Alojamento Local requalifica e dinamiza Norte, Centro e Alentejo
Estudo da AHRESP no âmbito do Programa QUALITY.
Publituris Hotelaria
Proveitos totais do alojamento turístico somam quase 6,4 mil milhões de euros até novembro
Octant Hotels aposta em Jan-Erik Ringertz para a direção de operações
Groupe GM estabelece parceria com a marca Isula
Docentes da ESHTE representam Portugal no fórum mundial de gastronomia científica
Christelle Pitrel é a nova vice-presidente de gestão de ativos para Portugal da Highgate
Quinta do Lago apresenta 180 vagas de emprego em Open Day
Mama Shelter estreia-se no Dubai com novo hotel
Ibéricafrio realiza showcooking e exposição de equipamentos para hotelaria em fevereiro
Taxa de ocupação no Algarve sobe em dezembro
Reservas de alojamento em plataformas digitais sobem 18% no 3.º trimestre de 2024 na UE
A AHRESP, em parceria com o ISCTE, a Sitios, o cofinanciamento do COMPETE 2020 e no âmbito do Programa QUALITY, realizou um estudo de caracterização do Alojamento Local nas regiões Norte, Centro e Alentejo.
NORTE
Segundo os dados divulgados na manhã desta terça-feira, o Norte concentra a maioria das unidades de Alojamento Local (AL) das regiões em estudo, com destaque para o Porto, com 69,4% dos estabelecimentos.
Na Região Metropolitana do Porto, 68% das unidades são apartamentos e 23% moradias, com prevalências para unidades até dois quartos e capacidade para seis pessoas.
No Norte, 53% dos imóveis são de posse efectiva, enquanto apenas 39% dos inquiridos indicou ter adquirido o alojamento com o propósito turístico.
Nesta região, destaque para o facto de que 56% dos imóveis estavam desocupados antes de serem transformado em AL, dando, assim, conta da importância da actividade para a “reabilitação e dinamização do tecido local”:
A localização é o principal factor na avaliação dos hóspedes, que também valorizam a gastronomia, simpatia e hospitalidade.
Ainda no que respeita os empresários, dois terços declaram que esta é a sua actividade principal, 53% define-se como empresário do Trismo e 99,5% quer continuar com o negócio. A sazonalidade, concorrência e carga fiscal são os principais obstáculos na actividade.
CENTRO
No Centro, com 31% dos alojamentos, o destaque vai para os distritos de Leiria, Aveiro e Coimbra. 47% dos imóveis estava, desocupados e 25% das unidades têm quatro ou mais quartos.
Nesta região, os hóspedes valorizam mais o clima, a gastronomia e a simpatia/hospitalidade.
Os proprietários são, essencialmente, pessoas colectivas (57,2%), sendo que 49% dos empresários admite que o AL não é a sua principal actividade e 41% diz ser empresário de Turismo.
A sazonalidade e a carga fiscal são os principais desafios apontados pelos empresários.
ALENTEJO
Nesta região, com 17% dos AL em estudo, os espaços em Alojamento Local tendem a ser maiores (64% são moradias) e a maioria estava desocupada (55%). Setúbal é o distrito mais preponderante (44%) e Grândola o concelho (34%).
Aqui, os proprietários individuais encontram-se em maior expressão (44%) e apenas 22% tem a gestão do Alojamento Local como actividade principal.
No Alentejo, os principais receios dos proprietários são a sazonalidade e os licenciamentos.