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Chef Tiago Emanuel Santos
FOTO: JORGE SIMÃO

Restaurantes

“Os próximos cinco anos vão ser de muita resistência para quem está no panorama gastronómico dos Açores”

O chef Tiago Emanuel Santos fala da iniciativa ‘O Baco Invites’ que reúne chefs nacionais e internacionais à volta do produto regional açoriano.

Rute Simão

Chef Tiago Emanuel Santos
FOTO: JORGE SIMÃO

Restaurantes

“Os próximos cinco anos vão ser de muita resistência para quem está no panorama gastronómico dos Açores”

O chef Tiago Emanuel Santos fala da iniciativa ‘O Baco Invites’ que reúne chefs nacionais e internacionais à volta do produto regional açoriano.

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O Baco Invites’ é uma iniciativa que promove quatro jantares de degustação a seis mãos no restaurante O Baco, em Ponta Delgada, que pertence ao Hotel Ponta Delgada. Com o objetivo de divulgar a região e o produto local, em cada edição são convidados dois chefs, que se juntam ao chef consultor Tiago Emanuel Santos, para conhecerem a ilha e definirem o menu de acordo com a experiência vivida na primeira pessoa. A estreia aconteceu no passado sábado,08 de fevereiro.

A semana intensa que passou lê-se nos corpos de Tiago Emanuel Santos, Daniel Estriga e Romuald Fassenet. São três horas da tarde de domingo, e o sol que irrompe pelas portas do pequeno jardim interior pousa delicadamente sob os semblantes imóveis dos chefs que se refastelam nas cadeiras e sofás do bar do Hotel Ponta Delgada, na ilha açoriana de São Miguel. Os seis olhos estão cerrados e o silêncio é a voz do diálogo possível que enche a sala, num exercício de meditação individual que expressa o resultado coletivo da experiência que culminou na noite anterior e que denuncia o cansaço de sete intensos dias. ‘O Baco Invites’ sentou, no passado sábado,  50 pessoas no restaurante pertencente à unidade hoteleira,  para perto de quatro horas de degustação dos sabores que compõem a medula açoriana. O ‘mise en place’ começou uma semana antes, altura em que o jovem português que divide a vida entre o Dubai e Bicesse, Daniel Estriga, e o já experiente francês Romuald Fassenet,  aterraram na ilha para mergulhar nos costumes e sabores da região. Sem menus definidos nem ideias pré-concebidas, e com as mentes  desprovidas de imposições, o trio seguiu um roteiro delineado pelo chef consultor do restaurante açoriano. Pelo caminho, cruzaram-se com pescadores, produtores de queijo, entraram em tascas e habituaram-se ao sotaque indissociável dos locais que lhes foram contando a história que tecem a génese de cada ingrediente. Entre as ideias disruptivas de Daniel Estiga, o método clássico de Fassenet e o conhecimento profundo da matéria-prima de Tiago Emanuel Santos, o menu alinhou-se num desfile de influências do arquipélago que culminou numa mostra gastronómica ímpar.

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Tiago Emanuel Santos é o fio que une todas as pontas para que a iniciativa veja a luz do dia e explica, em entrevista à Publituris Hotelaria, o processo de construção da experiência.**

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Quais foram os aspetos  que impeliram a escolha dos dois primeiros chefs para ‘O Baco Invites’?
O critério foi simples. Em primeiro lugar, escolhi pessoas que fazem também aquilo eu faço, à escala portuguesa e local, no seu território e que são também embaixadores de grande qualidade.

Já tinha os nomes na cabeça?
Completamente. O Romuald por uma razão muito óbvia, por ser uma referência internacional da gastronomia francesa clássica, é de uma região riquíssima em produtos de elevada qualidade e porque, além de um grande cozinheiro, é também um grande formador de pessoas. Tinha as características necessárias para a ilha e para dar à nossa equipa aquilo que fazia falta. O Daniel [Estriga] é também uma pessoa que conheço há algum tempo e, portanto, trazia um conjunto de características muito similares às minhas, de disrupção, de criatividade, de ambição pessoal e profissional e fazia sentido tê-lo na nossa equipa para contactar com essa realidade. O ‘Baco Invites’ é muito isto, trazer uma perspetiva diferente, completamente singular de cada um de nós para um evento sem trapézio e sem rede. Ninguém sabe o que é que vai fazer.

Romuald Fassenet (esquerda), Daniel Estriga (meio) e Tiago Emanuel Santos (direita) FOTO: DR

 

Essa é premissa para todos os jantares de ‘O Baco Invites’?
Sim. As listas de compras foram decididas na quinta-feira à noite. O jantar realizou-se no sábado [dia 08]. Na sexta-feira comprámos os produtos de manhã e houve pouco tempo de produção e isso também fez com que trabalhássemos um pouco mais do que é normal no dia-a-dia. Mas também permite que toda a gente possa ter uma criatividade limpa e que possa chegar aqui com a visão objetiva daquilo que vai absorver durante a semana. Isto, do ponto vista físico e mental, para mim, é um pouco mais extenuante porque tenho de fazer um conjunto de programações que não sejam muito pesadas para os convidados mas que, ao mesmo tempo, sejam diversas o suficiente para lhes mostrar a heterogeneidade desta ilha em particular e para os desafiar a fazer coisas que são fora das suas área de conforto. Foi giro ver que o Daniel e eu acabámos muitas vezes por mudar o rumo do nosso prato em função daquilo que era a capacidade técnica de execução de uma técnica nova ou de uma forma diferente de ver o produto. O Romuald, muito mais experiente do que nós, é muito mais sistémico.

Romuald Fassenet, premiado com uma estrela Michelin, é chef no restaurante Mont Joly na comuna francesa de Sampans. FOTO: DR

Foi fácil concretizar este menu extenso e complexo, alinhando os três estilos tão díspares e tendo como base esta não programação?
Penso que sim. Mesmo quando os desafios são mais difíceis consegue-se chegar a uma solução. Um bom exemplo foi o caso da sobremesa. A transição da sobremesa do Romuald [gelado de banana e maracujá com ananás] para a minha [gelado e torta de batata]  não era fácil, e não era fácil harmonizá-la com vinho. Optámos por uma solução que recaiu num chá verde local, servido fresco, que ajudou a fazer um corte completo entre aquilo que era a pastosidade e a intenção do prato do Daniel com a frescura do prato do Romuald e preparar a sobremesa que vinha a seguir. É fácil quando temos alguma experiência e quando trabalhamos com pessoas com tanta capacidade. E é isso que vamos ver nos próximos convidados também, pessoas com muita fome de Portugal, gente que quer ver o nosso país e quer conhecer o nosso território, que já o trabalha de alguma forma e que vai ser um embaixador dos Açores. Esse é o princípio: criarmos pequenos embaixadores de pequenas regiões portuguesas e levá-las para o mundo.

Como foi desenhado o processo?
Um dos desafios foi conseguir, em quatro ou cinco dias, dar um conhecimento minimamente lato daquilo que é a realidade da ilha mas não ser, ao mesmo tempo, muito intrusivo fisicamente e psicologicamente com os convidados. Este é um equilíbrio que não é fácil. Houve dias em que saímos às oito da manhã do hotel e regressámos à uma da manhã. Começámos por visitar produtores, nomeadamente de peixe, fomos à lota, perceber quem são as pessoas e de que forma trabalham, o que é que fazem e como é que produzem. Levámos os chefs a restaurantes tradicionais com pessoas que cozinhas há mais de 50 anos e que fazem cozinha regional pura e dura,e isso incluiu ir comer a casa de um pescador. Verificar como é que as pessoas vivem, perceber a cultura do povo para quem estamos a cozinhar e depois  absorver aquilo que são os produtos e esta era a parte mais fácil porque os produtos são muito bons. O meu trabalho foi o de um narrador da região e foi explicar, no fundo, os costumes e a cultura. É um trabalho que , intelectualmente é difícil, porque temos de colocar os outros a ver o território com a mesma visão que nós temos. E a minha visão é muito apaixonada pela ilha e faz com que eu tenha de passar isso.

Os pratos surgiram à medida que foram conhecendo os produtores ou resultaram de um processo de retrospeção no final desta viagem?
São três pessoas diferentes e, portanto, houve processos diferentes. Eu, que estou mais habituado à ilha, quis sair da zona dos meus pratos de conforto e olhar para os produtos de uma forma diferente.

Daniel Estriga é chef proprietário do Conceito Food Store e chef executivo no restaurante Praia, no hotel Five Palm Jumeirah. Foto: Nuno Antunes

O Tiago partiu em vantagem, por ser já um conhecedor dos Açores. Deu um passo atrás e deixou-se levar pelos instintos do Daniel e do Romuald?
O facto de partir em vantagem com muitos produtos que já conheço, obrigou-me a querer trabalhar com outros com os quais não trabalho normalmente. Foi o caso da morcela de lula ou da sobremesa que teve como base as batatas. Não gosto de me repetir nem de fazer coisas que já pertencem ao ADN do dia-a-dia e tentei mitigar a vantagem que tinha. Senti que o Romuald teve aqui um processo diferente do Daniel. O Daniel esteve mais livre, com uma criatividade mais aberta. O Romuald, mais  num estilo francês, encontrou um conjunto de produtos que deram aso a receitas que ele estava já habituado a fazer mas com matéria-prima de outro território. Foi interessante juntar estes três processos criativos, cada um com a sua forma de ver.

Esta mistura entre o contemporâneo e o clássico foi propositada?
A cozinha do Romuald é bastante clássica e a do Daniel é bastante disruptiva. No próximo evento vai acontecer o mesmo. Teremos um chef de uma cozinha extremamente clássica e um outro chef mais contemporâneo e é interessante este choque de visões. Para o cliente é também interessante perceber que existem três formas de ver os Açores e os produtos. Claro que se analisarmos isto de forma geométrica, existem 70 mil formas diferentes de olhar para os produtos e isso faz com que a  internacionalização dos produtos açorianos tenha um potencial gigantesco em vez de apostarmos apenas na regionalização.

Qual foi o maior desafio?
A execução não foi fácil, foi exaustiva mas faz parte do processo. Nesta semana aconteceu muita coisa, tentámos testar muitas realidades e absorver muito. Mas sinto que esta junção foi fácil, não senti dificuldades.

Qual foi o prato que mais o surpreendeu?
Os meus pratos preferidos foram os meus [risos]. Achei giríssimo o Daniel pegar numa coisa que nunca provou [Sopa do Espírito Santo] inspirado pela narrativa que eu lhe contei e fez um caldo soberbo. Considero divinal a utilização e execução do Romulad de produtos clássicos da cozinha dele.

Estou agora a descobrir quem fez o quê. No jantar, não foi assumida individualmente a autoria de nenhum prato…
E foi essa a ideia porque todos os pratos tiveram as mãos de todos. Quando estamos no processo de conceção e experimentamos as criações uns dos outros, vamos dando sugestões entre nós e aí o prato deixa de ser só nosso e passa a ser dos outros. A visão de cada um imprime uma nova expressão nos produtos e isso mostra o espaço que existe para crescer na ilha do ponto de vista gastronómico e da hotelaria.

FOTO: DR

A premissa de elevar o produto açoriano é assumida como base deste conjunto de jantares. Assumindo-se como um apaixonado pela região, qual é o seu propósito com o ‘Baco Invites’?
Há uma equipa muito grande a trabalhar nestes eventos. Eu sou apenas o tonto que manda as ideias para o ar e que acha que há determinadas coisas que são realmente importantes. Esta semana dizia, em jeito de brincadeira, que estamos a fazer serviço público a partir de uma entidade privada. Os custos de trazer os chefs foram suportados pelo hotel [Hotel Ponta Delgada], desde o alojamento, a alimentação, o transporte na ilha e as passagens aéreas. Estamos a fazer isto não em função do retorno do jantar, porque do ponto de vista financeiro não é minimamente rentável para conseguir cobrir as despesas de recebermos estes chefs. Fazemos isto com uma consciência grande daquele que é o potencial do território, daquela que é a retribuição que temos de dar ao território que também nos dá tanto a nós. Se conseguimos ter sucesso no restaurante O Baco e no Hotel Ponta Delgada, fazemo-lo porque temos uma região que, de facto, nos permite usufruir disso. No jantar, emocionei-me, porque senti, pela primeira vez, que o povo açoriano me acolheu e acolheu aquele que era o nosso trabalho. O nosso objetivo é expor o que fazemos, mas não no sentido mediático. Há muita gente a fazer trabalho sobre os Açores, como o Miguel Castro e Silva que fez um trabalho excecional nos anos 90, ou chef Cláudio Pontes. Felizmente tenho tido a sorte de ter um pouco mais de projeção e das pessoas me ouvirem um pouco mais. E quero que a região consiga ser divulgada por aquilo que é e não apenas como um sitio muito bonito, onde a comida é bem ou mal passada.

Um dos seus próximos passos visa a reformulação das restantes cozinhas dos hotéis do grupo Ciprotur.
Há muito espaço para fazer melhor nos Açores. E não estamos só a falar de São Miguel, mas das nove ilhas. Lancei o desafio ao grupo por considerar que há espaços que têm margem para comida comunitária e familiar, outros que considero que têm de apostar em cozinha de autor. Temos de começar por algum lado e o primeiro passo tem sido o restaurante O Baco, onde me sinto mais confortável. Essa é uma mudança paradigmática que acho que é gigante. Outro aspeto fundamental é apostar na formação. Por exemplo, houve uma cliente que fez uma refeição n’O Baco e que fez o reparo de que gostava das lulas mais pequenas. E o tamanho mínimo legal de lula permitido nos Açores foi aquela que comprámos. Aí, apostei no feito pedagógico e fui à sala explicar este facto e dizer-lhe que, se ela encontrasse outra mais pequena então estaria a comer lula congelada que não é regional. A desinformação reina de tal forma, que achamos que há carne suficiente para vender, que o atum é vermelho cor de beterraba, ou que as lapas são todas dos Açores e são legais o ano inteiro. E que há lagostas durante todo o ano e que não vêm da Mauritânia. Há um conjunto de desinformações que alimentam a desvalorização do produto dos Açores e esse é outro passo. Os próximos projetos têm também de seguir esta tónica de serem reconhecidos como projetos que apoiam a economia local, que apoiam os parceiros locais.

Há talentos e oportunidades na ilha para que se possa elevar a gastronomia açoriana para um patamar de reconhecimento internacional ou este é ainda um caminho longo?
É um caminho longo e que vai ser ainda bastante moroso e duro. Eu próprio sou alvo de muita ostracização por parte de alguma comunidade de pessoas que se chamam ‘gastrónomas’, por ser de fora [da ilha].

Porquê?
Se o prato é de peixe, tem de ser feito de uma determinada maneira. Se é bife à regional tem de ser de outra. Se tentas fazer alguma coisa que possa ser mais contemporânea, se a visão é mais atualizada e apelativa, do ponto de vista visual, estético e técnico, é considerado um sacrilégio que está a  desvirtuar completamente aquela que é a tradição da região. Pessoalmente até não faço muito isso e respeito aquilo que é o produto regional e a forma de ser da região. Existem algumas vozes da desgraça que são contra algumas influências externas, principalmente continentais. Tem sido um caminho com muita dificuldade. Os próximos cinco anos vão ser de muita resistência para quem está no panorama gastronómico dos Açores e que quer fazer algo diferenciador. Mas depois vamos colher todos os louros deste trabalho que estamos a fazer e vamos poder olhar para trás e recordar de que fomos nós que começámos e que arrancamos com esta intifada sobre o produto regional.

Referiu o respeito que tem pelo produto e pela região. Onde se enquadra a disrupção nesta tónica?
Respeitar o produto não significa que o tenhamos de usar da mesma maneira  que há 50 anos. Habituámo-nos a comer o bacalhau salgado e seco porque não havia outra forma de o comer. Agora há a possibilidade de o comer fresco. Se é bom ou não, é discutível. Mas existem evoluções que permitem apresentar os produtos de forma diferente. Respeitar o produto é olhar para ele, perceber o porquê de ter sido feito assim durante décadas e perceber a importância social à luz da época e isso é reinterpretar de uma forma contemporânea. A resposta é sempre a heterogeneidade. A solução nunca é afirmar que há um que está certo e outro que está errado. É o respeito mútuo. Sushi nos Açores faz todo o sentido, não faz sentido é sushi com salmão. Pizza também faz sentido, mas não com pepperoni. Passam-se constantemente atestados de incompetência a quem trabalha o produto de uma forma diferente.

*Saiba mais sobre a iniciativa ‘O Baco Invites’ na próxima edição da revista Publituris Hotelaria
**A  Publituris Hotelaria é media partner da iniciativa ‘O Baco Invites’ e esteve presente em Ponta Delgada a convite do Hotel Ponta Delgada.

 

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Cinco hotéis da AP Hotels & Resorts distinguidos com o selo Save Water

O selo é atribuído aos estabelecimentos que cumpram um conjunto de medidas com o objetivo de reduzir o consumo de água em 15%, quando comparado com o período homólogo.

O grupo AP Hotels & Resorts foi reconhecido com o selo Save Water em cinco das suas unidades, nomeadamente o AP Victoria Sports & Beach, o AP Oriental Beach, o AP Eva Senses, o AP Maria Nova Lounge e o AP Cabanas Beach & Nature.

Coordenado pela Região de Turismo do Algarve, em articulação com o Turismo de Portugal e com a ADENE – Agência para a Energia, este selo é atribuído aos estabelecimentos que cumpram um conjunto de medidas com o objetivo de reduzir o consumo de água em 15%, quando comparado com o período homólogo.

Para o efeito, é estabelecido um “plano de ação” para colocar em prática as medidas escolhidas pela unidade. De acordo com o grupo hoteleiro, as unidades dos AP Hotels & Resorts comprometem-se a realizar 10 medidas, sendo que duas delas já foram executadas, como refere em comunicado.

A lista de medidas inclui a adoção de torneiras eficientes nas instalações sanitárias e nas cozinhas de restauração; assegurar uma taxa de renovação diárias de água igual ou inferior a 3% do volume da piscina; minimizar as necessidades de reposição com água potável da rede mediante preservação da qualidade da água da piscina e reduzir ou adaptar as técnicas de limpeza de pavimentos e superfícies exteriores.

Estão também listadas medidas no que diz respeito à consciencialização dos hóspedes, seja através da redução da substituição de roupa de cama e toalhas, seja no reforço de sinalética que relembra para a redução do tempo dos banhos, por exemplo.

Está ainda contemplada a realização de ações de formação, capacitação e sensibilização dos funcionários para a redução do consumo de água, bem como a verificação e manutenção imediatas de todos os equipamentos, dispositivos e instalações utilizadoras de água.

Os impactos das medidas implementadas serão medidos e divulgados posteriormente junto dos colaboradores e clientes, “estimulando a continuação e reforço do compromisso com a eficiência hídrica”.

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Vila Galé cria parceria com a VilacomVida para promover inclusão e diversidade laboral

A colaboração prevê a integração de dois jovens com necessidades específicas nos hotéis do Vila Galé, além da criação de um ponto de venda de café e merchandising do Café Joyeux dentro do hotel Vila Galé Cascais.

O grupo hoteleiro Vila Galé associou-se à Associação VilacomVida com o intuito de promover a inclusão e a diversidade em contexto laboral. Esta Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) proporciona formação e emprego a jovens-adultos com dificuldades intelectuais e do desenvolvimento e representa a marca Café Joyeux em Portugal.

Através desta parceria, o grupo hoteleiro vai dar início à criação de um projeto-piloto para a integração de dois jovens com necessidades específicas no hotel Vila Galé Cascais e na pizzaria Massa fina, do hotel Vila Galé Estoril.

Esta colaboração com o Vila Galé inclui ainda um conjunto de apoios à VilacomVida e ao Café Joyeux, estando prevista a criação de um ponto de venda de café e merchandising do Café Joyeux dentro do hotel Vila Galé Cascais. O grupo hoteleiro tem ainda em vista o apoio a um colaborador dos Cafés Joyeux.

Os clientes dos Cafés Joyeux vão também, a partir de agora, poder acompanhar as suas refeições com os vinhos do grupo Vila Galé, que terão um novo rótulo criado especialmente para o Café Joyeux.

“Esta parceria é uma forma de concretizar a missão do Vila Galé para o desenvolvimento de um turismo mais sustentável do ponto de vista social, contribuindo dessa forma para uma sociedade mais humana e mais inclusiva. Com este modelo pretendemos mudar comportamentos e atitudes, influenciando colaboradores e clientes a adotarem um comportamento socialmente responsável nas suas vidas”, explica Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do Vila Galé.

“Na VilacomVida, e nos Cafés Joyeux, temos como missão trazer a diferença para o centro das nossas cidades e das nossas vidas, e o terceiro setor é fundamental para esta transformação positiva da sociedade. A colaboração com empresas de referência como o grupo Vila Galé permite-nos eliminar o estigma associado às pessoas com dificuldades intelectuais e do desenvolvimento e mostra-nos que, juntos, estamos no caminho certo para uma sociedade mais inclusiva e onde a diferença é celebrada”, afirma Filipa Pinto Coelho, presidente da associação VilacomVida e CEO do Joyeux em Portugal.

A parceria prevê também o desenvolvimento de ações de formação e teambuilding com os colaboradores do Vila Galé, com vista a sensibilizar para a necessidade de inclusão da diferença no seu dia-a-dia.

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Alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganham medalhas internacionais

Seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganharam medalhas em duas competições internacionais dinamizadas pela Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo (AEHT) e European Association of Hotel and Tourism Schools (EURHODIP).

Três medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze foi o resultado da participação dos alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal em duas competições internacionais.

O ouro foi para Inês Claro, Augusto Pimentel Lobo e Rita Nunes Camacho, respetivamente das Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT) de Lamego, Setúbal e Oeste.

A prata foi para Baltazar Santana, da Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão e os dois bronzes foram para Lara Gomes e Dinis da Silva, respetivamente das EHT do Algarve e do Porto.

As seis medalhas foram conquistadas em duas competições, nomeadamente o concurso de Hotelaria e Turismo, dinamizados pela AEHT – Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo realizado em Riga, Letónia, e a competição organizada pela EURHODIP – European Association of Hotel and Tourism Schools, em Túnis, Tunísia.

Os dois campeonatos juntaram cerca de 500 alunos de 24 países da Europa, competindo em 17 modalidades que representam todas as áreas técnicas do Turismo, Hotelaria e Restauração.

As duas competições anuais que visam promover a excelência e a inovação nas áreas da hotelaria e do turismo, reúnem estudantes, professores e profissionais do setor para estimular o intercâmbio de conhecimentos e fomentar a colaboração entre instituições educativas e empresas do setor.

Para Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, “a conquista destes prémios por seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal em dois prestigiados concursos internacionais representa não apenas um motivo de orgulho, mas também um exemplo inspirador do talento e da dedicação que caracterizam a formação em turismo no nosso país. Estes reconhecimentos internacionais reforçam a importância de continuar a investir na qualificação de excelência, elevando o nome de Portugal no setor e motivando futuros profissionais a abraçarem esta área com ambição e paixão.”

Refira-se que a rede de Escolas do Turismo de Portugal tem desempenhado um papel crucial na formação de profissionais para o setor, aliando técnicas modernas a uma abordagem prática e inovadora. A participação em competições internacionais como o Concurso Interescolas ou campeonatos europeus, permite aos alunos experimentar o que de melhor se faz na área a nível nacional e internacional, promovendo o desenvolvimento de competências essenciais e o networking com outros futuros profissionais.

Fica a lista completa dos medalhados portugueses, das respetivas competições e categorias:

Medalhas de Ouro

  • Inês Claro / EHT Douro-Lamego | concurso de Restaurante, da AEHT
  • Augusto Pimentel Lobo / EHT Setúbal | no concurso de F&B Management, da EURHODIP
  • Rita Nunes Camacho / EHT do Oeste | concurso de Tourism Management, da EURHODIP

Medalha de Prata

  • Baltazar Santana / EHT de Portimão | concurso de Culinary Arts, da EURHODIP

Medalhas de Bronze

  • Lara Gomes / EHT do Algarve | concurso de Barista, da AEHT;
  • Dinis da Silva / Escola de Hotelaria e Turismo do Porto | concurso Decathlon, da AEHT
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NH Collection Gent

Créditos: DR

Alojamento

Minor Hotels abre oficialmente as portas do NH Collection Gent

Com esta abertura hoteleira no centro histórico de Gent, a Minor Hotels Europe & Americas passa a contar com quatro hotéis da marca NH Collection Hotels & Resorts na Bélgica.

No início deste mês, a 4 de novembro, a Minor Hotels abriu as portas do seu mais recente hotel na Bélgica, o NH Collection Gent.

Com o lançamento deste hotel da NH Collection no centro histórico de Gent, a Minor Hotels Europe & Americas reforça a presença da marca NH Collection Hotels & Resorts na Bélgica, onde já detém uma propriedade em Antuérpia e duas em Bruxelas.

Parcialmente alojado num edifício restaurado da Feira Mundial de 1913, o hotel homenageia as figuras mais importantes dos têxteis de Gent do século XIV. Inspirado nas obras de Hendrik Conscience, romancista popular flamengo, o NH Collection Gent conta a história do amor proibido entre Veerle Van Artevelde e Lieven Denys, desde a cripta medieval de Denys, do século XIII, até ao Grand Café Van Artevelde.

O NH Collection Gent, de quatro pisos, conta com 174 quartos, sendo que as suites júnior apresentam os nomes dos membros da família Van Artevelde, figuras que se destacaram na história da indústria têxtil de Gent.

NH Collection Gent

Créditos: DR

Além do pequeno-almoço buffet, servido no Restaurante Spinners, a oferta de comidas e bebidas do hotel é composta pelo Grand Café Van Artevelde, onde podem ser “saboreadas especialidades locais e cervejas belgas”, e pelo Dyers Courtyard, dedicado a refeições ligeiras, como referido em nota de imprensa.

Das restantes valências do NH Collection Gent fazem parte um ginásio, sauna e dez salas para reuniões e eventos, com capacidade para 400 convidados.

Um quarto duplo no NH Collection Gent para dois hóspedes tem o valor base de 150 euros por noite, incluindo pequeno-almoço e excluindo impostos municipais.

NH Collection Gent

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Porto Business School e NOVA IMS lançam novo programa executivo “Business Analytics in Tourism”

O novo programa gratuito “Business Analytics in Tourism”, lançado pelo Porto Business School e a NOVA Information Management School – NOVA IMS, capacita profissionais do setor em análise de dados e gestão estratégica.

O curso, que decorre entre 9 de dezembro de 2024 e 14 de março de 2025, e cujas as inscrições já estão abertas, foi desenvolvido para capacitar profissionais do turismo em competências avançadas de análise de dados e gestão estratégica.

Integrado no projeto “Acelerar e Transformar o Turismo” (ATT), e financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o programa visa preparar as organizações turísticas para enfrentar as exigências de um mercado em rápida mudança, promovendo a competitividade, sustentabilidade e inovação na experiência do turista.

Com um total de 68 horas de formação, distribuídas entre módulos online e presenciais, o programa oferece uma experiência prática e orientada para resultados tangíveis. Os participantes terão, assim, a oportunidade de aplicar ferramentas de análise de dados para antecipar tendências e otimizar a experiência turística, adquirir competências em Big Data e Inteligência Artificial (IA) para personalizar serviços e desenvolver estratégias que aumentem a competitividade e diferenciação das suas organizações. A formação será ministrada por especialistas internacionais e focada numa aplicação prática imediata.

Dirigido a profissionais e entidades do setor turístico, incluindo organizações públicas, privadas, startups e associações regionais, o programa é acessível a pessoas de diferentes backgrounds técnicos, promovendo uma experiência de aprendizagem abrangente e inclusiva. Além disso, o programa será certificado, conferindo aos participantes um reconhecimento formal das competências adquiridas.

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ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais

A instituição tem sido requisitada por cadeias de hotéis da Grécia, Espanha e Dubai, que procuram estudantes de hotelaria e turismo desta escola para estágios.

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) aumentou em 25% no número de estagiários colocados fora do país.

De acordo com a instituição, 112 dos 754 estagiários do ano letivo 2023/2024 foram colocados em estágios fora do país, em 16 latitudes – um aumento de 25% face ao ano letivo anterior, em que foram registados 90 estágios internacionais.

No pódio de destinos surgem a Grécia – principalmente os grupos Sani/Ikos e Nana Hotels –, que acolheu mais de metade dos estudantes (53%), seguida de Espanha (18%) e do Dubai (10%), na sequência de um protocolo celebrado com o grupo Jumeirah Hotels and Resorts.

A lista de destinos onde os estudantes da ESHTE estão a cumprir períodos de formação remunerada incluem ainda Marrocos, Cabo Verde, Inglaterra, França, Chéquia, Países Baixos, Canadá, St. Martin, São Tomé e Príncipe, Irlanda do Norte, Alemanha, Áustria e Dinamarca.

Os 112 estudantes a cumprir estágios internacionais provêm das cinco licenciaturas da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, com predominância do curso de Direção e Gestão Hoteleira, seguido de Produção Alimentar em Restauração, Gestão Turística, Informação Turística e Gestão do Lazer e Animação Turística.

“Na ESHTE, os estágios têm um caráter obrigatório, logo no segundo ano, porque são fundamentais para a ambientação dos estudantes ao contexto do mercado de trabalho, e não raras vezes resultam em propostas de trabalho após a conclusão dos cursos. O nosso ensino com pendor aplicado é muito valorizado pelo mercado e a procura pelos nossos estudantes continua a superar largamente a oferta”, salienta Carlos Brandão, presidente da instituição.

No seguimento da aposta na oferta de estágios internacionais, a ESTHE abriu portas para um evento da Placement International, uma empresa suíça de recrutamento e colocação especializada na indústria de hospitalidade de luxo.

Na sessão, realizada no Auditório do Centro de Incubação de Base Tecnológica do Turismo (CIBT), a Placement International apresentou um portefólio com diversas opções de estágios internacionais, com enfoque em dois hotéis Ritz-Carlton localizados na Flórida, nos Estados Unidos da América.

“A procura internacional é uma tendência que tem vindo a acentuar-se e os indicadores apontam para um contínuo crescimento ao longo dos próximos anos. Por um lado, é o reflexo de um mundo cada vez mais globalizado. Por outro, reflete o desejo dos próprios estudantes. Não são apenas as questões financeiras que os movem, mas sim o desejo de ter uma visão mais alargada, de trabalharem pela primeira vez fora do país e, regressando, evoluírem na carreira com mais mundo, com maior conhecimento sobre diferentes realidades”, sintetiza João Pronto, professor-adjunto e coordenador de estágios da instituição.

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Eurostars Hotel Company

Eurostars Bilbao | Créditos: DR, via Hosteltur

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Eurostars Hotel Company chega ao País Basco com dois hotéis

A cadeia hoteleira passará a estar presente em San Sebastián e Bilbau com dois hotéis, cuja abertura está prevista para 2025 e 2026, respetivamente.

A Eurostars Hotel Company tem em vista a construção de um novo hotel em San Sebastián e a reabilitação de um edifício em Bilbau, cujas datas de abertura estão previstas para o verão de 2025 e o final de 2026, respetivamente.

Desta forma, a cadeia hoteleira do grupo Hotusa passará a estar presente pela primeira vez no País Basco, como noticia o Hosteltur. Ambos os projetos serão acrescentados ao portefólio da Eurostars Hotel Company em regime de arrendamento.

Em San Sebastián, mais concretamente no Paseo de la Fe, será construído o futuro Eurostar Villa Itziar, um quatro estrelas cujas obras de construção começaram no final de 2023, sob a direção do estúdio FIARK.

O futuro hotel de nova construção vai contar com 27 quartos, restaurante, um bar no rooftop, ginásio, jardim com piscina exterior e parque de estacionamento. A expectativa é a de que o hotel abra portas no verão de 2025.

Em Bilbau, a cadeia já deu início às obras de reabilitação do edifício que dará lugar ao futuro Eurostars Bilbao, um quatro estrelas situado na margem norte do rio Nervión, próximo ao Museu Guggenheim e ao Estádio de San Mamés.

O hotel vai oferecer 75 quartos e vários espaços comuns, prevendo-se que abra portas no final de 2026, após as obras de remodelação projetadas e dirigidas pelo estúdio de arquitetura Ajuriaguerra TRES.

“Tanto Bilbau como San Sebastián são destinos com um desenvolvimento turístico notável na última década, para o qual queremos contribuir com uma oferta de alta qualidade, que enriqueça a experiência dos visitantes. Esperamos continuar a crescer na região com novas iniciativas que reforcem o nosso compromisso com a excelência turística”, afirmou Amancio López, presidente do Grupo Hotusa.

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Alojamento

Ariana Rodrigues debate desafios da liderança no “Be Our Guest” da ADHP

A iniciativa da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal convida na sua próxima sessão a diretora de alojamentos do Vila Vita Parc, numa conversa moderada por Leonardo Simões, presidente da ADHP Júnior.

A próxima sessão da iniciativa “Be Our Guest” decorre a 25 de novembro com a participação de Ariana Rodrigues, diretora de alojamentos no Vila Vita Parc.

A profissional, que em 2022 venceu o prémio Xénio de Melhor Diretor de Alojamento, estará presente nesta sessão para debater o tema “Liderar o amanhã: os desafios da liderança com as novas gerações”.

A conversa será moderada por Leonardo Simões, presidente da ADHP Júnior, e decorrerá via Zoom, às 15h00.

As inscrições para a sessão Zoom encontram-se abertas e devem ser efetuadas através de um breve formulário, estando limitadas ao número de vagas disponível. A conversa também será transmitida em direto no canal de YouTube da ADHP, onde ficará disponível para assistir em diferido.

A conversa tem o apoio de e-GDS Global Distribution Solutions.

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Palácio do Governador | Créditos: DR

Alojamento

Todos os hotéis da Highgate Portugal passam a ser certificados pela Biosphere

Após a certificação de todas as unidades da Highgate Portugal pela Biosphere, o grupo organizou uma cerimónia a 7 de novembro para reconhecer e distinguir o contributo das equipas para a sustentabilidade dos seus hotéis.

A Highgate Portugal anunciou esta terça-feira que todas as unidades hoteleiras do seu portefólio já se encontram distinguidas com a certificação internacional Biosphere, um sistema que estabelece objetivos específicos, identificáveis e mensuráveis na área da sustentabilidade, pelo Instituto de Turismo Responsável (ITR).

Desta forma, passam a estar certificados pela Biosphere as 14 unidades do grupo: São Rafael Atlântico; São Rafael Suites; Hilton Porto Gaia; Holiday Inn Porto Gaia (que inclui o Gaia Residence); Palácio do Governador – Lisbon Hotel & SPA; Sesimbra Oceanfront Hotel; Salema Beach Village; Monte Santo Resort; Cascade Wellness Resort; Morgado Golf & Country Club (inclui os campos Álamos Golf Club e Morgado Golf Club); Salgados Palace; Salgados Palm Village; Salgados Dunas Suites e Salgados Golf Club.

A 7 de novembro, decorreu uma cerimónia no Palácio do Governador – Lisbon Hotel & SPA com o objetivo de reconhecer e distinguir o contributo das equipas das várias unidades hoteleiras para a sustentabilidade do grupo, bem como permitir o contacto com representantes de alguns dos principais parceiros para a sustentabilidade, como a Highgate Portugal dá conta em nota de imprensa.

Evento da Highgate Portugal | Créditos: DR

O evento contou com a presença de Patrícia Araújo, CEO Biosphere Destination; Ana Paula Rodrigues, vice-presidente da ADENE; Cristina Siza Vieira, CEO da AHP – Associação de Hotelaria de Portugal; Elisabete Félix, Business Development Director – Turismo de Portugal e Francisco Santos, Head of HSE Highgate Portugal.

Estes intervenientes debateram o estado da sustentabilidade na hotelaria, num evento que ficou marcado pela entrega dos certificados Biosphere às equipas dos hotéis e campos de golfe da Highgate, a entrega do prémio concurso logotipo 3D da Highgate, a apresentação do Manifesto de Sustentabilidade da Highgate Portugal e a gravação ao vivo do Podcast ESG Forward, o podcast de sustentabilidade da Highgate Portugal.

Neste evento, a Highgate Portugal apresentou o Manifesto de Sustentabilidade do grupo, um plano em que “as questões ambientais, sociais e de governação são partes integrantes, prioritárias e transversais à operação, para garantir a plenitude da sustentabilidade da Highgate Portugal”. Foi ainda apresentado o logótipo da Highgate Sustainability, que será exposto nas receções de todas as unidades, resultado de um concurso interno que contou com a participação dos colaboradores.

Sobre a certificação Biosphere

A certificação Biosphere, que responde aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, pressupõe que os hotéis têm de ser responsáveis por garantir os principais padrões de qualidade ambiental, especificamente no que se refere aos consumos de água e eletricidade, ao aplicar medidas para reaproveitar água nas suas instalações; à separação e tratamento dos resíduos; à preocupação com o ruído sonoro; ao combate ao desperdício alimentar; à promoção da conservação do património cultural e natural local; à contribuição para a igualdade de género; à aplicação de políticas de integração social, não discriminatórias e inclusivas e à colaboração com os sistemas de saúde em prol da saúde coletiva.

A plataforma da Biosphere é continuamente alimentada pelas unidades com novos dados de cumprimento e as auditorias de renovação. No seguimento da atribuição dos certificados referentes a 2024, a Highgate Portugal dá conta em comunicado de que está a preparar a renovação de todas as certificações para 2025.

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Restaurantes

Bago du Vin apresenta menu de degustação harmonizado com infusões

O restaurante do InterContinental Cascais-Estoril, chefiado por Pedro Lopes, vai dinamizar um almoço e jantar com menu de degustação harmonizado com as infusões da marca Tea Experience, by Infusões com História.

O Bago du Vin, o restaurante do InterContinental Cascais-Estoril, apresenta um menu de degustação harmonizado com infusões, que terá lugar a 29 e 30 de novembro.

Nesta experiência, o chef-executivo do Bago du Vin, Pedro Lopes, vai desenhar um menu de degustação inspirado “pela serenidade do Atlântico” e a gastronomia portuguesa, que será harmonizado com as infusões da marca Tea Experience, by Infusões com História.

Destas ganharão destaque as infusões floral e mística, além de uma infusão personalizada desenvolvida em exclusivo para o Bago du Vin.

O jantar começa com um couvert composto por Pão, Azeite “Distintus” e Manteiga Aromatizada, ao qual se segue um “Amuse-Bouche” de Tártaro de Salmão Kimuchi com Creme de Abacate e Ovas de Tobiko Yuzuru, harmonizado com uma Infusão Floral.

No prato seguinte, “Para Envolver”, o Escalope de Foie Gras com Brioche e Chutney de Figos é realçado pela Infusão Mística. Já “Da Nossa Costa”, chega o Robalo Selvagem com Arroz Malandrinho de Berbigão, acompanhado de uma infusão personalizada criada para o restaurante.

No prato de carne, “Do Montado”, o chef apresenta Secretos de Porco Preto com Cremoso de Batata-doce e Trufa Negra, servidos com a Infusão Púrpura. A refeição termina com a Mini Torta de Queijo Creme com Gel de Framboesa e Crocante de Frutos Vermelhos, harmonizada com a Infusão Personalizada L’Occitane, desenvolvida para o SPA do hotel.

A experiência “Infusões à Mesa” será acompanhada por Miguel Moreira, TEAMaker e CEO da marca Tea Experience, by Infusões com História, que estará presente para dar a conhecer a seleção de cada infusão.

Disponível ao almoço, a 29 de novembro, e ao jantar, a 30 de novembro, esta experiência tem o valor de 80 euros por pessoa. As reservas podem ser feitas através do website do hotel, pelo email [email protected], ou pelo telefone +351 218 291 100.

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