Ana Cristina Guilherme | Os soft skills e o sucesso das empresas
Vitais para a expansão das Marcas e das Pessoas. A ambição é uma das energias positivas que faz o negócio crescer. Será que falta ambição?
Publituris Hotelaria
AHP e SITESE assinam revisão das tabelas salariais do Contrato Coletivo de Trabalho para 2025
Consumo de água global nos empreendimentos turísticos do Algarve cai 16%
Eurofred passa a distribuir o Aquatank NEO da Daitsu
Líbere Hospitality Group investe em segundo empreendimento no Porto
Escolas do Turismo de Portugal ministram programa de formação e integração de migrantes no setor
Inquérito AHRESP: Alojamento turístico antecipa ocupações acima dos 80% para a Passagem de Ano
BTL assume nova identidade
Jupiter Hotel Group aposta em Carla Almeida para o cargo de Sales Manager
Universidade Portucalense lança novo programa executivo em Gestão e Retenção de Talento na Hotelaria
Bensaude Hotels Collection integra Caloura Hotel Resort no portfólio
Vitais para a expansão das Marcas e das Pessoas. A ambição é uma das energias positivas que faz o negócio crescer. Será que falta ambição?
A resposta é SIM, ainda que seja uma visão macro sobre o sector, é claro que existem excepções e ainda bem que sim, destacam-se de todos os outros. Poderia dizer que a ambição está ligada à idade mas, não é bem assim, conheço profissionais do Turismo e Hotelaria que com mais de 55 anos são referências quer para mais velhos como mais novos.
Tudo começa nas Universidades, os próximos profissionais do sector parecem adormecidos e pouco interessados, mentes jovens que têm tudo para dar certo e, mesmo assim, são passivos quanto ao seu futuro, esperam que a Universidade faça tudo por eles.
Já nas empresas o conformismo parece ser o grande bloqueio para crescer, tornam a estrutura mais pesada e lenta para evoluir, dificultam as mudanças e acabam por travar a evolução de outras pessoas. Num mundo tão competitivo e dinâmico como o nosso, acredito que cada vez mais as empresas não se podem dar ao “luxo” de ter “travões” dentro da sua estrutura, porque isso pode muito bem significar: perder negócio.
A EXTINÇÃO DO “EMPREGADO” E A EMERGÊNCIA DO “EMPREENDEDOR”:
“Nunca antes a mudança foi tão rápida e jamais será tão lenta” a realidade e visão a curto prazo antecipa a mudança de premissas e os recursos humanos são a área de maior transformação, será que estamos preparados?
Se por um lado caminhamos para uma maior humanização e gestão de talentos humanos, por outro lado o grau de exigência está a aumentar consideravelmente: contratar pessoas é uma decisão que vai muito além de qualificações técnicas, é preciso escolher quem está alinhado com a visão da empresa e que se identifica com os seus reais valores, uma selecção que integra as valiosas soft skills que cada um de nós tem.
Duas das perguntas mais importantes a colocar: O que vai estar a fazer daqui a três anos? Que função quer desempenhar daqui a 5 anos? É vital para uma empresa ter pessoas com vontade de evoluir, com ambição de serem melhores versões de si mesmo, como pessoas e como profissionais. É claro que isto implica que as empresas se tornem dinâmicas e capazes de liderar e gerir estes novos “empreendedores” talentosos que querem sempre o melhor e fazem por isso.
NÃO SE DEMORE ONDE NÃO PUDER SER FELIZ:
Por outras palavras “não se demore onde não puder crescer e evoluir” é claro que todos os passos devem ser pensados e estrategicamente definidos. Pessoas felizes e saudáveis têm melhores desempenhos, maior produtividade e são os melhores activos de uma empresa, é assim tão simples e ainda hoje não percebo qual a resistência das empresas em fazer Soft Skills Training aos seus colaboradores.
A VALORIZAÇÃO DAS SOFT SKILLS
Estão directamente associadas ao ADN de cada pessoa, traduzem a sua identidade e valores e expressam as suas crenças (negativas e positivas) através de atitudes e comportamentos que facilitam a relação com os outros, motivação profissional e perspectivas de carreira. Destaco alguns dos mais importantes: atitude positiva, foco nas soluções, resiliência, liderança pessoal, gestão de tempo, ambição, capacidade de comunicação, vontade de aprender e colocar em prática, trabalho em equipa e para a equipa.
Este novo ano, traz consigo enormes expectativas para o Turismo nacional, Portugal é considerado o Destino de eleição para 2017 e com ele o grau de exigência de turistas e viajantes. Não queremos estar na moda, mas queremos conquistar o coração de quem nos visita para que se apaixonem por este País maravilhoso, conto consigo!