“O hotel homenageia o local onde se insere”
Inaugurado a 3 de maio, o The Editory Garden Porto Hotel é a quinta unidade da Sonae Capital na cidade do Porto. Num investimento de 10 milhões de euros, esta nova unidade de quatro estrelas proporciona, segundo Isabel Tavares, diretora de Marketing e Vendas The Editory Collection Hotels, “serenidade exclusiva em pleno centro da cidade do Porto”.
Victor Jorge
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Inaugurado a 3 de maio, o The Editory Garden Porto Hotel é a quinta unidade da Sonae Capital na cidade do Porto. Num investimento de 10 milhões de euros, esta nova unidade de quatro estrelas proporciona, segundo Isabel Tavares, diretora de Marketing e Vendas The Editory Collection Hotels, “serenidade exclusiva em pleno centro da cidade do Porto”.
Texto: Victor Jorge | Fotografia: Frame It e DR
Depois do Porto Palácio, Editory House Ribeira, Editory Boulevard Aliados e Editory Artist, a Sonae Capital acrescenta o The Editory GardenPorto Hotel ao seu portfólio na cidade do Porto. Assumindo-se como um mini oásis urbano rodeado de história, cultura e arte, os 48 quartos são enriquecidos com um restaurante e um jardim privado. Para breve haverá uma nova abertura em Lagos, avançando Isabel Tavares, diretora de Marketing e Vendas The Editory Collection Hotels, que existem “em carteira novos investimentos nas principais cidades portuguesas”.
The Editory Collection Hotels abriu a 3 de maio o The Editory Garden Porto Hotel, quinta unidade na cidade do Porto. O que diferencia este hotel dos restantes do portfólio do grupo?
Todos os hotéis Editory têm uma identidade própria, diferenciando-se no conceito e na experiência que proporcionam a cada visitante, com o propósito de transmitir uma atmosfera única, um sentimento de pertença ao local e memórias de viagem que perduram no tempo.
Sendo o quinto hotel na cidade do Porto, o The Editory Garden assume-se na sua diferença pela complementaridade. É um mini oásis urbano rodeado de história, cultura e arte, mesmo ao lado do hotel-escola do Grupo, apresentando-se como refúgio e experiência sensorial em íntimo contacto com a natureza.
Para além disso, o facto de ser uma unidade construída de raiz, permitiu projetar os espaços com maior funcionalidade, ao mesmo tempo que as áreas foram desenhadas para serem arejadas e convidar à fruição. Com o The Editory Graden, o nosso portfólio, no geral e na cidade do Porto, em particular, ganha um novo hotel que se distingue por ser um sinónimo de “respirar livremente”.
O que é que este hotel traz de novo à cidade do Porto e à região Norte do país?
Num destino em franca afirmação turística, que recebe visitantes de todas as partes do mundo à procura de experiências memoráveis, entendemos que podemos ir mais além na oferta de que dispomos. Temos o Porto Palácio que se distingue no segmento corporate, o Editory House Ribeira que é ideal para city breaks, o Editory Boulevard Aliados para globetrotters com detalhes de exigência, o Editory Artist para experimentalistas descontraídos e agora o Editory Garden para proporcionar a serenidade exclusiva em pleno centro da cidade do Porto.
Este é um boutique hotel pensado para respeitar a harmonia com os edifícios históricos que o circundam, enquanto privilegia a criação de espaços de tranquilidade para fugir à natural azáfama da cidade. E é especial por isso, porque é único, tal como todos os outros, não substituindo nenhuma das experiências possíveis com a Editory Collections.
Temos a expectativa de que se afirme na cidade e na região por não ser, precisamente, o típico hotel de cidade, mas um refúgio de bem-estar e harmonia com a natureza.
A nossa preocupação foi a de criar um conceito exclusivo em estreita ligação com a natureza, que a homenageia em cada recanto e que permite a mesma se misture com todas as ações. É quase como oferecer um jardim à cidade, permitindo “desligar” do seu ritmo e viver numa cadência própria.
Um hotel “local”
Uma das assinaturas do The Editory Collection Hotels é que “são o local onde estão”. Como é que esse “local” é transmitido neste novo hotel?
O Porto é uma cidade cheia de tipicidade, mas também um destino moderno, vanguardista e que orienta o seu futuro numa perspectiva de maior respeito pela natureza. Nessa linha, o The Editory Garden afirma uma orientação clara para a sustentabilidade e isso também se traduz na aposta na economia circular, nos produtos de proximidade e nas sinergias com os agentes locais.
Temos o privilégio de estar a escassos metros do Mercado do Bolhão, onde é possível adquirir produtos frescos e com origem em campos de cultivo que ficam a poucos quilómetros da cidade. Não muito longe, acedemos a um porto de mar onde chegam os peixes frescos da nossa costa, assim como há um sem fim de produtores regionais que encontram no Porto o seu entreposto comercial e a marca Editory quer dar lugar a todas essas expressões do local. Teremos sempre o cuidado de dar prioridade aos fornecedores locais e em procurar respostas na “vizinhança” empresarial. Só assim podemos crescer.
Ao mesmo tempo, sendo a arte um dos pilares da marca Editory, temos no lobby o mural da artista Teresa Rego, que é uma celebração da natureza em ilustrações coloridas que se afirmam em dicotomia com o cinzento da cidade. Aqui, destacamos uma artista com atelier no Porto, que explora a ligação entre os espaços naturais e os espaços construídos.
Por fim, foi pensado o serviço de Concierge para apresentar sugestões para ver o que importa e fazer o que interessa. Dessa forma, o hotel homenageia o local onde se insere, selecionando as melhores sugestões para conhecer o Porto nos tempos livres, captando sinergias com agentes locais que acrescentam valor às experiências da cidade e dando a conhecer os sabores, os recantos e as curiosidades que distinguem um destino único de viagem.
Referem-se ao novo Editory Garden Hotel como um lugar que querem cúmplice com a Sustentabilidade e com a Natureza. De que forma é que isso será transmitido?
O hotel caracteriza-se por ter espaços arejados que dão lugar de destaque à vegetação que se afirma um pouco em todo o edifício, tanto no interior como no exterior. Paralelamente, privilegiámos os materiais sustentáveis e assumimos esse compromisso em cada detalhe, desde a seleção de elementos decorativos até às práticas de serviço, porque entendemos que os tempos atuais exigem essa premissa e o perfil dos viajantes também está a mudar e a privilegiar essas preocupações.
Para o exterior foi projetado um jardim privado com recantos únicos debaixo da pérgula em madeira com vegetação suspensa, precisamente para que a natureza “acompanhe” cada passo. O espelho de água está rodeado de plantas e fomentamos que os momentos de convívio sejam vividos na mesa “tronco de madeira”, tão icónico pela matriz natural que impõe.
O foco na sustentabilidade posiciona o Editory Garden como agente ativo no cumprimento dos standards de sustentabilidade definidos pelo Grupo. Do combate ao desperdício à redução dos consumos energéticos, passando pela alteração de procedimentos para melhores certificações energéticas, o hotel aposta numa maior integração da economia circular e em pequenas ações diárias que, em articulação com cada Cliente, influenciam consciências e atitudes que contribuem para um projeto conjunto de proteção ambiental.
Não podemos esquecer que estamos integrados num Grupo empresarial – a Sonae – que é pioneiro nas boas práticas de sustentabilidade e dentro do qual colhemos essas orientações para as aplicar no negócio de hotelaria. Não são tarefas, são uma forma de estar que nos responsabiliza diariamente pela preservação do planeta que habitamos e esse posicionamento é transmitido por cada pessoa que representa a marca Editory.
Foco nos city breaks
A quem se destina este hotel? Qual o target?
Este é um hotel para as diferentes fases da vida e para vários estados de espírito, pelo que o definimos como um hotel para quem está de bem com a vida.
Seja para jovens, seja para um público mais maduro, este é um hotel para city breaks, assim como é um hotel para férias prolongadas na cidade ou para nómadas digitais. É um hotel para quem gosta de fruição, por isso, destina-se a um target alargado de diferentes idades, mas com exigências sociais e de responsabilidade empresarial que fazemos questão de assegurar.
E mercados? Há mercados específicos a quem esta nova oferta se destina?
Estamos orientados para os mercados naturais da cidade do Porto, pelo que esta oferta se destina ao cliente nacional e aos principais mercados europeus como Espanha França, Alemanha e países nórdicos, mas estamos convictos de que podemos captar outras nacionalidades como a japonesa ou israelita, por exemplo, que privilegiam este tipo de conceito.
Quantos quartos e de que tipologia oferece o Editory Garden Hotel?
O Editory Graden apresenta quatro tipologias de quartos que se dividem entre 22 quartos twin, 24 quartos duplos, uma suite e um quarto adaptado para mobilidade reduzida.
O hotel desenvolve-se em três blocos, revelando cada um deles um ambiente diferente que remete para as estações do ano.
O ambiente urbano do hotel é fortemente marcado pela vegetação e utilização de materiais naturais. Foi fácil encontrar estes materiais para dar este foco ao hotel?
Toda a conceptualização e decoração do Editory Graden foram alvo de um cuidado trabalho de pesquisa e adequação ao conceito, privilegiando materiais amigos do ambiente e soluções naturais que permitam uma manutenção eficaz dos elementos naturais que trazemos para o interior do hotel.
Estando o design de interiores a cargo da Sonae Sierra – Paracentro, S.A., reforça-se a orientação para as boas práticas sustentáveis que referi anteriormente e que fazem parte do ADN do Grupo.
O hotel terá, também, um restaurante. A quem entregaram a cozinha e que tipo de gastronomia oferecem?
Também aqui a natureza é soberana. O restaurante do Editory Garden foi criado para dar expressão o que de mais natural a comida pode ter. A aposta da Carta incide em pratos à base de plantas que refletem as estações do ano, explorando sabores e aromas de acordo com a inspiração do chef Hugo Dias, também responsável pela cozinha do Editory Artist, que fica mesmo ao lado.
Assumimos que, neste restaurante, tudo será confecionado com produtos frescos temperados com amor e muita generosidade, para garantir que cada refeição é um prazer saudável para partilhar.
Foi fácil encontrar recursos humanos para esta nova abertura?
O setor atravessa uma fase muito exigente no que respeita à contratação para as mais diversas funções. Assim, abrir uma nova unidade é também um enorme desafio ao nível dos Recursos Humanos, mas podemos dizer que tivemos as normais dificuldades do setor nesta fase.
Que outras unidades estão em carteira no universo do The Editory Collection Hotels?
Anunciaremos a curto-prazo uma nova abertura em Lagos, assim como temos em carteira novos investimentos nas principais cidades portuguesas, que daremos a conhecer oportunamente.