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INE confirma que atividade turística superou níveis de 2019 no ano passado

Segundo o INE, as unidades de alojamento turístico nacionais contabilizaram, no ano passado, 32,5 milhões de hóspedes e 85,1 milhões de dormidas, com aumentos também nos proveitos, “evidenciando a retoma da atividade do setor depois da crise gerada pela pandemia de COVID-19”.

Inês de Matos
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INE confirma que atividade turística superou níveis de 2019 no ano passado

Segundo o INE, as unidades de alojamento turístico nacionais contabilizaram, no ano passado, 32,5 milhões de hóspedes e 85,1 milhões de dormidas, com aumentos também nos proveitos, “evidenciando a retoma da atividade do setor depois da crise gerada pela pandemia de COVID-19”.

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A atividade turística superou, no ano passado, os níveis de 2019, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE), que identifica crescimentos de 12,5% e 10,3% no total de hóspedes e dormidas, respetivamente, totalizando 32,5 milhões de hóspedes e 85,1 milhões de dormidas.

Segundo os dados divulgados esta segunda-feira, 8 de julho, estes valores refletem “crescimentos médios anuais de 2,4% e 2,3%, pela mesma ordem, desde 2019, evidenciando a retoma da atividade do setor depois da crise gerada pela pandemia de COVID-19”.

Os dados do INE mostram que, no ano passado, “todas as regiões registaram acréscimos no número de dormidas”, mas o destaque foi para o Oeste e Vale do Tejo (+18,2%), Norte (+14,0%) e Grande Lisboa (+11,8%), que apresentaram as maiores variações, sendo menos expressivos no Algarve (+6,7%) e no Centro (+6,9%).

“Em comparação com 2019, o Algarve e a Península de Setúbal foram as exceções, ao ficarem, em termos de dormidas, ainda aquém dos níveis pré-pandemia (-1,5% e -0,9% respetivamente)”, acrescenta o INE.

Segundo o INE, no ano passado, houve “sinais de recuperação da crise no setor”, uma vez que se superaram “os valores recorde de 2019 nos principais indicadores”, com destaque para as chegadas de turistas não residentes em Portugal, que chegaram às 26,5
milhões, correspondendo a um acréscimo de 19,2% face a 2022 e de 7,7% comparativamente a 2019.

Por mercados, o espanhol manteve-se como principal mercado emissor de turistas internacionais para Portugal, com uma quota de 25,2% e depois de um crescimento de 16,7% face a 2022, seguindo-se o mercado do Reino Unido, que representou 12,6% do total e voltou a ser o segundo principal mercado emissor de turistas para território nacional, apresentando um aumento de 14,0%.

Já o mercado francês foi o terceiro principal emissor de turistas para Portugal, com uma quota de 12,4% do total e um crescimento de 11,0%, ainda que tenha descido uma posição face ao ano passado.

No que diz respeito a outros mercados, que no conjunto representaram 44,8% dos turistas não residentes que visitaram Portugal em 2023, o INE destaca os EUA, que cresceu 34,2% no ano passado, assim como o italiano, que apresentou ainda um aumento de 29,2%.

O INE realça que, em 2023, os mercados externos geraram 57,1 milhões de dormidas nas unidades de alojamento turístico nacionais, refletindo um crescimento anual de 14,9%, enquanto o mercado interno “gerou 1/3 das dormidas em 2023”, num total de 28,1 milhões, o que representa um crescimento de 2,1% face ao ano anterior.

“Face a 2019, as dormidas de não residentes ganharam expressão, ainda que de forma muito ligeira (+0,6 p.p.), e registaram um crescimento de 10,4%, acima da variação observada nas dormidas de residentes (+7,5%)”, lê-se no comunicado que acompanha os números.

No que diz respeito às dormidas, os mercados externos que mais se destacaram foram o Reino Unido, que se “manteve como principal mercado emissor em 2023 (18,0% do total de dormidas de não residentes) e registou um crescimento de 10,2% das dormidas (+5,9% face a 2019)”, seguindo-se o mercado alemão (11,8% do total), que aumentou 12,4% (+5,9% face 2019), mantendo a segunda posição, enquanto Espanha manteve-se como terceiro mercado emissor (10,6% do total) e registou um acréscimo de 8,3% (+5,4% face a 2019).

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“As dormidas de não residentes representaram 67,0% das dormidas na generalidade dos meios de alojamento em 2023, tendo este sido o ano, desde 2013, em que se observou uma maior dependência dos mercados internacionais, apenas superado pelo ano de 2017, em que estes mercados totalizaram 67,8% do total”, explica o INE.

O INE diz que o mercado britânico tem vindo a perder preponderância e sublinha que, “analisando o conjunto dos três principais mercados externos, em 2023, estes representaram 40,3% do total das dormidas de não residentes na generalidade dos meios de alojamento, o valor mais baixo desde 2013”, sendo que, se excluirmos os anos da pandemia, “desde 2016 que o peso dos três principais mercados tem vindo a diminuir”, registando-se mesmo um decréscimo de 7,5 p.p. face a 2013.

A Grande Lisboa foi a região nacional que apresentou menor dependência dos mercados tradicionais, enquanto o Algarve foi a região mais dependente do principal mercado externo, que representou 35,4% das dormidas de não residentes na região.

Os dados do INE mostram ainda que também a taxa de sazonalidade diminuiu no ano passado, chegando aos 36,9%, naquele que foi o valor mais baixo desde 2013, com destaque para os residentes (41,3%).

O Alentejo foi a região que registou maior taxa de sazonalidade (44,5%), seguido pela Península de Setúbal (42,5%), enquanto na Grande Lisboa e na RA Madeira se registaram os valores mais baixos deste indicador (29,9% e 30,2%, respetivamente).

Proveitos também subiram

O INE diz que, no ano passado, as dormidas cresceram em todas as categorias de alojamento turístico, que registaram um total de 30,0 milhões de hóspedes e 77,2 milhões de dormidas (+13,2% e +10,7%, respetivamente).

“Os parques de campismo receberam 2,1 milhões de campistas (+3,6%), correspondendo a 7,2 milhões de dormidas (+6,3%). Face a 2019, os hóspedes cresceram ligeiramente (+1,3%), mas as dormidas foram inferiores (-2,6%). As colónias de férias e pousadas da juventude receberam 347,5 mil hóspedes, (+12,3%), que totalizaram 781,4 mil dormidas (+9,2%)”, refere o INE.

O crescimento das dormidas ditou também um aumento dos proveitos, que somaram 6 015,3 milhões de euros nos proveitos totais, depois de um crescimento de 20,0%, e 4 622,6 milhões de euros nos proveitos de aposento, onde o aumento foi de 21,4%, com o INE a indicar que, desde 2019, estes indicadores apresentaram crescimentos anuais médios de 8,8% e 9,4%, respetivamente.

Já o RevPAR atingiu os 64,8 euros no ano passado, crescendo 15,4% face a 2022, enquanto o o rendimento médio por quarto ocupado chegou aos 113,0 euros, depois de aumentar 9,1%.

Os dados do INE mostram ainda que, segundo o índice de Herfindahl–Hirschman (IHH), que permite avaliar níveis de concentração com base nos proveitos totais dos estabelecimentos de alojamento turístico, no ano passado, houve “uma tendência de redução da concentração no setor”, o que levou a um aumento da concorrência, uma vez que este indicador atingido os 28,5 em 2023 (45,6 em 2013), “o valor mais baixo neste período”.

“Numa análise por segmento, em 2023, o IHH foi mais baixo no alojamento local (20,0), seguindo-se a hotelaria (37,0) e o turismo no espaço rural e de habitação (47,4)”, explica o INE, revelando que, em termos regionais, o IHH atingiu os valores mais elevados na Península de Setúbal (472,6), na RA Madeira (347,9) e na RA Açores (315,2), enquanto os valores mais reduzidos observaram-se no Norte (62,1), no Centro (76,3) e na Grande Lisboa (90,1).

O INE diz ainda que, a 31 de julho de 2023, estavam em atividade e com movimento de
hóspedes, 8 015 estabelecimentos turísticos nacionais, correspondendo a um aumento de 7,9% face a 2022 e a um aumento médio anual de 2,9% desde 2019.

Viagens dos residentes ao estrangeiro também subiram

Os dados divulgados pelo INE esta segunda-feira, 8 de julho, mostram ainda que também o número de viagens realizadas pelos residentes ao estrangeiro aumentou no ano passado, com 51,7% da população residente em Portugal a realizar, pelo menos, uma viagem turística, o que representou um acréscimo de 4,0 p.p. face a 2022 (mais 431,9
mil turistas), correspondendo a 5,3 milhões de indivíduos, número ainda 2,1% abaixo do total de 2019.

“As deslocações turísticas dos residentes atingiram os 23,7 milhões, refletindo uma variação anual de 4,6%, embora ainda aquém dos valores de 2019 (-3,2%). As viagens em território nacional aumentaram 2,4% (-4,3% face a 2019), atingindo 20,4 milhões (86,4% do total, 88,3% em 2022 e 87,3% em 2019). As deslocações para o estrangeiro ganharam representatividade (13,6%, +1,9 p.p. acima do valor de 2022, +1,0 p.p. face a 2019) ao alcançarem 3,2 milhões em 2023 (+21,5% face ao ano anterior, +4,1% em comparação com 2019)”, resume o comunicado divulgado pelo INE.

No ano passado, as viagens turísticas dos residentes geraram mais de 96,5 milhões de dormidas (+2,0% face a 2022, -2,7% face a 2019), tendo a maioria ocorrido em Portugal (77,1% do total, 78,4% em 2022 e 77,6% em 2019).

Já as dormidas em território nacional registaram um acréscimo de 0,3%, enquanto as ocorridas no estrangeiro aumentaram 8,0%, aproximando-se dos níveis de 2019 (-3,2% e -0,8%, respetivamente).

O alojamento em casa de familiares ou amigos manteve-se como o meio de alojamento mais utilizado nas dormidas dos residentes, concentrando 39,6 milhões de dormidas (41,0% do total, +1,5 p.p. do que no ano anterior e +2,4 p.p. face a 2019), sendo que esta modalidade prevaleceu nas deslocações em território nacional (44,9% das dormidas, +3,2 p.p. do que em 2022 e +3,3 p.p. em comparação com 2019).

No entanto, nas deslocações ao estrangeiro foram os “estabelecimentos hoteleiros e similares” que reuniram a preferência dos residentes (53,2% das dormidas, -1,1 p.p. do que em 2022, -0,5 p.p. do que em 2019).

Já a despesa média por turista em cada viagem teve um acréscimo de 4,3% face ao valor de 2022, fixando-se em 242,4 euros (+23,9% face a 2019), com destaque para as viagens em Portugal, em que os gastos foram de 164,3 euros por turista/viagem, +1,1 euros que em 2022 e +31,3 euros em comparação com 2019, enquanto nas deslocações para o estrangeiro, o gasto médio por turista/viagem decresceu 2,1% em 2023 (+17,5% do que em 2019), tendo atingido 736,6 euros.

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Ocupação hoteleira no Algarve em fevereiro aumenta face a 2019 ancorada nos mercados internacionais

A taxa de ocupação por quarto em fevereiro deste ano no Algarve cifrou-se nos 44,8%, um valor acima do verificado no mesmo mês de 2019, mas abaixo do registado no mês homólogo de 2024. Este ano, o mercado nacional protagonizou a maior queda em relação ao ano passado, com os mercados espanhol e alemão a registarem o maior crescimento homólogo.

Carla Nunes

Em fevereiro deste ano, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma taxa de ocupação quarto de 44,8%, de acordo com a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

O valor representa uma subida de 3,6% face ao mês homólogo de 2019, o último ano com data de Carnaval comparável a 2025, num aumento de 1,5 pontos percentuais (p.p.).

Contudo, quando comparada com os valores verificados em fevereiro de 2024, a taxa teve um decréscimo na ordem dos 4,1%, com menos 1,9 pontos percentuais.

Os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos face ao ano anterior foram o espanhol (mais 20%) e o alemão (mais 6%). Já o mercado nacional registou uma descida homóloga de 20% face a 2024.

A estadia média em fevereiro deste ano no Algarve foi de 3,9 noites, ou seja, 0,4 abaixo do valor registado no mês homólogo do ano anterior.

As estadias médias mais prolongadas foram as do mercado neerlandês, com 8,8 noites, e do canadiano, com 5,9.

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UE supera as 3 mil milhões de noites em 2024

Os dados mais recentes do Eurostat confirmam o ano recorde do turismo europeu. O último trimestre de 2024 deu um forte impulso para que na União Europeia se ultrapassassem as 3 mil milhões de dormidas.

2024 foi o melhor ano turístico de que há registo na União Europeia (UE), com um número total de dormidas em estabelecimentos de alojamento turístico superior a 3 mil milhões. Tal reflete um aumento de 2,2 % em comparação com 2023 (+65,4 milhões de noites), após um impulso final no último trimestre do ano, revelam os dados da Eurostat.

Os dados mostram um aumento substancial de 67,2 milhões de dormidas de hóspedes internacionais (+4,9%) em 2024, enquanto as dormidas de hóspedes domésticos diminuíram ligeiramente (-0,1%; -1,8 milhões).

Espanha (500 milhões), Itália (458 milhões), França (451 milhões) e Alemanha (441 milhões) registaram o maior número de dormidas em estabelecimentos de alojamento turístico, o que representa 61,6 % do total de dormidas na UE. O Luxemburgo (3,4 milhões), a Letónia (4,7 milhões) e a Estónia (6,6 milhões) registaram o menor número de dormidas.

Em comparação com 2023, em 2024, as noites turísticas registaram o maior aumento em Malta (+14,4 %) e na Letónia (+7,4 %). Por outro lado, diminuíram apenas no Luxemburgo (-2,7 %), em França (-0,6 %), na Bélgica (-0,2 %) e na Suécia (-0,1 %).

4.º trimestre com dormidas turísticas “robustas” em quase todos os países da UE

O último trimestre de 2024 foi responsável pelo aumento dos resultados anuais, com um aumento de 5,1 % do total de dormidas na UE em comparação com o quarto trimestre de 2023.

As dormidas turísticas aumentaram em todos os países da UE no 4.º trimestre de 2024, em comparação com o mesmo trimestre de 2023, exceto na Irlanda, onde diminuíram ligeiramente (-1,8 %). Entre os outros países da UE, os aumentos trimestrais mais elevados registaram-se em Malta (+16,5 %), na Letónia (+12,5 %), em Itália (+11,1 %) e na Croácia (+10,2 %).

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Turismo nacional começa ano 2025 em alta

O ano de 2025 começou bem para o turismo português. Os dados divulgados pelo INE, relativamente ao mês de janeiro, mostram subidas nas dormidas, hóspedes e proveitos face ao mesmo mês de 2024.

Victor Jorge

Em janeiro de 2025, o turismo em Portugal registou 1,6 milhões de hóspedes e 3,7 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 8,3% e 6,3%, respetivamente (+3,4% e +2,6% em dezembro de 2024, pela mesma ordem), avançam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

No que diz respeito aos hóspedes, os não residentes continuam a ser predominantes, totalizando 857 mil, representando um crescimento de 6,8% face aos 802 mil de período homólogo de 2024.

Os números referentes aos hóspedes nacionais registaram um crescimento ainda maior (+10,1%), somando no final do primeiro mês de 2025 perto de 749 mil.

Destaque para o facto de todas as regiões terem registado aumentos no número de hóspedes, em janeiro. Península de Setúbal (+17,3%), Açores (+15%) e Alentejo (+10,7%) foram as regiões que cresceram a duplo dígito, verificando-se que a região que mais hóspedes recebeu foi Lisboa com 504 mil (+7,5%), seguindo-se o Porto e Norte com 390 mil (+8,5%).

Dos 857 mil hóspedes que Portugal recebeu no primeiro mês de 2025, Espanha liderou com mais de 104 mil, seguindo-se o Reino Unido co 84 mil e o Brasil com quase 78 mil.

No que diz respeito às dormidas, o INE indica, tal como já referido, um aumento de 6,3% face a janeiro de 2024, com as dormidas de não residentes a totalizarem quase o dobro das dos residentes. Assim, as dormidas de estrangeiros somaram 2,4 milhões, correspondendo a uma subida de 3,8% face a período homólogo de 2024, enquanto as dormidas de residentes aumentaram 11,3% para 1,270 milhões.

Também neste parâmetro, destaque para o facto de todas as regiões somarem crescimentos nas dormidas, com Lisboa a ser a única a ultrapassar a fasquia do milhão (1,071 milhões, ou seja, +5,5%).

As regiões que mais cresceram, face a janeiro de 2024, foram a Península de Setúbal (+14,4%), Alentejo (+11,4%) e Açores (+10,2%).

Nas dormidas, tal como na soma dos hóspedes, a liderança também pertence ao Reino Unido com mais de 352 mil dormidas, seguido Alemanha com 269 mil e Espanha com mais de 202 mil.

O INE indica que os 10 principais mercados emissores, em janeiro, representaram 70,5% do total de dormidas de não residentes neste mês, com o mercado britânico a manter-se com o maior peso (14,6% do total das dormidas de não residentes em janeiro), apesar do decréscimo de 3,3% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor em janeiro (11,2% do total), cresceram 5,1%. Seguiu-se o mercado espanhol, na 3.ª posição (quota de 8,4%), com um crescimento de 0,8%.

No grupo dos 10 principais mercados emissores em janeiro, o mercado polaco registou o maior crescimento (+16,6% para 97 mil dormidas), seguindo-se os Estados Unidos da América (+10,3%, para 173 mil dormidas). Em sentido contrário, destacaram-se os decréscimos dos mercados francês (-9,6%, para 138 mil) e brasileiro (-8,8%, para 174 mil).

Proveitos crescem a duplo dígito
Os proveitos totais atingiram 262 milhões de euros e os de aposento ascenderam a 188,9 milhões de euros em janeiro, refletindo crescimentos de 13,8% nos proveitos totais e de 14,2% nos relativos a aposento face a janeiro de 2024 (+9,3% e +9,2% em dezembro, pela mesma ordem).

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (35,1% dos proveitos totais e 37,2% dos proveitos de aposento), seguida da Madeira (19,1% e 18,1%, respetivamente) e do Norte (16,4% e 16,5%, pela mesma ordem).

Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, que foram mais expressivos na Madeira (+29% nos proveitos totais e +28,3% nos de aposento) e no Alentejo (+20,2% e +19,9%, respetivamente).

Estadia média contradiz crescimentos
Ao contrário das dormidas, hóspedes e proveitos, em janeiro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,29 noites) continuou a diminuir (-1,9%, após -0,8% em dezembro). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,85 noites) e no Algarve (3,50 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,58 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,59 noites).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 33,2 euros em janeiro, registando um aumento de 10% (+6,0% em dezembro). O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 89,3 euros (+7,3%, após +6,1% em dezembro).

Em janeiro, a estada média dos residentes (1,70 noites) aumentou 1,1% e a dos não residentes (2,80 noites) decresceu 2,8%.

A Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (5,44 noites) quer dos residentes (2,99 noites).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Madeira (62,9 euros), seguindo-se a Grande Lisboa (54,8 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na Madeira (+24,5%) e na Península de Setúbal (+17,1%).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (111,4 euros), seguida da Madeira (100,8 euros). Este indicador aumentou em todas as regiões, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido na Madeira (+16,8%) e no Alentejo (+10,5%).

Lisboa domina, Albufeira é município que mais cai nas dormidas
O município de Lisboa concentrou 24,3% do total de dormidas, atingindo 892,8 mil (+5,2%, após +2,2% em dezembro). As dormidas de residentes aumentaram 5,7% e as de não residentes cresceram 5,1%. Este município concentrou 30,8% do total de dormidas de não residentes em janeiro.

O Funchal foi o segundo município com maior número de dormidas (431,9 mil dormidas, peso de 11,8%) e registou um crescimento de 3,1% (+5,2% em dezembro). As dormidas de residentes registaram um aumento expressivo (+34,0%), enquanto as de não residentes diminuíram 1,1%. Este município concentrou 15,2% do total de dormidas de não residentes em janeiro.

No Porto, as dormidas totalizaram 319,2 mil (8,7% do total), tendo-se observado um crescimento de 6,4% (+4,6% em dezembro), com o contributo das dormidas dos residentes (+16,8%) e dos não residentes (+3,6%).

Entre os 10 principais municípios, destacaram-se ainda Santa Cruz, na Madeira (2% do total), com um crescimento de 17,2% (+20,2% nos residentes e +16,8% nos não residentes) e Vila Nova de Gaia (1,5% do total), com um aumento de 16,8% (+3,9% nos residentes e +32,2% nos não residentes). Albufeira e Portimão registaram os maiores decréscimos em janeiro (-9,8% e -7,5%, respetivamente).

Em termos de dormidas de residentes, assinalam-se também os crescimentos expressivos registados em janeiro nos municípios de Portimão e de Vila Real de Santo António (+25,9% e +23,4%, respetivamente). Nestes municípios, as dormidas de não residentes recuaram 16,8% em Portimão e aumentaram 3,2% em Vila Real de Santo António.

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Janeiro elevou o preço médio dos hotéis em Macau para o nível mais alto em oito anos

Macau recebeu em janeiro deste ano quase 3,65 milhões de visitantes, mais 27,4% do que no mesmo mês de 2024 e o segundo valor mais elevado de sempre. De acordo com dados oficiais, o número de turistas que passou pela cidade só foi superado em agosto de 2024, mês que registou mais de 3,65 milhões de visitantes.

O preço médio dos quartos de hotel em Macau aumentou 1,5% em janeiro, em termos anuais, para 1.408 patacas (168 euros), o valor mais elevado para o primeiro mês do ano desde 2017, como noticiou a agência Lusa.

Ainda assim, de acordo com dados da Associação de Hotéis de Macau, que reúne 46 estabelecimentos locais, o preço médio nos hotéis de cinco estrelas caiu 2,3%, em comparação com o mesmo mês de 2024, para 1.550 patacas (185 euros).

Por outro lado, o relatório, divulgado pela Direção dos Serviços de Turismo, revelou que a taxa de ocupação média dos hotéis no território subiu 3,7 pontos percentuais em janeiro, para 94,7%.

Com os preços mais baixos, os hotéis de cinco estrelas em Macau tiveram a maior subida na taxa de ocupação (mais 4,5 pontos percentuais), embora tenham sido os estabelecimentos de três estrelas os mais cheios (97,5%).

O mês de janeiro incluiu este ano parte do período do Ano Novo Lunar, uma época alta para o turismo na região semiautónoma chinesa. O Ano Novo Lunar, o maior movimento de massas do mundo, é a principal festa tradicional das famílias chinesas e acontece em janeiro ou fevereiro, consoante o calendário lunar. Este ano, celebrou-se entre 28 de janeiro e 4 de fevereiro.

Macau recebeu em janeiro quase 3,65 milhões de visitantes, mais 27,4% do que no mesmo mês de 2024 e o segundo valor mais elevado de sempre.

De acordo com dados oficiais, o número de turistas que passou pela cidade só foi superado em agosto, mês que registou mais de 3,65 milhões de visitantes.

No entanto, segundo a Direção dos Serviços de Estatísticas e Censos, mais de 59% dos visitantes (2,16 milhões) chegaram em excursões organizadas e passaram menos de um dia em Macau.

Os estabelecimentos hoteleiros de Macau acolheram mais de 14,4 milhões de hóspedes em 2024, estabelecendo um novo recorde histórico.

De acordo com dados oficiais da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o número de hóspedes nos hotéis e pensões da região semiautónoma chinesa subiu 6,4% em comparação com 2023.

O anterior recorde, 14,1 milhões de hóspedes, tinha sido fixado em 2019, antes da pandemia de covid-19, num ano que Macau terminou com apenas 38.300 quartos em 122 estabelecimentos hoteleiros.

No final de 2024 o território tinha 146 hotéis e pensões, mais quatro do que no ano anterior e o número mais elevado desde que a DSEC começou a compilar estes dados, em 1997, ainda antes da transição de administração de Portugal para a China.

No entanto, o número de quartos disponíveis em Macau diminuiu 7,8% em comparação com 2023, para cerca de 43 mil.

Com menos quartos disponíveis para mais hóspedes, a taxa de ocupação média dos estabelecimentos hoteleiros subiu 4,9 pontos percentuais para 86,4%, o valor mais elevado desde 2019.

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Viseu Dão Lafões com números históricos de hóspedes e dormidas em 2024

O território da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões alcançou números históricos em 2024, com um aumento de 14,2% no número de hóspedes e um crescimento de 10,8% nas dormidas.

No ano passado, a região recebeu 349.923 hóspedes, praticamente mais 50 mil que o total de 300.164 registado em 2023. A nível nacional, o crescimento médio de hóspedes foi de 4,9%.

Nas dormidas em alojamentos turísticos, outro indicador muito importante para a atividade, o crescimento foi de 10,8%, mais do dobro da média nacional (4,0%). No total, Viseu Dão Lafões contabilizou 633.045 dormidas durante o ano, mais 61.690 do que em 2023.

Para Fernando Ruas, presidente da CIM Viseu Dão Lafões, “os números agora conhecidos comprovam que Viseu Dão Lafões é, cada vez mais, um destino turístico de referência em Portugal”, avançando que “o mérito vai para os empresários que, com um trabalho incansável, apostaram na inovação e na qualidade da oferta, mas também para a estratégia concertada da Comunidade Intermunicipal, que tem investido fortemente na valorização dos principais ativos turísticos que o nosso território oferece”.

Nuno Martinho, secretário executivo da CIM Viseu Dão Lafões, destaca que “este crescimento é, também, uma grande motivação para continuarmos a promover, junto de um público alargado, aqueles que são os principais atributos do nosso território e investir na qualidade e na diferenciação do nosso destino”, conclui.

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Alojamento turístico gera 6,7 mil milhões de euros de proveitos totais em 2024

Depois de apurados os totais das dormidas (80,3 milhões) e hóspedes (31,6 milhões), relativamente 2024, o INE divulga os proveitos gerados em Portugal no ano passado: 6,7 mil milhões de euros de proveitos totais e 5,1 mil milhões de euros de proveitos de aposento.

Em dezembro de 2024, os proveitos totais atingiram 313,8 milhões de euros e os de aposento ascenderam a 222,5 milhões de euros, refletindo crescimentos de 9,2% e 9,3%, respetivamente (+16,7 em novembro, em ambos), revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

No que diz respeito aos resultados preliminares de 2024, os números do INE apontam, com base nos 31,6 milhões de hóspedes (+5,2%) e 80,3 milhões de dormidas (+4%; +2,4% nos residentes e +4,8% nos não residentes) nos estabelecimentos de alojamento turístico, para 6,7 mil milhões de euros de proveitos totais e 5,1 mil milhões de euros de proveitos de aposento (+10,9% face a 2023, em ambos).

Estes crescimentos representam, contudo, um abrandamento face à evolução registada em 2023 face ao ano anterior de 2022, em que os proveitos totais e os proveitos de aposentos apresentaram aumentos de 20% e 21,4%, respetivamente.

Proveitos crescem globalmente
Em dezembro, a Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (33,6% dos proveitos totais e 35,9% dos proveitos de aposento), seguida do Norte (18,3% e 18,2%, respetivamente) e da Madeira (17,8% e 17,3%, pela mesma ordem).

De resto, todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem na Madeira (+22,6% nos proveitos totais e +25,3% nos de aposento).

No conjunto do ano de 2024, os proveitos aumentaram em todas as regiões, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido nas Regiões Autónomas dos Açores (+20,2% nos proveitos totais e +22% nos de aposento) e da Madeira (+15,3% e +16,3%, pela mesma ordem).

O INE indica ainda que o crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de dezembro. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 87,6% e 85,7% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 9,8% e 10,1%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 4% nos proveitos totais e 4,4% nos proveitos de aposento (quotas de 8,5% e 10,5%, respetivamente).

No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,9% e 3,8%, pela mesma ordem), os aumentos foram de 9,5% e 6,3%, respetivamente.

Recorde-se que no conjunto do ano 2024, os resultados preliminares apontam para 31,6 milhões de hóspedes (+5,2%) e 80,3 milhões de dormidas (+4%; +2,4% nos residentes e +4,8% nos não residentes) nos estabelecimentos de alojamento turístico.

As dormidas de não residentes predominaram (70,3% do total) e atingiram 56,4 milhões, enquanto as realizadas por residentes (29,7% do total) totalizaram 23,9 milhões, refletindo aumentos de 4,8% e 2,4%, respetivamente. Face a 2023, acentuou-se ligeiramente a dependência dos mercados externos (69,8% em 2023), atingindo-se o peso mais elevado desde 2018 (70,4%).

As dormidas de residentes foram dominantes apenas em duas regiões, Centro e Alentejo (67,1% e 66,5%, respetivamente). Por sua vez, as regiões onde a dependência dos mercados externos foi mais expressiva no último ano foram a Madeira e a Grande Lisboa (85,3% e 82% do total de dormidas em 2024, pela mesma ordem).

Os mercados estrangeiros predominaram em todos os meses de 2024, com maior preponderância nos meses de outubro e de maio, em que representaram 75,5% e 75,3% do total das dormidas apuradas em cada mês, respetivamente. Nos meses de dezembro e agosto registaram-se as menores dependências dos mercados externos, tendo as dormidas de residentes representado 37,9% e 34,6% do total de cada mês, respetivamente.

Reino Unido mantém liderança
Em 2024, o mercado britânico manteve-se como o principal (18,1% do total de dormidas de não residentes) e cresceu 2,7%. Seguiram-se os mercados alemão (11,3% do total), espanhol (9,7% do total), norte americano (9,2% do total) e francês (+8% do total).

Em 2024, o trimestre de verão (julho a setembro) foi aquele em que as dormidas de residentes apresentaram maior quota (31,1% em 2024, após 31,7% em 2023). Em sentido contrário, foi no 2.º trimestre que se registou uma maior dependência dos mercados externos (73,2%, 72,2% em 2023). Em termos trimestrais, o mercado britânico foi sempre o principal mercado nos últimos dois anos, embora com ligeiras perdas nas quotas de mercado dos últimos três trimestres (face aos mesmos trimestres em 2023). No 4.º trimestre, este mercado representou 17% das dormidas de não residentes (-0,5 p.p. face ao 4º trimestre de 2023). No 4.º trimestre, o mercado alemão representou 12,3% do total das dormidas de não residentes (+0,1 p.p. face a 2023). Seguiu-se o mercado norte americano com uma quota de 9,8% do total (+0,4 p.p.).

Em 2024, a Grande Lisboa foi a região NUTS II onde se registou uma menor dependência, quer do principal mercado externo (16,1% do total das dormidas de não residentes) quer do conjunto dos três principais mercados externos (32,8%). Seguiram-se os Açores (17,4%), o Alentejo (17,7%) e o Norte (17,9%) como regiões de menor dependência do principal mercado externo.

Por sua vez, a Península de Setúbal foi a segunda região com menor dependência do conjunto dos três principais mercados externos (37,7%). Em sentido contrário, o Algarve foi a região mais dependente do principal mercado externo, que representou 36,6% das dormidas de não residentes registadas na região. Seguiram-se o Centro (25,3%), a Madeira (24,2%) e o Oeste e Vale do Tejo (24,1%). O Algarve e a Madeira foram as regiões mais dependentes do conjunto dos três principais mercados externos (58,8% do total das dormidas de não residentes), seguida do Algarve (56,1%).

Espanha foi o principal mercado externo em cinco regiões: Centro (25,3% das dormidas de não residentes), Oeste e Vale do Tejo (24,1%), Península de Setúbal (18,2%), Norte (17,9%) e Alentejo (17,7%). Os Estados Unidos foram o principal mercado nos Açores (17,4%) e na Grande Lisboa (16,1%). A Alemanha foi o principal mercado externo na Madeira (24,2%) e o Reino Unido foi o principal mercado externo no Algarve (36,6%).

Norte e Lisboa representam cerca de metade do acréscimo de dormidas registado em 2024
Em 2024, os estabelecimentos de alojamento turístico registaram mais 3,1 milhões de dormidas do que em 2023, com os não residentes a serem responsáveis por 82,1% deste acréscimo de dormidas (+2,6 milhões de dormidas). Os residentes contribuíram com 557,7 mil dormidas adicionais face a 2023.

O mês de março foi o que mais contribuiu para o acréscimo anual (645,2 mil dormidas adicionais) e o mês de abril foi o único com dormidas abaixo dos níveis de 2023 (-295,7 mil dormidas).

No seu conjunto, os meses de março e abril contribuíram com 349,6 mil dormidas adicionais.

O mês de maio foi o segundo mês que mais contribuiu para o crescimento anual (acréscimo de 544,9 mil dormidas), seguindo-se o mês de novembro (440,9 mil dormidas adicionais). Relativamente às dormidas de residentes, o mês de novembro foi o que registou maior crescimento absoluto do número de dormidas face a 2023 (299,5 mil dormidas adicionais), seguindo-se o mês de agosto (+165,0 mil dormidas).

Nas dormidas de residentes, registaram-se decréscimos em abril (-250,1 mil dormidas), julho (-62,6 mil dormidas), setembro (-13,1 mil dormidas) e janeiro (-11,6 mil dormidas).

Nos mercados externos, o mês de março também foi aquele em que se registou maior acréscimo absoluto do número de dormidas (+493,9 mil dormidas), seguindo-se o mês de maio (+411,4 mil dormidas). Apenas em abril se registou um decréscimo do número de dormidas de não residentes face a 2023 (-45,6 mil dormidas).

Em termos regionais, o Norte (843,3 mil dormidas adicionais) registou o maior crescimento absoluto do número de dormidas face a 2023, seguindo-se a Grande Lisboa (+685,9 mil dormidas). Estas duas regiões contribuíram, no seu conjunto, com 49% para o acréscimo de dormidas registado em 2024 (Norte: 27%, Grande Lisboa: 22%).

As dormidas de residentes registaram o maior crescimento absoluto no Centro (+218,9 mil dormidas), seguindo-se o Norte (+147,8 mil dormidas).

Em termos de dormidas de não residentes, os maiores acréscimos absolutos observaram-se no Norte (+695,5 mil dormidas) e na Grande Lisboa (+631 mil dormidas).

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Confirmado o ano de todos os recordes no turismo

As previsões apontavam para um ano recorde no turismo, em 2024. A confirmação chegou agora com a divulgação dos dados do INE: 31,6 milhões de hóspedes e 80,3 milhões de dormidas. O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, já afirmou que para 2025, as estimativas são de “um crescimento na ordem dos 4% a 5%”.

Victor Jorge

O setor do alojamento turístico registou 1,9 milhões de hóspedes e 4,2 milhões de dormidas em dezembro de 2024, correspondendo a variações de +3,6% e +2,9%, respetivamente (+14% e +9,6% em novembro de 2024, pela mesma ordem), avançam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

As dormidas de residentes registaram, no último mês do ano, um aumento de 0,6% (+22,2% em novembro), correspondendo a 1,6 milhões, enquanto as dormidas dos não residentes registaram um crescimento de 4,4% (o mesmo crescimento que em novembro), totalizando 2,6 milhões.

Já no 4.º trimestre de 2024, as dormidas aumentaram 4,7% (+3% no 3.º trimestre), com as dormidas de residentes a crescerem 6,8% (+1% no 3.º trimestre) e as de não residentes a aumentarem 3,7% (+4% no trimestre anterior).

No que diz respeito ao número de hóspedes no último trimestre de 2024, Portugal somou mais de 7 milhões (mais 400 mil que em igual período de 2023), com os residentes a contabilizarem 2,9 milhões (contra os 2,7 milhões de período homólogo) e os não residentes 4,1 milhões (contra os 3,9 milhões de igual período de 2023).

Em dezembro, os maiores aumentos nas dormidas ocorreram na Madeira (+8,8%) e nos Açores (+4,4%), tendo os únicos decréscimos sido registados no Oeste e Vale do Tejo (-3,0%) e no Centro (-0,3%).

As dormidas de residentes registaram decréscimos na maioria das regiões, tendo sido mais expressivos nos Açores (-11,1%). Em sentido contrário, destacaram-se os crescimentos registados na Madeira (+28,7%) e na Península de Setúbal (9,1%).

Já as dormidas de não residentes registaram crescimentos em todas as regiões, com exceção da Península de Setúbal (-5,6%) e do Oeste e Vale do Tejo (-4,5%). Os aumentos mais expressivos foram observados nos Açores (+28,2%) e no Alentejo (+11,2%).

Os 10 principais mercados emissores, em dezembro, representaram 72,3% do total de dormidas de não residentes neste mês, com o mercado britânico a manter-se com o maior peso (13,7% do total das dormidas de não residentes em dezembro) e a registar um ligeiro decréscimo de 0,2% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado espanhol, o segundo principal mercado emissor em dezembro (13,2% do total), diminuíram 10%. Seguiu-se o mercado alemão, na 3.ª posição (quota de 11,3%), com um crescimento de 9,2%.

No grupo dos 10 principais mercados emissores em dezembro, o mercado polaco foi o que registou o maior crescimento (+13,9%), seguindo-se os Países Baixos (+10,4%) e o Canadá (9,9%).

2024: Ano histórico
O ano de 2024, como se estimava, ultrapassou todos os recordes no turismo, com os dados preliminares do INE a indicarem que os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 31,6 milhões de hóspedes e 80,3 milhões de dormidas, refletindo aumentos anuais de 5,2% e 4%, respetivamente.

No conjunto do ano de 2024, as dormidas de residentes aumentaram 2,4% (+1,9% em 2023) e as de não residentes 4,8% (15,1% em 2023). As dormidas de não residentes predominaram (70,3% do total) e atingiram 56,4 milhões, enquanto as realizadas por residentes (29,7% do total) totalizaram 23,9 milhões.

Face a 2023, “acentuou-se a dependência dos mercados externos (69,8% em 2023), atingindo-se o peso mais elevado desde 2018, quando estes mercados representaram 70,4% do total”, revelam os dados do INE.

Nas dormidas, a região do Algarve totalizou 20,7 milhões (+1,9%), seguindo-se Lisboa com 19,4 milhões (+3,7%) e o Norte com 14,1 milhões (+6,4%).

De resto, no conjunto do ano de 2024, todas as regiões registaram crescimento nas dormidas, com os maiores aumentos a ocorrerem nos Açores (+9,3%), no Norte (+6,4%) e na Península de Setúbal (+6,1%).

O Algarve concentrou 25,8% do total das dormidas em 2024, seguindo-se a Grande Lisboa (24,2% do total) e o Norte (17,6%). O principal destino em termos de dormidas dos residentes foi o Norte (21,8% do total das dormidas de residentes), seguido do Algarve (19,6% do total), da Grande Lisboa (14,6% do total) e do Centro (14,5% do total).

As dormidas de não residentes concentraram-se, essencialmente, no Algarve (28,5% do total de dormidas de não residentes) e na Grande Lisboa (28,3% do total).

No Centro e no Alentejo, em 2024, predominaram as dormidas de residentes (67,1% e 66,5%, respetivamente), enquanto nas restantes regiões as dormidas de não residentes foram dominantes. A RA Madeira e Grande Lisboa foram as regiões mais dependentes dos mercados externos (85,3% e 82,0% do total de dormidas em 2024, pela mesma ordem).

Em termos de hóspedes, dos 31,6 milhões, 12,2 milhões foram residentes (+3,5%), e 19,4 milhões foram não residentes (+6,3%). Aqui, a liderança pertence a Lisboa, com 8,5 milhões de hóspedes (+4,9%), seguindo-se o Norte com 7,4 milhões (+6,9%) e o Algarve com 5,3 milhões (+2,6%). Tal como nas dormidas, todas as regiões registaram aumentos no número de hóspedes, com as maiores subidas a acontecerem na Península de Setúbal (+8%), Açores (+7,8%) e Centro (+7,2%).

No conjunto do ano de 2024, o mercado britânico manteve-se como o principal (18,1% do total de dormidas de não residentes) e cresceu 2,7% para 10,2 milhões. Seguiram-se os mercados alemão (11,3% do total) com 6,3milhões, espanhol (9,7% do total) com 5,4 milhões, norte americano (9,2% do total) com 5,2 milhões, e francês (+8% do total) com 4,5 milhões. Ainda entre os principais mercados, o canadiano (+17,1%), o norte-americano (+12,1%) e dos Países Baixos (+8,7%) destacaram-se pelos crescimentos expressivos.

Estada média contradiz crescimento
Em dezembro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,24 noites) continuou a diminuir (-0,7%, após -3,8% em novembro). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,72 noites) e no Algarve (3,35 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Oeste e Vale do Tejo (1,61 noites) e no Centro (1,62 noites).

Na globalidade de 2024, a estada média recuou 1,1%, para 2,54 noites, tendo registado aumentos apenas nas Regiões Autónomas dos Açores (+1,5%) e da Madeira (+1%). A Península de Setúbal e o Centro foram as regiões onde a estada média mais decresceu (-1,7% e -1,4%, respetivamente).

Em dezembro, a estada média dos residentes (1,71 noites) diminuiu 0,2% e a dos não residentes (2,76 noites) decresceu 2,0%.

A estada média dos não residentes foi mais longa que a dos residentes em todas as regiões. A Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (5,23 noites) quer dos residentes (3,26 noites).

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Viagens dos residentes invertem trajetória de quebra e crescem 2,6% no 3.º trimestre de 2024

Entre julho e setembro de 2024, as viagens dos residentes inverteram a trajetória de quebra dos três meses anteriores e cresceram 2,6%, somando 8,2 milhões, com destaque para a subida das deslocações em território nacional, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Inês de Matos

As viagens dos residentes aumentaram 2,6%, para 8,2 milhões, no terceiro trimestre de 2024, invertendo a trajetória de quebra apresentada nos três meses anteriores, indica o Instituto Nacional de Estatística (INE), que divulgou esta segunda-feira, 27 de janeiro, os dados sobre a Procura Turística dos Residentes, entre julho e setembro do ano passado.

Os dados do INE comparam o crescimento de 2,6% registado no terceiro trimestre de 2024 com a descida de -13,4% apresentada nos três meses anteriores e destacam as viagens em território nacional, que, segundo os dados divulgados, “inverteram a trajetória descendente dos dois trimestres anteriores e aumentaram 1,4%, atingindo 6,9 milhões (84,2% do total de deslocações)”, quando no trimestre anterior tinha sido registada uma descida de -15,4%.

A subir estiveram também as viagens com destino ao estrangeiro, que registaram um acréscimo de 9,8%, totalizando 1,3 milhões de deslocações (15,8% do total), o que contrasta com a descida de -1,5% registada no trimestre anterior.

Os números mostram que o total de viagens foi mais elevado nos meses de agosto e setembro, quando foram registados crescimento de 8,4% e 2,1%, respetivamente, enquanto no mês de julho houve uma descida de 5,5% nas deslocações dos residentes.

Os motivos para viajar não diferiram muito do trimestre anterior, ainda que tenham existido menos viagens de negócios, com o INE a indicar que “o “lazer, recreio ou férias”, tal como no período homólogo, foi a principal motivação para viajar no 3º trimestre de 2024, originando 5,6 milhões de viagens (+4,2%), que representaram 67,7% do total”, o que representa um crescimento de +1,1 p.p. face ao terceiro trimestre de 2023.

As deslocações para “visita a familiares ou amigos” também registaram um acréscimo, que, segundo o INE, chegou aos “+4,3%, em resultado de 2,1 milhões de viagens (26,1% do total, +0,4 p.p. face ao 3ºT 2023), enquanto as viagens por motivos “profissionais ou de negócios” decresceram 18,3%, totalizando 257,6 mil deslocações (3,1% do
total; -0,8 p.p. face ao 3ºT de 2023)”.

Os dados do INE mostram ainda que, entre julho e setembro de 2024, o “lazer, recreio ou férias” foi “a principal motivação dos residentes para viajar, quer em território nacional (64,9% das deslocações nacionais; 4,5 milhões de viagens) quer nas deslocações ao estrangeiro (peso relativo de 82,6%; 1,1 milhões de viagens)”, enquanto a “visita a familiares ou amigos” representou 29,2% do total das deslocações nacionais (2,0 milhões de viagens) e 9,9% das deslocações ao estrangeiro (128,5 mil viagens). Já os motivos “profissionais ou de negócios” foram a terceira principal razão dos residentes para viajar nas deslocações ao estrangeiro (6,2%; 80,1 mil viagens).

O INE diz também que a marcação prévia das viagens continuou a ser uma realidade em 47,1% das viagens dos residentes realizadas no 3º trimestre de 2024, o que traduz um aumento de +1,1 p.p., sendo mesmo “dominante nas deslocações com destino ao estrangeiro (92,9%; +0,5 p.p.), ao contrário das viagens nacionais, em que foi utilizada apenas em 38,6% (+0,6 p.p.)”.

Em 30,2% das deslocações (+1,7 p.p), houve recurso à internet para organização da viagem, com este indicar a ter “maior representatividade na organização de viagens ao estrangeiro (67,3% do total, +3,4 p.p.) do que nas viagens em território nacional, em que a utilização deste recurso representou 23,3% do total (+0,8 p.p.)”.

Quanto a tipos de alojamento, o INE indica que “o “alojamento particular gratuito” manteve-se como a principal opção de alojamento (53,6% do total), tendo acolhido 24,8 milhões de dormidas nas viagens dos residentes”, principalmente nas viagens motivadas pelo “lazer, recreio ou férias” (44,0% do total) e nas deslocações em “visita a familiares ou amigos” (95,1%).

Já os “hotéis e similares” foram a segunda principal opção de alojamento n1o terceiro trimestre de 2024, concentrando 25,2% das dormidas (11,6 milhões), sendo o principal tipo de alojamento em viagens por “motivos profissionais ou de negócios” (42,7%) e o segundo nas dormidas em deslocações por “lazer, recreio ou férias” (30,1%).

Duração média e proporção de turistas diminuem

Os dados do INE mostram também que, entre julho e setembro de 2024, , cada viagem teve uma duração média de 5,62 noites, o que compara com as 5,90 registadas no terceiro trimestre de 2023, com os dados a revelarem ainda que “a duração média mais longa foi registada em agosto (6,39 noites; 6,62 em agosto de 2023) e a mais baixa em setembro (3,92 noites; 4,19 em setembro de 2023)”.

A descer esteve também a proporção de turistas, uma vez que, no terceiro trimestre do ano passado, 39,9% dos residentes fizeram pelo menos uma deslocação turística, o que representa uma descida de -0,9 p.p. face ao mesmo período do ano anterior.

“Numa análise mensal, e em termos homólogos, a proporção de residentes que realizou pelo menos uma viagem diminuiu em julho (-1,1 p.p.), mas aumentou em agosto e setembro (+1,2 p.p. e +0,3 p.p., respetivamente)”, explica ainda o INE.

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Proveitos totais do alojamento turístico somam quase 6,4 mil milhões de euros até novembro

Segundo informa o Instituto Nacional de Estatística (INE), a evolução das dormidas de residentes acelerou o crescimento dos proveitos em novembro. No acumulado, até novembro, os proveitos totais estão 11% acima de período homólogo de 2023.

Em novembro de 20241, o setor do alojamento turístico registou 2,2 milhões de hóspedes (+14%)3 e 5 milhões de dormidas (+9,8%), gerando 385,9 milhões de euros de proveitos totais e 285,3 milhões de euros de proveitos de aposento (+16,7% em ambos), depois de terem crescido 10% e 10,9%, em outubro, pela mesma ordem.

No acumulado de janeiro a novembro, as dormidas registaram um crescimento de 4,1%, atingindo 76,1 milhões, dando origem a aumentos de 11% nos proveitos totais e nos de aposentos, totalizando quase 6,4 mil milhões de euros e 4,9 mil milhões de euros, respetivamente. Segundo o INE, “este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 4,8%, tendo as de residentes registado um crescimento inferior (+2,5%)”.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (39,4% dos proveitos totais e 42,1% dos proveitos de aposento), seguida do Norte (16,8% e 16,9%, respetivamente) e da Madeira (14,3% e 13,6%, pela mesma ordem).

Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem no Centro (+31,4% nos proveitos totais e +31,9% nos de aposento) e na Madeira (+26,3% e +28,8%, respetivamente).

O INE refere que “o crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de novembro”. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 88% e 86,3% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram ambos 17%.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 12,3% nos proveitos totais e 12,7% nos proveitos de aposento (quotas de 8,7% e 10,5%, respetivamente).

Já no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,3% e 3,2%, pela mesma ordem), os aumentos foram de 23,2% e 25%, respetivamente.

RevPAR e ADR em alta em todas as regiões
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 48 euros em novembro, registando um aumento de 11,3% (+7,9% em outubro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (95,1 euros), seguindo-se a Madeira (72,0 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na Península de Setúbal (+26,9%), no Centro (+23,8%) e na Madeira (+23,3%).

Este indicador cresceu, em novembro, segundo o INE, 13% na hotelaria (+9% em outubro). No alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se aumentos de, respetivamente, 4,3% e 10,4% (+4,3% e +4,6%, em outubro, pela mesma ordem).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 98 euros (+6,8%, após +6,2% em outubro).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (138,7 euros), seguida da Madeira (98,5 euros) e do Norte (86,5 euros). Todas as regiões registaram aumentos neste indicador, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido na Madeira (+20,2%), no Centro (+10,5%) e no Oeste e Vale do Tejo (+8,5%).

Em novembro, o ADR cresceu em todos os segmentos, +7,1% na hotelaria (+6,2% em outubro), +4,5% no alojamento local (+4,9% em outubro) e +2,2% no turismo no espaço rural e de habitação (+8,9% em outubro).

No período acumulado de janeiro a novembro de 2024, o RevPAR atingiu 72 euros e o ADR 121,6 euros (+7,0% e + 6,5%, respetivamente).

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Reservas de alojamento em plataformas digitais sobem 18% no 3.º trimestre de 2024 na UE

Segundo avançam os dados disponibilizados pelo Eurostat, as reservas de alojamento realizadas via plataformas digitais totalizaram mais de 366 milhões de noites no 3.º trimestre do ano. No acumulado dos nove meses, totalizam quase 700 milhões.

Victor Jorge

Durante o 3.º trimestre de 2024, foram reservadas 366,2 milhões de noites através de plataformas digitais – Airbnb, Booking, Expdia ou Tripadvisor, entre outras – na União Europeia (UE), correspondendo a uma subida de 18% face a igual período de 2023, informa o Eurostat.

Os dados disponibilizados recentemente confirmam que os três meses do período em análise registaram aumentos. Em julho, registaram-se 135 milhões de reservas (+16,4%), enquanto em agosto o valor subiu para 152,2 milhões (+21,6%), reduzindo para 79 milhões (+14%).

A liderar este ranking, relativamente ao 3.º trimestre de 2024, aparece a França com 81,6 milhões de reservas, seguindo-se Espanha com 67,3 milhões, e Itália com 55,7 milhões, indicando o Eurostat que Portugal registou 18,9 milhões de reservas.

Já no acumulado dos primeiros nove meses de 2024, a entidade estatística europeia revela que na UE foram realizadas perto de 700 milhões de reservas em alojamento. Também nesta análise, a liderança pertence a França com mais de 157 milhões de reservas. Seguem-se Espanha com mais de 136 milhões e Itália com perto de 105 milhões. Portugal aparece com 37 milhões de reservas feitas via plataformas digitais de janeiro a setembro de 2024.

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