Hotelaria nos Estados Unidos aumenta salários para atrair mão-de-obra
Um em cada três empregados hoteleiros abandonou a profissão e não tenciona regressar. A fraca atratividade do setor está a ser uma pedra no sapato da indústria hoteleira norte-americana.

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As dificuldades de contratação no setor não são dor de cabeça exclusiva dos hoteleiros em Portugal. Também nos Estados Unidos tem sido difícil atrair staff para os hotéis e restaurantes do país.
Depois do período mais agudo da pandemia, muitos foram os trabalhadores que optaram por uma mudança de carreira e de setor e, um ano e meio volvido, não tencionam voltar aos antigos empregos. Esta é uma das conclusões de um estudo sobre o mercado laboral nos Estados Unidos. De acordo com a plataforma Joblist, um em cada três antigos empregados do setor não tenciona regressar.
A pouca popularidade dos empregos relacionados com hotelaria e restauração faz-se sentir também na população que nunca trabalhou na área. Segundo os dados avançados em julho, 60% das pessoas que está à procura de trabalho atualmente, e que respondeu a este estudo, não aceitaria uma oportunidade na hotelaria. Na lista de razões constam os baixos pagamentos e a falta de benefícios.
Já os antigos empregados que decidiram mudar de vida, fizeram-no, também, por motivos idênticos. “Os trabalhadores da hotelaria que estão a mudar de setor escolhem fazê-lo com o intuito de encontrar um ambiente de trabalho diferente (52%), uma remuneração mais elevada (45%), melhores benefícios (29%), maior flexibilidade horária (19%) e oportunidades de trabalho remoto (16%). A pandemia criou uma oportunidade para os trabalhadores da hotelaria – muitos foram dispensados ou perderam os seus empregos – para reavaliar a sua situação laboral e considerar outras opções de carreira para o futuro.
Uma grande parte está a aproveitar para encontrar empregos mais bem pagos e menos exigentes fisicamente”, refere o Joblist Survey que, acrescenta, que muitas entidades empregadoras da área, como hotéis, bares e restaurantes, estão já a aumentar salários para conseguir atrair recursos humanos. Ainda assim, 70% dos inquiridos refere que este não é um incentivo suficiente para enveredar por uma carreira nestes locais.