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Números do alojamento turístico crescem face a fevereiro de 2020

Os números neste início de 2023 são animadores para o turismo nacional, com as dormidas e hóspedes a subirem face a fevereiro de 2020. Há mercados – Polónia, EUA, Irlanda, Itália, Suíça – a crescer a dois dígitos.

Victor Jorge
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Números do alojamento turístico crescem face a fevereiro de 2020

Os números neste início de 2023 são animadores para o turismo nacional, com as dormidas e hóspedes a subirem face a fevereiro de 2020. Há mercados – Polónia, EUA, Irlanda, Itália, Suíça – a crescer a dois dígitos.

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O setor do alojamento turístico registou 1,7 milhões de hóspedes e 4 milhões de dormidas em fevereiro de 2023, correspondendo a crescimentos de 33% e 38,5%2, respetivamente (+71,4% e +74,1% em janeiro de 2023, pela mesma ordem), revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta sexta-feira, 31 de março.

Os níveis atingidos em fevereiro de 2023 foram superiores aos observados em fevereiro de 2020, quando ainda não havia efeitos da pandemia, com crescimentos de 4,3% nos hóspedes e 5,9% nas dormidas.

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Dormidas sobem face a fevereiro de 2020
O mercado interno foi responsável por 1,4 milhões de dormidas, no segundo mês de 2023, correspondendo a uma subida de 19% face a período homólogo de 2022, enquanto a subida dos mercados externos foi superior, +51%), totalizando 2,7 milhões de dormidas.

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Face a fevereiro de 2020, observaram-se aumentos de 4,9% nas dormidas de residentes e 6,5% nas de não residentes.

Nos primeiros dois meses do ano, as dormidas aumentaram 52,9 (+27,2% nos residentes e +70,6% nos não residentes). Comparando com o mesmo período de 2020, as dormidas cresceram 6,1% (+7% nos residentes e +5,6% nos não residentes).

Mercados a crescer a dois dígitos
A totalidade dos 17 principais mercados emissores registou aumentos em fevereiro, tendo representado 86,1% das dormidas de não residentes.

Face a fevereiro de 2020, as dormidas de residentes no Reino Unido (16,9% do total das dormidas de não residentes em fevereiro) aumentaram 2,2%, enquanto os mercados alemão (quota de 11,3%) e espanhol (quota de 10,2%) decresceram 4,9 e 2,6%, respetivamente.

Comparando com fevereiro de 2020, o INE evidencia os crescimentos dos mercados polaco (+58,9%), norte americano (+49,6%), irlandês (+32,8%), italiano (+25,2%) e suíço (21,9%). Os maiores decréscimos observaram-se nas dormidas de hóspedes suecos (-28,5%), dinamarqueses (-11,0%) e brasileiros (-7,6%).

Em fevereiro, registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões, com Lisboa a concentrar 30,8% das dormidas, seguindo-se o Algarve (19,5%), o Norte (17,2%) e a Madeira (15,3%).

Comparando com fevereiro de 2020, os principais crescimentos registaram-se na Madeira (+14,6%), Lisboa (+12%) e Norte (+11,3%), enquanto no Algarve e Açores se registaram decréscimos (-6,8% em ambos).

Relativamente às dormidas de residentes, face a fevereiro de 2020, a Madeira (+76,3%) continuou a destacar-se, seguindo-se o Norte (+5,7%) e Lisboa (+4,9%). Neste mês, ao contrário do anterior, observaram-se diminuições no Algarve (-10,4%), Alentejo (-1,8%) e Açores (-1,6%), face a 2020.

Nas dormidas de não residentes, os principais crescimentos verificaram-se no Norte (+16,6%) e Lisboa (+14,5%) e, em sentido contrário, observaram-se diminuições nos Açores (-15,5%), Algarve (-5,9%) e Centro (-2,8%).

Estadia média sobe nos nacionais, mas cai nos não residentes
As dormidas na hotelaria (82,3% do total) aumentaram 39,9% (+2,5% face a fevereiro de 2020), enquanto as dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 14,7% do total) cresceram 34,5% (+23,8% face a fevereiro de 2020) e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 2,9%) aumentaram 21,5% (+36,0% comparando com fevereiro de 2020).

Em fevereiro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,45 noites) aumentou 4,1% (+1,6% em janeiro). A estada média dos residentes (1,76 noites) aumentou 2,7% e a dos não residentes (3,06 noites) diminuiu 1,3%. Os valores mais elevados verificaram-se na Madeira (4,49 noites) e Algarve (3,96 noites).

Quanto à taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (36,6%), esta aumentou 7,5 p.p. em fevereiro (+11,0 p.p. em janeiro) e ficou acima do valor observado em fevereiro de 2020 (35,2%).

As taxas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se na Madeira (58,9%) e Lisboa (46,9%), correspondendo também aos maiores acréscimos neste indicador (+15,2 p.p. e +11,7 p.p., respetivamente).

A taxa líquida de ocupação-quarto nos estabelecimentos de alojamento turístico (45,7%) aumentou 10 p.p. em fevereiro (+14,0 p.p. em janeiro) e ficou acima do valor observado no mês homólogo de 2020 (44%).

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Eurostars Bilbao | Créditos: DR, via Hosteltur

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Eurostars Hotel Company chega ao País Basco com dois hotéis

A cadeia hoteleira passará a estar presente em San Sebastián e Bilbau com dois hotéis, cuja abertura está prevista para 2025 e 2026, respetivamente.

A Eurostars Hotel Company tem em vista a construção de um novo hotel em San Sebastián e a reabilitação de um edifício em Bilbau, cujas datas de abertura estão previstas para o verão de 2025 e o final de 2026, respetivamente.

Desta forma, a cadeia hoteleira do grupo Hotusa passará a estar presente pela primeira vez no País Basco, como noticia o Hosteltur. Ambos os projetos serão acrescentados ao portefólio da Eurostars Hotel Company em regime de arrendamento.

Em San Sebastián, mais concretamente no Paseo de la Fe, será construído o futuro Eurostar Villa Itziar, um quatro estrelas cujas obras de construção começaram no final de 2023, sob a direção do estúdio FIARK.

O futuro hotel de nova construção vai contar com 27 quartos, restaurante, um bar no rooftop, ginásio, jardim com piscina exterior e parque de estacionamento. A expectativa é a de que o hotel abra portas no verão de 2025.

Em Bilbau, a cadeia já deu início às obras de reabilitação do edifício que dará lugar ao futuro Eurostars Bilbao, um quatro estrelas situado na margem norte do rio Nervión, próximo ao Museu Guggenheim e ao Estádio de San Mamés.

O hotel vai oferecer 75 quartos e vários espaços comuns, prevendo-se que abra portas no final de 2026, após as obras de remodelação projetadas e dirigidas pelo estúdio de arquitetura Ajuriaguerra TRES.

“Tanto Bilbau como San Sebastián são destinos com um desenvolvimento turístico notável na última década, para o qual queremos contribuir com uma oferta de alta qualidade, que enriqueça a experiência dos visitantes. Esperamos continuar a crescer na região com novas iniciativas que reforcem o nosso compromisso com a excelência turística”, afirmou Amancio López, presidente do Grupo Hotusa.

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Ariana Rodrigues debate desafios da liderança no “Be Our Guest” da ADHP

A iniciativa da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal convida na sua próxima sessão a diretora de alojamentos do Vila Vita Parc, numa conversa moderada por Leonardo Simões, presidente da ADHP Júnior.

A próxima sessão da iniciativa “Be Our Guest” decorre a 25 de novembro com a participação de Ariana Rodrigues, diretora de alojamentos no Vila Vita Parc.

A profissional, que em 2022 venceu o prémio Xénio de Melhor Diretor de Alojamento, estará presente nesta sessão para debater o tema “Liderar o amanhã: os desafios da liderança com as novas gerações”.

A conversa será moderada por Leonardo Simões, presidente da ADHP Júnior, e decorrerá via Zoom, às 15h00.

As inscrições para a sessão Zoom encontram-se abertas e devem ser efetuadas através de um breve formulário, estando limitadas ao número de vagas disponível. A conversa também será transmitida em direto no canal de YouTube da ADHP, onde ficará disponível para assistir em diferido.

A conversa tem o apoio de e-GDS Global Distribution Solutions.

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Palácio do Governador | Créditos: DR

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Todos os hotéis da Highgate Portugal passam a ser certificados pela Biosphere

Após a certificação de todas as unidades da Highgate Portugal pela Biosphere, o grupo organizou uma cerimónia a 7 de novembro para reconhecer e distinguir o contributo das equipas para a sustentabilidade dos seus hotéis.

A Highgate Portugal anunciou esta terça-feira que todas as unidades hoteleiras do seu portefólio já se encontram distinguidas com a certificação internacional Biosphere, um sistema que estabelece objetivos específicos, identificáveis e mensuráveis na área da sustentabilidade, pelo Instituto de Turismo Responsável (ITR).

Desta forma, passam a estar certificados pela Biosphere as 14 unidades do grupo: São Rafael Atlântico; São Rafael Suites; Hilton Porto Gaia; Holiday Inn Porto Gaia (que inclui o Gaia Residence); Palácio do Governador – Lisbon Hotel & SPA; Sesimbra Oceanfront Hotel; Salema Beach Village; Monte Santo Resort; Cascade Wellness Resort; Morgado Golf & Country Club (inclui os campos Álamos Golf Club e Morgado Golf Club); Salgados Palace; Salgados Palm Village; Salgados Dunas Suites e Salgados Golf Club.

A 7 de novembro, decorreu uma cerimónia no Palácio do Governador – Lisbon Hotel & SPA com o objetivo de reconhecer e distinguir o contributo das equipas das várias unidades hoteleiras para a sustentabilidade do grupo, bem como permitir o contacto com representantes de alguns dos principais parceiros para a sustentabilidade, como a Highgate Portugal dá conta em nota de imprensa.

Evento da Highgate Portugal | Créditos: DR

O evento contou com a presença de Patrícia Araújo, CEO Biosphere Destination; Ana Paula Rodrigues, vice-presidente da ADENE; Cristina Siza Vieira, CEO da AHP – Associação de Hotelaria de Portugal; Elisabete Félix, Business Development Director – Turismo de Portugal e Francisco Santos, Head of HSE Highgate Portugal.

Estes intervenientes debateram o estado da sustentabilidade na hotelaria, num evento que ficou marcado pela entrega dos certificados Biosphere às equipas dos hotéis e campos de golfe da Highgate, a entrega do prémio concurso logotipo 3D da Highgate, a apresentação do Manifesto de Sustentabilidade da Highgate Portugal e a gravação ao vivo do Podcast ESG Forward, o podcast de sustentabilidade da Highgate Portugal.

Neste evento, a Highgate Portugal apresentou o Manifesto de Sustentabilidade do grupo, um plano em que “as questões ambientais, sociais e de governação são partes integrantes, prioritárias e transversais à operação, para garantir a plenitude da sustentabilidade da Highgate Portugal”. Foi ainda apresentado o logótipo da Highgate Sustainability, que será exposto nas receções de todas as unidades, resultado de um concurso interno que contou com a participação dos colaboradores.

Sobre a certificação Biosphere

A certificação Biosphere, que responde aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, pressupõe que os hotéis têm de ser responsáveis por garantir os principais padrões de qualidade ambiental, especificamente no que se refere aos consumos de água e eletricidade, ao aplicar medidas para reaproveitar água nas suas instalações; à separação e tratamento dos resíduos; à preocupação com o ruído sonoro; ao combate ao desperdício alimentar; à promoção da conservação do património cultural e natural local; à contribuição para a igualdade de género; à aplicação de políticas de integração social, não discriminatórias e inclusivas e à colaboração com os sistemas de saúde em prol da saúde coletiva.

A plataforma da Biosphere é continuamente alimentada pelas unidades com novos dados de cumprimento e as auditorias de renovação. No seguimento da atribuição dos certificados referentes a 2024, a Highgate Portugal dá conta em comunicado de que está a preparar a renovação de todas as certificações para 2025.

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Hélder Martins mantém-se como presidente da AHETA

A AHETA elegeu os corpos sociais para o triénio 2025-2027, mantendo-se Hélder Martins como presidente.

A única lista a concorrer para os corpos sociais da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) – Lista A – que integrava todos os membros que compunham a lista apresentada em 2022, embora reforçada por mais algumas empresas em virtude da alteração de estatutos entretanto realizada, foi declarada vencedora, com a totalidade dos votos expressos, a favor.

Hélder Martins presidente reeleito, refere, em comunicado que “é de salientar, em primeiro lugar a confiança depositada pelos associados, o que muito agradecemos e a nossa promessa é de continuar a trabalhar para afirmar a AHETA como principal associação regional, na área do turismo. Numa altura em que nos deparamos com tantos desafios, temos que juntar todos os esforços no sentido de garantir a solidez das empresas para continuar a apostar na melhoria das condições dos nossos colaboradores, razão fundamental do sucesso do turismo e, por outro lado, continuar a apostar na qualidade dos empreendimentos turísticos com vista a uma melhor garantia de ‘value for money’, na perceção dos turistas.

Por seu lado, Mário Ferreira, o novo Presidente da Assembleia Geral, “espera continuidade no que se refere aos compromissos assumidos nestas e nas anteriores eleições, que nos elegeram”, apontando a conclusão da “criação do Gabinete do Associado, como meio de ouvir as empresas e ajudar a resolver os seus problemas; densificar os Gabinetes de Apoio Jurídico e Apoio ao Investimento”.

“Espero ainda que a AHETA continue a ganhar escala de representação, seja por via orgânica angariando novos associados, seja por cooperação ou agregação com entidades que concorrem para os mesmos objetivos”, frisa o novo Presidente da Assembleia Geral.

E conclui: “o Algarve, enquanto Região e Destino Turístico, tem especificidades que devem ser defendidas pelas próprias empresas, pois ninguém o irá fazer por nós. Só uma AHETA forte e representativa, como ator de peso no conjunto das instituições, poderá defender as empresas do Algarve da tentação centralista de Lisboa”.

A tomada de posse terá lugar a 20 de novembro, às 19.30 horas no Hotel Alísios, em Albufeira, presidida pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.

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Storfjord Hotel | Créditos: DR

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Relais & Châteaux acrescenta seis propriedades à coleção

Os novos hotéis que se juntam ao portefólio da Relais & Châteaux situam-se no Brasil, Estados Unidos da América (EUA), Chile, Itália, Alemanha e Noruega.

A Relais & Châteaux acrescentou seis novos membros à sua rede, que neste momento conta já com cerca de 580 hotéis e restaurantes. Só este ano, a associação adicionou 31 novos membros ao portefólio em vários pontos do globo.

Os seis novos associados localizam-se em diferentes países, nomeadamente Brasil, Estados Unidos da América (EUA), Chile, Itália, Alemanha e Noruega.

No Brasil, mais concretamente em Campos do Jordão, a Relais & Châteaux acrescentou ao seu portefólio o Botanique Hotel Experience. Com sete suites e 13 villas, o hotel conta com o restaurante “Mina”, de cozinha farm-to-table, um Jazz Bar, com tapas, e um spa com mais de 1.000 metros quadrados.

Localizado na encosta da Serra da Mantiqueira, o hotel conta com um projeto de design que reúne vários arquitetos e artistas brasileiros.

Já nos EUA, neste caso em Nova Iorque, é o restaurante The Modern, com duas Estrelas Michelin, que se junta à coleção da Relais & Châteaux. Situado no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), o restaurante de 72 lugares oferece três experiências gastronómicas: um menu de degustação em constante evolução na sala principal, com vista para a obra “Abby Aldrich Rockefeller Sculpture Garden” do MoMA; um menu à la carte no Bar Room; e um menu de degustação experimental na Kitchen Table. A liderar o restaurante encontramos o chef executivo Thomas Allan, que aposta numa cozinha franco-americana com produtos frescos e sazonais.

No Chile, em Vicuña, os hóspedes da Relais & Châteaux podem encontrar o hotel CasaMolle no Vale de Elqui. Com 24 quartos, a unidade hoteleira apresenta um restaurante de cozinha tradicional chilena chefiada por Sebastián Massida, onde é possível usufruir de um menu de degustação de cinco momentos. As atividades promovidas pelo hotel incluem caminhadas, passeios de caiaque e a cavalo, visitas guiadas pelas vinhas que produzem vinho e pisco – uma famosa bebida local – sessões de meditação, tratamentos de spa e observação de estrelas.

CasaMolle | Créditos: DR

Em Itália, na região de Matera, o novo hotel a associar-se à Relais & Châteaux é o Vetera Matera. Com inauguração prevista para 15 de março de 2025, o hotel conta com 23 quartos, incluindo oito junior suites, um restaurante de gastronomia lucana, o “Vetera Restaurant”, um bar de vinhos e cockatails, bem como um spa escavado nas rochas de Matera.

Por outro lado, na Alemanha, em Bergisch Gladbach, será aberto em soft opening o Hotel Diepeschrather Mühle, a meia hora de carro da cidade de Colónia. Com 25 quartos, incluindo cinco suites, o hotel conta com um spa com piscina exterior aquecida. Já nas ofertas de comidas e bebidas será possível encontrar o Restaurante Schote, de fine dining, o Bistro Müllersin der Mülhe, de gastronomia regional e sazonal farm-to-table, e um bar de champanhe.

Por fim, junta-se à lista da Relais & Châteaux o Storfjord Hotel, localizado em Øvre Glomset, na Noruega. Com 30 quartos, incluindo 20 suites, o hotel oferece um spa com vista para a floresta e um restaurante de gastronomia local e sazonal, o The Restaurant at Storfjord Hotel. Situado numa encosta com vista para o fiorde homónimo, o conjunto de edifícios em madeira escura que compõem o hotel são de arquitetura norueguesa tradicional.

Fundada em 1954, a Relais & Châteaux é uma associação com cerca de 580 hotéis e restaurantes, dirigida por empreendedores independentes, maioritariamente com negócios familiares. Este ano, a associação celebra 70 anos.

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AL: limehome transforma edifícios de escritórios em apartamentos turísticos

A limehome impulsiona a tendência de converter espaços comerciais em alojamento, e prevê disponibilizar mais três mil apartamentos através de conversões até 2027.

No último ano, a limehome assinou contratos de novos projetos que irão converter cerca de 35.000 metros quadrados de espaço comercial em apartamentos modernos. Este marco eleva o seu recorde de reconversões para 3.300 apartamentos e aproximadamente 100.000 metros quadrados de espaço comercial revitalizado (de um portfólio de 8.500 apartamentos), apresentando-os como soluções de alojamento turístico de alta qualidade.

Em Madrid, já está em funcionamento um novo espaço, em Chamartín, que é resultado da reconversão de um antigo edifício de escritórios. Com 41 apartamentos totalmente equipados, incluindo cozinhas, a limehome oferece aos seus hóspedes uma opção confortável numa localização estratégica. Este projeto sublinha a tendência liderada pela empresa, agora em Madrid, e já anteriormente concretizada em cidades como Berlim e Munique, de aproveitar espaços de escritórios vazios ou subutilizados, adaptando-os às novas necessidades do setor turístico. Salerno e Milão, em Itália, têm já projetos com previsão de lançamento no mercado para 2025 e 2026, respetivamente.

Já com apartamentos em atividade no Porto, em Lisboa e em Évora, a estratégia de expansão da limehome prevê uma presença em todo o território nacional. Para cumprir este plano de cobrir o país, a empresa procura oportunidades de implantação de norte a sul, conciliando cidades com localizações fora dos grandes centros urbanos.

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AHRESP aplaude revogação de medidas restritivas no Alojamento Local

Segundo a AHRESP, a revogação das medidas restritivas para o Alojamento Local (AL), que tinham sido adotadas no âmbito do programa “Mais Habitação”, reflete “uma abordagem mais equilibrada e ajustada às preocupações do setor e das comunidades”.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) veio esta quinta-feira, 24 de outubro, aplaudir a revogação das medidas restritivas relativas ao Alojamento Local que tinham sido adotadas com o programa programa “Mais Habitação”, cujo Decreto-Lei nº 76/2024 foi publicado quarta-feira, dia 23, em Diário da República.

A revogação destas medidas, considera a associação, representa “um avanço positivo no sentido da modernidade e sustentabilidade do Alojamento Local (AL)”, ao mesmo tempo que reflete também “uma abordagem mais equilibrada e ajustada às preocupações do setor e das comunidades”.

“Entre as medidas com mais impacto, destaca-se a eliminação da obrigatoriedade de renovação dos registos e da suspensão de novos registos, devolvendo-se aos municípios o controlo sobre a criação de licenças, o que vem permitir um melhor ajuste às necessidades locais”, assinala a AHRESP.

A associação considera também que “o fim da reapreciação dos registos em 2030 e da caducidade automática dos registos inativos oferece aos operadores uma maior segurança jurídica e estabilidade para desenvolverem o seu negócio, sem receio de um cancelamento súbito da licença, por motivos que não controlavam”.

“O fim do poder absoluto dos condomínios para aprovar e cancelar licenças de AL, sem necessidade de qualquer fundamento, a possibilidade agora prevista de transmissão dos registos em caso de mudança de propriedade, a definição clara das utilizações válidas, e a clarificação de procedimentos de operação, são igualmente elementos fundamentais para assegurar um equilíbrio justo entre os interesses dos empresários de AL e os residentes”, acrescenta ainda a AHRESP.

A associação diz que sempre “manifestou a sua oposição às restrições injustificadas ao AL e, de forma construtiva, trabalhou em conjunto com os decisores políticos na apresentação de soluções justas e equilibradas”, pelo que é agora “com satisfação” que diz ver que as suas “preocupações foram reconhecidas”.

“Continuaremos a acompanhar, de perto, a implementação destas mudanças, colaborando ativamente com Governo e Municípios”, garante ainda a associação, que deixa também “uma palavra de agradecimento” aos seus associados pela contribuição para este processo, que vai permitir que o AL continue a “desempenhar um papel vital na atividade turística, na economia nacional e no desenvolvimento sustentável das comunidades locais”.

 

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Créditos: Gonçalo Português | Cortesia AHRESP

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AHRESP exige ter voz ativa sobre taxas turísticas e pede reposição dos valores de IVA

Na sessão de abertura do Congresso da AHRESP, que este ano tem lugar no Parque de Exposições de Aveiro de 11 a 12 de outubro, Carlos Moura, presidente da associação, frisou dez das medidas do pacote de 25 propostas que apresentou ao Governo por altura do Orçamento de Estado.

Carla Nunes

Na sessão de abertura do Congresso da AHRESP, que este ano tem lugar no Parque de Exposições de Aveiro de 11 a 12 de outubro, Carlos Moura, presidente da associação, frisou dez das medidas do pacote de 25 propostas que apresentou ao Governo por altura do Orçamento de Estado.

Num primeiro momento destacou a posição da AHRESP na defesa da reposição do IVA à taxa intermédia “em toda a fileira da alimentação e bebidas”, reportando-se aos atuais 23% nas bebidas alcoólicas e açucaradas.

“Porque é que temos de aplicar IVA de 23% no vinho quando o retalho aplica 13%? Porquê? Dissemos isso na semana passada ao Ministério das Finanças. Pedimos, apoiamos, apesar de ter havido duas alterações legislativas em anos anteriores, que se reponha a taxa intermédia, como já esteve em toda a fileira da alimentação e bebidas”, afincou o presidente da AHRESP.

Outro dos pontos prendeu-se com a “redução das taxas turísticas”, um tema sobre o qual Carlos Moura assegurou que a associação tem “uma posição muito clara”, ao querer ter “uma voz ativa”.

“Os privados têm o direito, porque são colaboradores do Estado, neste caso das autarquias, de acompanhar onde é que se consome a receita turística. Não somos ignorantes face ao mundo. Queremos é ter uma voz ativa, participando, revelando, disciplinando e acompanhando e investindo no bem da comunidade local”, declarou.

Reconhecendo a importância da aplicação da taxa turística na melhoria da segurança e da higiene urbana, Carlos Moura afirma que “não podemos assistir a uma diversidade de circunstâncias” em que se pagam valores de taxa turística diferentes por uma multiplicidade de períodos. Como afinca, “gostaríamos que isso fosse disciplinado e organizado”.

O grande desafio no aumento do salário médio

Das medidas apontadas, Carlos Moura destacou ainda a importância de aumentar os salários médios, uma questão que classifica como “o nosso grande desafio”. No seu entender “as empresas estão disponíveis para pagar acima do salário mínimo”, no entanto, ressalva que para isso “é preciso que o Estado também tenha a sua participação”.

“Nós respeitamos os 50 euros anunciados com encargos sociais obrigatórios aplicados. Mas se houver empresas, e vai haver, que queiram aumentar mais 50 euros dessa componente remuneratória, esse remanescente devia ter isenção fiscal” defende.

A imigração foi outro dos temas referidos nesta sessão de abertura pelo presidente da AHRESP, que apelou a que “se abram as portas para países que nos têm oferecido gente capacitada na origem, e que falam próximo da nossa língua”.

“Já dissemos muitas vezes: resolvam o problema os nossos consulados para licenciar a autorização de residência, resolvam o problema da habitação em edifícios públicos camarários de vários ministérios. Estamos disponíveis para conversar e garantir contrato de trabalho”, garantiu Carlos Moura.

Este ano, o Congresso da AHRESP, em Aveiro, contou com a presença de 1.510 participantes registados, bem como de 200 alunos e formandos.

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Congresso AHRESP: Turismo Centro de Portugal assegura estar preparado “para receber mais turistas”

O presidente da Turismo Centro de Portugal, Raúl Almeida, esteve presente na sessão de abertura do Congresso da AHRESP deste ano, onde afincou que o território está preparado para receber mais turistas. Contudo, indica que ainda existem problemas estruturais, nomeadamente em infraestruturas de acesso à região, que dificultam a visita de turistas estrangeiros.

Carla Nunes

Na sessão de abertura do Congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que decorre esta sexta-feira e sábado, 11 e 12 de outubro, no Parque de Exposições de Aveiro, Raúl Almeida, presidente da Turismo Centro de Portugal, afirmou que na região estão “preparados e querem receber mais turistas”.

Elencando a diversidade da oferta turística do Centro de Portugal, com uma “oferta hoteleira e de restauração [cuja qualidade] tem vindo a subir na região”, Raúl Almeida indica que, apesar de em 2023 terem batido “todos os recordes, com quase oito milhões de dormidas, na região a tendência de crescimento continua este ano com uma subida de 5,5% em agosto”. Refere ainda que a “subida das receitas é ainda mais expressiva, na ordem dos 9,6%”.

Apesar dos valores, que afirma serem “resultado de muito trabalho”, Raúl Almeida afincou que a Turismo Centro de Portugal “quer mais e melhor”, elencando por isso alguns dos problemas estruturais que afetam a região Centro, como a sazonalidade e a “litoralidade que inclina o país para um dos lados”. Afirmou ainda que “a baixa estada média nos estabelecimentos hoteleiros, e a reduzida taxa líquida de ocupação, não favorecem a região em comparação a outras regiões e com a média nacional”.

Por essa razão dirigiu-se diretamente ao Ministro da Economia, Pedro Reis, que também marcou presença no congresso, para indicar que o crescimento deste território tem sido limitado, além dos problemas acima elencados, pela “dificuldade que os visitantes estrangeiros têm em chegar à região”.

“Não temos, nem vamos ter, um aeroporto no território, e o investimento em linhas ferroviárias e rodoviárias essenciais continua a ser uma miragem”, declara Raúl Martins, que aludiu ainda “à interminável novela do IP3” – constrangimentos que, em conjunto, “agravam as assimetrias regionais”.

“É essencial discutirmos estratégias que promovam o crescimento equilibrado e sustentável, que beneficie quem nos visitam e que, simultaneamente, valorize as condições de vida das comunidades locais”, termina.

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Créditos: Room00

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Grupo Room00 adquire TOC HOSTELS por cerca de 20 milhões de euros

O Grupo Room00, uma plataforma de hostels e boutique hotels da Península Ibérica, comprou 100% das ações da TOC Hostels a Ignacio Catalán e Salvador Torrens, em conjunto com o grupo Dorsa Holding.

O Grupo Room00, uma plataforma de hostels e boutique hotels da Península Ibérica, comprou 100% das ações da TOC Hostels a Ignacio Catalán e Salvador Torrens, em conjunto com o grupo Dorsa Holding.

O negócio foi feito por cerca de 20 milhões de euros, sendo que com esta aquisição o grupo Room00 prevê fechar o ano com 30 estabelecimentos abertos – dos quais 20 estão em desenvolvimento – em três países. Desta forma o grupo passará a contar com 2.260 quartos, sendo que 900 estão atualmente em construção. Em comunicado é referido que após esta compra está em vista a consolidação e expansão da marca TOC HOSTELS em Espanha, Portugal e Itália, prevendo-se um volume de negócios no primeiro ano de, pelo menos, 70 milhões de euros.

Além da expansão do portefólio atual do Room00, composto pelas marcas Room00 Hostel, Room Select Hotels e LETOH LETOH, vai ser criada uma quarta marca, estando também previsto o aumento da presença geográfica em Madrid, Barcelona, Lisboa e Porto. Recorde-se que nas duas cidades portuguesas, o grupo reúne dez unidades com cerca de 500 quartos.

“A aquisição [da TOC Hostels] reforça a posição da Hostels & Hotels como líder no setor, aumentando a sua visibilidade, reconhecimento e quota de mercado, representando uma consolidação significativa do setor do turismo urbano no mercado europeu”, afirma Ignacio Requena, CEO e fundador do grupo Room00, que acrescenta que “a combinação das duas empresas irá gerar eficiências operacionais, redução de custos e melhoria de serviços”.

A operação contou com a assessoria da área de Investment Banking da CBRE, além do contributo de Juan Busquets e Sonia Sclapers da Busquets Abogados na área de compras, e de Álvaro Hernandez Puertolas da Net Craman na área de vendas.

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