar as expectativas para a época festiva.

No que diz respeito ao alojamento turístico, mais de metade das empresas inquiridas reporta um desempenho superior ao de 2023 e cerca de um quinto refere que o ano foi pior do que o anterior. Para a Passagem de Ano, 52% das empresas espera atingir ocupações superiores a 80%.

De acordo com o inquérito rápido, o perfil dos clientes do alojamento turístico revela a predominância de turistas nacionais no Natal e na Passagem de Ano. No mercado internacional, destacam-se Espanha, Estados Unidos e França como principais emissores, seguidos pelos Países Baixos, Bélgica e Canadá.

Na restauração e similares, 41% das empresas afirma que 2024 foi melhor do que 2023, enquanto metade refere que foi pior ou igual ao ano anterior – com a associação a referir em nota de imprensa que, neste caso, “fica evidente que os negócios localizados em áreas de maior fluxo turístico têm registado desempenhos mais favoráveis”.

As expectativas para a época festiva nos setores da restauração e similares são “moderadas”: 40% das empresas esperam uma procura equivalente à de 2023, enquanto 24% estão otimistas, aguardando um aumento.

Quanto ao volume de negócios, 38% esperam um desempenho positivo, com 58% dos inquiridos a acreditar que os resultados serão suficientes ou que ficarão aquém das expectativas criadas.

“Os resultados do inquérito reforçam que levar mais turistas a todas as regiões do país é a solução para equilibrar o desempenho dos setores de alojamento turístico e da restauração e similares. As regiões com menor atratividade turística precisam de iniciativas estratégicas que as promovam e que fomentem a procura, a única forma de assegurar a sustentabilidade das empresas”, afinca a associação em nota de imprensa.

No mesmo documento, a AHRESP refere que “de um modo geral, 2024 foi avaliado de forma ligeiramente positiva, sobretudo no alojamento turístico. Contudo, os resultados mostram setores marcados por contrastes, dependendo da localização e do tipo de operação”.

Sobre este tema, a associação volta a vincar que “sem alívios na carga fiscal, que permitam promover um ambiente mais amigável e incentivar a fixação de pessoas e de empresas nos territórios de menor atratividade turística, especialmente os que estão localizados longe do litoral, poderá vir a agravar-se ainda mais as assimetrias regionais e a sustentabilidade do alojamento turístico e da restauração e similares”.

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BTL assume nova identidade

A BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa evolui para BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

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A 35ª edição da maior feira de turismo de Portugal, promovida pela Fundação AIP, assume uma nova identidade: cai a Bolsa de Turismo de Lisboa, surge a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

Em comunicado, a organização da feira refere que a marca “evolui agora para uma identidade verbal mais alinhada com o compromisso que se começa a fazer sentir em todo o setor com um turismo de melhor qualidade, assente em valores como a sustentabilidade, autenticidade, inclusão e responsabilidade social”.

Além disso, a nova identidade “reforça o posicionamento internacional” da BTL que pretende “aumentar a sua oferta B2B e B2C”.

“A BTL reafirma o seu papel como um dos eventos de referência no panorama europeu, combinando uma oferta diversificada com um nível de qualidade que a diferencia e eleva no sector do turismo. É essa excelência que atrai, ano após ano, profissionais e visitantes de todo o mundo, com a ambição de continuar a promover experiências e oportunidades únicas tanto no mercado nacional como internacional”, afirma Dália Palma, gestora-coordenadora da BTL.

A nova identidade da marca BTL, desenvolvida pela Ivity, pretende traduzir essa visão inovadora e alinhada com as tendências atuais do setor. “A BTL é a marca onde Portugal se encontra com o melhor de Portugal e é onde Portugal se mostra ao mundo, naquela que é a indústria mais identitária do país”, refere Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp.

A 35.ª edição da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market, organizada pela Fundação AIP, realiza-se de 12 a 16 de março de 2025, na FIL – Parque das Nações.

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Jupiter Hotel Group aposta em Carla Almeida para o cargo de Sales Manager

A profissional conta com experiência hoteleira nos grupos MGM Muthu Hotels, 3HB Hotels & Resorts e VidaMar Hotels & Resorts.

O Jupiter Hotel Group contratou Carla Almeida para a função de Sales Manager, como anunciou na sua página de LinkedIn.

Formada em Comunicação pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a profissional começou o seu percurso na hotelaria no Monte Santo Resort, como assistente de vendas e marketing. Seguiram-se experiências nos MGM Muthu Hotels, enquanto assistente de e-commerce; nos 3HB Hotels & Resorts, enquanto assistente de vendas e gestão de marketing.

Antes de assumir o mais recente cargo no Jupiter Hotel Group, Carla Almeida trabalhou no grupo VidaMar Hotels & Resorts nos cargos de Sales Manager, Sales Executive e E-Commerce and Revenue Manager.

“A Carla traz consigo uma sólida experiência na área comercial e uma paixão contagiante pelo setor hoteleiro, que, sem dúvidas, contribuirá para fortalecer ainda mais a nossa presença no mercado e proporcionar experiências memoráveis aos nossos clientes”, refere o Jupiter Hotel Group em publicação no LinkedIn.

Recorde-se que o Jupiter Hotel Group conta atualmente com três unidades no Algarve e uma em Lisboa: o Jupiter Algarve Hotel, na Praia da Rocha; o Jupiter Marina Hotel – Couples & SPA, em Portimão; o Jupiter Albufeira Hotel – Family & Fun e o Jupiter Lisboa Hotel.

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Universidade Portucalense lança novo programa executivo em Gestão e Retenção de Talento na Hotelaria

O programa executivo funciona em regime presencial e pós-laboral, com 81 horas de formação ao longo de três meses. As inscrições decorrem até 13 de janeiro de 2025.

A Universidade Portucalense, através da Portucalense Business School e do Departamento de Turismo, Património e Cultura, lançou um  novo programa executivo em Gestão e Retenção de Talento na Hotelaria.

Em nota de imprensa, a instituição refere que esta nova formação pretende “responder aos desafios de liderança e gestão de pessoas num setor em constante evolução”.

Com início a 20 de janeiro de 2025, o programa, em regime presencial e pós-laboral, oferece 81 horas de formação ao longo de três meses, abordando temas como liderança para alta performance, gestão da diversidade e inclusão e bem-estar no trabalho. Destina-se a gestores, profissionais de recursos humanos e líderes no setor da hotelaria e turismo.

Coordenado pela professora doutora Marília Durão e por Mário Rodrigues, o curso conta com parcerias com empresas externas, como é o caso da Factorial.

As candidaturas decorrem até 13 de janeiro de 2025. Para mais informações, os interessados podem aceder ao website da Universidade Portucalense (www.upt.pt) ou colocar questões pelo email [email protected].

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Bensaude Hotels Collection integra Caloura Hotel Resort no portfólio

O hotel localizado na costa sul da ilha de São Miguel conta com 80 unidades de alojamento. Com esta integração, a Bensaude Hotels Collection passa a contar com dez unidades hoteleiras nos Açores, além de uma unidade em Lisboa.

O Grupo Bensaude chegou a um acordo para a integração do Caloura Hotel Resort no portfólio da Bensaude Hotels Collection.

O acordo estabelecido entre as entidades Caloura Hotel Resort, S.A e Bensaude Turismo, SGPS “reforça a presença hoteleira do grupo nos Açores, onde agora detém seis unidades hoteleiras na ilha de São Miguel, duas na ilha Terceira e uma na Ilha do Faial”, como refere em nota de imprensa.

Localizado na costa sul da ilha de São Miguel, na baía da Baixa da Areia, o Caloura Hotel Resort situa-se numa área natural protegida, com acesso direto ao mar e às piscinas naturais. Dispõe de piscina exterior, ginásio, sauna, campo de ténis, restaurante e 80 unidades de alojamento, entre quartos duplos, familiares e suites, todos com vista para o mar.

Em comunicado, o grupo refere que “ao adquirir o Caloura Hotel Resort, a Bensaude Hotels Collection assume o compromisso de preservar o legado da unidade, bem como a continuidade das suas equipas, elemento central do seu projeto de desenvolvimento futuro”.

Recorde-se que além das unidades no arquipélago dos Açores, a Bensaude Hotels Collection também está presente na capital com o Hotel Açores Lisboa.

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