Dormidas na hotelaria crescem 630% em março
Com mais de quatro milhões de dormidas registadas no mês de março, as dormidas na hotelaria aumentaram em 630%.
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Em março de 2022, o setor do alojamento turístico registou 1,6 milhões de hóspedes e 4 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 464,1% e 543,2%, respetivamente (+503,8% e +523,5%, pela mesma ordem, em fevereiro), avançam os mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística.
Embora se verifique um crescimento de três dígitos, os números mostram que, face ao mês de março de 2019, os hóspedes diminuíram 15,3% e as dormidas decresceram 12,7%.
As dormidas na hotelaria (82,3% do total) aumentaram 630,4% (-14,4% face a março de 2019), enquanto as dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 14,9% do total) cresceram 330,2% (-7,2%, comparando com março de 2019) e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 2,8%) aumentaram 244,9% (+20,2% face a março de 2019).
No que diz respeito à origem dos turistas, os dados do INE revelam que o mercado interno contribuiu com 1,3 milhões dormidas, correspondendo a um aumento de 191,5%, face a período homólogo de 2020, enquanto os mercados externos predominaram (peso de 67,5%), totalizando 2,7 milhões de dormidas (+1.435,6%).
Já numa análise trimestral, os dados indicam um aumento de 398,5% das dormidas totais (+176,2% nos residentes e +845,6% nos não residentes) no primeiro trimestre do ano. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas decresceram 18,8%, principalmente como consequência da diminuição dos não residentes (-26,4%), dado que os residentes registaram uma diminuição inferior (-1,6%).
Comparando com o mês de março de 2019, observaram-se diminuições quer nas dormidas de residentes (-3,6%), quer nas de não residentes (-16,5%).
Nos mercados externos, totalidade dos 17 principais mercados emissores registou aumentos expressivos em março, tendo representado 86,6% das dormidas de não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico neste mês. Em março, o mercado britânico predominou (18,9% do total de dormidas de não residentes), seguindo-se os mercados alemão (15%) e francês (9,6%).
Na comparação com o mês de março de 2019, verificaram-se aumentos nos mercados checo (+96,1%) irlandês (+25,7%), romeno (+23%), polaco (+22,7%) e norte americano (+1,4%), com as maiores descidas a registarem-se nos mercados brasileiro (-33,5%), sueco (-33,3%) e espanhol (-32,5%).
Relativamente às regiões, o INE indica aumentos em todas, concentrando Lisboa 30,1% das dormidas, seguindo-se o Algarve (21,8%), Norte (16,7%) e a Madeira (14,2%).
Comparando com o mês de março de 2019, todas a regiões apresentaram diminuição do número de dormidas, mais acentuada no Algarve (-18,8%) e Lisboa (-16,2%).
Relativamente às dormidas de residentes, registaram-se aumentos na Madeira (+50,5%) e Açores (+4%), sendo de realçar o decréscimo no Algarve (-19,5%). Já em termos de dormidas de não residentes, o Alentejo registou um aumento (+2,1%) e verificaram-se diminuições nas restantes regiões, sendo mais notórias no Centro (-22,4%) e nos Açores (-21,1%).
Finalmente, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,55 noites), em março, aumentou 14% (+3,3% em fevereiro), com a estada média dos residentes (1,81 noites) a decrescer 5,8% e a dos não residentes (3,17 noites) a diminuir 16,4%.