Outubro: Lisboa e Grande Porto registam maior taxa de ocupação e revPAR
Em Outubro de 2017, a taxa de ocupação quarto em Portugal foi de 79%, o equivalente a uma subida de 2,1 p.p.
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Em Outubro de 2017, a taxa de ocupação quarto em Portugal foi de 79%, mais 2,1 p.p., do que em Outubro de 2016. De acordo com o AHP Tourism Monitors, da Associação da Hotelaria de Portugal, divulgado esta sexta-feira, dia 22, a maior taxa de ocupação verificou-se em Lisboa (92%), Porto (87%) e Madeira (84%). No entanto, a Madeira regista um decréscimo, em variação, de 4,4 p.p. neste indicador, em virtude dos ventos que condicionaram a operação no Aeroporto Cristiano Ronaldo no início de Outubro e que obrigaram ao cancelamento de vários voos, justifica a associação.
O preço médio fixou-se nos 90 euros, representando mais 15% do que no período homólogo. Os destinos turísticos Leiria/Fátima/Templários e Lisboa (mais 23%) e Açores (mais 19%) registaram os maiores crescimentos neste indicador. Os dados da AHP evidenciam ainda a variação de mais 18% face a Outubro de 2016 dos hotéis de 4 estrelas no que diz respeito ao preço médio.
O RevPAR registou um crescimento muito expressivo de 18%, face ao mesmo mês do ano anterior, fixando-se nos 71 euros, com os destinos turísticos Lisboa (119 euros), Grande Porto (74 euros) e Estoril (70 euros) a registarem os valores de RevPAR mais elevados.
Em Outubro de 2017, a receita média por turista no hotel obteve um aumento de 8% face a 2016, fixando-se nos 129 euros. Na análise por destinos turísticos, Lisboa foi novamente o destino que mais cresceu, com mais 24% face a outubro de 2016, seguido dos Açores com mais 22% e de Leiria/Fátima/Templários com mais 18%.
A estada média fixou-se nos 1,95 dias, menos 1% do que em igual período do ano anterior. Madeira (5,40 dias), Açores (3,22 dias) e Algarve (2,86 dias) foram os destinos turísticos que tiveram os valores mais elevados. De salientar que a Madeira e o Algarve registaram uma queda homóloga de 10% e 3%, respetivamente, em variação, neste indicador.
Cristina Siza Vieira, presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal, considera que “Outubro foi globalmente bom para a hotelaria nacional. A análise por NUTS permite registar com grande satisfação que, apesar dos incêndios, os destinos do centro do País (em termos de Tourism Monitor falamos de 4 polos: Beiras; Coimbra; Oeste; Leiria/Fátima/Templários) continuam na rota ascendente de afirmação, tendo a hotelaria local registado o segundo maior crescimento a nível nacional em variação na TO (mais 7,4 p.p.). Em primeiro lugar, em termos de performance comparada, ficou outro destino ainda com muito espaço para crescer: o Alentejo (mais 8,5 p.p.). Sem prejuízo de as grandes cidades terem sido as campeãs dos resultados absolutos, esta procura por outras regiões está a mostrar que a aposta na diversificação está a ganhar terreno.”