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Turismo não contribui para criação de emprego no 2.º trimestre
No 2.º trimestre de 2024 registou-se um aumento no número de empregados (40.500 pessoas; +0,8%) face ao trimestre anterior, continuando assim a manter-se acima dos 5 milhões de profissionais e a atingir um máximo histórico. O setor da hotelaria e restauração, no entanto, não contribuíram para este aumento.
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Os resultados do Inquérito ao Emprego do INE (IE), no 2.º trimestre de 2024, indicam que houve um aumento no número de empregados (40.500 pessoas; +0,8%) face ao trimestre anterior.
Desta forma, o número de empregados continua a ultrapassar o valor dos 5 milhões de profissionais e atingir um máximo histórico, fixando-se nos 5.099.900 profissionais (85,3% trabalhadores por conta de outrem) no final de junho de 2024.
Já em termos homólogos, o emprego teve um aumento de 48.500 profissionais (+1%) face ao segundo trimestre de 2023.
Os dados mostram, igualmente, que o aumento do emprego, no segundo trimestre do ano, deu-se tanto entre os trabalhadores por conta de outrem (25.500 pessoas; +0,6%) como no grupo dos trabalhadores por conta própria (15.000 pessoas; +2%).
Na análise setorial divulgada pela Randstad, o setor dos serviços apresentou o melhor desempenho em termos trimestrais e homólogos. No 2º. trimestre, o emprego aumentou apenas neste setor com mais 72.800 profissionais (+2%). Em termos homólogos, verificou-se a mesma tendência e o emprego cresceu apenas no setor dos serviços, em 79.800 profissionais (+2,2%).
No Randstad Research pode ler-se que “alguns dos setores com maior crescimento trimestral do emprego não estiveram relacionados com a atividade turística”. Ainda de acordo com a consultora, “o aumento do emprego no segundo trimestre do ano é um fenómeno relativamente comum nos países com uma forte indústria turística como Portugal, devido a vários fatores sazonais e económicos”. Apesar disto, houve uma queda no emprego no setor do alojamento, restauração e similares (-6.800 pessoas; -2,1%). Já a nível homólogo, comparação com o mesmo período de 2023, a maior queda deu-se no setor do alojamento, restauração e similares (-31.100 pessoas).
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