Alojamento

Ocupação em queda na hotelaria do Algarve em Novembro

AHETA aponta descida do mercado britânico como a principal responsável para a quebra na ocupação da hotelaria algarvia.

Inês de Matos
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Ocupação em queda na hotelaria do Algarve em Novembro

AHETA aponta descida do mercado britânico como a principal responsável para a quebra na ocupação da hotelaria algarvia.

Inês de Matos

A taxa de ocupação global média/quarto da hotelaria algarvia desceu para 45,3% em Novembro, uma quebra de 1,8 pontos percentuais face a igual mês de 2016, que, segundo a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), se ficou a dever à descida do mercado britânico, que recuou 4,1 pontos percentuais.

“O mercado que mais contribuiu para a descida verificada foi o britânico (-4,1pp)”, aponta a AHETA, que divulgou esta quarta-feira, 6 de Dezembro, os dados provisórios relativos à evolução da hotelaria do Algarve, em Novembro.

De acordo com a associação, “a desvalorização da Libra, no seguimento do Brexit” foi o principal motivo para a descida do mercado britânico na hotelaria do Algarve, quebra que, refere ainda a AHETA, se vem sentido desde o início do ano e que chega já aos 8,2%.

Apesar da descida do mercado britânico, a AHETA destaca a subida de outros mercados, a exemplo alemão, que subiu 0,9 pontos percentuais, do irlandês, que aumentou 0,6 pontos, ou ainda do holandês, que apresentou um acréscimo de 0,4 pontos percentuais, afirmando-se como os mercados “que mais contrariaram a descida verificada”.

Por zonas geográficas, as maiores descidas ocorreram em Monte Gordo/VRSA, onde o decréscimo chegou aos 12,1 pontos percentuais, bem como em Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago, que registaram uma descida de 11,2 pontos percentuais. Já Albufeira, a principal zona turística da região, registou uma quebra de 3,0 pontos percentuais.

Tendência contrária apresentaram as zonas de Tavira, onde se registou um acréscimo de 5,8 pontos percentuais, bem como Faro/Olhão, onde houve uma subida de 4,3 pontos percentuais, segundo a AHETA.

Apesar das descidas na ocupação, em Novembro, o volume de vendas da hotelaria algarvia cresceu 8,9% e, no acumulado do ano, a taxa de ocupação quarto tem apresentado uma tendência de subida, que se situa em 1,8%.

 

 

 

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LovelyStay gera mais de 135M€ para proprietários em dez anos de operação

A empresa de gestão de alojamento local e empreendimentos turísticos, que integra o Ando Living Group, encontra-se em operação desde 2015.

A LovelyStay, empresa portuguesa especializada na gestão de alojamento local e empreendimentos turísticos, parte integrante do Ando Living Group, afirma ter gerado em dez anos de operação mais de 135 milhões de euros em receitas brutas para proprietários e investidores.

No ano em que celebra dez anos de atividade, a empresa dá conta de ter recebido 725 mil hóspedes, tendo realizado 270 mil check-ins desde a sua fundação, em 2015.

Com operações consolidadas em Lisboa, Porto, Algarve e Madeira, a empresa atua internacionalmente em Londres e Istambul, prevendo entrar em Espanha nos próximos meses.

O reforço nos segmentos premium, com especial destaque para a gestão integral de edifícios turísticos e villas de luxo em zonas urbanas, tem sido uma das apostas da empresa. Nesse sentido, a LovelyStay destaca a sua entrada na Quinta do Lago.

“Estes dez anos mostraram que é possível crescer com sustentabilidade, mantendo uma proposta clara de valor para os proprietários e foco total na rentabilidade. A LovelyStay representa uma nova geração de operadores turísticos — mais digitais, mais estratégicos, mais orientados para o retorno”, afirma William Tonnard, CEO da LovelyStay.

A LovelyStay opera com um modelo 360º que inclui licenciamento, revenue management, tecnologia própria e acompanhamento operacional especializado, contando com mais de 270 colaboradores.

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Liverpool também introduz taxa turística e passa a cobrar mais de 2€ a partir de junho

A partir de junho, a cidade britânica de Liverpool vai passar a cobrar uma taxa de duas libras (2,40 euros) sobre o alojamento em estabelecimentos turísticos da cidade.

A cidade de Liverpool, no Reino Unido, também vai passar a cobrar uma taxa turística a partir de junho, cobrando duas libras, ou seja, 2,4 euros por noite, aos turistas que pernoitem num dos hotéis da cidade.

A medida foi aprovada depois dos 83 hotéis da cidade terem votado favoravelmente a introdução desta taxa, que se espera que venha a contribuir para dinamizar a cidade e atrair eventos de grande dimensão para Liverpool.

“Esta taxa de duas libras por noite vai contribuir para dinamizar a economia e o turismo de Liverpool, ajudando a cidade a atrair eventos maiores e com mais pessoas”, afirma Bill Addy, diretor executivo da Liverpool BID Company, empresa privada que representa vários dos hotéis da cidade e que foi uma das principais impulsionadoras da criação da taxa turística, segundo o Hosteltur.

A medida vai entrar em vigor em junho, prevendo-se que possa gerar uma verba de 9,2 milhões de libras, cerca de 10,78 milhões de euros, em dois anos, dos quais 6,7 milhões de libras (7,85 milhões de euros) vão ser destinados a “apoiar a economia turística da cidade através de um fundo de subvenções”.

“Sempre dissemos que a indústria devia opinar sobre se quer ou não que se aplique esta taxa”, acrescenta Bill Addy, que considera que a “experiência de outras cidades europeias sugere que este modelo traduzirá as pernoitas num investimento importante”.

Liverpool vai, desta forma, seguir o exemplo de várias outras cidades europeias e britânicas, uma vez que também Manchester cobra uma taxa turística de uma libra por noite (1,17 euros) desde abril de 2023, enquanto a capital escocesa de Edimburgo vai passar a cobrar 5% do preço do alojamento como taxa turística, a partir de julho de 2026.

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Líbere Hospitality Group abre aparthotel no Porto

O operador espanhol de alojamento de curta e média duração abre o seu primeiro aparthotel no Porto, o Líbere Porto Laranjais, em dois edifícios distintos na Rua do Almada, num total de 24 apartamentos. O projeto, que data de 2018, abre agora portas após o anúncio do Líbere Hospitality Group para mais duas unidades na cidade Invicta: uma junto à Ponte D. Luís e outra na Boavista, na Rua Júlio Dinis 604.

O Líbere Hospitality Group (LHG), operador espanhol de alojamento de curta e média duração, abre o seu primeiro projeto no Porto, o Líbere Porto Laranjais. Desta forma, passa a contar com dois ativos em Portugal, com este recente aparthotel a juntar-se ao Líbere Lisboa Príncipe Real, que abriu portas em Lisboa em novembro de 2023.

Localizado na Rua do Almada, próximo da Rua de Santa Catarina, o Líbere Porto Laranjais está distribuído por dois edifícios, com um total de 24 unidades de alojamento. O primeiro edifício, no número 339, conta com 14 apartamentos. Já o segundo, no número 374, reúne 10 apartamentos.

Com dimensões que variam entre os 30 e os 80 metros quadrados, os apartamentos do Líbere Porto Laranjais, na sua maioria com terraço, datam entre os séculos XVIII e XXI, sendo que alguns contam com banho turco privativo.

O projeto para este aparthotel classificado com quatro estrelas começou em 2018, estando agora concluído, de acordo com o grupo, após “uma extensa pesquisa histórica e arqueológica pela equipa de arquitetos, que respeitaram a história e o carácter do edifício”.

Líbere Porto Laranjais | Créditos: DR

Para Antón de la Rica, Co-CEO do LHG, “a abertura deste novo edifício no Porto constituí um marco importante e representa um passo estratégico fundamental na expansão da empresa”. Como refere em nota de imprensa, “este projeto não só reforça o crescimento em grandes capitais, mas também reflete o interesse em cidades com grande potencial e atratividade”.

Se em 2023, o LHG tinha a ideia de “continuar a crescer e exportar o modelo de negócio para todo o sul da Europa”, como referiu Pedro Silvestre, responsável pelo desenvolvimento de negócio em Portugal, agora pretende “consolidar esse modelo e continuar a aumentar os ativos”.

Recorde-se que o operador espanhol já tinha anunciado dois projetos no Porto: um junto à Ponte D. Luís, com 21 apartamentos e 14 lugares de estacionamento; e outro na Boavista, na Rua Júlio Dinis 604, com 58 unidades de alojamento.

Atualmente, o grupo conta com mais de 1.900 unidades em carteira.

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Horta da Moura em Monsaraz passa a ser explorada pela HUB SA

A HUB SA, empresa detentora da WOTELS, acrescenta mais uma unidade ao portefólio, a Horta da Moura, em Monsaraz, após ter assinado um contrato de arrendamento de longo prazo da propriedade.

A HUB SA vai reabrir a Horta da Moura, localizada junto à muralha de Monsaraz, após a aquisição da propriedade por um dos fundos imobiliários geridos pela FOMENTO – Fundos de Investimento Imobiliário, a SGOIC, S.A.

A Horta da Moura, arrendada à HUB SA num contrato de arrendamento de longo prazo, tem agora inauguração prevista em junho deste ano.

Além da vertente agrícola, a Horta da Moura pretende proporcionar “uma experiência de alojamento diferenciada”, focado num conceito de “vida desacelerada”, como a HUB SA refere em nota de imprensa.

Nesse sentido, a unidade pretende promover a cultura, a gastronomia e as tradições de Monsaraz e da região envolvente, focada “na sustentabilidade ambiental e no apoio às comunidades locais”.

A HUB SA refere que, a curto prazo, vai “apresentar a marca que irá gerir esta unidade”, em conjunto com a Aldeia da Pedralva, no Algarve, que já se encontra em exploração.

“Estamos muito entusiasmados com a abertura da Horta da Moura e com a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento turístico sustentável da região de Monsaraz”, afirma Nuno Constantino, da HUB SA.

Como refere, “este projeto está alinhado com a nossa missão de oferecer experiências autênticas e memoráveis aos nossos hóspedes, ao mesmo tempo que valorizamos e promovemos a cultura e as tradições locais”.

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2024 regista novo recorde nas reservas no AL

O número de dormidas em alojamentos turísticos de curta duração registou, em 2024, um crescimento homólogo de 18,8% para as 854,1 milhões de dormidas, atingindo um novo máximo na União Europeia (UE), divulga o Eurostat.

Em 2024, os hóspedes passaram 854,1 milhões de noites em alojamentos de curta duração na União Europeia (UE), reservados através da Airbnb, Booking, Expedia Group ou TripAdvisor, avança o Eurostat. Este valor representa um aumento de 18,8% em comparação com 2023 (719,0 milhões de noites), estabelecendo um novo recorde.

Com exceção de abril, todos os meses de 2024 registaram um número superior de noites em alojamentos de curta duração em comparação com o mesmo período de 2023.

Os maiores aumentos relativos face a 2023 ocorreram em março (+48%), maio (+31,7%), agosto (+21,6%) e novembro (+21,5%). A evolução atípica de março e abril (com uma queda de 1,8%) deve-se, provavelmente, ao facto de a Páscoa ter sido em março em 2024, enquanto em 2023 ocorreu em abril.

As regiões mais populares para alojamento de curta duração reservado através de plataformas online no terceiro trimestre de 2024 foram Jadranska Hrvatska, na Croácia (25,2 milhões de noites, +6,0% face ao terceiro trimestre de 2023), a Andaluzia, em Espanha (17,2 milhões de noites, +23,1%) e a região francesa da Provença-Alpes-Costa Azul (15,6 milhões de noites, +26,2%).

No mesmo trimestre, entre as 20 principais regiões, 6 estavam em França, 5 em Espanha e Itália, 2 na Grécia e 1 na Croácia e em Portugal.

De resto, em Portugal a região do Algarve foi a mais procurada por turistas que optam por alojamentos de curta duração, integrando a tabela dos 20 destinos mais procurados, com 6,07 milhões, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa, com 4,4 milhões, e a região Norte, com 3,89 milhões.

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Procura por alojamento na Páscoa em Portugal cresce 22,1% com tarifa média diária a subir 13,7%

A SiteMinder revela que as reservas de hotéis em Portugal para as férias da Páscoa de 2025 aumentaram 22,1% face ao mesmo período do ano passado, enquanto a tarifa média diária sobe 13,7%, passando de 208,64 euros em 2024 para 237,23 euros este ano, o que coloca o nosso país na liderança europeia neste indicador.

Os dados desta plataforma mundial de distribuição e receitas hoteleira, que comparam reservas nos mesmos estabelecimentos 30 dias antes da Páscoa de 2024 e 2025, revelam não apenas um aumento na procura, mas também uma maior antecedência na organização das viagens e uma crescente presença de turistas internacionais no país.

Os resultados da SiteMinder, atualizados a 18 de março, mostram que, durante o período de cinco noites deste feriado, as reservas por propriedade aumentaram significativamente. Além disso, a tarifa média diária (ADR) subiu 13,7%, passando de 208,64 euros em 2024 para 237,23 euros em 2025.

A Europa também regista um aumento significativo na tarifa média diária, mas Portugal e Espanha estão entre os líderes, com um aumento de 13,7% e quase 8%, respetivamente, em relação a este indicador. A tendência, segundo a SiteMinder, é acompanhada por outros países europeus, como Itália (+6,23%), Alemanha (+5,81%) e França (+5,61%).

Por outro lado, verifica-se que apesar da redução na duração das estadias, o tempo médio de antecedência das reservas aumentou 10,8% em relação ao ano passado, passando de 94,5 para 104,75 dias. No entanto, a duração média das estadias caiu 7,64%, passando de 2,88 para 2,66 noites.

A proporção de turistas internacionais em Portugal também cresceu significativamente. Em 2024, 72,59% das reservas eram de viajantes estrangeiros, e segundo os dados mais recentes de 2025, essa percentagem subiu para 83,07%, reforçando o posicionamento do país como um destino atrativo para o mercado global.

A plataforma analisou as reservas para o feriado do Dia do Trabalhador (1 de maio), que mostram sinais positivos para Portugal, com um aumento de 4,19% nas reservas em relação a 2024. A ADR também subiu 4,32%, passando de 229,08 euros para 238,99euros, acompanhada por um crescimento de 7,42% no tempo de antecedência das reservas, agora em 127,6 dias.

Apesar destes indicadores positivos para Portugal, tanto na Páscoa como no Dia do Trabalhador, James Bishop, vice-presidente de Ecossistema e Parcerias Estratégicas da SiteMinder alerta que “os hoteleiros devem manter-se atentos à tendência de reservas de última hora, especialmente por parte do mercado doméstico, que pode ainda influenciar os resultados finais”.

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LovelyStay atinge 49M€ em volume de negócios

A plataforma de alojamento local, que integra o Ando Living Group, atingiu cerca de 49 milhões de euros em volume de negócios no ano passado. O mercado nacional ocupou o 4.º lugar no ranking de hóspedes nos alojamentos geridos pela LovelyStay em Portugal, precedido pelos mercados de Espanha, França e Estados Unidos da América.

A LovelyStay, uma plataforma portuguesa de alojamento local, registou um volume de negócios na ordem dos 49 milhões de euros em 2024.

De acordo com a empresa, os alojamentos turísticos geridos pela LovelyStay em Portugal em 2024 tiveram um preço médio de 134 euros por noite e uma ocupação média de 72%. Registaram ainda um crescimento bruto de reservas superior a 50% face ao ano anterior.

Os portugueses representaram o 4.º lugar no ranking de hóspedes nos alojamentos geridos pela empresa, precedidos por mercados como Espanha, França e Estados Unidos da América (EUA), que encabeçaram o Top3. Seguiram-se os mercados da Alemanha, Reino Unido, Brasil, Itália, Canadá e Países Baixos.

A cidade do Porto liderou as reservas realizadas pelos portugueses em 2024, seguida pela região do Algarve e por Lisboa. Destacam-se ainda os alojamentos situados no arquipélago da Madeira.

De acordo com os dados da LovelyStay, 75% das reservas feitas pelos hóspedes portugueses em 2024 são de adultos sem crianças, com 25% a pertencer a famílias com menores.

No ano em que celebra 10 anos de atividade, a LovelyStay tem sob a sua gestão mais de 1.500 unidades de alojamento turístico para estadias de curta e média duração em todo o território nacional, entre apartamentos, villas e ainda a gestão integrada de edifícios completos.

Reforço nos alojamentos premium visto como prioridade

Um dos principais objetivos da empresa em 2025 passa por reforçar os alojamentos no segmento premium, “apostando na qualidade das propriedades e estadias, na diversificação de tipologias com uma crescente oferta de villas e na maior presença em destinos de referência”, como referido em nota de imprensa.

Com a empresa “empenhada em procurar novas propriedades para aumentar o portefólio”, esta refere esta focada “tanto nos mercados mais consolidados, como Lisboa, Porto e Algarve, como em destinos com grande potencial de crescimento, como a Madeira”.

“Apesar das restrições ao Alojamento Local no nosso país e da instabilidade do quadro fiscal e legal, acreditamos que este é um segmento que tem todas as condições para continuar a crescer, contribuindo para a economia local e para a empregabilidade”, defende Miguel Marinho Soares.

A LovelyStay é parte do Ando Living Group, um grupo de hospitalidade português. Com operações em Portugal, Turquia, Reino Unido e, brevemente, em Espanha, o grupo conta com 250 colaboradores, tendo em vista planos de expansão no território europeu, nomeadamente Itália, França e Grécia.

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Verdelago Resort lança mais 91 unidades residenciais-turísticas

O empreendimento, que até agora foi alvo de um investimento acima dos 300 milhões de euros, já tinha vendido 200 unidades residenciais-turísticas, metade das quais deverá ser entregue até final deste ano. Agora, o Verdelago Resort prepara-se para lançar no mercado mais 91 unidades, tendo ainda em vista um hotel de cinco estrelas, que se encontra em fase de construção.

O Verdelago Resort, empreendimento de luxo situado em Altura, no Algarve, vai dar início a uma nova fase de comercialização, com o lançamento de 91 unidades residenciais-turísticas, num investimento de 74 milhões de euros.

A decisão surge após o “sucesso das fases anteriores”, de acordo com o empreendimento, que explica que das últimas 200 unidades vendidas, 100 deverão ser entregues “até ao final deste ano”.

As mais recentes 91 unidades residenciais-turísticas vão estar disponíveis nas tipologias T1, T2, T3 e, pela primeira vez, T4. As áreas privativas variam entre os 82 e os 206 metros quadrados, com terraços de 10 a 115 metros quadrados.

Os preços começam nos 715.000 euros para os apartamentos T1 e vão até aos 2.300 milhões de euros para os T4 – um aumento entre os 50% e os 65% em relação à primeira fase do empreendimento, iniciada em 2021.

A expectativa é a de que as primeiras casas sejam entregues no verão de 2027, sendo que 10% da nova fase já se encontra vendida ou reservada por parte dos atuais proprietários do resort e dos clientes em lista de espera.

Os portugueses são os principais compradores deste projeto, de acordo com o Verdelago Resort, que refere que estes representam 80% das vendas até à data.

Seguem-se os mercados polacos, holandeses, ingleses, italianos, americanos e espanhóis.

Para a fase atual em comercialização, Lucília Pinto, diretora comercial do Verdelago Resort, afirma que se encontram a preparar “uma estratégia específica e direcionada para os mercados internacionais que têm vindo a crescer e queremos impulsionar”.

Como explica, “são clientes que tendencialmente usam a sua unidade durante a época baixa e média, o que permite termos mais unidades disponíveis para a grande procura hoteleira que temos na época alta”, garantindo assim as proprietários “retorno por via da exploração turística”.

Em 2024 foram vendidas cerca de 8.000 dormidas entre março e novembro, a um preço médio de 880 euros em época alta.

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Hyatt Regency Lisboa | Créditos: DR
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Portugal vai contar com 15 novos projetos de branded residences até 2031

De acordo com o mais recente estudo da Savills Global Residential Development Consultancy – Branded Residences: Portugal Snapshot 2025, Portugal é o país da Europa com mais projetos de branded residence em pipeline para os próximos cinco anos, traduzindo-se em mais 1.200 unidades residenciais distribuídas por 15 novos projetos.

O atual panorama global do segmento foi discutido em Portugal num evento organizado pela Savills Portugal juntamente com a equipa de Global Residential Development Consultancy da Savills, sediada no Reino Unido. A iniciativa contou com duas sessões, uma no Porto, e outra em Lisboa.

A oferta neste segmento em Portugal contempla resorts de golfe, como o Viceroy no Ombria Algarve e projetos urbanos cosmopolitas, como o Hyatt Regency Lisbon, com os resorts a representarem 72% dos 11 empreendimentos já em operação no país.

No pipeline atual, Algarve e Lisboa continuam a ser as áreas de foco. A região do Algarve vai contar com sete novos projetos nos próximos cinco anos, o que equivale à introdução de mais de 800 unidades de alojamento. Já a capital terá quatro novos projetos, num total de 174 unidades de alojamento.

Em termos ibéricos, Espanha apresenta números semelhantes a Portugal, tanto em número de projetos branded residence concluídos, como em desenvolvimento. No entanto, num total de 25 esquemas projetados em cada país até 2031, Portugal apresenta projetos de dimensão superior, com 2.300 unidades residenciais, em comparação com as 1.300 de Espanha.

A ascensão de marcas não hoteleiras representa atualmente 21% do segmento, com maior representação nos centros urbanos. Portugal tem, igualmente, registado este formato com os projetos de Karl Lagerfeld e do YOO Studio, ambos em desenvolvimento em Lisboa.

Paula Sequeira, Head of Consultancy & Valuation da Savills, destaca que “além das localizações já estabelecidas em Portugal, como o Algarve e Lisboa, a região da Comporta tem-se vindo a posicionar como o próximo destino de referência para projetos residenciais de marca. A região está claramente preparada para um mercado bem consolidado, competindo com outros destinos de referência na bacia do Mediterrâneo”

Contudo, a profissional refere que a Savills identifica “outras regiões com potencial para este tipo de projeto, nomeadamente a cidade do Porto, um destino urbano cada vez mais reconhecido a nível global para negócios, turismo e novos residentes”.

Branded residences na Europa

No contexto europeu, prevê-se um aumento de 180% dos projetos de branded residence até 2031, de acordo com a mais recente análise efetuada pela equipa de Global Residential Development Consultancy da Savills.

A Europa foi o terceiro mercado mais ativo para branded residences em 2024, depois da América do Norte e da Ásia-Pacífico, representando aproximadamente 18% da rede internacional.

Ao considerar as tabelas de classificação das marcas, o top 10 global é amplamente dominado por marcas de luxo. Contudo, este não é o caso na Europa – a Radisson Blu é a marca de hotéis mais ativa, com projetos de “condo-hotels” concluídos no Leste e Norte da Europa.

As marcas não-hoteleiras continuam a ser dominadas pela YOO, que apresenta um pipeline de cinco projetos através das submarcas YOO Studio e YOO inspired by Starck, nos próximos cinco anos.

“O que é promissor para Portugal é que, numa perspetiva urbana, Lisboa ocupa o segundo lugar na Europa em número de projetos, seguida de Londres, sendo também o mercado de resorts mais ativo da região. A diversidade de promotores e marcas que entram no mercado sinaliza uma forte confiança, sublinhando um crescimento significativo e oportunidades interessantes para o setor branded nos diferentes mercados de Portugal”, refere Louis Keighley, Head of Development Advisory, Savills Global Residential Development Consultancy em nota de imprensa.

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Vila Foz expande presença no Porto com o alojamento Maison Bleue

O Maison Bleue by Vila Foz, um alojamento com nove quartos próximo dos Jardins do Palácio de Cristal, é a mais recente aposta do grupo Vila Foz no Porto. Com uma sala dedicada à exposição de arte privada, a unidade conta ainda com um restaurante liderado pelo chef Arnaldo Azevedo, o RESTART by Vila Foz, que se torna assim no quinto espaço de restauração chefiado pelo profissional.

O grupo Vila Foz expandiu a sua presença no Porto com uma nova unidade, a Maison Bleue by Vila Foz.

Situada na Rua da Restauração, com vista sobre o rio Douro, o novo alojamento do Vila Foz conta com nove quartos distribuídos por quatro categorias, uma sala dedicada a uma exposição de arte privada e  um espaço de restauração, o RESTART by Vila Foz, liderado pelo chef Arnaldo Azevedo.

Com o intuito de manter “uma forte ligação ao mundo artístico”, o espaço de exposição estende-se aos quartos, decorados com peças de arte de diferentes autores. Já no restaurante, a ideia passa por juntar “à beleza artística os sabores criativos e contemporâneos”, como referido em nota de imprensa.

No RESTART by Vila Foz, o chef Arnaldo Azevedo propõe-se a “revisitar a tradição aos olhos da arte”, com um menu que conta com propostas familiares conhecidas do receituário português, como os Filetes de polvo com arroz do mesmo, o Bacalhau à Brás ou o Arroz caldoso de robalo e camarão.

Este é o quinto restaurante liderado pelo chef Arnaldo Azevedo, responsável pela primeira Estrela Michelin do restaurante Vila Foz, em 2022. Assume ainda a chefia do Flor de Lis e Bistrô by Vila Foz, ambos distinguidos este ano como recomendados pelo Guia Michelin, e da Taglio by Vila Foz, que abriu em fevereiro no Mercado de Matosinhos.

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