Alojamento

Receitas da hotelaria a mínimos de 20 anos

É preciso recuar duas décadas para concluir que há 20 anos que não se faturava tão pouco no setor.

Victor Jorge
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Receitas da hotelaria a mínimos de 20 anos

É preciso recuar duas décadas para concluir que há 20 anos que não se faturava tão pouco no setor.

Victor Jorge

A faturação dos estabelecimentos hoteleiros registou uma queda de 66,1%, em 2020, face ao ano anterior de 20219, com as receitas a ficarem nos 1.457 milhões de euros, sendo o valor mais baixo dos últimos 20 anos, revelam as estimativas do Estudo Setorial DBK da Informa D&B divulgado esta terça-feira (16 de março).

Para esta estimativa a DBK contabilizou hotéis, as unidades de alojamento local, os aparthotéis, os apartamentos turísticos, as unidades de turismo no espaço rural e de habitação, os aldeamentos turísticos, as Quintas da Madeira e as Pousadas.

Além das receitas, também, o número de hóspedes contraiu 61,3%, situando-se em pouco mais de 10,5 milhões, enquanto as dormidas (26 milhões) diminuíram 63%. Os estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação foram os que registaram a menor queda de dormidas (-36%), enquanto os hotéis, estabelecimentos que representam cerca de 56% do total, assinalaram uma descida de 65%.

Quanto aos visitantes dos espaços, os números divulgados pela DBK mostram que as dormidas realizadas pelos residentes em Portugal diminuíram 35%, enquanto a redução nos residentes no estrangeiro foi de 75%.

Entre os que visitaram o nosso país, as maiores quedas registam-se residentes provenientes dos Estados Unidos (-87,7%), Brasil (-76,1%) e Reino Unido (-78,5%). Os britânicos mantiveram-se como os clientes estrangeiros mais importantes, representando 8% das dormidas totais, à frente dos alemães e espanhóis.

O estudo da Informa D&B estrutura ainda o setor, revelando que a capacidade hoteleira em Portugal (considerando conjuntamente os hotéis, as unidades de alojamento local, os aparthotéis, os apartamentos turísticos, as unidades de turismo no espaço rural e de habitação, os aldeamentos turísticos, as Pousadas e as Quintas da Madeira) era de cerca de 443 200 camas, em 2019, o que representa um crescimento de 4,7% face ao ano anterior, mantendo o ritmo de crescimento iniciado em 2014.

A região que concentrava maior atividade deste setor era o Algarve, que representava cerca de 30% do total das camas em 2019, à frente da região de Lisboa, com cerca de 21%.

Por fim, analisando o melhor ano do turismo em Portugal, os dados da Informa D&B indicam que 51% do número total de camas correspondia aos hotéis, seguindo-se o segmento de alojamento local (20%), que foi o que mais aumentou a sua capacidade, com uma variação de cerca de 13%. Por sua vez, os aparthotéis, os estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação e as Pousadas também apresentaram uma evolução positiva da sua capacidade.

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Horta da Moura em Monsaraz passa a ser explorada pela HUB SA

A HUB SA, empresa detentora da WOTELS, acrescenta mais uma unidade ao portefólio, a Horta da Moura, em Monsaraz, após ter assinado um contrato de arrendamento de longo prazo da propriedade.

A HUB SA vai reabrir a Horta da Moura, localizada junto à muralha de Monsaraz, após a aquisição da propriedade por um dos fundos imobiliários geridos pela FOMENTO – Fundos de Investimento Imobiliário, a SGOIC, S.A.

A Horta da Moura, arrendada à HUB SA num contrato de arrendamento de longo prazo, tem agora inauguração prevista em junho deste ano.

Além da vertente agrícola, a Horta da Moura pretende proporcionar “uma experiência de alojamento diferenciada”, focado num conceito de “vida desacelerada”, como a HUB SA refere em nota de imprensa.

Nesse sentido, a unidade pretende promover a cultura, a gastronomia e as tradições de Monsaraz e da região envolvente, focada “na sustentabilidade ambiental e no apoio às comunidades locais”.

A HUB SA refere que, a curto prazo, vai “apresentar a marca que irá gerir esta unidade”, em conjunto com a Aldeia da Pedralva, no Algarve, que já se encontra em exploração.

“Estamos muito entusiasmados com a abertura da Horta da Moura e com a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento turístico sustentável da região de Monsaraz”, afirma Nuno Constantino, da HUB SA.

Como refere, “este projeto está alinhado com a nossa missão de oferecer experiências autênticas e memoráveis aos nossos hóspedes, ao mesmo tempo que valorizamos e promovemos a cultura e as tradições locais”.

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2024 regista novo recorde nas reservas no AL

O número de dormidas em alojamentos turísticos de curta duração registou, em 2024, um crescimento homólogo de 18,8% para as 854,1 milhões de dormidas, atingindo um novo máximo na União Europeia (UE), divulga o Eurostat.

Em 2024, os hóspedes passaram 854,1 milhões de noites em alojamentos de curta duração na União Europeia (UE), reservados através da Airbnb, Booking, Expedia Group ou TripAdvisor, avança o Eurostat. Este valor representa um aumento de 18,8% em comparação com 2023 (719,0 milhões de noites), estabelecendo um novo recorde.

Com exceção de abril, todos os meses de 2024 registaram um número superior de noites em alojamentos de curta duração em comparação com o mesmo período de 2023.

Os maiores aumentos relativos face a 2023 ocorreram em março (+48%), maio (+31,7%), agosto (+21,6%) e novembro (+21,5%). A evolução atípica de março e abril (com uma queda de 1,8%) deve-se, provavelmente, ao facto de a Páscoa ter sido em março em 2024, enquanto em 2023 ocorreu em abril.

As regiões mais populares para alojamento de curta duração reservado através de plataformas online no terceiro trimestre de 2024 foram Jadranska Hrvatska, na Croácia (25,2 milhões de noites, +6,0% face ao terceiro trimestre de 2023), a Andaluzia, em Espanha (17,2 milhões de noites, +23,1%) e a região francesa da Provença-Alpes-Costa Azul (15,6 milhões de noites, +26,2%).

No mesmo trimestre, entre as 20 principais regiões, 6 estavam em França, 5 em Espanha e Itália, 2 na Grécia e 1 na Croácia e em Portugal.

De resto, em Portugal a região do Algarve foi a mais procurada por turistas que optam por alojamentos de curta duração, integrando a tabela dos 20 destinos mais procurados, com 6,07 milhões, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa, com 4,4 milhões, e a região Norte, com 3,89 milhões.

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Procura por alojamento na Páscoa em Portugal cresce 22,1% com tarifa média diária a subir 13,7%

A SiteMinder revela que as reservas de hotéis em Portugal para as férias da Páscoa de 2025 aumentaram 22,1% face ao mesmo período do ano passado, enquanto a tarifa média diária sobe 13,7%, passando de 208,64 euros em 2024 para 237,23 euros este ano, o que coloca o nosso país na liderança europeia neste indicador.

Os dados desta plataforma mundial de distribuição e receitas hoteleira, que comparam reservas nos mesmos estabelecimentos 30 dias antes da Páscoa de 2024 e 2025, revelam não apenas um aumento na procura, mas também uma maior antecedência na organização das viagens e uma crescente presença de turistas internacionais no país.

Os resultados da SiteMinder, atualizados a 18 de março, mostram que, durante o período de cinco noites deste feriado, as reservas por propriedade aumentaram significativamente. Além disso, a tarifa média diária (ADR) subiu 13,7%, passando de 208,64 euros em 2024 para 237,23 euros em 2025.

A Europa também regista um aumento significativo na tarifa média diária, mas Portugal e Espanha estão entre os líderes, com um aumento de 13,7% e quase 8%, respetivamente, em relação a este indicador. A tendência, segundo a SiteMinder, é acompanhada por outros países europeus, como Itália (+6,23%), Alemanha (+5,81%) e França (+5,61%).

Por outro lado, verifica-se que apesar da redução na duração das estadias, o tempo médio de antecedência das reservas aumentou 10,8% em relação ao ano passado, passando de 94,5 para 104,75 dias. No entanto, a duração média das estadias caiu 7,64%, passando de 2,88 para 2,66 noites.

A proporção de turistas internacionais em Portugal também cresceu significativamente. Em 2024, 72,59% das reservas eram de viajantes estrangeiros, e segundo os dados mais recentes de 2025, essa percentagem subiu para 83,07%, reforçando o posicionamento do país como um destino atrativo para o mercado global.

A plataforma analisou as reservas para o feriado do Dia do Trabalhador (1 de maio), que mostram sinais positivos para Portugal, com um aumento de 4,19% nas reservas em relação a 2024. A ADR também subiu 4,32%, passando de 229,08 euros para 238,99euros, acompanhada por um crescimento de 7,42% no tempo de antecedência das reservas, agora em 127,6 dias.

Apesar destes indicadores positivos para Portugal, tanto na Páscoa como no Dia do Trabalhador, James Bishop, vice-presidente de Ecossistema e Parcerias Estratégicas da SiteMinder alerta que “os hoteleiros devem manter-se atentos à tendência de reservas de última hora, especialmente por parte do mercado doméstico, que pode ainda influenciar os resultados finais”.

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LovelyStay atinge 49M€ em volume de negócios

A plataforma de alojamento local, que integra o Ando Living Group, atingiu cerca de 49 milhões de euros em volume de negócios no ano passado. O mercado nacional ocupou o 4.º lugar no ranking de hóspedes nos alojamentos geridos pela LovelyStay em Portugal, precedido pelos mercados de Espanha, França e Estados Unidos da América.

A LovelyStay, uma plataforma portuguesa de alojamento local, registou um volume de negócios na ordem dos 49 milhões de euros em 2024.

De acordo com a empresa, os alojamentos turísticos geridos pela LovelyStay em Portugal em 2024 tiveram um preço médio de 134 euros por noite e uma ocupação média de 72%. Registaram ainda um crescimento bruto de reservas superior a 50% face ao ano anterior.

Os portugueses representaram o 4.º lugar no ranking de hóspedes nos alojamentos geridos pela empresa, precedidos por mercados como Espanha, França e Estados Unidos da América (EUA), que encabeçaram o Top3. Seguiram-se os mercados da Alemanha, Reino Unido, Brasil, Itália, Canadá e Países Baixos.

A cidade do Porto liderou as reservas realizadas pelos portugueses em 2024, seguida pela região do Algarve e por Lisboa. Destacam-se ainda os alojamentos situados no arquipélago da Madeira.

De acordo com os dados da LovelyStay, 75% das reservas feitas pelos hóspedes portugueses em 2024 são de adultos sem crianças, com 25% a pertencer a famílias com menores.

No ano em que celebra 10 anos de atividade, a LovelyStay tem sob a sua gestão mais de 1.500 unidades de alojamento turístico para estadias de curta e média duração em todo o território nacional, entre apartamentos, villas e ainda a gestão integrada de edifícios completos.

Reforço nos alojamentos premium visto como prioridade

Um dos principais objetivos da empresa em 2025 passa por reforçar os alojamentos no segmento premium, “apostando na qualidade das propriedades e estadias, na diversificação de tipologias com uma crescente oferta de villas e na maior presença em destinos de referência”, como referido em nota de imprensa.

Com a empresa “empenhada em procurar novas propriedades para aumentar o portefólio”, esta refere esta focada “tanto nos mercados mais consolidados, como Lisboa, Porto e Algarve, como em destinos com grande potencial de crescimento, como a Madeira”.

“Apesar das restrições ao Alojamento Local no nosso país e da instabilidade do quadro fiscal e legal, acreditamos que este é um segmento que tem todas as condições para continuar a crescer, contribuindo para a economia local e para a empregabilidade”, defende Miguel Marinho Soares.

A LovelyStay é parte do Ando Living Group, um grupo de hospitalidade português. Com operações em Portugal, Turquia, Reino Unido e, brevemente, em Espanha, o grupo conta com 250 colaboradores, tendo em vista planos de expansão no território europeu, nomeadamente Itália, França e Grécia.

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Verdelago Resort lança mais 91 unidades residenciais-turísticas

O empreendimento, que até agora foi alvo de um investimento acima dos 300 milhões de euros, já tinha vendido 200 unidades residenciais-turísticas, metade das quais deverá ser entregue até final deste ano. Agora, o Verdelago Resort prepara-se para lançar no mercado mais 91 unidades, tendo ainda em vista um hotel de cinco estrelas, que se encontra em fase de construção.

O Verdelago Resort, empreendimento de luxo situado em Altura, no Algarve, vai dar início a uma nova fase de comercialização, com o lançamento de 91 unidades residenciais-turísticas, num investimento de 74 milhões de euros.

A decisão surge após o “sucesso das fases anteriores”, de acordo com o empreendimento, que explica que das últimas 200 unidades vendidas, 100 deverão ser entregues “até ao final deste ano”.

As mais recentes 91 unidades residenciais-turísticas vão estar disponíveis nas tipologias T1, T2, T3 e, pela primeira vez, T4. As áreas privativas variam entre os 82 e os 206 metros quadrados, com terraços de 10 a 115 metros quadrados.

Os preços começam nos 715.000 euros para os apartamentos T1 e vão até aos 2.300 milhões de euros para os T4 – um aumento entre os 50% e os 65% em relação à primeira fase do empreendimento, iniciada em 2021.

A expectativa é a de que as primeiras casas sejam entregues no verão de 2027, sendo que 10% da nova fase já se encontra vendida ou reservada por parte dos atuais proprietários do resort e dos clientes em lista de espera.

Os portugueses são os principais compradores deste projeto, de acordo com o Verdelago Resort, que refere que estes representam 80% das vendas até à data.

Seguem-se os mercados polacos, holandeses, ingleses, italianos, americanos e espanhóis.

Para a fase atual em comercialização, Lucília Pinto, diretora comercial do Verdelago Resort, afirma que se encontram a preparar “uma estratégia específica e direcionada para os mercados internacionais que têm vindo a crescer e queremos impulsionar”.

Como explica, “são clientes que tendencialmente usam a sua unidade durante a época baixa e média, o que permite termos mais unidades disponíveis para a grande procura hoteleira que temos na época alta”, garantindo assim as proprietários “retorno por via da exploração turística”.

Em 2024 foram vendidas cerca de 8.000 dormidas entre março e novembro, a um preço médio de 880 euros em época alta.

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Hyatt Regency Lisboa | Créditos: DR
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Portugal vai contar com 15 novos projetos de branded residences até 2031

De acordo com o mais recente estudo da Savills Global Residential Development Consultancy – Branded Residences: Portugal Snapshot 2025, Portugal é o país da Europa com mais projetos de branded residence em pipeline para os próximos cinco anos, traduzindo-se em mais 1.200 unidades residenciais distribuídas por 15 novos projetos.

O atual panorama global do segmento foi discutido em Portugal num evento organizado pela Savills Portugal juntamente com a equipa de Global Residential Development Consultancy da Savills, sediada no Reino Unido. A iniciativa contou com duas sessões, uma no Porto, e outra em Lisboa.

A oferta neste segmento em Portugal contempla resorts de golfe, como o Viceroy no Ombria Algarve e projetos urbanos cosmopolitas, como o Hyatt Regency Lisbon, com os resorts a representarem 72% dos 11 empreendimentos já em operação no país.

No pipeline atual, Algarve e Lisboa continuam a ser as áreas de foco. A região do Algarve vai contar com sete novos projetos nos próximos cinco anos, o que equivale à introdução de mais de 800 unidades de alojamento. Já a capital terá quatro novos projetos, num total de 174 unidades de alojamento.

Em termos ibéricos, Espanha apresenta números semelhantes a Portugal, tanto em número de projetos branded residence concluídos, como em desenvolvimento. No entanto, num total de 25 esquemas projetados em cada país até 2031, Portugal apresenta projetos de dimensão superior, com 2.300 unidades residenciais, em comparação com as 1.300 de Espanha.

A ascensão de marcas não hoteleiras representa atualmente 21% do segmento, com maior representação nos centros urbanos. Portugal tem, igualmente, registado este formato com os projetos de Karl Lagerfeld e do YOO Studio, ambos em desenvolvimento em Lisboa.

Paula Sequeira, Head of Consultancy & Valuation da Savills, destaca que “além das localizações já estabelecidas em Portugal, como o Algarve e Lisboa, a região da Comporta tem-se vindo a posicionar como o próximo destino de referência para projetos residenciais de marca. A região está claramente preparada para um mercado bem consolidado, competindo com outros destinos de referência na bacia do Mediterrâneo”

Contudo, a profissional refere que a Savills identifica “outras regiões com potencial para este tipo de projeto, nomeadamente a cidade do Porto, um destino urbano cada vez mais reconhecido a nível global para negócios, turismo e novos residentes”.

Branded residences na Europa

No contexto europeu, prevê-se um aumento de 180% dos projetos de branded residence até 2031, de acordo com a mais recente análise efetuada pela equipa de Global Residential Development Consultancy da Savills.

A Europa foi o terceiro mercado mais ativo para branded residences em 2024, depois da América do Norte e da Ásia-Pacífico, representando aproximadamente 18% da rede internacional.

Ao considerar as tabelas de classificação das marcas, o top 10 global é amplamente dominado por marcas de luxo. Contudo, este não é o caso na Europa – a Radisson Blu é a marca de hotéis mais ativa, com projetos de “condo-hotels” concluídos no Leste e Norte da Europa.

As marcas não-hoteleiras continuam a ser dominadas pela YOO, que apresenta um pipeline de cinco projetos através das submarcas YOO Studio e YOO inspired by Starck, nos próximos cinco anos.

“O que é promissor para Portugal é que, numa perspetiva urbana, Lisboa ocupa o segundo lugar na Europa em número de projetos, seguida de Londres, sendo também o mercado de resorts mais ativo da região. A diversidade de promotores e marcas que entram no mercado sinaliza uma forte confiança, sublinhando um crescimento significativo e oportunidades interessantes para o setor branded nos diferentes mercados de Portugal”, refere Louis Keighley, Head of Development Advisory, Savills Global Residential Development Consultancy em nota de imprensa.

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Vila Foz expande presença no Porto com o alojamento Maison Bleue

O Maison Bleue by Vila Foz, um alojamento com nove quartos próximo dos Jardins do Palácio de Cristal, é a mais recente aposta do grupo Vila Foz no Porto. Com uma sala dedicada à exposição de arte privada, a unidade conta ainda com um restaurante liderado pelo chef Arnaldo Azevedo, o RESTART by Vila Foz, que se torna assim no quinto espaço de restauração chefiado pelo profissional.

O grupo Vila Foz expandiu a sua presença no Porto com uma nova unidade, a Maison Bleue by Vila Foz.

Situada na Rua da Restauração, com vista sobre o rio Douro, o novo alojamento do Vila Foz conta com nove quartos distribuídos por quatro categorias, uma sala dedicada a uma exposição de arte privada e  um espaço de restauração, o RESTART by Vila Foz, liderado pelo chef Arnaldo Azevedo.

Com o intuito de manter “uma forte ligação ao mundo artístico”, o espaço de exposição estende-se aos quartos, decorados com peças de arte de diferentes autores. Já no restaurante, a ideia passa por juntar “à beleza artística os sabores criativos e contemporâneos”, como referido em nota de imprensa.

No RESTART by Vila Foz, o chef Arnaldo Azevedo propõe-se a “revisitar a tradição aos olhos da arte”, com um menu que conta com propostas familiares conhecidas do receituário português, como os Filetes de polvo com arroz do mesmo, o Bacalhau à Brás ou o Arroz caldoso de robalo e camarão.

Este é o quinto restaurante liderado pelo chef Arnaldo Azevedo, responsável pela primeira Estrela Michelin do restaurante Vila Foz, em 2022. Assume ainda a chefia do Flor de Lis e Bistrô by Vila Foz, ambos distinguidos este ano como recomendados pelo Guia Michelin, e da Taglio by Vila Foz, que abriu em fevereiro no Mercado de Matosinhos.

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Hotel Ahãma, na Turquia | Créditos: Ahãma
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Relais & Châteaux passa a contar com mais 11 membros

O maior número de novos membros concentra-se na Europa, sendo que a Relais & Châteaux passa também a contar na sua associação com membros no Médio Oriente, Ásia, Estados Unidos, Caraíbas e América Central.

A Relais & Châteaux integrou mais 11 membros na sua associação, entre hotéis e restaurantes espalhados pela Europa, Médio Oriente, Ásia, Estados Unidos, Caraíbas e América Central.

Na Europa, juntam-se ao portfólio os hotéis Hôtel Les Roches, em Le Lavandou, França; Myconian Sunrise, em Mykonos, Grécia; Villa Pétrusse, em Luxemburgo; Domaine Le Mouflon d’Or, em Zonza, França e o Grand Hotel Parker’s, em Nápoles, Itália.

Junta-se também à coleção da Relais & Châteaux o hotel Ahãma, situado na zona costeira do sul da Turquia, em Fethiye.

Na Ásia, o hotel Enowa Yufuin, situado nas montanhas japonesas de Kyushu, sobre a cidade termal de Yufuin, são a mais recente adição ao portefólio da associação, a par do hotel Ran Baas The Palace na Índia, em Patiala, Punjab.

Já nos Estados Unidos, a associação passa a contar com o restaurante de duas estrelas Michelin Jônt, em Washington D.C..

Na América Central, a Relais & Châteaux passa a contar com o Sublime Restaurant, na Cidade da Guatemala, e nas Caraíbas com o hotel The Cove Eleuthera em Gregory Town, nas Bahamas.

Em nota de imprensa, a associação refere que os onze novos membros “atestam a presença da associação nos quatro cantos do mundo”.

“A nossa Associação está profundamente empenhada em seguir um caminho sustentável, contribuindo, através da gastronomia e da hospitalidade, para um mundo mais unido e humano, em total harmonia com a natureza”, explica Laurent Gardinier, presidente da Relais & Châteaux.

Fundada em 1954, a Relais & Châteaux é uma associação que reúne um conjunto de 580 hotéis e restaurantes em todo o mundo, geridos por proprietários independentes. Em Portugal, existem atualmente treze membros com o selo da Relais & Châteaux: Bela Vista Hotel & Spa, Belcanto, Casa da Calçada, Casa Velha do Palheiro, Fortaleza do Guincho, Grand House, Herdade da Malhadinha Nova, Quinta Nova Winery House, The Yeatman, Valverde Lisboa Hotel & Garden, Valverde Santar Hotel & Spa, L’AND Vineyards e Hotel Vermelho.

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GuestReady estabelece parceria com a Portugal Active para gerir propriedades de luxo

A colaboração pretende transformar casas de luxo em “hotéis privados”, com a oferta de serviços e experiências à medida do cliente. A manutenção de jardins, piscinas ou ginásios, bem como experiências ao domicílio, como refeições com chefes de cozinha privados ou tratamentos de spa, são alguns dos serviços incluídos.

A GuestReady, que atua no setor do alojamento local, estabeleceu uma parceria com a Portugal Active, empresa de gestão de propriedades de luxo. O objetivo passa por “garantir um nível de serviço equivalente ao da hotelaria de luxo, com a privacidade de uma casa de férias”, como referido em nota de imprensa.

Alguns dos serviços assegurados por esta parceria incluem a reposição de produtos à medida, check-ins personalizados, serviço de concierge e o acompanhamento próximo do hóspede ao longo da estadia. Da oferta fazem ainda parte atividades e programas como passeios de iate, rotas guiadas em buggy, chefes de cozinha privados e tratamentos de spa ao domicílio.

Através desta colaboração a GuestReady garante o atendimento ao hóspede e a gestão de mercado, rentabilidade e software. Já a Portugal Active assegura a experiência premium e a curadoria de serviços exclusivos para cada propriedade.

“Um dos nossos principais objetivos sempre foi oferecer um serviço orientado para a qualidade que realmente se destacasse no mercado, equiparando as experiências em AL dos nossos hóspedes às de um verdadeiro hotel”, explica Rui Silva, diretor-geral da GuestReady em Portugal.

Já Ricardo Viana, CEO da Portugal Active, reforça que “a Portugal Active é uma marca que cria hotéis privados. A nossa prioridade é criar experiências e oferecer um serviço de luxo sem igual. Os nossos hóspedes vivem momentos únicos e os nossos proprietários não precisam de se preocupar com nada”.

A GuestReady está presente em sete países do mundo, de França aos Emirados Árabes Unidos. Segundo o cofundador Alexander Limpert, a empresa alcançou a gestão de uma carteira global de propriedades no valor 2 mil milhões de dólares em 2024.

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VIC Properties assina acordo de gestão hoteleira com a Six Senses para o seu projeto na Comporta

O projeto “Pinheirinho” da VIC Properties, na Comporta, vai contar com a gestão hoteleira da marca Six Senses, da IHG Hotels & Resorts. Com um hotel de 70 quartos e 58 branded residences, este será o segundo projeto hoteleiro da marca a abrir portas em Portugal, a seguir ao Six Senses Lisboa, e o primeiro no país com branded residences.

A VIC Properties assinou um contrato de gestão hoteleira com a Six Senses para o seu projeto “Pinheirinho”, situado na costa da Comporta.

Com conclusão prevista para 2028, o Six Senses Comporta será o segundo projeto da marca de luxo da IHG Hotels & Resorts a abrir portas em Portugal, a seguir ao Six Senses Lisboa, e o primeiro no país com branded residences.

Desta forma, o futuro Six Senses Comporta vai contar com um hotel de 70 quartos e 58 branded residences.

A arquitetura do projeto promete “celebrar os contornos naturais dos pinhais, dos lagos e das dunas” do local em que se insere, como referido em nota de imprensa. Os 66 quartos de luxo e as suites de maiores dimensões serão alojados nas alas do edifício central, com opções de interligação para grupos maiores. As três villas jardim e a villa presidencial elevam o número total de alojamentos do hotel para 70 unidades.

Também as 58 branded residences, que vão desde moradias e apartamentos com dois a cinco quartos, refletem o local onde se encontram, assumindo os nomes de “Floresta”, “Duna” e “Lago”. Os residentes terão acesso a todas as comodidades e amenities exclusivas do hotel, bem como um lounge dedicado apenas aos proprietários.

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Dos espaços de restauração farão parte um restaurante principal, centrado em ingredientes sazonais fornecidos pela horta local, um bar de piscina e um grill para opções de refeições informais. Acresce um wine bar, que destaca os produtores de vinho da região, o café deli e um mercado. A “Chef’s Table,” localizada na horta, acolherá eventos pop-up e aulas de culinária.

Às valências de restauração junta-se o Six Senses Spa Comporta. O edifício de entrada albergará o lounge de boas-vindas, com um ginásio topo de gama e um estúdio de ioga no primeiro andar. No edifício dedicado a tratamentos, os visitantes podem usufruir de uma variedade de terapias, enquanto no edifício termal podem encontrar uma piscina interior/exterior, sauna, e várias instalações de hidroterapia. A experiência fica completa com o “Alchemy Bar”, onde é possível criar produtos de spa naturais feitos à mão.

Ao anunciar o acordo, João Cabaça, cofundador e CEO da VIC Properties, afirmou: “Estamos muito orgulhosos e entusiasmados por acolher uma marca de tamanho prestígio como o Six Senses no Pinheirinho Comporta. Partilhando o mesmo compromisso de recuperar e preservar o riquíssimo património desta região, idealizámos, em conjunto, a construção de um legado duradouro, que não só respeite a terra, mas também assegure um futuro sustentável deste ativo para as gerações vindouras”.

Com 400 hectares de terreno, o Pinheirinho vai contar com um campo de golfe de 18 buracos, espaços desportivos e familiares ao ar livre, instalações equestres, trilhos naturais e hortas biológicas, além de acesso direto a pé à praia.

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