Flagworld reforça presença em Portugal e aposta em Espanha
O Grupo Flagworld anunciou recentemente a expansão através da marca Campanile, além das já conhecidas Golden Tulip e Flagworld Hotels. Márcia Olvieira, directora de Marketing e Vendas, explica no que consistem os planos do grupo.
Patricia Afonso
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Adquiriram recentemente o hotel Campanile, em Setúbal, assumindo a responsabilidade pela expansão da marca em Portugal. Qual a estratégia que têm para esta marca?
Temos uma estratégia claramente definida, de crescimento e expansão para esta marca que agora adquirimos: nos próximos cinco anos queremos ter 10 hotéis Campanile nos principais centros urbanos de Portugal.
As unidades que querem adquirir são hotéis que vão comprar e fazer o devido rebranding e remodelação, ou são já unidades da marca que existem em Portugal?
A Campanile, actualmente, tem uma única unidade no território nacional, a que adquirimos em Setúbal, portanto, é natural que os futuros hotéis venham a ser desenvolvidos a partir da remodelação de edifícios já existentes. Prevemos também que se façam novas construções.
Já têm algum espaço em vista/negócio?
Apenas posso revelar que temos já em estudo avançado duas propostas para o Norte do País.
Qual o investimento previsto?
Estimamos um valor aproximado de 3,5 milhões de euros por unidade.
E as perspectivas de negócio?
As perspectivas são francamente positivas, com cada unidade a facturar, no mínimo 1,5 milhões de euros.
O que prevê o investimento de 300 mil euros na unidade de Setúbal?
Remodelação dos quartos e integração de uma piscina exterior.
Grupo
Como é que esta nova marca se integra no vosso portefólio e plano de expansão?
Somos um grupo assumidamente focado no universo do Turismo, e agregamos várias marcas de hotelaria, viagem e lazer. Nesse sentido temos vindo a consolidar uma estratégia de diversificação construtiva, que nos tem levado a agir em várias áreas de negócio complementares, com oportunidades e mais valias para nós e para os nossos parceiros.
Quais os planos estratégicos das outras marcas que têm na hotelaria: Golden Tulip e Flagworld Hotels?
Queremos apostar na consolidação desta marca, com a integração de novas unidades. A Golden Tulip é representativa do melhor que a hotelaria internacional tem para oferecer, incluindo uma gestão exigente e profissional.
A Flagworld Hotels é uma marca que se distingue pelas experiências autênticas de contacto com as comunidades onde se insere. Uma marca que se estrutura a partir das melhores tradições do acolhimento português.
E em termos internacionais, por onde é que vai passar a expansão do grupo e com que marcas?
Vamos apostar em Espanha, com as marcas Golden Tulip e Campanile. Aproveito para informar, em primeira mão, que iniciaremos em Outubro a exploração de um hotel em Valência com perto de 120 quartos, que irá transitar para a marca Golden Tulip.
E o Lam Club, como está a decorrer?
Este ano não desenvolvemos o conceito em Portugal.
Têm planos para abrir mais unidades com este conceito? Onde?
Fomos convidados para desenvolver o conceito em Cabo Verde, na Ilha de São Vicente (Baía das Gatas), um projecto que está ainda numa fase inicial, mas já a decorrer.
Quais as unidades com melhor desempenho do grupo? E em termos de marcas?
É difícil destacar esta ou aquela unidade particularmente. O Grupo Flagworld tem vindo a crescer e tem sido bastante beneficiado pela conjuntura favorável que o Turismo vem atravessando em Portugal. Acima de tudo gostaria de destacar a evolução constante, a diversificação de estratégias, mas também a aposta na qualidade acima de tudo.
Quais as vossas perspectivas de negócio para este ano e no final do actual plano de expansão do grupo (que aponta para que ano?)?
Acompanhar esta conjuntura de crescimento, de forma sustentada, mantendo a credibilidade que temos vindo a merecer de todos os stakeholders .
Como vêem o mercado em Portugal?
Numa fase excelente de crescimento que se tem repercutido na economia portuguesa. Portugal, actualmente, está em competição com as principais cidades europeias, mas ainda é preciso melhorar a oferta de serviços exclusivos e produtos “fora-da-caixa”, que permitam espevitar o interesse internacional, caso contrário arriscamo-nos a “passar de moda”.