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Hotelaria

Pestana acelera crescimento

Grupo vai abrir 20 unidades em três anos, igualando as aberturas feitas nos últimos seis anos.

Patricia Afonso
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Grupo vai abrir 20 unidades em três anos, igualando as aberturas feitas nos últimos seis anos.

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São mais 20 novos hotéis até 2020, num investimento de 200 milhões de euros. São estes os números do plano de expansão do Pestana Hotel Group a curto prazo, o “maior de sempre”.

Em três anos, o Pestana Hotel Group vai adicionar ao seu portefólio mais três mil camas, distribuídas por 20 unidades hoteleiras, em Portugal e no estrangeiro. Este número de aberturas corresponde ao mesmo número de hotéis que o grupo abriu nos últimos seis anos, algo que espelha a “aceleração” do crescimento do Pestana Hotel Group.

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Os valores foram reiterados na manhã desta quarta-feira por José Roquette, administrador responsável pelo desenvolvimento, que resumiu a estratégia do grupo e assumiu que este é o maior plano de expansão “de sempre”.

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Um dos principais contributos da estratégia do grupo é a diversificação: do risco patrimonial por diferentes localizações – como se observar pela contínua procura por locais diferentes –; do produto e conceitos, nomeadamente através da inovação; e da cultura de gestão. Este plano de passa, também, pela procura de novos modelos de negócios e pela “ampliação da visibilidade da marca em mercados mais relevantes”.

DESAFIOS

O administrador apontou, também, os principais desafios com que o grupo se vai debatendo: a consistência, “sobretudo nos modelos de negócio e fórmulas e competitividade”; e na rentabilidade ao longo dos vários ciclos. Neste ponto, José Roquette salientou a importância das reestruturações nos momentos determinantes e no “racionalizar as estruturas”. Ainda nestas questões, o administrador revelou alguns valores, com destaque para o número de quartos em 2010 e os esperados no triénio 2018-2020 (9,470 vs 15,470); e para o EBITAR do grupo, que cresceu dos 96 milhões de euros em 2010, para os 125 milhões de euros em 2017. Isto, depois da quebra com a crise, em particular em 2013 e 2014, onde este indicador caiu para os 93 e 92 milhões de euros, respectivamente.

O último grande desafio é a “obsessão pela solidez”, com uma “visão de longo prazo e uma questão de credibilidade”.

Sem querer falar nos números de operação, José Roquette admitiu que a dívida do grupo seria totalmente paga com cerca de três anos e meio do EBITDAR actual. Esta é, aliás, uma métrica imposta pelo próprio fundador, Dionísio Pestana. O ano de 2017 terá sido de recordes e o “melhor de sempre”. Para 2018 e 2019, o responsável não prevê qualquer tipo de desaceleração. Pelo contrário, com o actual ano a poder mesmo ultrapassar os anterior.

Em jeito de resumo, José Roquette apontou os três pilares da estratégia do Pestana Hotel Group: a diversificação (geográfica, partimonial e financeira); a inovação (no produto/conceito e modelo de negócio); e o branding: (através da segmentação e posicionamento).

PORTUGAL, EUROPA E EUA

Portugal, a Europa e a América do Norte, em concreto os EUA, são os principais focos de investimento da marca, que vai investir cerca de metade dos 200 milhões de euros revelados no País, que albergará cerca de 60% dos três mil quartos.

Esta aposta em Portugal tem a ver com o bom momento vivido pelo País e que o grupo acredita que se irá manter.

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Proveitos totais do alojamento turístico somam quase 6,4 mil milhões de euros até novembro

Segundo informa o Instituto Nacional de Estatística (INE), a evolução das dormidas de residentes acelerou o crescimento dos proveitos em novembro. No acumulado, até novembro, os proveitos totais estão 11% acima de período homólogo de 2023.

Em novembro de 20241, o setor do alojamento turístico registou 2,2 milhões de hóspedes (+14%)3 e 5 milhões de dormidas (+9,8%), gerando 385,9 milhões de euros de proveitos totais e 285,3 milhões de euros de proveitos de aposento (+16,7% em ambos), depois de terem crescido 10% e 10,9%, em outubro, pela mesma ordem.

No acumulado de janeiro a novembro, as dormidas registaram um crescimento de 4,1%, atingindo 76,1 milhões, dando origem a aumentos de 11% nos proveitos totais e nos de aposentos, totalizando quase 6,4 mil milhões de euros e 4,9 mil milhões de euros, respetivamente. Segundo o INE, “este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 4,8%, tendo as de residentes registado um crescimento inferior (+2,5%)”.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (39,4% dos proveitos totais e 42,1% dos proveitos de aposento), seguida do Norte (16,8% e 16,9%, respetivamente) e da Madeira (14,3% e 13,6%, pela mesma ordem).

Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem no Centro (+31,4% nos proveitos totais e +31,9% nos de aposento) e na Madeira (+26,3% e +28,8%, respetivamente).

O INE refere que “o crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de novembro”. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 88% e 86,3% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram ambos 17%.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 12,3% nos proveitos totais e 12,7% nos proveitos de aposento (quotas de 8,7% e 10,5%, respetivamente).

Já no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,3% e 3,2%, pela mesma ordem), os aumentos foram de 23,2% e 25%, respetivamente.

RevPAR e ADR em alta em todas as regiões
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 48 euros em novembro, registando um aumento de 11,3% (+7,9% em outubro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (95,1 euros), seguindo-se a Madeira (72,0 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na Península de Setúbal (+26,9%), no Centro (+23,8%) e na Madeira (+23,3%).

Este indicador cresceu, em novembro, segundo o INE, 13% na hotelaria (+9% em outubro). No alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se aumentos de, respetivamente, 4,3% e 10,4% (+4,3% e +4,6%, em outubro, pela mesma ordem).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 98 euros (+6,8%, após +6,2% em outubro).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (138,7 euros), seguida da Madeira (98,5 euros) e do Norte (86,5 euros). Todas as regiões registaram aumentos neste indicador, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido na Madeira (+20,2%), no Centro (+10,5%) e no Oeste e Vale do Tejo (+8,5%).

Em novembro, o ADR cresceu em todos os segmentos, +7,1% na hotelaria (+6,2% em outubro), +4,5% no alojamento local (+4,9% em outubro) e +2,2% no turismo no espaço rural e de habitação (+8,9% em outubro).

No período acumulado de janeiro a novembro de 2024, o RevPAR atingiu 72 euros e o ADR 121,6 euros (+7,0% e + 6,5%, respetivamente).

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Octant Hotels aposta em Jan-Erik Ringertz para a direção de operações

O profissional desempenhou funções como Cluster General Manager na Highgate North, além de ter colaborado com o grupo Fladgate Partnership na operação de hotéis como o The Yeatman, Infante de Sagres e Vintage House Hotel.

A Octant Hotels contratou Jan-Erik Ringertz para o cargo de diretor de operações da marca, posto que assumiu no passado 6 de janeiro.

Desta forma, Jan-Erik Ringertz assume o cluster Octant Hotels em paralelo com Daniel Solsona (MICE), Daniel Gama (Hotel & Resorts) e Frederico Champalimaud (Golfe), reportando diretamente a Joana Soeiro, diretora de operações da Discovery Hotel Management (DHM).

Formado em Business Administration pela Universidade de Estocolmo, o mais recente diretor de operações da Octant Hotels possui um MBA em Turismo e concluiu um Programa de Gestão pela Cornell University. Com uma carreira consolidada no setor do turismo e hotelaria, acumula mais de 30 anos de experiência em posições de liderança e gestão.

Antes de assumir este novo cargo, Jan-Erik Ringertz desempenhou funções como Cluster General Manager na Highgate North. Colaborou ainda com o grupo Fladgate Partnership, liderando operações em hotéis como o The Yeatman, Infante de Sagres e Vintage House Hotel, bem como em caves de vinho do Porto. Foi ainda General Manager do The Cliff Bay e da Casa Velha do Palheiro.

“Acreditamos que a ampla experiência do Jan-Erik em gestão de unidades de luxo, a sua visão estratégica adaptada a diferentes segmentos hoteleiros e a sua orientação para o cliente e o serviço, aliados a uma profunda criatividade e paixão pelo setor, irão ajudar-nos a fortalecer o reposicionamento da Octant no mercado nacional e internacional”, afirma Joana Soeiro, diretora de operações da DHM.

Paralelamente à sua carreira operacional, Jan-Erik Ringertz tem exercido o papel de vice-presidente e membro do Conselho Estratégico da Associação de Turismo do Porto e Norte.

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Mama Shelter Dubai

Mama Shelter Dubai | Créditos: DR

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Mama Shelter estreia-se no Dubai com novo hotel

O Mama Shelter Dubai, localizado na Business Bay, conta com 197 quartos, quatro piscinas exteriores, um cinema ao ar livre e cinco salas de reunião.

O Médio Oriente recebe pela primeira vez a marca Mama Shelter com a abertura do Mama Shelter Dubai, situado na Business Bay.

Com 197 quartos, o Mama Shelter Dubai oferece lençóis em 100% algodão acetinado, produtos de higiene pessoal orgânicos da gama Mama Skin, Wi-Fi gratuito e filmes. O hotel conta ainda com quatro piscinas exteriores e um CineMama, um cinema ao ar livre de 50 lugares.

Acrescem cinco ateliers, pensados para o segmento de reuniões, incentivos, conferências e exibições e eventos (MICE, na sua sigla em inglês) e uma sala de descanso.

Da oferta de restauração do Mama Shelter Dubai fazem parte o restaurante Mama, com uma cozinha de estilo brasserie; a Mama Trattoria, dedicada a sabores italianos; o bar Mama, localizado atrás do restaurante Mama e o Mama Skypool.

Mama Shelter Dubai

Mama Shelter Dubai | Créditos: DR

O Mama Shelter é propriedade da Khamas e faz parte da Dis-loyalty, a associação de viagens e alimentação da Ennismore. Os membros da Dis-loyalty podem desbloquear 50% de desconto em hotéis recém-inaugurados dentro do coletivo, entre outros benefícios, o que significa que os hóspedes podem desfrutar de tarifas a metade do preço no Mama Shelter Dubai de 15 de janeiro a 15 de abril de 2025.

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GuestReady chega aos Açores com objetivo de gerir 200 propriedades até 2026

A empresa de alojamento local chega pela primeira vez aos Açores com um centro de operações na ilha de São Miguel, passando assim a estar presente em todo o território português.

A GuestReady passará a contar com um centro de operações em São Miguel, Açores. Desta forma, a empresa de alojamento local (AL) passará a contar com operações físicas em todo o território nacional.

A empresa conta receber hóspedes na ilha no primeiro trimestre de 2025, tendo estabelecido como meta o alcance de 200 propriedades sob gestão até ao final de 2026.

Sobre a escolha dos Açores, a GuestReady recorre aos dados comunicados pela Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, segundo a qual o setor turístico corresponde atualmente a 17% do Produto Interno Bruto (PIB) da região, além de integrar 17% dos postos de emprego locais, atingindo uma receita total de quase mil milhões de euros.

“Neste panorama, o AL apresenta-se como uma peça-chave valiosa: segundo o Turismo dos Açores, cerca de 42.2% do total de dormidas de 2024, calculadas entre janeiro e setembro, corresponderam a reservas em estabelecimentos de alojamento local”, refere a GuestReady em nota de imprensa.

“Temos vindo a estudar o mercado e estamos interessados em expandir, quer organicamente, quer pela aquisição de empresas e portfólios locais, algo que já fizemos no passado e que pode ser essencial para o sucesso de uma nova operação. Como aconteceu na Madeira, o objetivo de uma aquisição nos Açores seria a integração de toda a equipa da empresa nas nossas operações, aproveitando o know- how local e as relações já estabelecidas com os clientes”, refere Rui Silva, diretor-geral da GuestReady em Portugal.

Recorde-se que a chegada da GuestReady ao arquipélago da Madeira aconteceu no final de 2022 com a aquisição do portfólio da AYS Madeira Property Management, que conta agora com mais de cem unidades sob gestão.

A GuestReady está presente em Portugal desde 2018, ano em que comprou a Oporto City Flats. Em 2021 completou a aquisição da The Porto Concierge e em 2022 entrou na Madeira com a aquisição do portfólio e operações da AYS Property Management. Em Portugal tem mais de 100 trabalhadores diretos e contrata os serviços de várias centenas de outros trabalhadores, quer como prestadores de serviços à GuestReady, quer como funcionários ou prestadores de serviços de empresas parceiras de limpeza, manutenção e lavandaria.

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Hoti Hotéis fecha 2024 com receitas de 112M€ e prepara estreia no segmento residencial

Após faturar 112 milhões de euros em 2024, o grupo Hoti Hotéis prepara-se para investir 250 milhões de euros em novos hotéis. Este ano, além da abertura do Meliá São João da Madeira, o grupo vai estrear-se no segmento residencial com um projeto na Avenida da Boavista, no Porto, fruto de um investimento entre os 45 e os 50 milhões de euros.

Carla Nunes

O grupo Hoti Hotéis faturou 112 milhões de euros em 2024, um aumento de 9% face às receitas que gerou em 2023.

Já o lucro operacional bruto situou-se nos 47 milhões de euros em 2024, um valor que representa uma subida de 11% em relação ao ano anterior.

De acordo com Miguel Proença, CEO da Hoti Hotéis, estes valores foram conseguidos “acima de tudo pelo aumento do preço médio”, que subiu 8% no ano passado em relação a 2023 – aliás, 2024 foi o primeiro ano em que o grupo superou os 100 euros de preço médio, de acordo com o CEO.

Do total de receitas, 25% coube ao mercado nacional e 8% ao norte-americano, cuja quota era de 4% em 2019.

Apesar de representar 9% das receitas do grupo em 2024, o mercado espanhol foi o que protagonizou a maior queda face a 2019, altura em que assumia 12,5% das receitas. Seguiram-se os mercados do Reino Unido (6% das receitas em 2024 e 4,5% em 2019); França (5% das receitas em 2024 e 6% em 2019) e o Brasil (4,5% em 2024).

Para este ano, a Hoti Hotéis estima uma receita entre os 123 e os 125 milhões de euros.

Grupo investe 250 milhões de euros em novos hotéis

Para os próximos três anos, o grupo prepara-se para investir 250 milhões de euros em 12 novos hotéis, num total de cerca de 1.500 quartos.

Para meados deste ano é esperada a abertura do Meliá São João da Madeira, um quatro estrelas de 100 quartos situado no Palacete do Conde Dias Garcia, alvo de um investimento de 15 milhões de euros.

Do pipeline hoteleiro do grupo para os próximos três anos fazem também parte o Meliá Viana do Castelo, de 130 quartos, cuja primeira pedra será lançada este ano; o Meliá Famalicão; o Meliá Guimarães; o Meliá Viana do Castelo; o Meliá Porto Boavista; um hotel Star Inn em Aveiro e um hotel em Coimbra.

Ainda em território nacional, o grupo tem projetos assinados para um Meliá em Monte Gordo e um hotel Innside em Lisboa, no Largo do Rato, sendo que este último se encontra no Tribunal Administrativo desde 2016.

Lá fora, é esperada a abertura do Meliá Luanda, um cinco estrelas de 250 quartos situado no complexo Luanda Waterfalls.

O ano de 2025 vai ser ainda marcado pelo lançamento do segmento residence na Hoti Hotéis, segundo o administrador do grupo, Ricardo Gonçalves. Com abertura prevista para o primeiro semestre de 2025, o primeiro projeto residencial do grupo ficará situado na Avenida da Boavista, no Porto, com um total de 127 unidades de alojamento e cinco espaços comerciais, fruto de um investimento entre os 45 e os 50 milhões de euros.

A este juntar-se-á um outro projeto residencial em Aveiro, junto ao Meliá Ria, com 30.000 metros quadrados.

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Stay Hotels passa a assegurar exploração do Porto Antas Hotel

O hotel situado junto ao Estádio do Dragão passará a designar-se Stay Hotel Porto Centro Antas. Com esta adição, a Stay Hotels passa a contar com 12 unidades hoteleiras, quatro das quais na cidade do Porto.

A Stay Hotels reforçou a sua oferta na cidade Invicta ao incorporar o Porto Antas Hotel no seu portfólio. Desta forma, este passará a ser operado sob o nome Stay Hotel Porto Centro Antas, tornando-se assim a 12ª unidade da Stay Hotels e a quarta na cidade.

Situado junto ao Estádio do Dragão, a unidade hoteleira pretende oferecer tanto estadias de negócios como de lazer, afirmando-se como o local “ideal para adeptos do FC Porto e visitantes de clubes estrangeiros que desejem viver a emoção dos jogos ao vivo”, como refere em nota de imprensa.

O hotel de 41 quartos oferece serviços como wi-fi gratuito, pequeno-almoço buffet até ao meio-dia e receção 24 horas.

“Este investimento permite-nos aumentar o leque de hotéis do grupo, tornando esta unidade na 12ª da rede e a quarta nesta cidade. Esta aquisição reflete a nossa estratégia de crescimento sustentado e a aposta contínua em oferecer opções de estadia em zonas estratégicas, respondendo às necessidades de quem valoriza conforto e conveniência durante as suas viagens, possibilitando que conheçam o melhor que cada cidade tem para oferecer”, afirma a equipa de gestão da Stay Hotels em nota de imprensa.

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A Publituris Hotelaria regressa em 2025

Com a quadra festiva, também a equipa da revista Publituris Hotelaria resolveu dar uma ajuda ao setor do turismo . Assim, regressamos em 2025.

Com a quadra festiva, também a equipa da revista Publituris Hotelaria resolveu dar uma ajuda ao setor do turismo e decidiu ir de férias.

Assim, de 24 de dezembro de 2024 a 2 de janeiro de 2025 não haverá atualização do website nem newsletter.

Para recordar o que fizemos ao longo deste ano, relembre as capas da Publituris Hotelaria de 2024.

Desejamos a todos os nossos leitores/todas as nossas leitoras, parceiros, anunciantes, profissionais do turismo, um Feliz Natal e um Excelente Fim de Ano e que 2025 seja preenchido com magníficas viagens, muitos hóspedes, bem como com ótimos negócios.

Voltamos em 2025. Até lá, fique bem e viaje!

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AHP e SITESE assinam revisão das tabelas salariais do Contrato Coletivo de Trabalho para 2025

O Contrato Coletivo de Trabalho, que vincula a hotelaria representada pela AHP, garante um aumento mínimo de 4,7% nos salários médios.

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) e o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SITESE) mais uma vez chegaram a acordo e assinaram a revisão das tabelas salariais do Contrato Coletivo de Trabalho (em vigor desde dezembro de 2021, após revisão de fundo), para entrar em vigor a 1 de janeiro de 2025.

A AHP destaca que, “em junho de 2023 já havia ocorrido uma atualização de 6,7% nas tabelas salariais, e um ano depois, em junho de 2024, foi definido um novo aumento médio de mais de 7% das mesmas tabelas salariais”.

O aumento agora negociado – seis meses depois do último- “não só respeita o aumento do salário mínimo nacional, como estende esse aumento (6,1%) aos diversos níveis até ao salário médio. Acresce que, desse patamar para cima, o que agora se firmou antecipa o previsto no Acordo Tripartido sobre Valorização Salarial e Crescimento Económico para 2025-2028 (fechado no âmbito da Concertação Social entre o Governo e Parceiros Sociais)”, refere a AP, em comunicado. Nesse sentido, o CCT que vincula a hotelaria representada pela AHP, garante um aumento mínimo de 4,7% nos salários médios.

Adicionalmente ficou também pré-estabelecido o aumento do subsídio de refeição em 4,7%, a partir de julho de 2025 (um ano após o último aumento, que, recorda a AHP, foi de 15%).

Finalmente foi ainda acordado que, no último trimestre de 2025, as partes se voltarão a sentar à mesa, em torno da ponderação da matéria salarial.

AHP destaca “o sentido de responsabilidade que as empresas hoteleiras que representa demonstram, reconhecendo a relevância e respeito pelos trabalhadores da hotelaria” bem como ”a longa relação que mantém com o SITESE e o seu vincado empenho na procura de um acordo equilibrado e evolutivo para o crescimento e sucesso contínuo do setor”.

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Nova edição dezembro: Entrevista a Carlos Costa, membro do conselho executivo da Vista Alegre

Nesta edição, o destaque vai para os 200 anos da Vista Alegre e a sua ligação com o setor hoteleiro, bem como para a recente abertura do Vila Galé Collection Sunset Cumbuco, o projeto de remodelações do L’AND Vineyards e o mais recente Holiday Inn Braga. Saiba ainda como correu o Hotels | Arquitects | Suppliers (HAS), que este ano regressou para a 8ª edição.

Na última edição de 2024 da Publituris Hotelaria o destaque vai para a Vista Alegre, no ano em que celebra 200 anos de atividade. Com 75% do volume de negócios da marca a caber ao mercado externo, e 25% ao mercado interno, os planos passam por crescer ainda mais lá fora, nomeadamente na América Latina, Médio Oriente e Ásia.

Na entrevista a Carlos Costa, membro do conselho executivo da Vista Alegre, fique a conhecer como é que a marca tem crescido no mercado hoteleiro nos últimos 20 anos e que estratégia tem em vista para se afirmar neste segmento.

Com a marca integrada no grupo Visabeira, que em 2015 inaugurou o primeiro hotel da Montebelo Hotels & Resorts associado à Vista Alegre, falámos ainda com Jorge Costa, vice-presidente do Conselho de Administração da Visabeira Turismo, sobre a interligação da marca com a hotelaria e como ambas podem beneficiar desta sinergia.

No segmento “Fala-se” damos conta de como o Hotels | Arquitects | Suppliers (HAS) voltou a reunir hoteleiros e arquitetos à volta das novidades do setor. O evento organizado pela Publituris Hotelaria em conjunto com o Jornal Construir e a revista Traço – todas publicações da Workmedia – regressou para a 8ª edição no Monsanto Montes Claros, com um total de 40 empresas fornecedoras.

Após a abertura do mais recente Holiday Inn Braga, o diretor-geral desta unidade hoteleira, André Dias de Castro, revela os planos não só para o hotel como para a promoção de Braga enquanto destino – que, na sua ótica, deve posicionar-se como destino próprio, “e não apenas como uma visita associada ao Porto ou a outras cidades”.

Já lá fora, conheça o Vila Galé Collection Sunset Cumbuco, o 11.º hotel do grupo no Brasil e o primeiro da submarca “Collection” no país. Situado junto à Lagoa do Cauípe, e de frente para a praia do Cumbuco, no Estado do Ceará, o hotel pretende demarcar-se pelas experiências de bem-estar, como explica em entrevista André Gamelas, diretor-geral desta unidade.

No Alentejo, acompanhámos as remodelações do L’AND Vineyards, localizado em Montemor-o-Novo. O projeto que começou em 2023 deverá estar terminado em 2025, tendo sido investidos cerca de 3,5 milhões de euros. Entre a renovação das suites já existentes, do spa e das áreas paisagísticas, a criação de um novo restaurante, sala de provas de vinho e novas villas, o objetivo passa por afirmar a unidade hoteleira como um hotel contemporâneo de vinho.

Após o dossier de cozinhas, onde pode ficar a conhecer as novidades dos fornecedores para o setor, fique com uma entrevista ao chef do Six Senses Douro Valley, José Maria Gomes.

A experiência internacional, os planos para a cozinha do hotel, mas também a formação na área, guiaram a conversa com o chef que assegura que, mais do que querer colocar o seu cunho pessoal na cozinha deste Six Senses, pretende cumprir ao máximo com a sua filosofia de sustentabilidade.

Por fim, brindamos com as sugestões de Ana Gomes, chefe de sala e escanção do restaurante Louro, em Viana do Castelo.

As opiniões desta edição são assinadas por Alexandra Ventura (NOVA SBE Westmont Institute of Tourism & Hospitality), Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Mariano Faz (AHM) e Hugo Silva (Cocktail Team).

Os indicadores desta edição, o PULSE Report, cabem à Guestcentric.

Aceda à nova edição através do link.

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Natal e Ano Novo: Hotelaria de Lisboa e Madeira lideram em reservas e preço médio

A hotelaria da Grande Lisboa e da Região Autónoma da Madeira registam reservas on the books, taxa de ocupação estimada e preço médio on the books acima da média nacional quer para a época do Natal, quer para o período de Ano Novo. Contudo, é o Alentejo que lidera em preço médio: 190 euros para o Natal e 283 euros no Ano Novo. Os dados são da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que inquiriu 311 empreendimentos hoteleiros.

Carla Nunes

A hotelaria da Grande Lisboa e da Região Autónoma da Madeira registam valores acima da média nacional no que diz respeito às reservas on the books, taxa de ocupação estimada e preço médio on the books para as épocas de Natal e Ano Novo de 2024.

Os dados resultam do inquérito “Perspetivas Natal & Réveillon 2024”, realizado entre 15 de novembro e 13 de dezembro pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), com uma amostra de 311 empreendimentos.

A partir desta análise, a AHP dá conta de que a média nacional para o período do Natal, de 21 a 26 de dezembro, registam 38% de reservas on the books, uma taxa de ocupação estimada de 52% e um preço médio de 151 euros.

Para esta época, é a hotelaria da Grande Lisboa e da Região Autónoma da Madeira que registam valores acima da média nacional nos três indicadores.

No caso da Grande Lisboa, e à data do inquérito, as reservas on the books situavam-se nos 44%, com uma taxa de ocupação estimada de 62% e um preço médio de 191 euros.

Já na Região Autónoma da Madeira, as reservas on the books situavam-se nos 59%, estimando-se uma taxa de ocupação de 73% e um preço médio de 153 euros.

Apesar de não registarem todos os campos acima da média nacional, destaque para a região do Alentejo, que dá conta de um preço médio on the books de 190 euros e uma taxa de ocupação estimada de 54%, e para a região Norte, com um preço médio on the books de 179 euros.

Créditos: Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP

Comparando com o mesmo período de 2023, 71% dos hoteleiros inquiridos considera que a taxa de ocupação no Natal deste ano será “melhor ou igual”, com 79% a apontar que o preço médio também será “melhor ou igual” e 62% a referir que os valores de estada média serão “iguais”.

Quanto aos proveitos de aposento, 71% dos hoteleiros afirma que estes serão “melhores ou iguais” que os registados no Natal de 2023.

“Para nós isto é um claro abrandamento do ritmo de crescimento após 2023. Há otimismo, mas muito mais moderado do que foi até este ano de 2024”, referiu Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, na apresentação do inquérito aos jornalistas.

Relativamente aos principais mercados para a época do Natal, 82% dos hoteleiros inquiridos apontou Portugal como um dos seus principais três mercados, seguido pelo Reino Unido (no Top 3 de mercados para 41% dos inquiridos) e Espanha (referido por 40% dos inquiridos).

Ano Novo com preço médio a 202 euros

Já para o período de Ano Novo, de 28 de dezembro a 2 de janeiro de 2025, a média nacional do inquérito conduzido pela AHP aponta para 50% de reservas on the books, uma taxa de ocupação estimada de 68% e um preço médio on the books de 202 euros.

Novamente, a Região Autónoma da Madeira e a Grande Lisboa registam todos os campos acima da média nacional.

No caso da Região Autónoma da Madeira, e até à data do inquérito, registavam-se 68% de reservas on the books, 84% de taxa de ocupação estimada e um preço médio de 243 euros.

Na Grande Lisboa, para o período de Ano Novo, as reservas on the books encontravam-se nos 61%, a taxa de ocupação estimada nos 78% e o preço médio on the books nos 249 euros.

Para a época de Ano Novo, destaque também para o Alentejo, com um preço médio a 283 euros on the books e uma taxa de ocupação estimada a 76%, e para a região Norte, com um preço médio on the books de 229 euros.

Créditos: Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP

No que diz respeito aos mercados, Portugal volta a ser apontado por 84% dos hoteleiros como um dos principais três mercados esperados para o Ano Novo. Seguem-se os mercados de Espanha (indicado por 35% dos hoteleiros como um dos principais três mercados), Alemanha (apontado por 34% dos inquiridos) e Reino Unido (32% dos inquiridos).

Tanto para o Natal como para o Ano Novo, o Booking foi indicado por 85% dos inquiridos como o canal de reservas mais utilizado, seguido pelo website próprio (83% dos inquiridos), email direto (39%), pela Expedia (32%) e pelas agências de viagem (25%).

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