Lisboa acolhe gala Michelin em Novembro
O evento vai decorrer no Pavilhão Carlos Lopes e conta com apoios públicos num valor superior aos 400 mil euros.
Patricia Afonso
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É no dia 21 de Novembro de 2018 que se vai celebrar o 10.º aniversário da Gala Michelin Espanha e Portugal, cuja edição de 2019 vai ser apresentada em Lisboa, com uma cerimónia no Pavilhão Carlos Lopes.
A conferência de imprensa de apresentação da gala teve lugar esta segunda-feira, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa, e contou com a presença do Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral; do autarca lisboeta, Fernando Medina; do presidente adjunto da Associação de Turismo de Lisboa (ATL), José Luís Arnaut; a directora comercial do Michelin Travel Partner España Portugal, Mayte Carreño; e do director vendas grande consumo da Michelin em Portugal, Nuno Ferreira. Estiveram, também, presentes, a Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho; e o grupo de Chefs envolvido nesta iniciativa, liderado por José Avillez: Miguel Rocha Vieira (Fortaleza do Guincho), Henrique Sá Pessoa (Alma), Joachim Koerper (Eleven), João Rodrigues (Feitoria), Alexandre Silva (Loco), e Sergi Arola (LAB by Sergi Arola).
Na cerimónia, todos os intervenientes fizeram os devidos agradecimentos e falaram no crescimento do Turismo em Portugal e do segmento gastronómico, sendo esta a justificação primordial para que a gala Michelin Espanha e Portugal se realize, pela primeira vez, em terras lusas.
José Luís Arnaut foi o primeiro a fazer uso da palavra, destacando o trabalho que tem sido feito ao longo dos anos na promoção de Lisboa, um “processo dinâmico”, que envolve uma acção “concertada” dos diversos players, e que só este trabalho permitiu que o destino chegasse a este patamar de reconhecimento e receba a gala de apresentação do Guia Michelin Espanha e Portugal 2019.
Seguiu-se Mayte Carreño, que destacou o crescimento de Portugal como destino turístico e o trabalho dos diversos intervenientes neste processo, nomeadamente a Secretaria de Estado do Turismo, na pessoa de Ana Godinho; o grupo de chefs; e a ATL; como justificações pela escolha deste ano ter recaído sobre a capital portuguesa. “O compromisso das instituições públicas e privadas para com o Turismo, a qualidade da gastronomia e a aposta na excelência tornam Lisboa o local ideal para acolher esta grande festa gastronómica“, referiu a responsável.
Mayte Carreño aproveitou, ainda, para recordar que o Guia Michelin é um guia plural e que os inspectores trabalham de forma anónima, sem que os espaços de restauração tenham conhecimento da sua visita.
Nuno Ferreira, da Michelin Portugal, deixou os desejos de que a gala fomente o crescimento da cultura gastronómica do País e o fomento do próprio turismo e visitas.
Seguiu-se o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, que além dos agradecimentos à SET, à Michelin e aos Chefs, aproveitou o momento para agradecer à AHRESP o trabalho feito no sector da restauração em Portugal.
“O facto de Lisboa acolher a próxima gala do Guia Michelin é uma grande notícia para Lisboa e para Portugal que vem confirmar o esforço que está a ser realizado para valorizar a gastronomia, assim como a aposta decidida nos produtos locais enquanto base dessa cozinha, e no reconhecimento do trabalho dos nossos Chefs, que são os grandes embaixadores pelo sucesso a gastronomia nacional, mas também dos nossos produtores, agricultores e pescadores”.
Coube ainda a Manuel Caldeira Cabral, no Q&R dos jornalistas, revelar que os apoios financeiros públicos a esta iniciativa ultrapassam os 400 mil euros, divididos entre a ATL e o Turismo de Portugal, apesar do investimento na iniciativa ser maior. O ministro da Economia indicou, ainda, tratar-se de um investimento “que se paga a si próprio com as receitas da gala”-.
Por sua vez, Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, manifestou a “enorme alegria” no facto de esta iniciativa decorrer em Portugal, designadamente por duas razões: a primeira, por tratar-se do “reconhecimento da evolução da cidade e do País” e do “salto qualitativo” que foi dado na oferta turística, para o qual tem contribuída o segmento gastronómico e a nova geração de Chefs, nomeadamente os presentes. Em segundo lugar, sublinhou o autarca, porque a gala Michelin em Lisboa representa uma “extraordinária oportunidade de visibilidade” do trabalho que tem sido desenvolvido pelos diversos intervenientes e players do sector turístico.
Coube ao Chef Avillez a última palavra, com o profissional a destacar o “namoro longo” com a Michelin e o facto de Portugal já ser o que considerou “um destino gastronómico por excelência”.
Os referidos Chefs que têm trabalhado neste processo vão ser as estrelas do jantar de gala, onde os convidados poderão desfrutar das iguarias confeccionadas pelos responsáveis das cozinhas de seis restaurantes portugueses com uma estrela Michelin e do único espaço com duas estrelas Michelin, o Belcanto, de José Avillez, coordenador da “grande festa culinária”