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“Não estamos contra o Alojamento Local. Queremos é que seja regulado”

Raul Martins, presidente da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) fala sobre o estado do sector em Portugal, a relação com o Governo e a mais recente polémica com as taxas turísticas, desta vez, em Cascais. Saiba, ainda, que o novo Centro de Congressos de Lisboa está novamente na agenda; e o que a associação advoga na revisão dos diplomas do Alojamento Local e do RJET.

Patricia Afonso
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“Não estamos contra o Alojamento Local. Queremos é que seja regulado”

Raul Martins, presidente da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) fala sobre o estado do sector em Portugal, a relação com o Governo e a mais recente polémica com as taxas turísticas, desta vez, em Cascais. Saiba, ainda, que o novo Centro de Congressos de Lisboa está novamente na agenda; e o que a associação advoga na revisão dos diplomas do Alojamento Local e do RJET.

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Raul Martins, presidente da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) fala sobre o estado do sector em Portugal, a relação com o Governo e a mais recente polémica com as taxas turísticas, desta vez, em Cascais. Saiba, ainda, que o novo Centro de Congressos de Lisboa está novamente na agenda; e o que a associação advoga na revisão dos diplomas do Alojamento Local e do RJET.

Quando tomou posse elegeu como bandeiras a qualificação do alojamento turístico, o reforço e reconhecimento do Turismo no Governo e Administração Pública, e uma maior dinamização nacional da AHP. Que balanço faz destes cinco meses e o que é que já está a ser feito neste sentido?

Sobre a regulamentação, estará revista até ao final do ano pela Secretaria de Estado do Turismo. Temos estado a acompanhar as consultas que têm sido feitas, temo-nos reunido com a secretária de Estado e encomendámos um estudo sobre Alojamento Local à Universidade Nova, que será oportunamente entregue.

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No reconhecimento do Turismo no Governo e Administração Pública, o Turismo, em si, está naturalmente representado pela Confederação [do Turismo Português] e esta vem actuando nesse sentido. Enquanto associação de hotelaria, temos um diálogo com a Secretaria de Estado e, recentemente, estivemos presentes na reunião com o Primeiro-Ministro, o ministro do Emprego e o dos Negócios Estrangeiros, que estiveram com as associações representativas das 15 maiores actividades exportadores. Estas reuniões serão regulares e transmitimos os nossos problemas, entre os quais a extensão do Aeroporto de Lisboa. Com o ministro do Trabalho, falámos sobre a manutenção do banco de horas, que é uma situação muito importante para a actividade e tivemos da parte dele uma garantia de que se vai manter. Com o ministro dos Negócios Estrangeiros, por exemplo, chamámos a atenção para que os vistos que são pedidos nalgumas embaixadas não têm resposta atempada e, portanto, não temos, por vezes, turistas de origens mais diversificadas, como o Irão e a Rússia.

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Acaba por ser um elemento dissuasor nas viagens para Portugal?

Pelo menos não são tantos os viajantes como seria desejável e é uma coisa relativamente simples. É uma questão de, em vez de ter um funcionário, ter dois. Sabemos que no Irão as coisas melhoraram imenso.

E em relação à dinamização da AHP?

Quanto à actividade da AHP, temos definidas as comissões de trabalho [Acessibilidade e Transporte Aéreo, Fiscalidade, Portugal 2020, Financiamento, RJET e Alojamento Local] que decidimos implementar, que têm estado a trabalhar e vão trazendo informação sobre as diversas áreas, nomeadamente a do Financiamento. Esta é uma área que nos preocupa porque a hotelaria passou cinco anos de crise, de 2008 a 2013, onde não só o preço médio baixou muito, mas também a ocupação foi o que foi. Só em 2013 é que esta situação se inverteu e em 2014, 2015 e, agora, em 2016, têm grandes crescimento.

Já chegámos a níveis anteriormente registados?

Este ano, pela primeira vez, Lisboa ultrapassou o preço médio de 2007. Só agora é que ultrapassámos o preço médio, sendo certo que há mais turistas e mais ocupação dos hotéis, mas este era um dos nossos objectivos. Creio que as empresas começam a recuperar daqueles cinco anos de crise e a fazer novos investimentos, naturalmente com o apoio do protocolo feito entre a AHP, o Ministério da Economia e diversos bancos. A requalificação dos hotéis é muito importante para os sócios da AHP e esse foi um dos vectores que foi conseguido.

Em termos de coisas menos quantificáveis, as estrelas voltaram a ser aplicadas, era uma das nossas preocupações fortes. Achamos que o excesso de liberalização traz, muitas vezes, distorções no mercado e este assunto podia não ter um valor muito grande, mas era relevante.

Temos tido bom entendimento da parte da Secretaria de Estado sobre a forma como apoiar a hotelaria. A história da requalificação é muito boa porque há muitos hotéis que nestes cinco anos não tiveram capacidade de endividamento e andaram, no fundo, a gastar as suas economias para sobreviver. Lembro-me que entre 2009 e 2011 a maior parte das empresas hoteleiras tiveram prejuízo em termos de exploração, não tinham sequer capacidade para se requalificarem. Agora, sabemos que o programa de requalificação está em cerca de 50% comprometido e pensamos que para o ano teremos a necessidade de ampliá-lo. Vamos insistir junto do ministro para que haja um novo programa de requalificação para o ano, porque a aplicação do COMPETE, com os parâmetros que tem, é de difícil utilização. As análises que têm sido feitas estão muito compartimentadas e fechadas por ter muito em conta a inovação e muita gente não sabe o que é a inovação nos hotéis. Com o COMPETE 2020 temos insistido no sentido de definir melhor esses parâmetros.

_U7A4573Diplomas legislativos

O que querem ver consagrado na revisão do diploma do Alojamento Local?

O Alojamento Local não é uma actividade hoteleira, mas de alojamento, como o próprio nome indica, e o que queremos é regulação. A falta de regulação provoca distorções, a primeira das quais fiscal, porque o alojamento local é taxado a 4% sobre as suas receitas e o habitacional é taxado a 28%. Há aqui um desequilíbrio que tem afectado, nomeadamente, a oferta de habitações para os locais e não queremos os habitantes contra o Turismo.

Outro factor relevante é que o Alojamento Local não é uma actividade residencial pura e simples, tem uma componente de serviços que cria conflitos na utilização. Quando, num edifício, temos uma habitação que se transforma em Alojamento Local, as pessoas que vão para lá não têm o mesmo tipo de comportamento que os residentes e isso tem criado alguma animosidade para com o turista e, aí, a hotelaria é prejudicada. Porque, depois, são todos vistos da mesma maneira, é ‘o turista’. Queremos que o Alojamento Local nos edifícios de habitação tenha que ter autorização do condomínio.

Pode advir daí a crítica de que há muitos turistas em Lisboa?

Não. Há alguns comentários de que o Alojamento Local tem feito aumentar o número de turistas. O que faz aumentar o número de turistas em Portugal é, por um lado, a oportunidade que se criou por uma questão de dificuldade de as pessoas se deslocarem para a bacia do Mediterrâneo, mas isso não acontece só connosco. E os aviões. Os aviões é que trazem as pessoas e elas, depois, utilizam os hotéis ou o Alojamento Local ou outro tipo de alojamento. Agora, o que é muito importante e continuamos a dizer que ainda precisamos, é que temos que ver o País todo, não pode ser só Lisboa, Porto, Algarve e Madeira. Também nos interessa que o Interior aumente a ocupação para se tornar rentável. Ainda temos zonas do Interior que são muito interessantes e, hoje, há turistas que querem Turismo de Natureza e Aventura, entre outros, e isso não inclui Sol & Mar. É esta progressão que precisamos de fazer e é isso a que estamos a dar relevo quando vamos, por exemplo, fazer o congresso nos Açores ou o nosso almoço mensal a Coimbra.

Mas o que responde quando ouve que Lisboa tem muitos turistas?

Se formos ver, ainda temos índices de utilização de Lisboa, face a uma Barcelona e na devida proporção, aquém disso.
O que temos que ver em Lisboa, ou no Porto, é que têm que ser criados locais onde os turistas estejam, para não estarem sempre no mesmo sítio. A criação da taxa turística em Lisboa, e segundo o acordo que a AHP fez com a Câmara de Lisboa, permitiu fazer investimentos em zonas que são fora do centro habitacional. É o caso da decisão em apoiar a conclusão do Palácio da Ajuda ou quando achamos que o Museu do Azulejo deve ser um polo de artificies, nomeadamente ligados ao azulejo, mas podem ser arquitectos, decoradores ou quem faça os azulejos no local.

O próprio centro de congressos, que agora pusemos outra vez na agenda. Os sítios que vemos, não sendo periféricos, não são totalmente no centro.

Que sítios serão esses?

Não podemos revelar, terá que ser o presidente da Câmara [de Lisboa]. Mas fizemos propostas de locais e há, pelo menos, dois que reúnem consenso. Agora vamos actualizar os estudos.

Apesar das polémicas, a hotelaria e o Alojamento Local podem coexistir pacificamente?

Claro! Já coexistem e vão coexistir. Não estamos contra o Alojamento Local. Queremos é que seja regulado.

Em relação ao RJET, já pediram a sua revisão? O que é que advogam?

Tem a ver com o número de unidades de alojamento, queremos que quando sejam em dimensões superior a nove tenham que ser enquadradas numa unidade.

A SET pediu aos diversos sectores o seu contributo para a próxima estratégia de Turismo, num horizonte a 10 anos. Quais são as propostas da AHP?

Temos participado nos laboratórios sobre essa promoção e o que vemos como muito importante é a diferenciação. Mostrar que Portugal, em termos de promoção, é diferente, o nosso primeiro argumento não pode ser que temos Sol & Mar, mas que somos diferenciadores.

Depois, muito importante, é o combate à sazonalidade, que se faz através da atracção de eventos e congressos. Há muita coisa por fazer, Portugal tem um clima privilegiado e é uma preocupação que tem que estar neste plano. Temos que ter soluções para preencher a época baixa e diminuirmos a sazonalidade.

_U7A4654Balanço

Como analisa os últimos números turísticos?

São bons, em todos os aspectos. E sabemos que para o ano vai ser melhor. Estamos muito confiantes na situação do Turismo e pensamos que o sector tem que ser cada vez mais olhado como a maior actividade exportadora. Às vezes damos relevo a outras actividades exportadoras, mas não há nenhuma que tenha a dimensão do Turismo. E, nesse aspecto, podemos ser uma forma de fazer crescer Portugal, melhorar o PIB.

E o Turismo tem uma vantagem muito grande sobre as outras actividades, por ser a mais transversal, utilizamos tudo, desde a parte de produção de bens e mobiliário até equipamentos, software, agricultura. Tudo isso se conjuga na hotelaria. Este Governo está a olhar para o Turismo de uma forma global e pensamos que o Turismo pode ajudar ao crescimento económico do País, melhor que qualquer outro negócio.

Esse crescimento é transversal ou assimétrico nas regiões?

Em termos de oferta, as coisas até têm andado de alguma forma, ora com requalificação, ora unidades novas. A Região Centro tem unidades novas com muita pujança e utilização. No Norte, o Porto mostrou-se; o Algarve voltou a estar na agenda das pessoas para passarem férias.

Acreditamos que as assimetrias se estão a esbater e essa é uma das grandes apostas que queremos ver na estratégia a 10 anos.

Como vê o parque hoteleiro nacional nos dias de hoje, quer em termos de oferta, quer no que respeita o hardware?

Desde há 10 anos a esta parte, o parque melhorou muito tem termos de qualidade porque fizeram-se unidades por todo o País de muita qualidade, nomeadamente no Porto, Lisboa e no Centro, e com inovação. Os hotéis que apareceram melhoraram muito e isso tem feito atrair os turistas, porque são coisas novas e diferentes.

Somos competitivos?

Somos, largamente. O nosso benchmarket com outros destinos é altamente favorável porque houve, nesse aspecto, uma situação que ajudou, a das low cost. Para todos os efeitos, Portugal está num extremo da Europa e para os europeus é sempre mais caro viajar ate cá. Com as low cost, deixou de ser. E veja-se o que tem sido a vontade dessas companhias em vir para Portugal. Na relação preço/qualidade, agora e sem que o transporte aéreo seja uma percentagem tão grande quanto era, passámos a ser muito mais competitivos. E a melhor justificação para isso é o aumento que temos tido de turistas.

_U7A4714Taxas turísticas

Sabemos que a AHP esteve presente na reunião entre a Associação Regional De Hoteleiros Da Costa Estoril Sintra e Mafra (ARHCESMO) e a Câmara de Cascais a propósito da taxa turística. Quais as conclusões retiradas?

Participámos, porque há associados da AHP que estão na zona e pediram-nos. Demos o exemplo de Lisboa, pensamos que é saudável que seja revelado onde os valores das taxas são aplicados. Depois da apresentação dessa aplicação pelo presidente da Câmara de Lisboa, vimos artigos e editoriais de imprensa dizerem que o exemplo é bom por todas as razões e mais uma. Além de o destino ser bom, estão a dizer nos onde vão aplicar esse dinheiro.

Penso que a transparência é fundamental e tentámos sensibilizar o presidente da Câmara e a ATC para a necessidade de haver essa transparência.

Que balanço faz desta taxa em Lisboa. Está a cumprir os objectivos delineados aquando a introdução?

A forma como a taxa em Lisboa foi apresentada não foi feliz porque estava ligada à construção do centro de congressos e dissemos que não sabíamos se ia ser sustentável. Mas foi possível, com o actual presidente da Câmara de Lisboa, estabelecermos um diálogo e começar a olhar para projectos que a autarquia entendia que eram para o Turismo. Aceitámos e também demos sugestões, como a sinalização turística de Lisboa e o Museu do Azulejo.
A componente de promoção também vai ser apoiada por este fundo. Deixou-se de pagar a quota suplementar que os hotéis pagavam na ATL e vamos buscar essa parte da promoção à taxa turística, como um aumento significativo, quase que duplica.

Quando estas situações são feitas de forma consensual, ganhamos todos, participamos com mais vontade e mais sugestões. No último caso que aconteceu, em Vila Real de Santo António, julgámos que não fazia sentido aplicar as verbas da taxa turística na construção de um gimnodesportivo e, de facto, a Câmara percebeu e, hoje, está a negociar com os hoteleiros o que faz falta, e onde, para a região ter mais atractividade.
Esperamos que Cascais siga esse exemplo.

Uma das críticas que tem ganho voz nos últimos tempos, é a falta de qualificação dos Recursos Humanos, mas são cada vez mais os alunos formados nas Escolas de Hotelaria. O que é que está a falhar?

Penso que pode não haver falta [de recursos]. O que há é uma grande migração de recursos entre hotéis. Quando aparece um hotel novo, vai buscar muita gente a outras unidades. Mas isso sempre foi assim. Temos que ir buscar novos formandos. É certo que os que são formados na Escola de Hotelaria, penso que tem praticamente o emprego assegurado. Haverá, talvez, a necessidade de fazer mais requalificação, nomeadamente em relação a alguns recursos que entraram no Turismo ou na Hotelaria e não eram qualificados. Temos que requalificar as pessoas e as Escolas de Hotelaria têm horários convenientes. Sabemos que, às vezes, é difícil fazer interessar a pessoa e dizer que queremos que vá reaprender alguma coisa e que é fora do horário de trabalho. Isso pode criar uma situação de resistência e, aí, poderá haver a necessidade de algum apoio da Secretaria de Estado, nomeadamente financeiro. Também porque às vezes há pessoas que trabalham num hotel e, depois, noutro sítio. Há algumas dificuldades que resultam também desta situação, mas acredito que precisamos de mais formação.

_U7A4608Congresso

O que é que espera deste congresso?

Tem uma localização que, no fundo, vem chamar a atenção para que Portugal não está num extremo da Europa, mas no meio do Atlântico. Os Açores, nesse aspecto, são a nossa guarda avançada. Estamos no meio do Atlântico e isso, no passado recente, foi compreendido pela nova TAP e era uma situação para a qual a hotelaria vinha a chamar a atenção. O mercado norte-americano estava praticamente esquecido. A TAP fez uma grande aposta no passado mais longínquo no Brasil com sucesso, mas se mercado retraiu um pouco, e o angolano também, os EUA são uma oportunidade muito interessante para Portugal.

Portanto, esta ida para os Açores é, no fundo, para dizer que, de facto, Portugal está no meio do Atlântico.

É essa a vocação atlântica…

É essa a tal vocação atlântica, que é histórica, não é do Turismo. Consubstanciada, neste caso, pelo crescimento dos Açores nos últimos dois anos. Não há melhor exemplo para esta centralidade do Atlântico que os Açores.
Depois, temos temas que servem para todos, como é o caso dos especialistas em novas formas de hotelaria, novos conceitos, que vão apresentar sugestões dentro da política de inovação que a AHP apoia. Temos painéis dedicados ao digital, à sustentabilidade económica e a ética.

Sector

Como é que hotelaria vai fechar 2016 e o que é que já se pode esperar do próximo ano?

2016 vai fechar com um crescimento superior a 10% de turistas e receitas. Como dizia há pouco, 2017 será melhor porque temos um congresso mundial e vários eventos, nomeadamente esta situação do Web Summit. O Centenário de Fátima também é muito importante. Temos boas perspectivas, mas temos que continuar com o objectivo de ter mais turistas em todas a regiões. Temos que ter esse objectivo para tudo o que é Turismo, não podemos ficar à espera.
Quando, às vezes, as pessoas comentam que estamos a beneficiar de alguma situação de instabilidade no Norte de África, é verdade, mas, então, é porque a nossa promoção era insuficiente. Se as pessoas só nos descobriram agora, estão a gostar e a voltar, é porque a nossa promoção era insuficiente. Não podemos descansar porque acreditamos que tudo isso venha normalizar, mais depressa ou mais devagar, a memória destas situações como os atentados não é assim tão grande. A promoção tem que continuar a ser um denominador comum e uma preocupação de todo o Turismo.

Quais são os nossos mercados mais fortes?

Por dormidas, o mais forte é o Reino Unido, depois a Alemanha, Espanha e França. O Reino Unido ainda está muito destacado, mas a Alemanha está numa posição muito boa. Sabíamos que num passado recente era a Espanha em segundo lugar.

Por mercado de hóspedes, o primeiro é o Reino Unido, depois Espanha, França e Alemanha.

Como vê a aposta da TAP nos EUA e, agora, o mercado chinês com as novas ligações directas?

A aposta nos EUA é muito importante, não porque tem estas novas rotas, mas porque tem o apoio da companhia associada que tem ramificações por todos os EUA e o Canadá. Esta situação da China, naturalmente que vai trazer mais turistas e investidores chineses. Hoje em dia, os chineses tinham que passar por outro sítio, e gastavam aí mais tempo e dinheiro. Por outro lado, é uma facilidade que vão passar a ter e, portanto, vamos ter mais turistas.

Isso vai requerer que a hotelaria também trabalhe nesse sentido. É um turista muito particular.

No aspecto da língua, há colaboradores que estão a aprender a falar Mandarim, por exemplo. É muito importante porque nem todos os turistas têm a facilidade do inglês. Depois, apesar de tudo, já temos alguma restauração chinesa, mas penso que vai haver mais oportunidade para termos este tipo de restauração nos hotéis.

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Sofia Costa Marques e Rita Germino integram equipa de vendas da Minor Hotels

As profissionais Sofia Costa Marques e Rita Gemino integram a Accor enquanto diretora de vendas do hotel Tivoli Avenida Liberdade, em Lisboa, e diretora de vendas de resorts no Algarve, respetivamente.

A Minor Hotels reforçou a sua equipa de vendas com duas novas contratações: Sofia Costa Marques, que passa a assumir a direção de vendas do hotel Tivoli Avenida Liberdade, em Lisboa; e Rita Germino, contratada como diretora de vendas de resorts no Algarve.

Com mais de 25 anos de experiência na área de marketing e vendas, Sofia Costa Marques já passou por várias empresas internacionais, entre as quais The McGraw-Hill Companies e Verlag Dashöfer, onde desempenhou funções como a de diretora de marketing e vendas, além de responsável de marketing, vendas e operações. Antes  de assumir este novo cargo, a profissional trabalhava enquanto diretora de vendas no Hotel The Oitavos.

Licenciada em Sociologia, Sofia Costa Marques é pós-graduada em Marketing e Vendas, pelo ISCTE, bem como em Marketing Intelligence, pela Universidade Nova de Lisboa.

Já Rita Germino iniciou a sua carreira em 1997, tendo, ao longo do seu percurso, passado por agências de viagens, cruzeiros, companhias aéreas e cadeias hoteleiras nacionais e internacionais, como Corinthia, Marriot, Sheraton, Accor e SANA.

Ao longo dos últimos 18 anos integrou a área de vendas em vários hotéis em Portugal, Espanha e no Brasil, tendo desempenhando funções como de executiva de vendas e diretora de vendas. Neste novo cargo na Minor Hotels tem agora a seu cargo a liderança da equipa e estratégia de vendas do cluster de resorts do grupo no Algarve.

Rita Germino é licenciada em Turismo e conta com uma pós-graduação em Gestão de Organizações Turísticas, pelo Instituto Superior de Línguas e Administração, a par de diversas formações e certificações em vendas, liderança, negociação e inteligência emocional.

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Jorge Papa assume a direção-geral do Complexo do Morgado da Highgate Portugal

Com um currículo que soma experiências profissionais ao longo de 40 anos, Jorge Papa iniciou-se na indústria do golfe em 1993, na Quinta do Lago.

A Highgate Portugal nomeou Jorge Papa para o cargo de diretor-geral do Complexo do Morgado, que integra o NAU Morgado Golf & Country Club, o Campo de Golfe do Morgado e o Álamos Campo de Golfe.

Desta forma, Jorge Papa passa a assumir a responsabilidade de supervisão dos três ativos, bem como a gestão e preservação deste complexo.

Com 40 anos de percurso profissional, Jorge Papa iniciou-se na indústria do golfe em 1993, na Quinta do Lago, onde exerceu diferentes funções. De 1991 a 1994, dedicou-se à organização de eventos desportivos de golfe e ténis, entre os quais o Open de Portugal em golfe e o Open da Madeira em golfe. Passou ainda pela Sociedade Imobiliária e Turística da Quinta do Perú, de 1994 a 2002, ano em que integrou a equipa da CS Hotels, Golf & Resorts, como diretor de golfe, diretor de ambiente e, posteriormente, como diretor responsável pela coordenação da direção dos campos de golfe e vertente agrícola do resort Morgado do Reguengo.

Licenciado em Agronomia pela Universidade do Algarve, Jorge Papa é também membro da direção do CNIG – Conselho Nacional Indústria do Golfe. Entre 2009 e 2012 foi membro da direção da Club Managers Association of Europe, associação que agrega membros que ocupam cargos de clubes de diferentes áreas, desde golfe, ténis, vela, remo ou gastronomia, entre outros.

“Após mais de 40 anos de dedicação ao golfe, abraço com muito entusiasmo este novo desafio, que inclui a supervisão de uma unidade hoteleira. Encaro as novas funções como o reconhecimento do meu empenho e profissionalismo”, afirma Jorge Papa em nota de imprensa.

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Kodawari Residences escolhe o Porto para abrir a sua primeira unidade

A futura unidade vai contar com 15 suítes, com o objetivo de proporcionar a melhor noite de descanso possível. Para tal, o foco será colocado exclusivamente nos quartos com produtos de alta gama, eliminando as valências disponíveis noutras unidades hoteleiras, como serviços de Food and Beverage (F&B).

A Kodawari Residences vai abrir a primeira unidade do seu portefólio no primeiro trimestre de 2025 no Porto, na Rua das Flores.

A futura Kodawari Flores vai contar com 15 suítes, estabelecendo como missão “garantir um descanso incomparável”. Para isso, além da preocupação pela acústica da construção, os quartos da unidade hoteleira vão contar com camas Hästens, amenities Amouage e cobertores da start-up portuguesa Blanky. Estará também disponível um serviço de concierge digital.

A Kodawari refere, em nota de imprensa, que desta forma concentram-se “no essencial, criar o ambiente perfeito para um sono profundo e reparador”, eliminando aquilo que consideram como “serviços desnecessários, frequentemente associados aos hotéis de luxo e que são cobrados independentemente do tempo e do usufruto que o cliente tem”.

“Kodawari” nasce de uma expressão japonesa, como a empresa explica em comunicado, que pretende “explicar a busca constante pela perfeição num determinado produto, serviço ou conceito e persegui-lo com paixão, insistência e resiliência”. Neste caso a empresa pretende, acima de tudo, “proporcionar uma noite de sono perfeita, onde o que realmente importa é o conforto e descanso profundo”.

No website da Kodawari Residences a empresa dá conta de mais duas aberturas, uma no Porto e outra em Lisboa, não se conhecendo por enquanto a sua data de abertura.

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Faleceu Elidérico Viegas

Fundador e antigo presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), deixa-nos aos 74 anos.

Morreu esta quinta-feira, 7 de novembro, aos 74 anos, Elidérico Viegas, fundador e antigo presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), bem como presidente da Assembleia Geral da Região de Turismo do Algarve.

Empresário, dirigente e fundador de várias associações empresariais, nacionais e regionais, Elidérico Viegas foi uma personalidade que esteve ligada ao Turismo desde 1966.

Ao longo da sua vida, dedicou-se ao desenvolvimento e à promoção da Turismo, contribuindo de forma decisiva para o crescimento e projeção do Algarve enquanto um dos destinos turísticos mais importantes de Portugal.

A toda a família e amigos, o jornal Publituris deixa sentidas condolências.

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Renaissance Porto Lapa Hotel passa a contar com a direção-geral de Álvaro Aragão

O profissional conta com 25 anos de experiência no setor, tendo passado por unidades hoteleiras de norte a sul do país e também pelo Brasil, onde assumiu a direção de operações do Hotel Pestana Rio Atlântica, no Rio de Janeiro.

O Renaissance Porto Lapa Hotel contratou Álvaro Aragão para assumir a direção-geral da unidade, a primeira da Renaissance Hotels em Portugal.

Com 25 anos de experiência no setor, Álvaro Aragão é natural de Braga e formado em Gestão Hoteleira pela Escola de Hotelaria e Turismo do Porto. No currículo soma cargos de direção em diferentes geografias e unidades, como o Savoy Palace, no Funchal; Marriott Praia D´El Rey Beach & Golf Resort, em Óbidos; Casa da Calçada Relais & Châteaux, em Amarante; Quinta do Lorde Resort, no Caniçal; CS São Rafael Atlântico Hotel e CS São Rafael Suite Hotel, ambos em Albufeira.

Já lá fora, o profissional passou ainda pelo Hotel Pestana Rio Atlântica, no Rio de Janeiro, Brasil, onde assumiu o cargo de diretor de operações. Durante quatro anos, foi também responsável pelo departamento de alimentação e bebidas no Porto Palácio Hotel e no Hotel Pestana Alvor Praia.

Composto por 163 quartos e suites, bem como seis salas de eventos, o Renaissance Porto Lapa Hotel foi inaugurado em abril de 2023 na zona urbana da Lapa, no Porto. Recentemente abriu as portas de um novo conceito gastronómico, o L’Égoïste Bar & Restaurant, baseado nas receitas tipicamente portuguesas.

O hotel foi também premiado nos World Luxury Hotel Awards 2024, vencendo nas categorias de Luxury City Hotel e Luxury Conference & Event Hotel.

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Hotéis da RoomRaccoon em Portugal aumentam taxa de ocupação em 10% a 1 de novembro

O aumento da taxa de ocupação nos hotéis da RoomRaccoon no período do feriado prolongado, de 31 de outubro a 4 de novembro, trouxe um acréscimo de 20% na receita por quarto disponível.

Os hotéis independentes que utilizam os serviços da RoomRaccoon registaram um aumento de 10% nas taxas de ocupação durante o Dia de Todos os Santos, a 1 de novembro. A percentagem “superou a taxa média de ocupação de 60% em outubro”, como a RoomRaccoon dá conta em comunicado.

Os dados, recolhidos entre quinta e segunda-feira, de 31 de outubro a 4 de novembro, dizem respeito a mais de 3.800 quartos em hotéis boutique e guest houses espalhados pelo país.

Este aumento na taxa de ocupação levou a um acréscimo de 20% na receita por quarto disponível (RevPAR), que atingiu os 78 euros a 1 de novembro. Entretanto, a taxa média diária (ADR) manteve-se “estável” em relação ao mês anterior, nos 110 euros.

A RoomRaccoon dá ainda conta de que, de acordo com os dados recolhidos, os clientes geraram receitas adicionais no valor de 250.000 euros neste período, ao optarem “regularmente por serviços como pequeno-almoço, packs de vinho, massagens, tratamentos no spa e late checkouts”.

“Embora encorajemos os hoteleiros a implementarem regras de preços dinâmicos para maximizar as receitas durante períodos de muita afluência, é interessante que muitos deles tenham optado por não ajustar as taxas durante este fim de semana prolongado. Isto pode indicar que foi atingido um limite de preço. Em vez disso, os hotéis concentraram-se em fluxos de receitas alternativos, o que está refletido no forte desempenho dos serviços adicionais”, refere Maria Gouveia, diretora da RoomRaccoon Portugal.

Fundada em 2017 pela proprietária de um hotel e um empreendedor tecnológico, o sistema de gestão  da RoomRaccoon é constituído por mais de 400 integrações.

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Sobreiras Alentejo Country Hotel

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Conheça os seis hotéis em Portugal premiados nos Condé Nast Johansens Awards 2025

Nos prémios de 2025 foram reconhecidos 93 hotéis, seis dos quais localizados em Portugal, nomeadamente nas regiões do Alentejo, Lisboa e Vale do Tejo, Madeira e Porto e Norte. O evento premiou ainda 21 hotéis nos prémios Luxury Spa.

Carla Nunes

Esta terça-feira, 5 de novembro, a Condé Nast Johansens entregou os seus “Prémios de Excelência 2025” no hotel Kimpton Fitzroy London. No evento foi também apresentado o novo guia Condé Nast Johansens Luxury Hotels 2025.

Ao todo foram premiados 93 hotéis, dos quais seis estão localizados em Portugal, nomeadamente no Alentejo, Lisboa e Vale do Tejo, Madeira e Porto e Norte. Além destes foram premiados 21 hotéis à volta do mundo nos prémios Luxury Spa, sendo que nesta categoria não consta nenhum hotel nacional.

Os vencedores dos Prémios de Excelência Condé Nast Johansens são determinados “pelos resultados do voto online, pelas avaliações dos hóspedes e pelos relatórios realizados pelos Local Experts das propriedades recomendadas no website condenastjohansens.com e no guia”, como referido em nota de imprensa pela Condé Nast Johansens.

Conheça abaixo os seis vencedores:

  • Best for Romance: Grande Real Villa Itália Hotel & Spa (Lisboa e Vale do Tejo);
  • Best Value Experience: Corpo Santo Lisbon Historical Hotel (Lisboa e Vale do Tejo);
  • Best Breakfast: Quinta Jardins do Lago (Madeira);
  • Best Countryside Hotel: Sobreiras Alentejo Country Hotel (Alentejo);
  • Best for Weddings, Parties and Celebrations: Torre de Gomariz Wine & Spa Hotel (Porto e Norte);
  • Readers’ Award: The Rebello (Vila Nova de Gaia, Porto e Norte).

No segmento da Europa e zona do Mediterrâneo, além dos seis hotéis portugueses, foram premiados hotéis em países como França, Espanha, Itália e Roménia. Em baixo, encontra a lista completa de vencedores neste segmento.

  • Best New Property: Amavia Collection, Villa Olivia (Côte d’Azur, França);
  • Best Recently Renovated Property: Carlton Cannes, a Regent Hotel (Côte d’Azur, França);
  • Best Service: Es Princep (Mallorca, Ilhas Baleares, Espanha);
  • Best House, Villa or Serviced Apartment: Dar El Sadaka (Marraqueche, Marrocos);
  • Best Small & Exclusive Property: Peterc Vineyard Estate (Brda, Eslovénia);
  • Best Restaurant: Anna Stuben at Gardena Grödnerhof Hotel & Spa (Trentino Tirol e Dolomitas, Itália);
  • Best Dining Experience: Royal Hideaway Corales Resort (Tenerife, Ilhas Canárias, Espanha);
  • Best Bar: Deju Blu Bar at Color Hotel style & design (Lago de Garda, Itália);
  • Best Waterside Hotel (Riverside, Lakeside, Seaside): El Vicenç de la Mar (Maiorca, Ilhas Baleares, Espanha);
  • Best Urban Hotel (Town, City): Palacio de Villapanés by CoolRooms Hotels (Sevilha, Espanha);
  • Best Hotel Spa: Hotel Botánico & The Oriental Spa Garden (Tenerife, Ilhas Canárias, Espanha);
  • Best for Families: BAYOU Villas (Antalya, Turquia);
  • Best Immersive Experience: Château Louise de La Vallière (Vale do Loire, França);
  • Best for Meetings and Events: Palazzo di Varignana Wellness Resort & Villas (Emília-Romanha, Itália);
  • Best for Green Practices & Sustainability: Cas Gasi (Ibiza, Ilhas Baleares, Espanha);
  • Best Destination Spa: Park Igls Medical Spa Resort (Tirol, Áustria);
  • Best Spa Experience: Bahía del Duque (Tenerife, Ilhas Canárias, Espanha);
  • Best Treatment Menu: Casa Timis – Wellness and Spa Resort (Prahova, Roménia);
  • Best Spa Facilities: ADLER Spa Resort SICILIA (Sicília, Itália).
  • Best Weekend Spa: Coquillade Provence (França);
  • Best Spa Nutrition and Dining: Palasiet Thalasso Clinic & Hotel (Benicàssim, Espanha);
  • Best Yoga Programme: Parkhotel Egerner Höfe (Baviera, Alemanha);
  • Best Wellness Programme: Lucia Magnani Health Clinic (Emília-Romanha, Itália);
  • Best New or Recently Renovated Spa: Le Couvent Des Minimes Hôtel & Spa L’Occitane (Provença, França).
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Mama Shelter expande presença em quatro continentes com sete novos hotéis

A marca da Accor vai estrear-se na Ásia, com a abertura de um hotel em Singapura, e no continente africano, com uma unidade hoteleira em Cape Town. A somar às aberturas previstas para 2025 e 2026, a Mama Shelter tem ainda em vista a inauguração de um hotel no Dubai em dezembro deste ano.

A Mama Shelter, marca do grupo francês Accor, vai acrescentar sete novos hotéis ao seu portefólio até ao final de 2026. Com a abertura do Mama Shelter Dubai, cuja expectativa é a de que aconteça a 15 de dezembro deste ano, o número sobe para os oito hotéis.

Com estas aberturas, a marca expande a sua presença em quatro continentes, a começar pela Ásia, onde pretende abrir o seu primeiro hotel na região no início de 2025. O futuro Mama Shelter Singapore será a 20ª unidade no portefólio da marca, localizado no coração da Killiney Road. Com 110 quartos, a unidade hoteleira pretende afirmar-se como um “oásis urbano”, com um rooftop com piscina com vista para o horizonte de Singapura e um restaurante que oferecerá “uma cozinha criativa num ambiente moderno”, como referido em comunicado.

Na Suíça, a Mama Shelter tem em vista a abertura do Mama Shelter Zurich em meados de 2025, no bairro de Oerlikon. Com mais de 170 quartos, o hotel vai contar com um restaurante, rooftop e 550 metros quadrados de salas de reuniões.

O pipeline para 2026

Em 2026, a Mama Shelter estreia-se no continente africano com a abertura do Mama Shelter Cape Town. Situado no coração da cidade, a marca ocupará o edifício City Park com um hotel com mais de 120 quartos, 213 metros quadrados de salas de reuniões, 380 metros quadrados de espaços de trabalho, um ginásio e um restaurante no rooftop, bem como uma piscina e um terraço.

A estreia em Cape Town vai marcar ainda a introdução de um novo conceito, o Mama Play, um espaço de lazer com 742 metros quadrados que inclui bowling, karaoke e áreas dedicadas a refeições e eventos.

Já nos Estados Unidos, a Mama Shelter vai abrir um segundo hotel em Los Angeles em 2026, o Mama Shelter Downtown LA. Localizado no Fashion District, o hotel vai disponibilizar mais de 140 quartos e quatro suítes, dois restaurantes – um dos quais no telhado – e um café.

Ainda em 2026 será inaugurado o Mama Shelter Medellín, no bairro de El Poblado. O futuro hotel vai contar com 150 quartos, um restaurante, bar, uma piscina no rooftop e mais de 3.000 metros quadrados de espaço de coworking e 500 metros quadrados de salas de reuniões.

A última abertura da Mama Shelter para 2026 será o Mama Shelter Casablanca, localizado no bairro das Princesas. Com mais de 90 quartos e 49 apartamentos, o hotel vai oferecer uma piscina, lounge no rooftop, sala de reuniões com 140 metros quadrados, várias opções de restauração e uma sala de fitness.

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Marcos Sousa assume liderança do cluster Lisboa-Sesimbra da Highgate Portugal

Com 17 anos dedicados à hotelaria e turismo, Marcos Sousa ficará agora encarregue pela liderança da equipa do Palácio do Governador – Lisbon Hotel & Spa e pela supervisão do Sesimbra Oceanfront Hotel.

A Highgate Portugal nomeou Marcos Sousa como diretor-geral do cluster de Lisboa e Sesimbra da multinacional de gestão hoteleira.

Desta forma, o profissional ficará encarregue pela liderança da equipa do Palácio do Governador – Lisbon Hotel & Spa e pela supervisão do Sesimbra Oceanfront Hotel, a partir de 25 de novembro. Terá ainda a seu cargo a gestão entre a Small Luxury Hotels e Preferred Hotels com os hotéis afiliados.

O percurso profissional de Marcos Sousa conta com 17 anos dedicados à hotelaria e turismo, durante os quais assumiu diversas funções em Portugal e no Brasil. Em 2013, juntou-se à NAU Hotels & Resorts, sendo que nos últimos 11 anos desempenhou o cargo de diretor nos hotéis NAU Salgados Palace e NAU Salgados Palm Village. Nos últimos anos liderou também a gestão da realização de grandes eventos que decorreram no Palácio de Congressos do Algarve.

Formado em Hotel Management pela Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra e pela Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão, Marcos Sousa detém um Executive Master’s em International Hotel Management da Les Roches. Em 2019 foi considerado pela Associação dos Directores de Hotéis de Portugal (ADHP) como “Melhor diretor-geral” e, em 2022, passou a ser vice-presidente Data & Finance da mesma associação.

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Barceló abre portas do seu segundo hotel na Alemanha

O hotel de 319 quartos, localizado na Cidade Velha de Dresden, resulta da assinatura de um contrato de arrendamento do atual Pullman Dresden Newa, de quatro estrelas.

O grupo Barceló abriu recentemente as portas do seu segundo hotel na Alemanha, alargando assim o seu portefólio europeu.

O mais recente hotel do Barceló resulta da assinatura de um contrato de arrendamento do atual Pullman Dresden Newa, de quatro estrelas, com a IREMIS, uma gestora europeia de investimentos imobiliários, através do IREMIS Hotel Real Estate Fund.

Localizado em Dresden, no centro da Cidade Velha, o novo hotel do Grupo Barceló com 319 quartos será inicialmente intitulado como Occidental Dresden Newa. Após um período de “grandes remodelações”, que têm data marcada a partir do próximo ano, o intuito passa por “reposicionar o estabelecimento”, que passará a operar sob a marca Barceló Hotels & Resorts, como o grupo refere em nota de imprensa.

Desta forma, a unidade hoteleira junta-se ao portefólio do grupo na Alemanha, onde já detém o hotel de design Barceló Hamburg.

“A Europa é uma região estratégica para os planos de expansão da empresa, devido ao seu enorme potencial turístico. O grupo Barceló Hotels está sempre atento a oportunidades que requeiram o nosso investimento ou resultem de acordos com terceiros na região. Esta última adição eleva o nosso portefólio para 12 hotéis na Europa Central. É mais um passo na estratégia do grupo Barceló Hotels de procurar ativos urbanos para reposicionar e juntar-se a outros destinos onde já estamos presentes, ou entrar em novos mercados”, refere José Ramón Alvarez-Cervela Rodríguez, diretor para a Europa do grupo Barceló Hotels.

Em 2024, o grupo hoteleiro dá conta de ter investido cerca de 400 milhões de euros na aquisição de novos hotéis e em projetos de renovação e reposicionamento. Para o Barceló, “este novo hotel na Alemanha confirma o compromisso do grupo com a sua expansão na Europa Central”, onde abriu o primeiro hotel em Praga, em 1993.

Atualmente, a cadeia hoteleira opera 11 hotéis na Alemanha, Eslovénia, Hungria, Itália, Polónia e Chéquia.

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