Ocupação em queda na hotelaria do Algarve em Novembro
AHETA aponta descida do mercado britânico como a principal responsável para a quebra na ocupação da hotelaria algarvia.

Inês de Matos
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A taxa de ocupação global média/quarto da hotelaria algarvia desceu para 45,3% em Novembro, uma quebra de 1,8 pontos percentuais face a igual mês de 2016, que, segundo a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), se ficou a dever à descida do mercado britânico, que recuou 4,1 pontos percentuais.
“O mercado que mais contribuiu para a descida verificada foi o britânico (-4,1pp)”, aponta a AHETA, que divulgou esta quarta-feira, 6 de Dezembro, os dados provisórios relativos à evolução da hotelaria do Algarve, em Novembro.
De acordo com a associação, “a desvalorização da Libra, no seguimento do Brexit” foi o principal motivo para a descida do mercado britânico na hotelaria do Algarve, quebra que, refere ainda a AHETA, se vem sentido desde o início do ano e que chega já aos 8,2%.
Apesar da descida do mercado britânico, a AHETA destaca a subida de outros mercados, a exemplo alemão, que subiu 0,9 pontos percentuais, do irlandês, que aumentou 0,6 pontos, ou ainda do holandês, que apresentou um acréscimo de 0,4 pontos percentuais, afirmando-se como os mercados “que mais contrariaram a descida verificada”.
Por zonas geográficas, as maiores descidas ocorreram em Monte Gordo/VRSA, onde o decréscimo chegou aos 12,1 pontos percentuais, bem como em Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago, que registaram uma descida de 11,2 pontos percentuais. Já Albufeira, a principal zona turística da região, registou uma quebra de 3,0 pontos percentuais.
Tendência contrária apresentaram as zonas de Tavira, onde se registou um acréscimo de 5,8 pontos percentuais, bem como Faro/Olhão, onde houve uma subida de 4,3 pontos percentuais, segundo a AHETA.
Apesar das descidas na ocupação, em Novembro, o volume de vendas da hotelaria algarvia cresceu 8,9% e, no acumulado do ano, a taxa de ocupação quarto tem apresentado uma tendência de subida, que se situa em 1,8%.