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“Este ano se fecharmos com um EBITDA de zero temos um ano fantástico”

Depois de dois meses com hotéis fechados e faturação zero, o Pestana Hotel Group prepara-se para abrir as primeiras 10 unidades de alojamento.

Carina Monteiro
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“Este ano se fecharmos com um EBITDA de zero temos um ano fantástico”

Depois de dois meses com hotéis fechados e faturação zero, o Pestana Hotel Group prepara-se para abrir as primeiras 10 unidades de alojamento.

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José Theotónio confessa que a reabertura dos hotéis está a ser um processo mais fácil do que o encerramento, e, só não abrem mais, porque é preciso aguardar a resposta do mercado nacional. Insiste que não há turismo internacional sem aviação e que é preciso olhar com atenção para as companhias aéreas, como já estão a fazer outros destinos. O Grupo Pestana, que fechou 2019 com uma receita de 420 milhões de euros e um EBITDA de cerca de 160 milhões de euros, luta, este ano, para atingir um ‘breakeven’. Dadas as circunstâncias, isso significaria “um ano positivo”.

No próximo dia 5 de junho vão abrir 10 hotéis em Portugal, de um universo de 74 hotéis. Quais os motivos na origem da escolha destes hotéis para abrir?
Uma vez que não há voos, o que podemos testar é o mercado nacional ou, quanto muito, o mercado de fronteira para algumas unidades que têm essa procura. Portanto, as unidades selecionadas são as que têm uma preponderância grande do mercado nacional. Nas Pousadas vamos abrir em Viana do Castelo, Alcácer do Sal, Sagres e na Ria de Aveiro. Estas são geridas por nós. A estas juntaram-se duas Pousadas em ‘franchise’, em Valença e em Bragança, que também quiseram abrir. Nos hotéis, a lógica foi abrir três aparthotéis que vão funcionar em ‘self-catering’, ou seja, com serviços mínimos ao nível do F&B (Pestana Cascais, Pestana Viking e as villas do Pestana D.João II). Para testar um hotel com o serviço tradicional, vamos abrir o hotel mais pequeno que temos no Algarve, o Pestana Alvor South Beach, com 70 quartos. Neste hotel vai fazer-se o serviço tradicional de hotelaria (pequeno-almoço, almoço, jantar e todos os serviços inerentes à hotelaria).

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De que fatores dependem a abertura dos restantes hotéis?
Para nós é muito fácil reabrir outras unidades, precisamos de cerca de uma semana a 10 dias. Se houver procura e se houver mercado estamos desejosos de abrir. Não vamos é abrir unidades para ficarem desertas.
Os nossos planos preveem a abertura de outros hotéis no início de julho. Um em Lisboa, em princípio o Pestana Palace, mais um no Algarve (o Pestana Alvor Praia), outro na Madeira, provavelmente o Pestana Carlton Madeira, ter um no Porto, o Pestana Palácio do Freixo, e abrir uma segunda vaga de Pousadas, que incluem Serra da Estrela, mais uma no Alentejo, Estói. Mas este plano vamos confirmá-lo em junho.

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No estrangeiro qual a previsão de abertura das vossas unidades?
Há países que estão mais ou menos na fase de Portugal e há outros mais atrasados. Nos países que estão mais avançados, como a Alemanha e Países Baixos, vamos reabrir, em julho, os hotéis em Amesterdão e Berlim. Quer Londres, quer as unidades em Espanha, estão mais atrasadas. Nesses destinos existem mais restrições e com essas restrições é praticamente impossível.
Miami, provavelmente, também deverá abrir em julho. Os outros hotéis na Europa só abrirão depois de agosto e alguns em setembro. No Brasil, também nessa altura.

É possível que algumas unidades em Portugal não voltem a abrir este ano?
De certeza. Temos mercados que são muito sazonais. Por exemplo, Porto Santo e o Algarve, que funcionam geralmente entre abril e outubro. Abril e maio já estão perdidos, junho vamos ver, mas com muita pouca atividade. A partir de setembro e outubro reduz o fluxo turístico. Há muitas unidades que não vão chegar a abrir este ano em destinos como o Algarve, Porto Santo e mesmo no Porto, onde temos quatro unidades, e estamos com duas outras para abrir que só não abriram por causa desta crise. No Porto temos seis unidades. De certeza que até ao final do ano não vamos ter as seis unidades a funcionar. Se abrirmos três, será bom.

E na ilha da Madeira?
A Madeira tem uma grande vantagem. Tem uma época forte também no inverno, a partir de setembro e outubro. Se houver um ganho de confiança na aviação entre meses de julho e setembro, é possível que, enquanto algumas unidades do Algarve estejam a fechar por causa da sazonalidade, estejamos a abrir unidades na Madeira. Tem esta vantagem: funciona o ano inteiro de forma mais ou menos gradual e tem meses muito fortes no próprio inverno. É uma região onde é possível abrir unidades durante o outono/inverno, o que não acontece no Algarve ou em Porto Santo.

Já estão a receber reservas do mercado nacional?
Sim. Estamos a dar prioridade primeiro às pessoas que já tinham reservas connosco e que foram anulando. Outras que não anularam, mas que podem fazê-lo até pouco tempo antes da reserva e que têm reservas em hotéis que não vão abrir. A essas pessoas estamos a dar alternativas para os hotéis que vamos abrir. Até agora a taxa de aceitação tem sido positiva.
Temos também novas reservas, principalmente através do programa que criámos de agradecimento aos profissionais de saúde, que tem tido uma boa receção. Já temos quase uma centena de reservas de pessoal médico, grande parte delas para o mês de junho e para as Pousadas. O mercado começa a mexer. Porque é que não mexe mais? Porque ainda há alguma indefinição quanto à utilização das praias e das piscinas. Isso é fundamental para o Algarve. Sem isso, é muito difícil que as pessoas tenham confiança para começar a marcar.

Se as fronteiras entre Espanha e Portugal abrirem no dia 15 de junho, tem expectativa de que o mercado espanhol venha para Portugal no verão?
Sim. Temos várias unidades, quer no Algarve, quer na Costa de Lisboa, em que o mercado espanhol que viaja de carro é tradicionalmente forte. Por exemplo, na zona de Cascais o mercado espanhol no verão é o principal mercado internacional.

Tão difícil como fechar os hotéis é reabri-los. O que é mais difícil neste processo?
O mais difícil foi encerrá-los. É um trabalho grande das equipas operacionais, por uma má razão. São pessoas que estavam habituadas a trabalhar uma vida inteira ali, no caso das Pousadas, por exemplo, que de repente têm de fechar a sua segunda casa. Reabrir também dá muito trabalho, mas é por uma boa razão. Estamos novamente a voltar ao mercado e, por isso, é bem mais fácil. Não estivemos parados, estivemos a definir os ‘standards’, os circuitos, em cada uma das unidades para a reabertura. Os ‘standards’ gerais estão definidos e agora é levá-los a cada unidade em concreto. Formar os colaboradores que estão a voltar sobre os novos procedimentos, os equipamentos de proteção individual, mudar as práticas de limpeza de quartos, regras para a ventilação das unidades, etc.

Medidas de apoio

Das medidas apresentadas pelo Governo para minimizar os efeitos da Covid-19, a quais é que o Grupo Pestana recorreu?
Ao ‘lay-off’ simplificado a partir de 15 de abril. E, em algumas empresas, o grupo recorreu também às linhas de financiamento. Com os bancos acertámos as moratórias decretadas pelo Estado.

Quantos colaboradores passaram para o regime de ‘lay -off’ simplificado?
Cerca de 2300 colaboradores de um universo de 2500. 72% dos operacionais ficaram em ‘lay-off’ com suspensão de contrato e houve um conjunto de pessoas (22%) que ficaram em regime de horário reduzido. Por exemplo, era preciso continuar a trabalhar o site, as redes sociais. Na área financeira havia ainda algumas coisas para processar. Por isso, algumas pessoas ficaram em regime parcial. Só não foram para ‘lay-off’ as pessoas da segurança e algumas pessoas que ficaram em cada hotel a fazer turnos. Temos sempre pessoas 24 horas por dia, sete dias por semana nos hotéis. Num hotel que antes tinha 100 pessoas a trabalhar agora tem cinco.

Como vão fazer a gestão dos recursos humanos agora com a retoma da atividade dos hotéis?
As pessoas que estão nas unidades que reabrem vão sair do ‘lay-off’, as que estão noutras áreas mantêm-se.

O ‘lay-off’ deveria ser prolongado além de junho?
A nossa leitura é que esta medida é muitíssimo boa para as empresas e foi o que permitiu manter os contratos de trabalho. Não sei se será este modelo de ‘lay-off’ ou outro, mas acredito que haja outras medidas de apoio. Por exemplo, teremos 50% das nossas unidades a trabalhar em setembro, na melhor das hipóteses, o quer dizer que há outros 50% que não estão a trabalhar ainda. Portanto, para manter estes 50% ligados à organização é preciso que haja aqui algum tipo de apoio. Se for este tipo de ‘lay-off’, perfeito. Se não for este, outras medidas que mitiguem os custos.

Por que período?
Não sei. Tem de haver uma gestão por períodos. Não acredito que o turismo volte àquilo que era antes de 18 a 24 meses. Agora, obviamente que vínhamos de três anos muito bons. Também não precisamos de ter os níveis que tínhamos em 2018 e 2019 para poder assegurar todos os postos de trabalho. Mas precisamos de ter o mínimo de retoma da atividade. Diria voltarmos aos números de 2014, que foi o primeiro ano em que se começou a ver alguma luz ao fundo do túnel, mas ainda assim foi cerca de 60% do que se atingiu em 2018.

Mas agora têm mais oferta?
Sim, mas se fizermos as contas por quarto, já é uma operação que se consegue rentabilizar e manter.

Previsões

Quais são as previsões de resultados para este ano?
O Grupo Pestana fechou 2019 com uma receita de 420 milhões de euros, e o EBITDA de cerca de 180 milhões. Este ano, se fecharmos com um EBITDA de zero, teremos um ano fantástico. Não acredito. Lutamos para isso e queremos atingir um ‘breakeven’ através do EBITDA. Se conseguíssemos isso teríamos um ano que tinha corrido de forma positiva, dadas as circunstâncias. Estes dois meses tiveram faturação zero. Nem uma fatura se emitiu. Mais, com muitos dos clientes de janeiro e fevereiro sem pagar, e atrasando os pagamentos, alguns deles porque faliram. Esta é a realidade das empresas do setor do turismo. Se conseguirmos chegar ao final do ano não perdendo em EBITDA, porque em resultados vamos perder, mas pelo menos com o ‘cash flow’ a zero era algo muito aceitável.

Se tiverem de baixar preços esse cenário agrava-se.
Os preços dependem de muita coisa. Há muitos preços, há o preço dos pacotes turísticos e o preço dos clientes diretos. É provável que nesta conjuntura, o canal direto suba muito mais em função daquilo que são os canais indiretos, nomeadamente, os pacotes turísticos. Estes dependem completamente da aviação, que vai estar mais reduzida. O que pode acontecer com isto é que não haja uma degradação dos preços médios, mas uma alteração em termos de canais. Agora, não tenhamos dúvidas, vamos ter uma oferta muito superior à procura. Portanto, vai haver sempre uma grande pressão em termos de preços. Se perguntar a qualquer empresário se quer baixar preço, todos vão dizer que não. Mas as leis de mercado nas reaberturas voltam a funcionar.

Ao nível dos canais de distribuição, como é que prevê o papel dos operadores turísticos? Qual vai ser a vossa aposta?
No mercado português estamos a trabalhar o mercado direto, até pelas campanhas que estamos a fazer – campanhas diretas, dirigidas aos clientes fidelizados e a quem tinha reservas connosco. O segundo mercado a reagir serão as OTA’s. Depois, com os operadores que habitualmente trabalhavam connosco, também estamos a fazer programas conjuntos de retoma. Mas é preciso não esquecer os operadores turísticos e as companhias de aviação foram tão afetadas como os hotéis. Portanto, também não estão com uma grande disponibilidade para fazer grandes veleidades. Estão a pedir aos seus parceiros, que são os hoteleiros, para fazer um esforço conjunto. Vamos ver.

Mas para destinos como o Algarve e a Madeira a operação turística tem um peso grande.
Sim. Principalmente na Madeira, a operação turística tem um peso superior a 50%. O operador turístico aí precisa de ter confiança no destino e está a pedir-nos apoios para fazer campanhas de relançamento nos seus destinos de origem.

Voltando ao mercado nacional, tem confiança que o mercado nacional vai ter dinheiro para fazer férias?
Vai reduzir-se também. O mercado nacional, mesmo no verão, que é a altura mais forte, já só representava 30% do total de mercado. E, ainda por cima, este ano vai estar reduzido, porque muitas famílias viram o seu rendimento ser afetado, mas há outros que não tiveram. Os funcionários públicos não tiveram. Há um conjunto de entidades que não viram o seu rendimento reduzido.

A forma como Portugal lidou com a crise sanitária pode ajudar na retoma de mercados internacionais?
Sim, claramente. Portugal passou uma imagem muitíssimo boa. Globalmente, Portugal pode beneficiar disso. Mas quem sofreu tanto como os hotéis foram as companhias de aviação, que, dada a sua dimensão, ainda sofreram mais. Por isso, as companhias vão retomar os voos para os destinos que as apoiarem.

O Governo terá de fazer um esforço para apoiar e estimular as companhias aéreas a voar para Portugal? Ainda para mais num cenário que se prevê competitivo entre destinos?
Exato. É o que tenho dito. As companhias de aviação sofreram bastante, vão retomar a atividade também de forma gradual. Vão voar primeiro para os destinos que ofereçam condições de segurança. E as condições de segurança são a dois níveis: zonas pouco afetadas pela pandemia e zonas que garantam conforto ao cliente. Aliás, a TUI tem falado muito nisso, só vai vender pacotes turísticos aos seus clientes, se estes puderem ter uma experiência boa. Não vão vender férias para locais onde há restrições, seja porque têm de fazer quarentenas, seja porque têm de andar a fazer testes de dois em dois dias, ou porque não podem ir à praia. O que tem de se oferecer ao turista é que, no caso dele ter um problema, vai ser bem tratado. Há muitos destinos que estão a trabalhar muito bem nisso. Maiorca está a passar uma imagem de grande proteção ao turista e, por isso, é um destino para o qual as companhias e os operadores turísticos estão a olhar para começar a viajar.

Temos que fazer mais do que criar o selo ‘Clean & Safe?’
Sim, o ‘Clean & Safé’ é muito importante, principalmente para o mercado nacional, e também para o internacional. Mas temos de fazer mais. Temos de trabalhar com os operadores turísticos, com as companhias ‘low-cost’, porque são elas que transportam hoje muito daquilo que é o turismo internacional e arranjar-lhes condições para que, pelo menos, não percam dinheiro. Porque se estão a perder dinheiro, então preferem ficar em terra.

Que destinos portugueses prevê que possam recuperar primeiro?
O Algarve tem uma boa oportunidade no verão [porque teve um bom desempenho no controle da pandemia] e tem, para já, um tipo de cliente que quer voltar ao destino, que é o turista com segunda habitação. Nesse sentido a segunda habitação é positiva porque vai garantir uma percentagem da ocupação do avião. Portanto, dá alguma segurança às companhias áreas para abrir voos. Atrás disso podem vir os turistas para as unidades hoteleiras. Se quiser ser otimista, penso que há aqui uma oportunidade para o Algarve não perder a temporada toda. Depois, se a Madeira levantar algumas das restrições que tem, a partir de setembro e outubro, tem a oportunidade de ser um dos destinos a recuperar primeiro.

O grupo previa abrir 10 unidades em 2020. Em que situação se encontram as unidades em planeamento?
Quando a pandemia surgiu, estávamos com oito hotéis para abrir, sendo quatro obras nossas e quatro de parceiros, em que só faríamos a gestão do hotel. Terminámo-los todos. Praticamente podiam abrir. Falo do Pestana Vintage Lisboa, na Rua Braamcamp, em Lisboa, está praticamente terminado. No Porto, a Pousada na Rua das Flores e o Pestana Douro. O Pestana CR7 em Nova Iorque e o Pestana CR7 Madrid. O de Marraquexe e de Tânger são de investidores marroquinos. Depois, a Pousada de Vila Real de Santo António, que também é obra nossa. Estes oito vão terminar e vamos ver se os abrimos ou não, em função do mercado, mas a nossa expectativa é conseguir abrir até ao final do ano, não será em junho, julho ou agosto. Todos os outros projetos que tínhamos em carteira estão adiados. Portanto, tirando o de Paris, que é um hotel que está em aprovações e só vamos começar a construir em finais de 2021, todos os outros estão mais ou menos suspensos.

Analisando o panorama da hotelaria nacional e do tecido empresarial, é possível que nem todos os hotéis tenham capacidade para sobreviver a esta crise?
Sim, porque é um período muito difícil. Por isso, é provável que empresas que tenham vindo para o mercado há menos tempo, que não tenham passado por estes três últimos anos ótimos, ou empresas que tenham níveis de endividamento muito elevado, é natural que essas empresas, dado um período como este sem receita, não consigam aguentar, é mais que natural.

*Entrevista publicada na edição de maio da revista Publituris Hotelaria

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AHP e SITESE assinam revisão das tabelas salariais do Contrato Coletivo de Trabalho para 2025

O Contrato Coletivo de Trabalho, que vincula a hotelaria representada pela AHP, garante um aumento mínimo de 4,7% nos salários médios.

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) e o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SITESE) mais uma vez chegaram a acordo e assinaram a revisão das tabelas salariais do Contrato Coletivo de Trabalho (em vigor desde dezembro de 2021, após revisão de fundo), para entrar em vigor a 1 de janeiro de 2025.

A AHP destaca que, “em junho de 2023 já havia ocorrido uma atualização de 6,7% nas tabelas salariais, e um ano depois, em junho de 2024, foi definido um novo aumento médio de mais de 7% das mesmas tabelas salariais”.

O aumento agora negociado – seis meses depois do último- “não só respeita o aumento do salário mínimo nacional, como estende esse aumento (6,1%) aos diversos níveis até ao salário médio. Acresce que, desse patamar para cima, o que agora se firmou antecipa o previsto no Acordo Tripartido sobre Valorização Salarial e Crescimento Económico para 2025-2028 (fechado no âmbito da Concertação Social entre o Governo e Parceiros Sociais)”, refere a AP, em comunicado. Nesse sentido, o CCT que vincula a hotelaria representada pela AHP, garante um aumento mínimo de 4,7% nos salários médios.

Adicionalmente ficou também pré-estabelecido o aumento do subsídio de refeição em 4,7%, a partir de julho de 2025 (um ano após o último aumento, que, recorda a AHP, foi de 15%).

Finalmente foi ainda acordado que, no último trimestre de 2025, as partes se voltarão a sentar à mesa, em torno da ponderação da matéria salarial.

AHP destaca “o sentido de responsabilidade que as empresas hoteleiras que representa demonstram, reconhecendo a relevância e respeito pelos trabalhadores da hotelaria” bem como ”a longa relação que mantém com o SITESE e o seu vincado empenho na procura de um acordo equilibrado e evolutivo para o crescimento e sucesso contínuo do setor”.

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Consumo de água global nos empreendimentos turísticos do Algarve cai 16%

Até novembro, os empreendimentos turísticos do Algarve reduziram o consumo global de água em 16%, sendo que o consumo específico (por dormida) diminuiu 15% no mesmo período.

Os empreendimentos turísticos do Algarve reduziram o consumo global de água em 16%, até novembro, tendo o consumo específico (por dormida) diminuído 15%, no mesmo período. Os números constam do 4.º relatório de monitorização do consumo de água e da aplicação de medidas de eficiência hídrica elaborado pela Agência para Energia (ADENE), no âmbito do Compromisso com a Eficiência Hídrica do Algarve.

Os melhores resultados na redução consumo de água registaram-se nos sistemas de rega, seguindo-se as melhorias no sistema de gestão e manutenção e, em terceiro lugar, nos equipamentos. No final de novembro, estavam em vigor 2652 medidas para a redução do consumo de água, sendo que quase metade (46%) estão classificadas como estruturantes. Este plano é coordenado pela Região de Turismo do Algarve, em articulação com o Turismo de Portugal e ADENE.

André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, considera que “a evolução registada é muito positiva, com a redução do consumo global a aumentar de 13% para 16% nos dois últimos meses. Os resultados agora conhecidos são um contributo setorial relevante para mitigar o problema de escassez hídrica no Algarve, e representam uma poupança financeira direta para os mais de 100 empreendimentos turísticos aderentes ao selo ‘Save Water’, que no próximo ano será alargado também ao Alojamento Local, assim como a outras áreas de atividade do setor turístico regional”.

Recorde-se que o Compromisso com a Eficiência Hídrica do Algarve decorre de uma resolução do Conselho de Ministros do passado mês de fevereiro e implica a adesão voluntária dos empreendimentos turísticos para a concretização de um plano de ação, visando a implementação de medidas de eficiência hídrica, entre imediatas e estruturantes, a monitorização dos consumos de água e do progresso alcançado na aplicação das medidas. Aos empreendimentos turísticos aderentes ao compromisso é atribuído o selo “Save Water”.

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Eurofred passa a distribuir o Aquatank NEO da Daitsu

A Eurofred, empresa dedicada a soluções de climatização, aerotermia e qualidade do ar interior, está a expandir a sua gama aerotérmica para climatização e fornecimento de água quente sanitária de alta eficiência.

Nesse sentido, lançou o Aquatank NEO da Daitsu, um depósito de armazenamento de AQS criado para “maximizar o desempenho das instalações de bombas de calor”, como refere em nota de imprensa.

O Aquatank NEO é construído com um permutador do tipo serpentina (tubular), concebido para funcionar com as bombas de calor aerotérmicas. Esta configuração, em conjunto com a sua disposição e grande superfície de permuta, “garante o máximo desempenho ao otimizar o caudal e o salto térmico da bomba de calor, melhorando a eficiência energética da instalação e também o seu desempenho”.

Desta forma, o aparelho permite aumentar em 30% o volume de inércia disponível nos modelos atuais.

A empresa assegura ainda que o novo depósito Daitsu permite poupar na manutenção, ao dispor de uma proteção anódica e catódica, graças a um ânodo de magnésio substituível que prolonga a vida do equipamento.

Acresce que o depósito de aço laminado a frio incorpora uma dupla camada de esmalte vitrificado (GLASS) cozido a 860°C, de acordo com a norma DIN 4753. Para maximizar a retenção de calor e a eficiência, o sistema Aquatank NEO utiliza um isolamento de poliuretano expandido, que minimiza a perda de calor.

O novo modelo cumpre com a norma EN- 16147, exigida em bombas de calor de elevados padrões de eficiência e sustentabilidade.

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Líbere Hospitality Group investe em segundo empreendimento no Porto

Após um investimento de 12 milhões de euros, maioritariamente assegurados pela Urbanitae, a Líbere Hospitality Group espera abrir em julho de 2026 o seu segundo empreendimento no Porto.

A Líbere Hospitality Group (LHG), operador espanhol de alojamento de curta e média duração, anunciou uma nova unidade no Porto, desta feita no bairro da Boavista, alvo de um investimento de 12.000.000 euros.

Após ter anunciado um empreendimento de 21 apartamentos junto à Ponte D. Luís, com data de abertura prevista para 2025, a LHG volta a apostar na cidade com um novo ativo na Boavista, na Rua Júlio Dinis 604.

O futuro aparthotel terá 58 unidades de alojamento, sendo que a estruturação da operação foi realizada em conjunto com a equipa da Ureno Real Estate Advisory LDA, responsável por todo o controlo da execução do projeto.

A operação foi realizada com a contribuição da Urbanitae como parceiro financeiro, que forneceu 85% do capital total.

A abertura deste novo projeto está prevista para julho de 2026, elevando a presença da LHG no Porto para 79 unidades de alojamento.

“Portugal tem sido um mercado transformador para a Líbere Hospitality Group desde a nossa chegada há apenas dois anos. O nosso crescimento no país, e particularmente no Porto, reafirma o nosso compromisso de oferecer alojamento alternativo de alta qualidade em locais-chave. Com este novo projeto na Boavista estamos não só a expandir a nossa presença, mas também a consolidar a nossa visão a longo prazo de liderar o mercado em Portugal”, afirma Antón de la Rica, Co-CEO da LÍbere Hospitality Group.

Atualmente, a LHG conta com um portfólio com mais de 1.700 unidades entre Espanha, Portugal e Grécia.

Leia também: Líbere Hospitality Group aposta em nova abertura no Porto

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Escolas do Turismo de Portugal ministram programa de formação e integração de migrantes no setor

Com um investimento de 2,5 milhões de euros por parte do Turismo de Portugal, o programa de formação e integração de migrantes é composto por quatro meses de formação, incluindo um mês de estágio. As inscrições já estão disponíveis, existindo vagas para mil formandos.

Já estão a decorrer esta quinta-feira, 19 de dezembro, as inscrições para o “Programa de Formação e Integração de Migrantes e Beneficiários de Proteção Internacional no Setor do Turismo”.

O programa será ministrado na Rede de Escolas de Hotelaria e Turismo do Turismo de Portugal e vai envolver mil formandos em quatro meses de formação, incluindo um mês de estágio em empresas parceiras. O projeto resulta de uma parceria entre o Turismo de Portugal, Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) e Confederação do Turismo de Portugal (CTP).

O objetivo deste programa passa por “contribuir para a melhoria das condições de integração dos migrantes e beneficiários de proteção internacional e prepará-los para uma integração no setor do turismo, posicionando Portugal como uma referência internacional no acolhimento destes públicos”, como referido em nota de imprensa.

Fruto de um investimento de 2,5 milhões de euros por parte do Turismo de Portugal, o programa “disponibiliza apoio personalizado aos formandos, bolsa de formação, subsídio de transporte e alimentação”.

A formação pretende desenvolver competências profissionais que habilitem os futuros profissionais a trabalhar em empresas de hotelaria e restauração, através de metodologias de formação prática de learning by doing, incluindo formação nas áreas da comunicação, línguas e cultura portuguesa.

Desenvolvido em cooperação com as associações empresariais, o programa promete “assegurar a realização de estágios remunerados ou de contratos de primeiro emprego”, visando também contribuir para o reforço da “responsabilidade social das empresas do turismo e o desenvolvimento da multiculturalidade da força de trabalho”.

Para se candidatarem ao programa, os migrantes e beneficiários de proteção internacional têm de ter a sua situação regularizada, serem maiores de idade e ter residência habitual em Portugal.

Este programa foi oficialmente apresentado no Centro Cultural de Belém, numa cerimónia que contou com a presença do Ministro da Economia, Pedro Reis, do Secretário de Estado Adjunto da Presidência, Rui Armindo Freitas, o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, o presidente da AIMA, Pedro Portugal Gaspar, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros, e a vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, Catarina Paiva.

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Inquérito AHRESP: Alojamento turístico antecipa ocupações acima dos 80% para a Passagem de Ano

As 15 delegações físicas da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) realizaram, entre 12 e 13 de dezembro, um inquérito rápido para averiguar o desempenho dos setores do alojamento turístico e da restauração em 2024 e avaliar as expectativas para a época festiva.

No que diz respeito ao alojamento turístico, mais de metade das empresas inquiridas reporta um desempenho superior ao de 2023 e cerca de um quinto refere que o ano foi pior do que o anterior. Para a Passagem de Ano, 52% das empresas espera atingir ocupações superiores a 80%.

De acordo com o inquérito rápido, o perfil dos clientes do alojamento turístico revela a predominância de turistas nacionais no Natal e na Passagem de Ano. No mercado internacional, destacam-se Espanha, Estados Unidos e França como principais emissores, seguidos pelos Países Baixos, Bélgica e Canadá.

Na restauração e similares, 41% das empresas afirma que 2024 foi melhor do que 2023, enquanto metade refere que foi pior ou igual ao ano anterior – com a associação a referir em nota de imprensa que, neste caso, “fica evidente que os negócios localizados em áreas de maior fluxo turístico têm registado desempenhos mais favoráveis”.

As expectativas para a época festiva nos setores da restauração e similares são “moderadas”: 40% das empresas esperam uma procura equivalente à de 2023, enquanto 24% estão otimistas, aguardando um aumento.

Quanto ao volume de negócios, 38% esperam um desempenho positivo, com 58% dos inquiridos a acreditar que os resultados serão suficientes ou que ficarão aquém das expectativas criadas.

“Os resultados do inquérito reforçam que levar mais turistas a todas as regiões do país é a solução para equilibrar o desempenho dos setores de alojamento turístico e da restauração e similares. As regiões com menor atratividade turística precisam de iniciativas estratégicas que as promovam e que fomentem a procura, a única forma de assegurar a sustentabilidade das empresas”, afinca a associação em nota de imprensa.

No mesmo documento, a AHRESP refere que “de um modo geral, 2024 foi avaliado de forma ligeiramente positiva, sobretudo no alojamento turístico. Contudo, os resultados mostram setores marcados por contrastes, dependendo da localização e do tipo de operação”.

Sobre este tema, a associação volta a vincar que “sem alívios na carga fiscal, que permitam promover um ambiente mais amigável e incentivar a fixação de pessoas e de empresas nos territórios de menor atratividade turística, especialmente os que estão localizados longe do litoral, poderá vir a agravar-se ainda mais as assimetrias regionais e a sustentabilidade do alojamento turístico e da restauração e similares”.

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BTL assume nova identidade

A BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa evolui para BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

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A 35ª edição da maior feira de turismo de Portugal, promovida pela Fundação AIP, assume uma nova identidade: cai a Bolsa de Turismo de Lisboa, surge a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

Em comunicado, a organização da feira refere que a marca “evolui agora para uma identidade verbal mais alinhada com o compromisso que se começa a fazer sentir em todo o setor com um turismo de melhor qualidade, assente em valores como a sustentabilidade, autenticidade, inclusão e responsabilidade social”.

Além disso, a nova identidade “reforça o posicionamento internacional” da BTL que pretende “aumentar a sua oferta B2B e B2C”.

“A BTL reafirma o seu papel como um dos eventos de referência no panorama europeu, combinando uma oferta diversificada com um nível de qualidade que a diferencia e eleva no sector do turismo. É essa excelência que atrai, ano após ano, profissionais e visitantes de todo o mundo, com a ambição de continuar a promover experiências e oportunidades únicas tanto no mercado nacional como internacional”, afirma Dália Palma, gestora-coordenadora da BTL.

A nova identidade da marca BTL, desenvolvida pela Ivity, pretende traduzir essa visão inovadora e alinhada com as tendências atuais do setor. “A BTL é a marca onde Portugal se encontra com o melhor de Portugal e é onde Portugal se mostra ao mundo, naquela que é a indústria mais identitária do país”, refere Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp.

A 35.ª edição da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market, organizada pela Fundação AIP, realiza-se de 12 a 16 de março de 2025, na FIL – Parque das Nações.

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Jupiter Hotel Group aposta em Carla Almeida para o cargo de Sales Manager

A profissional conta com experiência hoteleira nos grupos MGM Muthu Hotels, 3HB Hotels & Resorts e VidaMar Hotels & Resorts.

O Jupiter Hotel Group contratou Carla Almeida para a função de Sales Manager, como anunciou na sua página de LinkedIn.

Formada em Comunicação pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a profissional começou o seu percurso na hotelaria no Monte Santo Resort, como assistente de vendas e marketing. Seguiram-se experiências nos MGM Muthu Hotels, enquanto assistente de e-commerce; nos 3HB Hotels & Resorts, enquanto assistente de vendas e gestão de marketing.

Antes de assumir o mais recente cargo no Jupiter Hotel Group, Carla Almeida trabalhou no grupo VidaMar Hotels & Resorts nos cargos de Sales Manager, Sales Executive e E-Commerce and Revenue Manager.

“A Carla traz consigo uma sólida experiência na área comercial e uma paixão contagiante pelo setor hoteleiro, que, sem dúvidas, contribuirá para fortalecer ainda mais a nossa presença no mercado e proporcionar experiências memoráveis aos nossos clientes”, refere o Jupiter Hotel Group em publicação no LinkedIn.

Recorde-se que o Jupiter Hotel Group conta atualmente com três unidades no Algarve e uma em Lisboa: o Jupiter Algarve Hotel, na Praia da Rocha; o Jupiter Marina Hotel – Couples & SPA, em Portimão; o Jupiter Albufeira Hotel – Family & Fun e o Jupiter Lisboa Hotel.

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Universidade Portucalense lança novo programa executivo em Gestão e Retenção de Talento na Hotelaria

O programa executivo funciona em regime presencial e pós-laboral, com 81 horas de formação ao longo de três meses. As inscrições decorrem até 13 de janeiro de 2025.

A Universidade Portucalense, através da Portucalense Business School e do Departamento de Turismo, Património e Cultura, lançou um  novo programa executivo em Gestão e Retenção de Talento na Hotelaria.

Em nota de imprensa, a instituição refere que esta nova formação pretende “responder aos desafios de liderança e gestão de pessoas num setor em constante evolução”.

Com início a 20 de janeiro de 2025, o programa, em regime presencial e pós-laboral, oferece 81 horas de formação ao longo de três meses, abordando temas como liderança para alta performance, gestão da diversidade e inclusão e bem-estar no trabalho. Destina-se a gestores, profissionais de recursos humanos e líderes no setor da hotelaria e turismo.

Coordenado pela professora doutora Marília Durão e por Mário Rodrigues, o curso conta com parcerias com empresas externas, como é o caso da Factorial.

As candidaturas decorrem até 13 de janeiro de 2025. Para mais informações, os interessados podem aceder ao website da Universidade Portucalense (www.upt.pt) ou colocar questões pelo email [email protected].

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Bensaude Hotels Collection integra Caloura Hotel Resort no portfólio

O hotel localizado na costa sul da ilha de São Miguel conta com 80 unidades de alojamento. Com esta integração, a Bensaude Hotels Collection passa a contar com dez unidades hoteleiras nos Açores, além de uma unidade em Lisboa.

O Grupo Bensaude chegou a um acordo para a integração do Caloura Hotel Resort no portfólio da Bensaude Hotels Collection.

O acordo estabelecido entre as entidades Caloura Hotel Resort, S.A e Bensaude Turismo, SGPS “reforça a presença hoteleira do grupo nos Açores, onde agora detém seis unidades hoteleiras na ilha de São Miguel, duas na ilha Terceira e uma na Ilha do Faial”, como refere em nota de imprensa.

Localizado na costa sul da ilha de São Miguel, na baía da Baixa da Areia, o Caloura Hotel Resort situa-se numa área natural protegida, com acesso direto ao mar e às piscinas naturais. Dispõe de piscina exterior, ginásio, sauna, campo de ténis, restaurante e 80 unidades de alojamento, entre quartos duplos, familiares e suites, todos com vista para o mar.

Em comunicado, o grupo refere que “ao adquirir o Caloura Hotel Resort, a Bensaude Hotels Collection assume o compromisso de preservar o legado da unidade, bem como a continuidade das suas equipas, elemento central do seu projeto de desenvolvimento futuro”.

Recorde-se que além das unidades no arquipélago dos Açores, a Bensaude Hotels Collection também está presente na capital com o Hotel Açores Lisboa.

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