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AHETA aponta para medidas “castradoras” no alojamento local

A AHETA é da opinião de que “as regras aprovadas no último conselho de ministros” relativamente ao alojamento local “são castradoras da atividade”, anunciando “a sua morte a curto prazo”.

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Fim de ano no Algarve com ligeiro aumento, mas “sem grande impacto no turismo”, diz AHETA

A AHETA é da opinião de que “as regras aprovadas no último conselho de ministros” relativamente ao alojamento local “são castradoras da atividade”, anunciando “a sua morte a curto prazo”.

As declarações foram feitas esta segunda-feira, 20 de fevereiro, em comunicado enviado pela associação aos órgãos de comunicação social. No documento, a AEHTA assegura que “pensar que estas medidas, no que toca ao alojamento local, resolvem ou contribuem para resolver o problema do país, em matéria de habitação, é uma falácia”.

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No seu entender, “o Governo preferiu destruir uma atividade que foi muito bem regulamentada no tempo do então Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, e do presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão” – “em vez de fomentar e fortalecer a atividade económica de forma a angariar receitas e concentrar as mesmas para a construções de habitações a custos controlados e consequente arrendamento a valores suportáveis pelos mais desfavorecidos”.

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Nesse sentido, a associação apontou ainda para o facto de ser “imperativo garantir alojamento para conseguir contratar mais recursos humanos para as empresas”, assegurando que, apesar de “os empresários algarvios quererem dar melhores condições de habitabilidade aos seus colaboradores”, através da construção de residências, o mesmo não é possível “em virtude da classificação dos terrenos disponíveis”.

“Aceitamos e sugerimos mesmo que, sobre essas residências, seja imposta uma cláusula de proibição de que as mesmas sejam vendidas ou usadas para outro fim, durante 50 ou 100 anos”, afincam.

Para a associação, esta é a realidade para a qual “o Governo devia focar-se em encontrar soluções”, que na sua opinião “muito contribuiriam para fixar mais recursos humanos, em condições dignas, no Interior” – “em vez de tomar medidas que prejudicam uma atividade económica, que, em diferentes eixos, tanto tem vindo a contribuir para o crescimento do país”.

É nesta linha que a AHETA afirma defender “a existência de segundas residências, imobiliária turística, alojamento local devidamente controladas e licenciadas, com garantia de serviços de qualidade e contribuindo, com os seus impostos, para o crescimento do país.

As declarações da AHETA estendem-se à decisão do Governo de terminar com os vistos Gold, que caracterizam como “abrupta”. Na opinião da associação “vamos perder investimentos vitais, para outros países, que continuam a ter várias formas apelativas de captação de investimento estrangeiro”.

Para a AHETA, esta decisão foi motivada por ser “mais fácil” arranjar um bode expiatório “considerado responsável pela falta de habitação no país”, que “foi mais apelativo atacar a propriedade privada”.

“Se havia erros, que se corrigissem”, declara a associação.

Numa nota final, a AHETA afirma ter “esperança” de que “as medidas aprovadas e divulgadas serão revistas, de imediato, antes de entrarem em vigor, a bem do Algarve e da qualidade do turismo”.

“O nosso país precisa de atrair investimento permanente, sério, legal, com longevidade e, para tal é determinante transmitir segurança, estabilidade ao mercado e aos investidores, tudo aquilo que as medidas agora tomadas não fazem”, terminam.

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GuestReady chega aos Açores com objetivo de gerir 200 propriedades até 2026

A empresa de alojamento local chega pela primeira vez aos Açores com um centro de operações na ilha de São Miguel, passando assim a estar presente em todo o território português.

A GuestReady passará a contar com um centro de operações em São Miguel, Açores. Desta forma, a empresa de alojamento local (AL) passará a contar com operações físicas em todo o território nacional.

A empresa conta receber hóspedes na ilha no primeiro trimestre de 2025, tendo estabelecido como meta o alcance de 200 propriedades sob gestão até ao final de 2026.

Sobre a escolha dos Açores, a GuestReady recorre aos dados comunicados pela Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, segundo a qual o setor turístico corresponde atualmente a 17% do Produto Interno Bruto (PIB) da região, além de integrar 17% dos postos de emprego locais, atingindo uma receita total de quase mil milhões de euros.

“Neste panorama, o AL apresenta-se como uma peça-chave valiosa: segundo o Turismo dos Açores, cerca de 42.2% do total de dormidas de 2024, calculadas entre janeiro e setembro, corresponderam a reservas em estabelecimentos de alojamento local”, refere a GuestReady em nota de imprensa.

“Temos vindo a estudar o mercado e estamos interessados em expandir, quer organicamente, quer pela aquisição de empresas e portfólios locais, algo que já fizemos no passado e que pode ser essencial para o sucesso de uma nova operação. Como aconteceu na Madeira, o objetivo de uma aquisição nos Açores seria a integração de toda a equipa da empresa nas nossas operações, aproveitando o know- how local e as relações já estabelecidas com os clientes”, refere Rui Silva, diretor-geral da GuestReady em Portugal.

Recorde-se que a chegada da GuestReady ao arquipélago da Madeira aconteceu no final de 2022 com a aquisição do portfólio da AYS Madeira Property Management, que conta agora com mais de cem unidades sob gestão.

A GuestReady está presente em Portugal desde 2018, ano em que comprou a Oporto City Flats. Em 2021 completou a aquisição da The Porto Concierge e em 2022 entrou na Madeira com a aquisição do portfólio e operações da AYS Property Management. Em Portugal tem mais de 100 trabalhadores diretos e contrata os serviços de várias centenas de outros trabalhadores, quer como prestadores de serviços à GuestReady, quer como funcionários ou prestadores de serviços de empresas parceiras de limpeza, manutenção e lavandaria.

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Inauguração da “Guest House Forest Villas”, em Leiria

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Região Centro ganha mais dois empreendimentos turísticos através do REVIVE Natureza

Localizados em Malpica do Tejo, concelho de Castelo Branco, e Leiria, os dois empreendimentos turísticos foram inaugurados pelo Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.

A região Centro passa a contar com mais dois empreendimentos turísticos, resultado da recuperação de imóveis do Estado através do Fundo REVIVE Natureza.

Ambos os empreendimentos, localizados em Malpica do Tejo e Leiria, foram inaugurados na passada sexta-feira, 13 de dezembro, pelo Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.

Em Leiria, o edifício onde se encontravam os antigos Serviços Florestais da cidade dá agora lugar à “Guest House Forest Villas”. Com capacidade para 29 hóspedes, o empreendimento conta com 12 quartos – oito duplos, um triplo, um familiar e dois dormitórios.

Guest House Forest Villas

Já em Malpica do Tejo, o antigo posto fiscal da localidade foi transformado no “Retiro do Tejo”, um alojamento local de dois quartos e três camas.

Estes projetos de reconversão foram concretizados no âmbito do Fundo REVIVE Natureza, gerido pela Fomento Fundos – um fundo que tem como missão concessionar para fins turísticos imóveis do Estado devolutos, situados em áreas protegidas ou de floresta.

Inauguração do AL “Retiro do Tejo”, em Malpica do Tejo

Durante a cerimónia em Leiria, Pedro Machado destacou a relevância do programa REVIVE Natureza, classificando-o como um exemplo de boa gestão pública.

“Estes são exemplos concretos da boa aplicação dos recursos financeiros do Estado a nível do turismo. Recuperamos e qualificamos património, criamos ofertas turística, que colocamos à disposição dos turistas nacionais e estrangeiros, e dinamizamos atividade económica. A nossa função, enquanto Secretaria de Estado e Turismo de Portugal, é estarmos disponíveis para criar os instrumentos financeiros necessários para que empresários, municípios ou associações possam investir neste setor”, sublinhou.

Em comunicado, o Turismo Centro de Portugal recorda que estes projetos somam-se a outras intervenções na região, como é o caso do Lousã Estação, inaugurado a 9 de dezembro, resultado de recuperação da estação ferroviária da Lousã.

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Antiga estação ferroviária da Lousã dá lugar a AL

A antiga estação ferroviária da Lousã foi transformada num alojamento local (AL), projeto de requalificação no âmbito do Programa Revive Natureza, que acaba de ser inaugurado pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.

O espaço histórico ganha uma nova vida pelas mãos do empresário Fernando Pereira, que decidiu investir nesta vila do distrito de Coimbra, transformando a histórica estação de Lousã num alojamento local.

A “Lousã Estação” tem apenas oito quartos que se dividem em duplos, twins e familiares. Todos eles são alusivos aos caminhos de ferro. Alguns exemplos são o “chefe de estação e família”, “maquinista e família”, “guarda da passagem de nível” e “quarto do fogareiro”. Todos têm casas de banho privativas. Além disso, contam com um bar com esplanada aberta ao público. Estão disponíveis os serviços de pequeno-almoço, segurança 24 horas, estacionamento, wifi e ar condicionado em todos os quartos.

“Isto tem como desafio maior qualificar a experiência turística, melhorar as condições daqueles que pretendemos atrair, simultaneamente diversificar a nossa oferta de produtos que podemos e devemos fomentar na estratégia de promoção do país – turismo de natureza, ecoturismo, enoturismo e turismo de aldeia”, salientou, esta segunda-feira, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, citado pelo Notícias de Coimbra, no ato de inauguração do projeto de que viu a luz do dia no âmbito do Programa Revive Natureza, que colocou a concurso 32 imóveis para reconversão, nove já estão requalificadas e em exploração e os restantes em recuperação ou início de requalificação.

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Assembleia Municipal aprova referendo local ao Alojamento Local em Lisboa

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou remeter ao Tribunal Constitucional a iniciativa popular para um referendo local sobre o Alojamento Local em Lisboa, com o objetivo de fazer cessar a atividade e novas licenças em prédios de habitação.

A conversão da iniciativa popular para um referendo local sobre Alojamento Local (AL) em deliberação da Assembleia Municipal de Lisboa (AML) foi aprovada com votos a favor do PS, Bloco de Esquerda, PEV, PAN, Livre e deputados não inscritos Miguel Graça e Daniela Serralha (Cidadãos por Lisboa), contra do PSD, CDS-PP, Iniciativa Liberal, PPM, Aliança, Chega e deputada não inscrita Margarida Penedo, e abstenção do PCP e do MPT.

Na reunião, os deputados municipais discutiram o relatório da comissão eventual que apreciou a iniciativa popular de referendo local sobre o Alojamento Local, com a recomendação para que “a iniciativa seja convertida em deliberação para apreciação pela sessão plenária da AML”.

Em causa está a iniciativa popular promovida pelo Movimento Referendo pela Habitação (MRH), que propõe duas perguntas: Concorda em alterar o Regulamento Municipal do Alojamento Local no sentido de a Câmara Municipal de Lisboa, no prazo de 180 dias, ordenar o cancelamento dos alojamentos locais registados em imóveis destinados a habitação? Concorda em alterar o Regulamento Municipal do Alojamento Local para que deixem de ser permitidos alojamentos locais em imóveis destinados a habitação?

A AML vai remeter a deliberação para a realização do referendo ao Tribunal Constitucional, a quem competirá validar, ou não, a consulta popular.

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Jaime Rodríguez de Santiago é o novo diretor-geral para Portugal e Espanha

A Airbnb nomeou Jaime Rodríguez de Santiago para diretor-geral para Espanha e Portugal.

A Airbnb acaba de nomear Jaime Rodríguez de Santiago para diretor-geral da plataforma para o mercado português e espanhol, revelando que o objetivo passa por “continuar a promover as viagens e o alojamento na plataforma, tornando-a na opção preferida para as famílias portuguesas que desejam viajar, bem como para aqueles que desejam tornar-se anfitriões”.

De resto, a Airbnb diz-se “comprometida” com as comunidades e as regiões locais nos 220 países em que opera, ficando Jaime Rodriguez de Santiago responsável por destacar os benefícios que a atividade da plataforma gera nos destinos, especialmente nas zonas menos tradicionais e em áreas rurais.

“A atividade dos anfitriões e os gastos dos viajantes que utilizam a Airbnb contribuem para a criação de centenas de milhares de empregos em Espanha e Portugal, ao mesmo tempo que contribuem para a dispersão do turismo em cerca de 6.000 localidades em ambos os países”, destaca a plataforma, em comunicado.

No seu papel, Jaime também irá defender o trabalho com os governos em regulamentos equilibrados e proporcionais que incentivem o turismo responsável e impulsionem o bem-estar económico dos anfitriões e das comunidades locais.

Com 15 anos de experiência em gestão, empreendedorismo e operações internacionais em empresas do setor tecnológico, o novo diretor-geral da Airbnb para Portugal e Espanha iniciou a sua carreira na Zhilabs, uma empresa de big data. Posteriormente, fundou a 6cero, uma plataforma de jornalismo cidadão, e depois integrou a BlaBlaCar, empresa que atua em viagens partilhadas, onde foi responsável por Espanha, Portugal e Alemanha, sendo também um dos seus primeiros colaboradores. Mais tarde, assumiu a direção geral para a Europa do Sul e Ocidental da FreeNow, empresa de mobilidade urbana da Europa.

Para além das suas responsabilidades empresariais, Jaime está também envolvido na formação em liderança e gestão. Atualmente, é diretor do Programa de Liderança e Gestão do Instituto Tramontana e apresenta o Kaizen, um podcast centrado na aprendizagem contínua que está entre os 100 melhores de Espanha.

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AL: limehome transforma edifícios de escritórios em apartamentos turísticos

A limehome impulsiona a tendência de converter espaços comerciais em alojamento, e prevê disponibilizar mais três mil apartamentos através de conversões até 2027.

No último ano, a limehome assinou contratos de novos projetos que irão converter cerca de 35.000 metros quadrados de espaço comercial em apartamentos modernos. Este marco eleva o seu recorde de reconversões para 3.300 apartamentos e aproximadamente 100.000 metros quadrados de espaço comercial revitalizado (de um portfólio de 8.500 apartamentos), apresentando-os como soluções de alojamento turístico de alta qualidade.

Em Madrid, já está em funcionamento um novo espaço, em Chamartín, que é resultado da reconversão de um antigo edifício de escritórios. Com 41 apartamentos totalmente equipados, incluindo cozinhas, a limehome oferece aos seus hóspedes uma opção confortável numa localização estratégica. Este projeto sublinha a tendência liderada pela empresa, agora em Madrid, e já anteriormente concretizada em cidades como Berlim e Munique, de aproveitar espaços de escritórios vazios ou subutilizados, adaptando-os às novas necessidades do setor turístico. Salerno e Milão, em Itália, têm já projetos com previsão de lançamento no mercado para 2025 e 2026, respetivamente.

Já com apartamentos em atividade no Porto, em Lisboa e em Évora, a estratégia de expansão da limehome prevê uma presença em todo o território nacional. Para cumprir este plano de cobrir o país, a empresa procura oportunidades de implantação de norte a sul, conciliando cidades com localizações fora dos grandes centros urbanos.

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AHRESP aplaude revogação de medidas restritivas no Alojamento Local

Segundo a AHRESP, a revogação das medidas restritivas para o Alojamento Local (AL), que tinham sido adotadas no âmbito do programa “Mais Habitação”, reflete “uma abordagem mais equilibrada e ajustada às preocupações do setor e das comunidades”.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) veio esta quinta-feira, 24 de outubro, aplaudir a revogação das medidas restritivas relativas ao Alojamento Local que tinham sido adotadas com o programa programa “Mais Habitação”, cujo Decreto-Lei nº 76/2024 foi publicado quarta-feira, dia 23, em Diário da República.

A revogação destas medidas, considera a associação, representa “um avanço positivo no sentido da modernidade e sustentabilidade do Alojamento Local (AL)”, ao mesmo tempo que reflete também “uma abordagem mais equilibrada e ajustada às preocupações do setor e das comunidades”.

“Entre as medidas com mais impacto, destaca-se a eliminação da obrigatoriedade de renovação dos registos e da suspensão de novos registos, devolvendo-se aos municípios o controlo sobre a criação de licenças, o que vem permitir um melhor ajuste às necessidades locais”, assinala a AHRESP.

A associação considera também que “o fim da reapreciação dos registos em 2030 e da caducidade automática dos registos inativos oferece aos operadores uma maior segurança jurídica e estabilidade para desenvolverem o seu negócio, sem receio de um cancelamento súbito da licença, por motivos que não controlavam”.

“O fim do poder absoluto dos condomínios para aprovar e cancelar licenças de AL, sem necessidade de qualquer fundamento, a possibilidade agora prevista de transmissão dos registos em caso de mudança de propriedade, a definição clara das utilizações válidas, e a clarificação de procedimentos de operação, são igualmente elementos fundamentais para assegurar um equilíbrio justo entre os interesses dos empresários de AL e os residentes”, acrescenta ainda a AHRESP.

A associação diz que sempre “manifestou a sua oposição às restrições injustificadas ao AL e, de forma construtiva, trabalhou em conjunto com os decisores políticos na apresentação de soluções justas e equilibradas”, pelo que é agora “com satisfação” que diz ver que as suas “preocupações foram reconhecidas”.

“Continuaremos a acompanhar, de perto, a implementação destas mudanças, colaborando ativamente com Governo e Municípios”, garante ainda a associação, que deixa também “uma palavra de agradecimento” aos seus associados pela contribuição para este processo, que vai permitir que o AL continue a “desempenhar um papel vital na atividade turística, na economia nacional e no desenvolvimento sustentável das comunidades locais”.

 

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Alojamento Local dos Açores pede reforço do investimento no combate à sazonalidade

O presidente da ALA – Associação do Alojamento Local dos Açores, João Pinheiro, defende que é “necessário um maior investimento e planeamento antecipado” para que todas as ilhas do arquipélago possam beneficiar da distribuição de fluxos turísticos.

A ALA – Associação do Alojamento Local dos Açores veio quarta-feira, 16 de outubro, apelar ao reforço do investimento nas medidas de mitigação da sazonalidade no turismo da região, defendendo a necessidade de um planeamento antecipado, avança a Lusa.

“Torna-se urgente assegurar um fluxo turístico contínuo ao longo de todo o ano, sendo, no entanto, necessário um maior investimento e planeamento antecipado, para que todas as ilhas possam beneficiar de forma justa e equilibrada, através de uma distribuição de fluxos turísticos mais cuidada”, afirma João Pinheiro, presidente da associação, citado num comunicado divulgado pela Lusa.

João Pinheiro considera que as medidas apresentadas na semana passada por Berta Cabral, secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, são “um passo positivo na criação de estabilidade no setor”, ainda que tenha dúvidas de que estas sejam suficientes.

A Lusa lembra que, na semana passada, Berta Cabral anunciou que a promoção turística dos Açores para a época baixa 2024/2025 representa um investimento de 2,5 milhões de euros, estando previsto um aumento de 7.826 lugares nas ligações ara o arquipélago.

“A ALA alerta que estas medidas podem ter chegado tarde, para algumas empresas, acrescentando ainda que o valor disponibilizado pelas medidas é insuficiente para combater eficazmente os reais desafios da sazonalidade”, aponta João Pinheiro.

O presidente da ALA defende também que o crescimento de 14,9% nas dormidas em alojamento local nos primeiros oito meses do ano, representando cerca de 1,28 milhões de dormidas, representa “uma recuperação sustentável e uma procura crescente pelo destino Açores”.

“Este marco reflete a solidez e o desenvolvimento contínuo do setor, impulsionado pelos turistas oriundos do estrangeiro, que contribuíram com 997,6 mil dormidas (um aumento de 16,4% face a 2023), enquanto os turistas nacionais geraram 287 mil dormidas (um crescimento de 9,8%)”, frisa o responsável.

Estes dados, considera João Pinheiro, “vêm reforçar ainda mais a importância do setor do AL para o turismo nos Açores, uma vez que a capacidade da hotelaria tradicional nunca conseguiria assegurar, por si só, o número total de hóspedes e dormidas que se registaram nos Açores, até ao final de agosto”.

“Esta importância, assumida pelo AL, reflete-se também na alavancagem da economia dos Açores, de forma direta (rendimentos de cada AL) e também de forma indireta, com todo o tipo de serviços a que os hóspedes dos AL recorrem (transporte, restauração, animação turística, etc.)”, sublinha.

O presidente da ALA alerta, no entanto, para a necessidade de reforço de fiscalização, lembrando que os dados do SREA indicam que 12% dos estabelecimentos de alojamento local dos Açores “não reportaram qualquer movimento de hóspedes” no mês de agosto.

Segundo João Pinheiro, estes números podem indicar que estes estabelecimentos – 489 unidades e 2.773 camas – “deixaram de estar no mercado”.

“A ALA apela à implementação de medidas de fiscalização adequadas, pelas entidades competentes, de forma a garantir que os números do setor refletem, de facto, a realidade exata do AL nos Açores, não dando a ideia errada de que há estabelecimentos abertos e camas disponíveis, que não receberam um único hóspede”, reforça ainda o responsável.

O presidente da ALA destaca ainda a subida de 4,9% da estada média, que atingiu as 3,8 noites em agosto, e o crescimento de 3,7% no número de hóspedes, para um total de 77 mil, no mesmo mês.

São Miguel, a maior ilha do arquipélago, continua a ser a que apresenta um maior número de dormidas em alojamento local, tendo registado 180,4 mil em agosto (61,6% do total).

No entanto, a ALA realça o “crescimento muito significativo” que se está também a observar noutras ilhas, como Flores (35,4%), Terceira (20,1%) e Pico (11,3%), alegando que comprova “um crescimento mais equilibrado entre as diferentes ilhas do arquipélago”.

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ASAE suspende 37 alojamentos locais por falhas de segurança e higiene

Além da suspensão de atividade de 37 empreendimentos de Alojamento Local (AL), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou 146 processos de contraordenação.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu a atividade de 37 estabelecimentos de Alojamento Local (AL) por falta de segurança e higiene.

A informação foi dada pela ASAE a partir do seu website, onde dá conta que desde o início deste ano, e até ao momento, fiscalizou 770 operadores económicos, “quer em ambiente físico, quer na vertente online”, através das suas unidades regionais.

De acordo com a entidade, os 37 estabelecimentos cuja atividade foi agora suspensa não cumpriam as devidas regras de segurança, além de não terem o seguro obrigatório e constituírem um “risco para a saúde e segurança das pessoas alojadas”, dado o “incumprimento das condições de higiene e estruturais”.

A ASAE dá ainda conta de ter instaurado 146 processos de contraordenação, tendo-se destacado a “oferta, disponibilização, publicidade e intermediação de estabelecimentos de AL não registados ou com registos desatualizados”.

Os processos de contraordenação também visaram estabelecimentos de AL que não cumpriam os requisitos de segurança e de seguro obrigatório aplicáveis a este tipo de alojamento, bem como empreendimentos que disponibilizavam, divulgavam ou comercializavam a sua oferta através de plataformas eletrónicas sem identificação do número de registo obrigatório.

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Alojamento Local deve ultrapassar a fasquia dos 100 mil milhões de dólares, em 2024, a nível global

O Alojamento Local (AL) tem vindo a registar um crescimento assinalável na última década, impulsionado pelo desenvolvimento tecnológico, pela alteração das preferências dos consumidores e pela crescente popularidade de alojamentos alternativos. As contas feitas pela Stocklytics.com preveem que o mercado ultrapasse a barreira dos 100 mil milhões de dólares este ano a nível global.

Segundo a Stocklytics.com, o mercado do Alojamento Local gera cerca de 10% das receitas globais de viagens e turismo e o mercado deverá atingir um novo marco importante este ano, ultrapassando receitas de 100 mil milhões de dólares (cerca de 92 mil milhões de euros), a nível global.

A ascensão de plataformas como a Booking.com, Airbnb e Vrbo revolucionou o mercado de AL, proporcionando um acesso fácil aos proprietários de imóveis para listarem as suas unidades e ligarem-se mais rapidamente aos viajantes. As versões de aplicações móveis destas plataformas e as suas interfaces de fácil utilização apenas alimentaram o crescimento do mercado, ajudando-o a gerar mais receitas do que nunca.

De acordo com um inquérito da Statista, as receitas do AL aumentaram 30% desde 2017 e atingiram 94,5 mil milhões de dólares no ano passado, apesar da enorme queda de 50% no primeiro ano da pandemia da COVID-19. Embora a taxa de crescimento anual tenha caído significativamente em comparação com 2022 e 2023, o setor está prestes a estabelecer um novo recorde este ano ao suplantar a marca dos 100 mil milhões de dólares a nível global.

Assim, as previsões apontam para que as receitas globais do AL aumentem 6% em relação ao ano anterior e atinjam 100,2 mil milhões de dólares em 2024, mais do que as receitas dos parques de campismo e dos cruzeiros em conjunto. Quase um terço desse valor, ou seja, 34 mil milhões de dólares, virá da Europa, o maior mercado de AL. Seguem-se a Ásia e a América do Norte, em particular os EUA, com 28,5 mil milhões de dólares e 24 mil milhões de dólares, respetivamente.

Embora o mercado europeu gere as receitas mais elevadas neste segmento do mercado do turismo, espera-se que a Ásia registe o crescimento mais rápido devido ao aumento do turismo e à crescente penetração da Internet.

O Statista prevê que as receitas do aluguer de férias na Ásia aumentem 25% e atinjam 25,9 mil milhões de dólares até 2029. Prevê-se que o mercado dos EUA cresça 21% e atinja um valor de 29 mil milhões de dólares, seguindo-se a Europa com um crescimento de 17% e cerca de 40 mil milhões de dólares em receitas neste período. Globalmente, prevê-se que as receitas globais do Alojamento Local aumentem 25% e atinjam 125,6 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos.

Já quanto ao número de pessoas que utilizam AL, o Statista indica que mais de 857 milhões de pessoas pagarão por este tipo de alojamento em 2024, mais 47 milhões do que no ano passado e mais 100 milhões do que em 2017. A forte tendência de crescimento continuará nos próximos cinco anos, com cerca de 150 milhões de novos utilizadores no mercado. No total, mais de mil milhões de pessoas utilizarão Alojamento Local em 2029.

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