
Inês de Matos
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Nos primeiros quatro meses do ano, a hotelaria nacional registou uma ocupação quarto de 59%, taxa que, de acordo com os dados revelados esta sexta-feira, 22 de Junho, pela AHP – Associação da Hotelaria de Portugal, indica uma descida de 0,7 pontos percentuais face a igual período de 2017.
Os dados da AHP, revelam que, apesar da quebra na ocupação, o ARR e o RevPar mantiveram a tendência positiva, subindo 10% e 9%, respectivamente, para 78 euros e 46 euros, até Abril de 2018.
“Os resultados do primeiro quadrimestre de 2018 não são uma surpresa, até porque já vínhamos a registar um abrandamento mensal na taxa de ocupação desde o início do ano. De assinalar, todavia, que Abril foi o único mês com variação negativa neste indicador, imputável ao efeito Páscoa e também, crê-se, às condições climatéricas adversas”, considera Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP.
Por categorias, a AHP revela que, nos três principais indicadores, “a categoria duas estrelas foi a que registou um crescimento mais expressivo”, com uma subida de quatro pontos percentuais na taxa de ocupação, mais 8% no ARR e mais 15% no RevPAR. Já a categoria de três estrelas foi a que mais desceu em termos de ocupação, perdendo 2,2 pontos percentuais.
Por destinos turísticos, Madeira (76%), Lisboa (73%) e Porto (64%) registaram as taxas de ocupação mais elevadas, ainda que o destaque, em termos de variação, vá para o crescimento de Viseu (mais 5,7 p.p.), Beiras (mais 4,5 p.p.) e Alentejo (mais 3,7 p.p.).
Em termos de preço, Lisboa foi o destino que registou a melhor performance (101€), seguido do Grande Porto (79€) e de Estoril/Sintra (74€), enquanto no RevPar o destaque vai para o crescimento de 31% nas Beiras, 23% em Viseu e 12% em Lisboa.
Nos primeiros quatro meses do ano, as dormidas de hóspedes nacionais representaram 30% do total, enquanto as dormidas do estrangeiro chegaram aos 70%. Em termos de hóspedes, 43% foram nacionais, enquanto 57% foram estrangeiros.
Por mercado internacionais, a liderança coube à Alemanha (13%), seguido do Reino Unido (10%), França (6%), Espanha e Dinamarca (5%), com a AHP a sublinhar que a “ascensão da Dinamarca ao quinto lugar do pódio das dormidas internacionais deve-se ao destino Madeira, onde os dinamarqueses alcançaram o segundo lugar como mercado emissor, no período em referência”.
Quanto à motivação, a AHP diz que “sem novidades”, a opção “Lazer, recreio e férias” foi a principal, com 79% de representatividade, enquanto a motivação “Negócios/Profissionais” representou 15% e “Outras motivações” 6%.