Opinião: “O Novo Investimento”
Leia aqui a opinião de Francisco Jaime Quesado, economista e gestor – especialista em inovação e competitividade.
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Portugal tem agora – com o PRR e o novo Portugal 2030 – um novo ciclo de Investimento. O Investimento é a chave central para uma Nova Agenda de Crescimento. Mas tem que ser um Novo Investimento. Os tempos mudaram e o paradigma hoje impõe a aposta no reforço de clusters centrados na competitividade, aposta na inovação e desenvolvimento, formação qualificada de muitas pessoas. Vivem-se tempos de profunda crise internacional e no contexto da intensa competição entre regiões e mercados a urgência de um sentido estratégico mais do que se impõe. A manutenção e captação de Investimento é fundamental para o sucesso económico do país. Por isso, vai ser preciso apostar em novas plataformas abertas de dinamização de redes globais geradoras de valor.
O Novo Investimento não é só a plataforma de desenvolvimento económico do país mas é também a base de uma nova aposta na inovação e criatividade, nas competências, nos talentos e novas oportunidades. A dinamização da criação de valor e reforço da inovação tecnológica terá muito a ganhar com este Novo Investimento. Por isso, em tempos de crise e de aposta num novo Paradigma para o futuro, o Novo Investimento deve constituir o verdadeiro centro de uma convergência estratégica entre o Estado, a Empresa e todos os que se relacionam com a sua dinâmica. O Novo Investimento tem de se assumir como a referência da aposta num novo modelo de desenvolvimento estratégico para o país. O Turismo e a Hotelaria têm neste contexto grandes desafios pela frente.
O Novo Investimento desempenha um papel de alavancagem da mudança único. Portugal precisa de forma clara de conseguir entrar com sucesso no roteiro do investimento de inovação associado à captação de empresas e centros de I&D identificados com os sectores mais dinâmicos da economia – Tecnologias de Informação e Comunicação, Biotecnologia, Automóvel e Aeronática, entre outros. Trata-se duma abordagem distinta, protagonizada por redes ativas de atuação nos mercados globais envolvendo os principais protagonistas sectoriais (Empresas Líderes, Universidades, Centros I&D), cabendo às agências públicas um papel importante de contextualização das condições de sucesso de abordagem dos clientes. Esta é a agenda que se impõe para a nossa economia e todos devemos estar mobilizados para os seus resultados e impactos.
Francisco Jaime Quesado
Economista e gestor – especialista em inovação e competitividade
*Artigo de opinião publicado originalmente na edição 217 da Publituris Hotelaria