Inês de Matos
Cinco hotéis da AP Hotels & Resorts distinguidos com o selo Save Water
Vila Galé cria parceria com a VilacomVida para promover inclusão e diversidade laboral
Alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganham medalhas internacionais
Minor Hotels abre oficialmente as portas do NH Collection Gent
Porto Business School e NOVA IMS lançam novo programa executivo “Business Analytics in Tourism”
ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais
Eurostars Hotel Company chega ao País Basco com dois hotéis
Ariana Rodrigues debate desafios da liderança no “Be Our Guest” da ADHP
Todos os hotéis da Highgate Portugal passam a ser certificados pela Biosphere
Bago du Vin apresenta menu de degustação harmonizado com infusões
Nos primeiros quatro meses do ano, a hotelaria nacional registou uma ocupação quarto de 59%, taxa que, de acordo com os dados revelados esta sexta-feira, 22 de Junho, pela AHP – Associação da Hotelaria de Portugal, indica uma descida de 0,7 pontos percentuais face a igual período de 2017.
Os dados da AHP, revelam que, apesar da quebra na ocupação, o ARR e o RevPar mantiveram a tendência positiva, subindo 10% e 9%, respectivamente, para 78 euros e 46 euros, até Abril de 2018.
“Os resultados do primeiro quadrimestre de 2018 não são uma surpresa, até porque já vínhamos a registar um abrandamento mensal na taxa de ocupação desde o início do ano. De assinalar, todavia, que Abril foi o único mês com variação negativa neste indicador, imputável ao efeito Páscoa e também, crê-se, às condições climatéricas adversas”, considera Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP.
Por categorias, a AHP revela que, nos três principais indicadores, “a categoria duas estrelas foi a que registou um crescimento mais expressivo”, com uma subida de quatro pontos percentuais na taxa de ocupação, mais 8% no ARR e mais 15% no RevPAR. Já a categoria de três estrelas foi a que mais desceu em termos de ocupação, perdendo 2,2 pontos percentuais.
Por destinos turísticos, Madeira (76%), Lisboa (73%) e Porto (64%) registaram as taxas de ocupação mais elevadas, ainda que o destaque, em termos de variação, vá para o crescimento de Viseu (mais 5,7 p.p.), Beiras (mais 4,5 p.p.) e Alentejo (mais 3,7 p.p.).
Em termos de preço, Lisboa foi o destino que registou a melhor performance (101€), seguido do Grande Porto (79€) e de Estoril/Sintra (74€), enquanto no RevPar o destaque vai para o crescimento de 31% nas Beiras, 23% em Viseu e 12% em Lisboa.
Nos primeiros quatro meses do ano, as dormidas de hóspedes nacionais representaram 30% do total, enquanto as dormidas do estrangeiro chegaram aos 70%. Em termos de hóspedes, 43% foram nacionais, enquanto 57% foram estrangeiros.
Por mercado internacionais, a liderança coube à Alemanha (13%), seguido do Reino Unido (10%), França (6%), Espanha e Dinamarca (5%), com a AHP a sublinhar que a “ascensão da Dinamarca ao quinto lugar do pódio das dormidas internacionais deve-se ao destino Madeira, onde os dinamarqueses alcançaram o segundo lugar como mercado emissor, no período em referência”.
Quanto à motivação, a AHP diz que “sem novidades”, a opção “Lazer, recreio e férias” foi a principal, com 79% de representatividade, enquanto a motivação “Negócios/Profissionais” representou 15% e “Outras motivações” 6%.