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Carlos Díez de la Lastra: “O mercado e a formação não estão à altura das oportunidades do setor”

Com a aproximação do XX Congresso da ADHP – Associação dos Directores de Hotéis de Portugal, a Publituris Hotelaria este à conversa com Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches, que marcará presença no evento para falar sobre a importância da formação executiva no contexto de trabalho internacional.

Carla Nunes
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Carlos Díez de la Lastra: “O mercado e a formação não estão à altura das oportunidades do setor”

Com a aproximação do XX Congresso da ADHP – Associação dos Directores de Hotéis de Portugal, a Publituris Hotelaria este à conversa com Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches, que marcará presença no evento para falar sobre a importância da formação executiva no contexto de trabalho internacional.

Carla Nunes

Com a aproximação do XX Congresso da ADHP – Associação dos Directores de Hotéis de Portugal, a Publituris Hotelaria este à conversa com Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches, que marcará presença no evento para falar sobre a importância da formação executiva no contexto de trabalho internacional.

Com o setor hoteleiro a registar uma procura “muito elevada e uma oferta cada vez mais diversificada”, o profissional é da opinião de que a formação não está a conseguir acompanhar o nível das oportunidades disponíveis atualmente, defendendo por isso que é necessário transmitir aos alunos que “a exclusividade é o mais importante acima de tudo”, a par de uma formação de alta qualidade.

Que importância assume, de facto, a formação executiva no setor no contexto do mercado de trabalho internacional?

Estamos num setor com uma procura muito elevada e uma oferta cada vez mais diversificada. Neste contexto, a formação está a tornar-se uma prioridade para as empresas. Deixou de ser um complemento e passou a ser o valor das empresas turísticas. Nos últimos anos, vimos como os investidores apostaram muito fortemente no turismo, o que levou à criação de muito boas oportunidades no mercado de trabalho. O problema que vejo aqui é que este mercado e a formação não estão à altura destas oportunidades. Precisamos de promover uma formação hoteleira e turística de alta qualidade que faça o aluno ver que a exclusividade é o mais importante acima de tudo. Na minha opinião, o que vai fazer a diferença não é tanto o custo da oferta, mas o facto de os serviços serem impecáveis e de o tratamento pessoal ser requintado, diferenciado e discreto. Tudo isso junto fará com que a experiência seja excecional.

Considera que este tipo de formação está em falta na indústria hoteleira atualmente?

Sem dúvida. Considero necessária uma formação que promova a atenção ao pormenor, a comunicação intercultural, a agilidade na resolução de problemas e a atenção personalizada. São necessárias competências profissionais e pessoais para lidar com todos os tipos de perfis, sejam eles clientes ou pessoas de uma equipa. Os alunos da Les Roches saem da escola com uma vasta experiência no setor, graças a estágios, a uma rede de contactos e a competências de gestão adaptadas a cada modelo de negócio e especialização. Esta combinação de aspetos é a principal razão pela qual muitas empresas recorrem à Les Roches como a sua principal fonte de talento. Neste sentido, verificamos que as inscrições nos cursos universitários de turismo estão a diminuir, enquanto as nossas têm aumentado anualmente, até 65% mais na última década. Após a graduação, os nossos alunos recebem uma média de cinco ofertas de emprego das empresas mais relevantes do setor.

Que competências faltam atualmente aos profissionais que trabalham no setor há vários anos e que já receberam formação na área?

Perante a avalanche de novos avanços tecnológicos, também implementados no nosso setor, está a surgir uma competência muito necessária: a adaptação. Em todos os eventos em que participámos nos últimos meses vimos grandes espaços dedicados à tecnologia aplicada a hotéis ou empresas de turismo, sensibilizando para a necessidade de os executivos e gestores seniores se adaptarem à ideia de pensar “fora da caixa” e deixar que os desenvolvimentos mais disruptivos e inovadores do momento entrem no seu modelo de negócio.

Inteligência artificial, machine learning, automatização do check-in/check-out… não são tendências, são realidades que estão ao serviço do nosso setor e temos de saber implementá-las da melhor forma para que sejam, acima de tudo, eficientes e acrescentem valor. Por isso, uma das competências que considero muito necessárias hoje em dia é a correta adaptação às novas tecnologias e às suas aplicações. É fundamental num mundo em que estamos praticamente ligados todo o dia e no turismo não podemos ficar para trás.

E quais são as áreas de formação de executivos mais procuradas por este tipo de profissionais?

Os programas mais procurados por licenciados e profissionais no último ano letivo, no caso da Les Roches, foram o Mestrado em Direção Hoteleira Internacional, o MBA em Direção Hoteleira Internacional, a pós-graduação em Gestão Hoteleira, o mestrado em Direção de Marketing para o Turismo de Luxo e programas executivos. Para este novo ano letivo 2024/2025, dada a segmentação da indústria e tendo em vista um ano com números recorde nos diferentes subsectores, acreditamos que os novos programas de mestrado e pós-experiência, especializados nas áreas que mais crescem, como os cruzeiros ou o turismo desportivo, estão a gerar muito interesse.

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Este perfil profissional procura, acima de tudo, uma especialização alargada e competências, tanto profissionais como pessoais, que lhe permitam ser capaz de liderar no seu campo de trabalho.

Esta formação executiva só é necessária num contexto internacional?

Não, de todo. A nossa visão na Les Roches é global, mas ao mesmo tempo local. Centramos a formação na capacidade de adaptação ao ambiente de cada marca. Ou seja, os alunos recebem ofertas dentro e fora das nossas fronteiras e têm a capacidade de adaptar a sua metodologia de trabalho à cultura de cada sítio, privilegiando sempre o respeito e a preservação do local. O turismo é uma linguagem sem barreiras, pelo que a qualidade e a exigência dos líderes do setor não devem conhecer limites.

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Turismo de Portugal lança campanha que dá rosto e voz àqueles que fazem acontecer o Turismo todos os dias

A campanha lançada esta quarta-feira em Lisboa, pelo Turismo de Portugal para valorizar as profissões turísticas, e que vai ter, a partir desta quinta-feira, uma divulgação apenas digital, “é muito particular”, na opinião de Lídia Monteiro, vogal executiva do Turismo de Portugal, porque “trata de dar visibilidade a cada uma das profissões que o turismo tem, com autenticidade e verdade, com rostos verdadeiros”, uma vez que é protagonizada pelos alunos da rede de Escolas do Turismo de Portugal.

O Turismo é feito de pessoas é o mote da nova campanha do Turismo de Portugal que visa valorizar as profissões turísticas, através da representação fotográfica de mais de 20 profissões, encenadas por alunos da rede de 12 escolas do Turismo de Portugal. Pretende-se homenagear o papel essencial de quem, todos os dias, contribui para que a experiência daqueles que visitam o nosso país seja verdadeiramente memorável.

Como referia Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, na sessão de abertura desta campanha, “dá rosto e dá voz àqueles que fazem acontecer o turismo todos os dias”.

O reconhecimento é importante, assim como continuar o caminho de valorização do trabalho no turismo que tem vindo a acontecer de forma ainda mais intensa nos últimos anos. Refira-se a este propósito que a remuneração bruta média mensal das atividades no alojamento e restauração tem vindo a crescer acima da média nacional, tendo sido de 7% em 2024 face a 2023.

A sessão de apresentação da campanha contou com a presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado e do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade e incluiu um painel de debate que, sob o tema “Rostos Reais do Futuro do Setor”, discutiu as realidades e perspectivas de algumas das profissões turísticas. A moderação ficou a cargo de Francisco Moser, CEO Hospitality na Details Hospitality, Sports & Leisure, e contou com a presença de alunos de vários cursos das Escolas de Hotelaria e Turismo, designadamente, Catarina Lucena, estudante de Turismo de Natureza e Aventura – Setúbal, Rodrigo Rocha, de Culinary Arts – Lisboa, e Petra Sequeira, aluna de Gestão de Restauração e Bebidas – Estoril.

A apresentação da campanha esteve a cargo de Lídia Monteiro, vogal da Comissão Executiva do Turismo de Portugal, acompanhada de Filipa Vasconcelos, Head of Operations da agência criativa, Dentsu Creative Iberia, e do fotógrafo Pedro Cerqueira, que concebeu a exposição com o título “Magia da Hospitalidade”, que inspirou a campanha. Esta mostra que está patente na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, irá percorrer os restantes estabelecimentos de ensino do Turismo de Portugal.

Segundo Filipa Vasconcelos, “a nossa missão era clara, era valorizar as pessoas que trabalham no setor do turismo em Portugal e valorizar as profissões. Tivemos uma missão facilitada, com o trabalho fantástico do Pedro Cerqueira, que conseguiu captar a essência de cada profissão e de cada pessoa que representada nesta campanha, que visa colocar as pessoas no centro da comunicação”, a partir daí “foi contar as histórias por trás daquelas caras, histórias do dia-a-dia de quem geralmente está nos bastidores e que nós queremos trazer para a frente e mostrar o tão bom é trabalhar no turismo, e a essência de cada uma das profissões do turismo”, referiu.

A partir do genérico de que o turismo é feito de pessoas, era o genérico, a agência desconstruiu os posts digitais da campanha com vários temas que retrata cada história de uma profissão, como o turismo é feito de experiências, para retratar a profissão de animador turísticos, ou turismo é feito de cuidado (assistente de sala), sempre acompanhado de um pequeno texto, que “emociona as pessoas e que atrai para esta profissão”, disse Filipa Vasconcelos.

As fotografias de Pedro Cerqueira demonstram a inclusão do turismo, já que estão retratadas as profissões do turismo em Portugal com pessoas de diferentes idades, de diferentes proveniências, diferentes culturas, homens e mulheres, que são felizes a fazer aquilo que gostam.

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“O Turismo trabalha uma matéria-prima especial: As pessoas”, realça o SET

“Estamos perante uma indústria poderosa, que tem uma singularidade que a torna diferente de todas as outras, talvez por isso que o significado desta apresentação e esta campanha faça todo o sentido”, realçou, esta quarta-feira, em Lisboa, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que avançou que “há quem trabalhe a indústria extrativa, madeira, pedra, todas as transformadoras, cimento, e nós trabalhamos uma matéria-prima muito especial: as pessoas”.

O secretário de Estado do Turismo, que encerrava, esta quarta-feira, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, a sessão de apresentação da exposição e da campanha que visam valorizar as profissões turísticas, protagonizadas pelos alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal, referiu que “trabalhamos as pessoas que têm expectativas, que têm sentimentos, e que até têm clubes de futebol, de pessoas, para pessoas, com pessoas”.

Recordando um clássico de Cícero que dizia que se tiveres um jardim e uma biblioteca não precisas de mais nada, Pedro Machado considerou o jardim Portugal, um jardim que “tem ativos estratégicos muito fortes, nos torna o 12º país mais competitivo do mundo, mas simultaneamente, hoje estamos a granjear esse momento de vida e de sucesso para o nosso país, que é nos nossos 10 ativos estratégicos, continuando o trabalho da estruturação do produto, patente quer na estratégia do Turismo de Portugal, quer para 2027, quer agora na  preparação da Estratégia 35, que está neste momento banho maria à espera de ser lançada”. Por isso, “tal como os jardins precisam ser cuidados, precisam ser regados, precisam ser trabalhados, todos os dias”.

O governante adiantou que Portugal tem 22 produtos turísticos, e por isso “temos ainda a capacidade de continuar, sempre com preocupação sobre a sustentabilidade dos nossos recursos, e aí entramos nos temas das agendas atuais, da sustentabilidade, da mitigação das alterações climáticas e tantas outras que nós precisamos”, porque, conforme disse, “o turismo também tem impactos, é bom reconhecê-lo”.

Por outro lado, há a biotecnologia, que significa conhecimento, a tal biblioteca, que passa, sobretudo, “de podermos captar, utilizar e transferir conhecimento”. Por isso, no processo da estruturação do conhecimento, “sabíamos que e sabemos que, para exercer competências, temos que, pelo menos, passar a três fases: Saber aprender, para saber fazer e para saber ser, para mim aquelas que a escola tem missão e obrigação de vos dar todas as ferramentas, todos os instrumentos, para que vocês possam aprender, para que saibam fazer e para que possam dizer”, apontou Pedro Machado.

Mas há mais duas, que segundo o titular da pasta do Turismo que hoje “nos é colocado pelos desafios da evolução do turismo e do mundo em si”, e que consistem em “saber estar e, sobretudo, saber estar com os outros, porque estamos numa indústria de pessoas. E é esta relação que eu espero que saia hoje, muito presente e muito significativa nesta campanha da valorização das profissões turísticas”.

“Queremos aumentar as qualificações de competências, claro, sim. Queremos fazê-la em modo de cada vez mais sairmos dos paradigmas e do status quo”, observou o governante reforçando que “se soubermos estar com os outros, temos a consciência de que precisamos, todos os dias, de afinar o nosso próprio processo e, provavelmente, temos a capacidade de desenvolvermos essas skills que são necessárias para o sucesso da nossa indústria”.

O secretário de Estado do Turismo reforçou, na sua intervenção, perante os alunos da rede de Escolas de Hotelaria e Turismo de Portugal que “um belo jardim que é o nosso país, com belas, promissoras, fiáveis e confiáveis profissões, é o meu desafio enquanto representante do governo, ou seja, criar as condições para que vocês possam exercer a vossa profissão, cada vez com maior grau de satisfação, com maior grau de relacionamento e com maior grau aquisitivo, de trabalho em cooperação, de trabalho em parceria, de respeito e de tolerância, porque somos a indústria da paz, da tolerância, do respeito, da solidariedade, com aqueles que estão cá, que nasceram cá e com aqueles que recebemos todos os dias”.

A encerrar a sua intervenção, Pedro Machado recordou o programa de formação dos migrantes, numa parceria entre o Turismo de Portugal e a CTP, em três das componentes que considera essenciais: Competência técnica, aprendizagem da língua portuguesa e da cultura portuguesa, porque “queremos cidadãos plenos, cidadãos inteiros”.

“Um dia verdadeiramente importante, porque hoje falamos daquilo que é mais importante no setor, que de facto são as pessoas. Aos profissionais do turismo, hoje é um dia que vos é expressamente dedicado”, começou por afirmar Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, na abertura de um evento que aconteceu na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, e que teve duas dimensões: dar a conhecer uma exposição de fotografia com o título “Magia da Hospitalidade” e que é um conjunto de fotografias de Pedro Cerqueira,  que retrata 20 profissões turísticas, fazendo dos alunos das Escolas do Turismo de Portugal os modelos dessas profissões.

O segundo propósito desta sessão foi, segundo Carlos Abade, “aproveitamos este projeto, que foi iniciado na rede de Escolas de Hotelaria e Turismo, para lançar a campanha de valorização das profissões, que está prevista no Programa Acelerar a Economia, aprovado pelo Governo, uma campanha que no fundo dá rosto e dá voz àqueles que fazem acontecer o turismo todos os dias”.

O presidente do Turismo de Portugal esclareceu que “estamos a falar de mais de 420 mil profissionais de turismo que todos os dias trabalham nas suas empresas e de facto dão voz àquilo que é a qualidade, a excelência do serviço em Portugal, e sem as quais não era possível termos o turismo que temos neste momento”.

Na sua breve intervenção, Carlos Abade deixou três mensagens: “reiterar o agradecimento e o reconhecimento público a todos os profissionais do turismo. Portugal é hoje o 12º destino turístico mais competitivo do mundo, representa qualquer coisa com 27 mil milhões de euros de receitas todos os anos, que beneficiam naturalmente o setor, mas beneficiam toda a economia no seu conjunto, quase 20% das exportações do país, é responsável por praticamente metade do crescimento do PIB de 2024, é promotor da coesão do país, recuperou aquilo que foi a autenticidade das cidades e isto, deveu-se tudo àquilo que foi o vosso trabalho, àquilo que foram aquelas quase 420 mil pessoas que todos os dias trabalham no setor do turismo.

A segunda palavra do responsável foi compromisso “de todo o setor do turismo, das empresas, das organizações públicas, no sentido de reforçar continuamente a qualificação, a formação dos profissionais do turismo, mas sobretudo, a valorização contínua do seu trabalho. Uma coisa não pode acontecer sem a outra”, disse.

Finalmente, Carlos Abade deixou uma mensagem de confiança aos atuais e futuro profissionais do turismo. “O setor do turismo é uma das maiores indústrias do mundo, que hoje movimenta 1,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo e prevê-se que em 2040 possa movimentar 2,4 mil milhões de pessoas. Portanto, o turismo é claramente uma profissão de futuro, é claramente um setor de futuro e é claramente uma profissão que conta com todos nós”.

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AHRESP e ASAE esclarecem empresários de norte a sul do país

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) vai dinamizar um roadshow com sessões de esclarecimento em parceria com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), com o intuito de preparar os profissionais do canal Horeca para futuras inspeções. A primeira sessão decorre a 15 de abril na Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), em colaboração com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), tem planeadas 13 sessões de esclarecimento até ao final do ano, num roadshow que passará por cidades de norte a sul do país.

O objetivo passa por preparar os profissionais do canal Horeca para futuras inspeções da ASAE, bem como abordar as reclamações mais frequentes na restauração.

A primeira sessão, de caráter gratuito e inscrição obrigatória, terá lugar a 15 de abril em Portimão, com o apoio da câmara municipal desta cidade, bem como da Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão, local onde vai decorrer a apresentação.

A ação, que conta com a presença do inspetor-geral da ASAE, promete “esclarecer as regras essenciais de operação para estabelecimentos do canal Horeca, ajudando os empresários a estarem mais bem preparados para futuras inspeções e garantindo uma gestão mais informada e ajustada aos padrões a cumprir”, como referido em nota de imprensa.

Em paralelo, será também apresentado pela AHRESP, o “Guia de Regras e Boas Práticas na Restauração”, que aborda as situações que geram reclamações com mais frequência e a melhor forma de lidar com as mesmas.

A sessão em Portimão inicia às 15h30 com uma sessão de boas-vindas, à qual se segue a apresentação do guia de regras e boas práticas, a cargo de Filomena Diegues, coordenadora do departamento jurídico da AHRESP.

Às 16h30 tem lugar a apresentação do “Papel da ASAE junto das empresas do setor e o que ter em conta durante uma inspeção”, seguido de uma sessão de perguntas e respostas.

As inscrições podem ser efetuadas online, através do formulário da Academia AHRESP.

Esta primeira sessão marca o arranque de um roadshow nacional com 13 sessões planeadas até ao final de 2025, que vão decorrer em Mafra, Porto, Castelo Branco, Aveiro, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Coimbra, Braga, Viseu e Évora.

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Município de Albufeira dinamiza formações gratuitas em áreas do turismo

O Município de Albufeira, em colaboração com a Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, vai promover três formações nas áreas de Gestão de Alojamento Local, Enogastronomia e Housekeeping. A ação, de caráter gratuito e presencial, decorre entre abril e maio.

O Município de Albufeira vai dinamizar ações de formação profissional gratuitas na área do turismo durante os meses de abril e maio.

Em causa estão formações presenciais em Gestão de Alojamento Local, Enogastronomia e Housekeeping, que terão lugar na sala de formação dos Paços do Concelho, anexa ao Auditório Municipal.

A iniciativa decorre da assinatura de um protocolo de colaboração entre o município e a Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve (EHTA Faro), com o objetivo de “promover a qualificação dos trabalhadores e empresários do setor turístico”, como referido em nota de imprensa.

A formação em Gestão do Alojamento Local realiza-se de 8 a 11 de abril, das 9h00 às 13h00. Com a duração de 15 horas, a ação destina-se a empresários, empreendedores e gestores do setor, sendo que serão abordados temas como: gestão aplicada ao Alojamento Local; tipologia de serviços; obrigações legais e fiscais (parceiros, clientes e Estado) e a gestão de reservas e despesas. A inscrição deve ser feita através deste link.

Já a ação de Enogastronomia destina-se a profissionais da restauração e bebidas e decorre a 15, 22 e 29 de abril, das 14h30 às 17h30. A formação de nove horas irá versar sobre: tipologia de vinhos; iguarias e características organoléticas; princípios de harmonização enogastronómicas e pairing; e produtos regionais. Os interessados deverão efetuar a sua inscrição através do link “Enogastronomia – Escolas Turismo de Portugal”.

Por fim, a formação de Housekeeping realiza-se a 5, 6, 12 e 13 de maio, das 9h30 às 12h30, num total de 12 horas.

Durante a ação, o formador irá falar sobre o departamento de andares; apresentação e grooming; standards de serviço no contacto com os clientes; tipos de quartos e as suas características; técnicas de arrumação e limpeza dos quartos; serviço de lavandaria (produtos de limpeza e utensílios); regras de higiene e segurança no trabalho e inglês aplicado ao serviço de andares.

As inscrições devem ser efetuadas para “Housekeeping – Escolas Turismo de Portugal“.

Para mais informações ou inscrições na Academia Digital, os interessados deverão entrar em contacto com Fernanda Costa da Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve (Faro) do email fernanda.costa@turismodeportugal.pt ou do telefone 289 007 205.

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Até 18 de julho: Abertas candidaturas aos cursos das Escolas do Turismo de Portugal

As candidaturas aos cursos das Escolas do Turismo de Portugal decorrem de 1 de abril a 18 de julho de 2025, exclusivas para alunos nacionais e residentes na União Europeia. São Cursos de Especialização Tecnológica (Nível 5), Cursos Profissionais (Nível 4) e Cursos on-the-job da rede de Escolas do Turismo de Portugal.

De acordo com o Turismo de Portugal, os candidatos poderão especializar-se em áreas fundamentais do setor, como Cozinha, Pastelaria, Padaria, Restauração e Bebidas, Hotelaria / Alojamento, Informação e Animação Turística, Organização de Eventos, Património e Turismo de Natureza e Aventura, para reforçar que “esta é uma excelente oportunidade de ingressar numa formação reconhecida mundialmente, dando os primeiros passos numa carreira promissora no setor do turismo”.

​As candidaturas são para Cursos de Especialização Tecnológica (CET) – acesso com o 12.º ano – nível 5; Cursos Profissionais – acesso com o 9.º ano – nível 4; e Cursos de Dupla Certificação on the job – acesso com o 11.º ano, podendo candidatar-se cidadãos da União Europeia (UE)​, ou estudantes que não tenham cidadania europeia, residentes em Portugal (com autorização de residência), via online a partir do portal das Escolas.

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Real Hotels Group dinamiza programa de formação para jovens com o eXperience Program

O programa de formação hoteleira do Real Hotels Group é dirigido a jovens e divide-se em três níveis, consoante o grau de formação dos candidatos. As candidaturas, limitadas, estão abertas até 19 de abril.

O Real Hotels Group lançou um programa de formação para o desenvolvimento das carreiras profissionais de jovens talentos na indústria hoteleira, o eXperience Program.

A iniciativa foca-se na importância da experiência do cliente no setor e é composta por um programa dividido em três níveis, consoante o grau de formação dos candidatos.

O primeiro, designado “Beginners”, destina-se aos jovens recém-formados em cursos técnico-profissionais das mais diversas áreas, como receção, restauração e catering, manutenção ou spa e bem-estar. Durante um período de 12 a 18 semanas, os jovens talentos têm a oportunidade de aplicar os conhecimentos teórico-práticos adquiridos a situações reais do contexto empresarial.

Segue-se o nível “Graduates”, direcionado para os recém-licenciados ou recém-mestres nas áreas de gestão e hotelaria, turismo, gestão e finanças, marketing ou recursos humanos. Ao longo de seis meses, estes candidatos em início de carreira podem usufruir de uma experiência imersiva em funções operacionais e corporativas, acompanhados pela mentoria de um especialista interno.

A terceiro nível enquadrado no programa eXperience é o de “Top Leaders”. Este nível, concebido para potenciar a carreira de futuras lideranças no Real Hotels Group, dedica-se a talentos das áreas de gestão e economia, com a ambição de liderar e inovar no setor da hospitalidade. Durante 12 meses, estes candidatos têm acesso a uma visão 360º da indústria hoteleira, agregando valores de gestão, estratégia e inovação, com a experiência e conhecimento de mentores executivos.

Ao longo deste período, os jovens têm também a possibilidade de acompanhar os Executive Sponsors nos serviços corporativos e de operação, ficando a conhecer a realidade organizacional em primeira mão.

O nível Top Leaders inclui ainda a formação executiva em liderança, a possibilidade de assumir desafios reais da gestão de projetos estratégicos de unidades e departamentos ou, ainda, uma visita internacional à sede da marca global do grupo, os hotéis IHG.

“O eXperience Program vem reforçar o compromisso contínuo que assumimos com o desenvolvimento de talentos na hotelaria e a criação de oportunidades de crescimento para os jovens que pretendem construir uma carreira no setor. Este programa representa uma nova etapa para o Real Hotels Group, aproximando-nos das novas gerações e preparando os líderes que vão moldar o futuro da indústria”, refere Nádia Sousa, Director of Human Resources do Real Hotels Group.

As candidaturas são limitadas e estão abertas até dia 19 de abril.

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Castelo Branco negoceia “parceria internacional” para dinamizar novo Centro de Estudos Gastronómicos

O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, revelou à Publituris Hotelaria que a autarquia procura uma parceria internacional que ajude à “dinamização e operação” do novo centro, avançando que há já negociações com um instituto internacional de formação e investigação gastronómica.

Inês de Matos

O Centro de Estudos Gastronómicos que a Câmara Municipal de Castelo Branco está a construir deverá contar com uma “parceria internacional” para dinamizar e operar a infraestrutura, que deverá estar pronta antes do prazo de execução, previsto para 2027, avançou à Publituris Hotelaria Leopoldo Rodrigues, autarca de Castelo Branco, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, o novo Centro de Estudos Gastronómicos visa a “formação de profissionais da área da cozinha, mas também do serviço de mesa e bar”, além de “um trabalho de investigação associada à gastronomia, com a incorporação de produtos locais”.

“Pensando na importância da gastronomia para as dinâmicas turísticas, desde o início do mandato que estamos a construir um projeto que reputamos de muita importância, uma Escola de Chefs ou Centro de Estudos Gastronómicos. Foi um projeto que iniciámos em 2022, neste momento já estamos em obra”, explicou Leopoldo Rodrigues.

O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco revelou que a autarquia está já a trabalhar no sentido de estabelecer uma parceria internacional que ajude à “dinamização e operação” do novo centro, avançando apenas que já há negociações com um instituto internacional de formação e investigação gastronómica.

O novo espaço fica localizado no centro da cidade de Castelo Branco, concretamente na Rua de Santa Maria, e tem 2027 como prazo de execução, ainda que o autarca acredite que seja possível antecipar a abertura da infraestrutura.

“O prazo de execução prevê que esteja concluído em 2027, mas ainda recentemente falei com o empreiteiro que me disse que é provável que se consiga antecipar”, acrescentou Leopoldo Rodrigues, considerando que “a gastronomia local tem condições para ser uma grande marca do concelho de Castelo Branco”.

Presença templária dá origem a novo centro de interpretação

Além do novo Centro de Estudo Gastronómicos, a autarquia de Castelo Branco está também a recuperar e adaptar a Igreja de Santa Maria do Castelo, localizada dentro do castelo, para receber um novo centro de interpretação dedicado à presença templária na cidade.

“Castelo Branco é uma terra templária, o castelo é templário e para valorizar ainda mais essa memória, estamos com outra obra em curso que é o Centro de Interpretação Templário, que fica localizado numa alcáçova do castelo, na Igreja de Santa Maria do Castelo”, revelou ainda Leopoldo Rodrigues.

De acordo com o autarca, o novo espaço “será muito focado no digital – com hologramas e apresentações – mas também com a presença física de elementos que foram recolhidos”.

A abertura do Centro de Interpretação Templário está prevista para junho ou julho deste ano.

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Grupo Oásis integra profissionais com síndrome de Down nas equipas de cozinha

A integração decorre da participação do Grupo Oásis Atlântico no projeto Down Cooking, que tem como objetivo proporcionar oportunidades de trabalho a pessoas com síndrome de Down na restauração.

Os hotéis do grupo Oásis Atlântico em Cabo Verde participam no projeto Down Cooking, ao integrarem pessoas com síndrome de Down nas suas cozinhas.

A iniciativa foi desenvolvida em parceria com a Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde (EHTCV), a Associação Chefs de Cabo Verde e o Colégio Letrinhas, proporcionando oportunidades de emprego a pessoas com síndrome de Down.

De momento, o grupo conta com três alunos a estagiar nos hotéis Salinas Sea e Belorizonte, na Ilha do Sal, nas áreas de cozinha e restauração. O estágio decorre após três meses de formação na EHTCV, sendo que o estágio terá uma duração de cinco meses.

“Sentimo-nos imensamente orgulhosos por fazer parte deste projeto, que reflete os valores de solidariedade e inclusão que orientam o nosso grupo. O resultado tem sido uma experiência profundamente humana e enriquecedora, provando que a diversidade fortalece e inspira as equipas”, afirmou Ana Abade, administradora do grupo, em nota de imprensa.

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AHP vai candidatar-se ao programa financiado “Formação-Ação”

O programa é dirigido a unidades hoteleiras associadas que recaiam na categoria de pequenas e médias empresas (PME), situadas no Norte, Centro e Alentejo. Cada hotel poderá selecionar uma ou mais áreas temáticas para desenvolver, entre sustentabilidade, transformação digital, inovação, energia, internacionalização e competitividade.

tagsAHP

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) está a preparar uma candidatura ao programa financiado Formação-Ação, “uma iniciativa que visa capacitar as unidades hoteleiras através de consultoria e formação especializada”, como refere em nota de imprensa.

Este programa é dirigido a unidades hoteleiras associadas que recaiam na categoria de pequenas e médias empresas (PME), situadas no Norte, Centro e Alentejo. Com uma duração de 24 meses, o programa conta com um financiamento de 90%, ficando apenas 10% a cargo das empresas participantes.

Cada unidade hoteleira poderá selecionar uma ou mais áreas temáticas para desenvolver, entre sustentabilidade; transformação digital; inovação; energia; internacionalização e competitividade.

Além da componente formativa, a AHP refere que “as unidades beneficiarão de acompanhamento de um consultor especializado, que ajudará a identificar desafios e a desenhar um plano de ação com medidas concretas”. Dentro destas medidas contam-se, por exemplo, a implementação de ferramentas para redução de custos, sistemas de gestão da qualidade, certificação ESG ou estratégias para o digital.

As horas de formação realizadas no âmbito do programa serão contabilizadas para o cumprimento da obrigação legal das 40 horas anuais de formação dos colaboradores.

Para Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, “a AHP Hotel Academy tem sido, desde 2012, o veículo preferencial para o desenvolvimento de competências no setor hoteleiro. Fizemos uma pausa para reestruturar a área, até porque houve uma alteração na procura no pós-pandemia, mas regressamos agora com muitas novidades, a serem reveladas em breve, e vários projetos em carteira”.

“Acreditamos que investir na formação dos profissionais da hotelaria é investir no futuro da indústria. Esta candidatura ao Formação-Ação permitirá alargar o nosso impacto, oferecendo aos nossos associados formação certificada, flexível e ajustada às suas necessidades, sempre com formadores experientes e alinhados com os desafios do setor”, refere a vice-presidente executiva em nota de imprensa.

No âmbito desta candidatura, a AHP incentiva as empresas hoteleiras interessadas neste programa a “formalizarem o seu interesse” junto da associação até 28 de fevereiro através do e-mail formacao@hoteis-portugal.pt.

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HotelShop+SocialShop dinamiza seminários sobre “Gestão de Compras para Hotéis e IPSS”

A partir de 5 de março, a HotelShop+SocialShop vai realizar seminários em cidades como Setúbal, Santarém, Portimão e Faro. As sessões, de caráter formativo, destinam-se a profissionais de hotéis e instituições sociais.

A HotelShop+SocialShop, em parceria com a revista Best Buyer, vai dinamizar uma série de seminários sobre “Gestão de Compras para Hotéis e IPSS” em várias cidades portuguesas.

Os seminários gratuitos, de caráter formativo, tem como principal objetivo “aprimorar as práticas de gestão de compras nestes setores”, de acordo com a organização, para que os profissionais do setor possam “otimizar métodos de gestão do abastecimento, melhorar processos e reduzir custos de maneira eficiente”, como indicado em nota de imprensa.

Estas sessões, destinadas a profissionais de hotéis e instituições sociais, incluem treino sobre técnicas de negociação, gestão de stocks e avaliação de fornecedores. O primeiro seminário decorre a 5 de março, em Setúbal. Os restantes terão lugar a 18 de março, em Santarém; a 26 de março, em Portimão; e a 10 de abril, em Faro. Está ainda em vista a organização de seminários noutras localidades, de acordo com a HotelShop+SocialShop, “em datas a anunciar”.

A central de compras do setor hoteleiro e social afirma já ter efetuado mais de 50 ações de formação em gestão de compras, representando um conjunto de 800 associados.

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